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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 179-179, abr. 2023.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438075

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Miocardiopatia dilatada é a principal causa de insuficiência cardíaca (IC) na faixa etária pediátrica. Caracteriza- se por dilatação e disfunção do ventrículo esquerdo (VE), podendo ser primária ou secundária, sendo a primária a principal indicação de transplante cardíaco (TX). O tratamento clínico visa o controle da IC e a bandagem do tronco pulmonar (BAP) é uma alternativa para recuperação da função sistólica, principalmente em crianças pequenas, de baixo peso, com opção restrita de doadores de órgãos. RELATO DE CASO: C.S.B., 4 meses, admitida em centro de referência com quadro de insuficiência cardíaca, raio X de tórax apresentando cardiomegalia significativa e ecocardiograma com dilatação e disfunção sistólica importante, fração de ejeção do VE de 21% (FEVE). Internada para compensação clínica com necessidade de drogas vasoativas e medicações anticongestivas, sem melhora. Devido a idade e baixo peso, optado por protocolo de BAP, como tentativa de recuperação funcional do VE. O procedimento foi realizado sem intercorrências. Mantida em UTI com esquema medicamentoso específico: lisinopril, bisoprolol e espironolactona. As principais complicações foram uso de drogas vasoativas por tempo prolongado, e dificuldade de estabilização da frequência cardíaca abaixo de 100 bpm. Evoluiu com piora clínica e ecocardiográfica, queda no padrão de "strain", na FEVE e BAP ineficiente. Submetida à nova BAP com sucesso. Diante da melhora clínica e ecocardiográfica foi possível a inclusão na lista para TX, o qual ocorreu em com êxito em janeiro de 2023. DISCUSSÃO: Os critérios propostos pelo protocolo de Giessen na Alemanha incluem: IC estágio III ou IV, menores de 6 anos, FEVE < 30% refratária ao uso de inotrópicos e função do ventrículo direito preservada, nortearam a condução do caso. A BAP tem a capacidade de deslocar o septo interventricular para a esquerda, fazendo com que o VE adquira sua morfologia normal garantindo a melhora do débito cardíaco. Tem como objetivo recuperação do VE, de maneira curativa ou como ponte para TX em pacientes cuja recuperação nutricional é primordial para melhorar as chances de se encontrar doadores.Trata-se uma alternativa cirúrgica promissora aos pacientes com IC em estágio final. A paciente apresentou melhora clínica e ganho ponderal satisfatórios, que possibilitaram o TX.


Subject(s)
Humans , Infant
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 27(1): 39-48, jan.-mar. 2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-836944

ABSTRACT

A comunicação interatrial tipo ostium secundum (CIA OS) é uma cardiopatia congênita relativamente frequente, que causa repercussão hemodinâmica para o ventrículo direito, com sobrecarga volumétrica e dilatação da câmara. A maioria dos pacientes é assintomática, porém sintomas podem aparecer depois da segunda década de vida. O tratamento eletivo é usualmente realizado próximo ao quinto ano de vida, podendo ser indicado mais precocemente quando houver sintomatologia exuberante. O fechamento transcateter usando uma prótese de duplo disco é bem estabelecido como a primeira escolha de tratamento para a maioria dos pacientes de anatomia favorável. Foi comprovado que o forame oval patente (FOP) está associado à acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em pacientes com poucos ou nenhum fator de risco de doença cardiovascular. Recentemente, foi demonstrado que a oclusão transcateter do FOP é superior ao tratamento clínico para prevenir recorrências de AVCI nessa população, em um estudo randomizado com acompanhamento clínico de longo prazo. Este manuscrito revisa as atuais indicações, critérios de seleção do paciente e o seguimento clínico dos pacientes com CIA OS e FOP submetidos ao tratamento transcateter


Ostium secundum atrial septal defect (OS-ASD) is a relatively frequent congenital heart defect that causes hemodynamic burden on the right ventricle with volume overload and chamber dilatation. Most patients are asymptomatic, however symptoms can appear after the second decade of life. Elective treatment is usually performed around the fifth year of life, and may be occasionally indicated earlier if there are exuberant symptoms. Transcatheter closure using a double disc device is well established as the first choice of treatment for most patients with suitable anatomy. Patent foramen ovale (PFO) has been shown to be associated with ischemic stroke in patients with no or limited risk factors for cardiovascular disease. It was recently demonstrated in a randomized trial with long-term follow-up that transcatheter closure of PFO is superior to medical treatment for preventing recurrences of stroke in this patient population. This manuscript reviews the current indications, patient selection criteria, and long-term follow-up in patients with OS-ASD and PFO submitted to transcatheter closure


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Foramen Ovale, Patent/therapy , Heart Atria/surgery , Heart Defects, Congenital/physiopathology , Heart Septal Defects, Atrial/therapy , Heart Ventricles , Thoracic Surgery , Echocardiography/methods , Cardiac Catheterization/methods , Heparin/administration & dosage , Aspirin/administration & dosage , Risk Factors , Treatment Outcome , Femoral Artery , Cardiac Catheters , Heart/physiopathology
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