ABSTRACT
RESUMO: A COVID-19 é a doença infecciosa cujo agente etiológico é um betacoronavirus, o SARS-CoV-2. Sua emergência se deu em uma província chinesa em dezembro de 2019, tornando-se uma pandemia que desafia a saúde pública global. Habitualmente, apresenta-se como uma síndrome gripal, com possibilidade de evolução para síndrome respiratória aguda grave. Além disso, pode provocar alterações na coagulação e resposta inflamatória do indivíduo, levando a complicações tromboembólicas. Este artigo relata o caso de um paciente de 58 anos, diagnosticado com COVID-19, que seguia em isolamento domiciliar e, evoluiu com dispneia e hemoptise no quarto dia de doença. O diagnóstico do tromboembolismo pulmonar (TEP) foi confirmado através de tomografia contrastada de tórax. O paciente foi internado para tratamento clínico, necessitando de acompanhamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) entre o terceiro e quinto dia de internação. Após alta da UTI, o paciente evoluiu sem demais intercorrências, recebendo alta no décimo dia de internação hospitalar. (AU)
ABSTRACT: The Coronavirus disease 2019 (COVID-19) whose etiologic agent is a betacoronavirus, SARS-CoV-2. Emerged in a chinese province in December of 2019, becoming a pandemic that challenges global public health. It usually presents as a flu-like syndrome, with the possibility of progressing to severe acute respiratory syndrome. In addition, it can lead to cytokine storm syndrome that results in hyperinflammation, exacerbates immune response and may generate changes in the individual's coagulation, causing thromboembolic complications. This article reports the case of a 58-year-old patient diagnosed with COVID-19, who was still in-home isolation and developed dyspnea and hemoptysis on the fourth day of illness. The diagnosis of pulmonary thromboembolism (PTE) was confirmed by contrast-enhanced pulmonary artery tomography. The patient was admitted for clinical treatment, requiring follow-up in the Intensive Care Unit (ICU) between the third and fifth day of hospitalization. After discharge from the ICU, the patient evolved without further complications, being discharged on the tenth day of hospitalization. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Pulmonary Embolism , Severe Acute Respiratory Syndrome , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Intensive Care UnitsABSTRACT
A COVID-19 é a doença infecciosa cujo agente etiológico é um betacoronavirus, o SARS-CoV-2. Sua emergência se deu em uma província chinesa em dezembro de 2019, tornando-se uma pandemia que desafia a saúde pública global. Habitualmente, apresenta-se como uma síndrome gripal, com possibilidade de evolução para síndrome respiratória aguda grave. Além disso, pode provocar alterações na coagulação e resposta inflamatória do indivíduo, levando a complicações tromboembólicas. Este artigo relata o caso de um paciente de 58 anos, diagnosticado com COVID-19, que seguia em isolamento domiciliar e, evoluiu com dispneia e hemoptise no quarto dia de doença. O diagnóstico do tromboembolismo pulmonar (TEP) foi confirmado através de tomografia contrastada de tórax. O paciente foi internado para tratamento clínico, necessitando de acompanhamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) entre o terceiro e quinto dia de internação. Após alta da UTI, o paciente evoluiu sem demais intercorrências, recebendo alta no décimo dia de internação hospitalar.
Subject(s)
Patients , Pulmonary Embolism , COVID-19ABSTRACT
A adiponectina é um marcador metabólico, inversamente associada à RI, baixos níveis séricos têm importância como preditor de risco de desenvolvimento de DM2 e níveis elevados de adiponectina estão associados com diminuição do risco de DM2 em idosos (AU)
Subject(s)
Diabetes Mellitus, Type 2/complications , Insulin , Insulin Antagonists , Insulin Resistance , Aged , Glucose IntoleranceABSTRACT
Os pacientes com TGA e DM2 apresentaram maior prevalência de RI em relação aos indivíduos normoglicêmicos (p=0,028). Não houve diferença estatística nos valores de IL-6 e TNF-alfa entre os pacientes com TGN, TGA e DM2. Porém, a presença da RI esteve associada ao aumento sérico dos marcadores inflamatórios IL-6 e TNF-alfa (p=0,001 e p=0,018, respectivamente) . Conclusão: assim como em pacientes adultos jovens, idosos com resistência insulínica, independentemente de serem intolerantes à glicose ou diabéticos, apresentam maior concentração plasmática de mediadores inflamatórios (AU)
Subject(s)
Insulin Resistance , Aged , Patients , Diabetes Mellitus , Inflammation MediatorsABSTRACT
Conforme descrito na literatura brasileira o medicamento biperideno, em virtude de sua ação anticolinérgica, pode ser causa de demência em idosos, talvez pacientes que apresentem baixa reserva colinérgica sejam mais sujeitos a desenvolverem demência por esta medicação (AU)
Subject(s)
Alzheimer Disease , Dementia , Cognition , Cerebrovascular DisordersABSTRACT
Entre as variáveis analisadas, a cintura abdominal, IMC, hemoglobina glicada e adiponectina se associaram a maior grau de resistência insulínica
Subject(s)
Lipid Metabolism Disorders , Glucose Metabolism Disorders , Aged , Insulin ResistanceABSTRACT
Entre as variáveis analisadas, a cintura abdominal, IMC, hemoglobina glicada e adiponectina se associaram a maior grau de resistência insulínica
Subject(s)
Aged , Glucose Metabolism Disorders , Insulin Resistance , Lipid Metabolism DisordersABSTRACT
A adiponectina é um marcador metabólico, inversamente associada à RI, baixos níveis séricos têm importância como preditor de risco de desenvolvimento de DM2 e níveis elevados de adiponectina estão associados com diminuição do risco de DM2 em idosos
Subject(s)
Aged , /complications , Glucose Intolerance , Insulin , Insulin Antagonists , Insulin ResistanceABSTRACT
Os pacientes com TGA e DM2 apresentaram maior prevalência de RI em relação aos indivíduos normoglicêmicos (p=0,028). Não houve diferença estatística nos valores de IL-6 e TNF-alfa entre os pacientes com TGN, TGA e DM2. Porém, a presença da RI esteve associada ao aumento sérico dos marcadores inflamatórios IL-6 e TNF-alfa (p=0,001 e p=0,018, respectivamente) . Conclusão: assim como em pacientes adultos jovens, idosos com resistência insulínica, independentemente de serem intolerantes à glicose ou diabéticos, apresentam maior concentração plasmática de mediadores inflamatórios
Subject(s)
Aged , Diabetes Mellitus , Inflammation Mediators , Insulin Resistance , PatientsABSTRACT
Conforme descrito na literatura brasileira o medicamento biperideno, em virtude de sua ação anticolinérgica, pode ser causa de demência em idosos, talvez pacientes que apresentem baixa reserva colinérgica sejam mais sujeitos a desenvolverem demência por esta medicação
Subject(s)
Alzheimer Disease , Cerebrovascular Disorders , Cognition , DementiaABSTRACT
Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes (AU)
Subject(s)
Aged , Diabetes Mellitus, Type 2 , Dementia , Health of the ElderlyABSTRACT
Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes
Subject(s)
Aged , Dementia , Health of the ElderlyABSTRACT
Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes.
Subject(s)
Aged , Dementia , Health of the ElderlyABSTRACT
A paralisia supranuclear progressiva é uma doença rara com predomínio no sexo masculino descrita entre as patologias conhecidas como parkinsonismo atípico. Y.O.N, 66 anos, branca, feminina, brasileira, residente em São Paulo, nível superior, enfermeira aposentada. Queixava-se de disfonia associada à perda de peso progressiva, dificuldade em iniciar movimentos, lentificação, rigidez, apatia, desmotivação, tonturas e quedas freqüentes há aproximadamente 3 anos. Neste período, refere piora progressiva da marcha. Há 1 ano apresentou queda com luxação de ombro direito sendo submetida a procedimento cirúrgico. No último ano iniciou com quadro de distúrbio comportamental, irritabilidade, desinibição e agressividade. Negava comorbidades prévias. Ao exame físico geral apresentava-se emagrecida, com hiperextensão de tronco e coluna cervical, alteração da marcha com necessidade de auxílio, fáscies de espanto, disartria, perda do olhar vertical para baixo. Força muscular diminuida +/5+ em membros inferiores com atrofia muscular, rigidez, sem tremores de extremidade. MEEM 28/30 FV 8/minuto, Teste do relógio 0. À ressonância magnética apresentou sinais de dilataçãodo sistema ventricular, alargamento dos sulcos corticais, cisternas basais e sylvianas, raras zonas de alteração da intensidade de sinal localizada na substância branca periventricular compatíveis com áreas de glicose. O quadro clínico e a perda do olhar conjugado vertical para baixo sugeriram uma hipótese diagnóstica de possível paralisia supranuclear progressiva. O relato de caso demonstra a dificuldade do diagnóstico de pacientes que apresentam déficit cognitivo, alteração de comportamento e alterações neurológicas e um alerta à comunidade científica da possibilidade desse diagnóstico (AU)
Subject(s)
Parkinson Disease/diagnosis , Parkinson Disease/therapy , Parkinsonian Disorders , GeriatricsABSTRACT
Foram avaliados 56 pacientes com síndrome demencial, em uso de anticolinesterásicos e idade superior a 65 anos, em acompanhamento no ambulatório especializado de geriatria. Foram abordadas informações sociodemográficas e efeitos colaterais dos anticolinesterásicos. Conclusão: o único efeito colateral encontrado foi o gastrointestinal e não houve diferença significativa entre os diferentes tipos de anticolinesterásicos prescritos (AU)
Subject(s)
Dementia/diagnosis , Dementia/therapy , AgedABSTRACT
A paralisia supranuclear progressiva é uma doença rara com predomínio no sexo masculino descrita entre as patologias conhecidas como parkinsonismo atípico. Y.O.N, 66 anos, branca, feminina, brasileira, residente em São Paulo, nível superior, enfermeira aposentada. Queixava-se de disfonia associada à perda de peso progressiva, dificuldade em iniciar movimentos, lentificação, rigidez, apatia, desmotivação, tonturas e quedas freqüentes há aproximadamente 3 anos. Neste período, refere piora progressiva da marcha. Há 1 ano apresentou queda com luxação de ombro direito sendo submetida a procedimento cirúrgico. No último ano iniciou com quadro de distúrbio comportamental, irritabilidade, desinibição e agressividade. Negava comorbidades prévias. Ao exame físico geral apresentava-se emagrecida, com hiperextensão de tronco e coluna cervical, alteração da marcha com necessidade de auxílio, fáscies de espanto, disartria, perda do olhar vertical para baixo. Força muscular diminuida +/5+ em membros inferiores com atrofia muscular, rigidez, sem tremores de extremidade. MEEM 28/30 FV 8/minuto, Teste do relógio 0. À ressonância magnética apresentou sinais de dilataçãodo sistema ventricular, alargamento dos sulcos corticais, cisternas basais e sylvianas, raras zonas de alteração da intensidade de sinal localizada na substância branca periventricular compatíveis com áreas de glicose. O quadro clínico e a perda do olhar conjugado vertical para baixo sugeriram uma hipótese diagnóstica de possível paralisia supranuclear progressiva. O relato de caso demonstra a dificuldade do diagnóstico de pacientes que apresentam déficit cognitivo, alteração de comportamento e alterações neurológicas e um alerta à comunidade científica da possibilidade desse diagnóstico
Subject(s)
Geriatrics , Parkinsonian Disorders , Parkinson Disease/diagnosis , Parkinson Disease/therapyABSTRACT
Foram avaliados 56 pacientes com síndrome demencial, em uso de anticolinesterásicos e idade superior a 65 anos, em acompanhamento no ambulatório especializado de geriatria. Foram abordadas informações sociodemográficas e efeitos colaterais dos anticolinesterásicos. Conclusão: o único efeito colateral encontrado foi o gastrointestinal e não houve diferença significativa entre os diferentes tipos de anticolinesterásicos prescritos