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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 166-166, nov., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348708

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A deficiência de proteína S é uma trombofilia hereditária rara com uma prevalência de 0,03 a 1,3% na população geral. O risco de tromboembolismo venoso e/ou arterial nos pacientes portadores de esta patologia é cinco vezes maior aos controles, sendo ainda mais raro um evento coronário agudo como primeira manifestação da doença, tornando o diagnóstico e tratamento particularmente desafiador para o cardiologista clínico. DESCRIÇÃO DO CASO: Apresentamos o caso de paciente masculino de 28 anos sem comorbidades. Deu entrada no pronto socorro devido a dor torácica intensa após atividade física, evoluindo subitamente com parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular, foi reanimado conforme ACLS retornando a circulação espontânea após 2 minutos. O eletrocardiograma mostrou uma elevação do segmento ST em parede anterior extensa, sendo submetido a cinecoronariografia que não mostrou lesões obstrutivas. Ao ecocardiograma apresentou fração de ejeção de 28% com hipocinesia difusa e imagem de trombo no ventrículo esquerdo de 19mm. Foi realizada uma ressonância magnética cardíaca evidenciando realce tardio de padrão coronariano transmural em parede anterior, apical e septo ventricular. Foi solicitada tomografia corporal que mostrou imagens compatíveis com infarto renal esquerdo e do baço sem repercussão clínica. Finalmente o painel para trombofilias realizado na investigação etiológica confirmou a deficiência de proteína S. Iniciou-se anticoagulação com o paciente assintomático, em acompanhamento atual com hematologista sem novos eventos trombo embólicos. CONCLUSÕES: Á trombose coronariana como causa de Infarto Agudo do Miocárdio, quando não associada a doença aterosclerótica obstrutiva (MINOCA) é rara, especialmente em pacientes jovens sem fatores de risco clássicos e sem historial de abuso de drogas. Nesse cenário a investigação de causas como trombofilias adquiridas é mandatório para definir o diagnóstico e estabelecer uma estratégia terapêutica dirigida para prevenir futuros eventos tromboembólicos com apresentações tão graves como uma morte súbita abortada em pacientes aparentemente saudáveis.


Subject(s)
Adult , Protein S Deficiency , Myocardial Infarction
2.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 182-182, nov., 2021. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348730

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: síndrome do roubo coronário-subclávio (SRCS) é uma manifestação rara de uma estenose na artéria subclávia (ASC) que ocorre en cirurgias de revascularização miocárdica (CRM) onde e usada a artéria mamária interna esquerda (MIE) como ponte. DESCRIÇÃO DO CASO: masculino de 55 anos hipertenso, diabético e tabagista e cirurgia de revascularização miocárdica com pontes MIE para artéria descendente anterior, mamaria interna direita para primer diagonal, veia safena para primer marginal e safena para coronária direita. Nove anos depois paciente evolui com queixa de angina estável aos grandes-moderados esforço em vigência de terapia medicamentosa otimizada. No exame físico diminuição do pulso em membro superior esquerdo respeito ao direito. Realizada cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI (CPM) que evidenciou hipocaptação persistente moderada nas paredes inferior (médio e basal) e inferolateral (basal) do ventrículo esquerdo, e hipocaptação transitória moderada nas paredes inferior, inferolateral, anterior, anterosseptal e ápice, compatível com isquemia, carga isquemia de 25%. Visto o achado na CPM, solicitado cateterismo cardíaco que evidenciou pontes de safena e MIE com bom fluxo, pérvios e enchendo leitos nativos, ponte MID oclusão distal, a aortografía se evidenciou ASC esquerda com lesão de 90% proximal (figura). Realizada angioplastia com stent com sucesso. Paciente evoluiu assintomático e estável, solicitado em consulta de rotina nova CPM que mostrou hipocaptação transitória discreta na parede inferolateral (apical) do ventrículo esquerdo compatível com isquemia de pequena extensão. DISCUSSÃO: SRCS é uma complicação com incidência de 0.2 a 6.8% após CRM com MIE. Os sintomas isquêmicos aparecem imediatamente ou 7-8 anos após CRM. A principal causa é aterosclerótica. SRCS é diagnosticado mediante ultrassom doppler da MIE, e confirmado com tomografia, ressonância ou a angiografia. O Tratamento tradicional é cirúrgico, a estratégia endovascular com colocação de stent tem surgido como uma excelente alternativa sendo a terapia recomendada em lesões ateroscleróticas.


Subject(s)
Coronary-Subclavian Steal Syndrome , Ischemia , Myocardial Revascularization
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 151-151, abr-jun., 2020.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117050

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica continua sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). É responsável pelo aumento da mortalidade geral e por DCV, principalmente, quando associada a outros fatores de risco. OBJETIVO: Comparar o perfil dos hipertensos em serviço terciário nos anos de 2005 e 2019. Material e MÉTODOS: Em 2019, foram avaliados de forma aleatória 710 pacientes previamente hipertensos em ambulatório de serviço terciário. A avaliação se deu por meio da aferição manual da pressão arterial seguida de avaliação antropométrica- peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA). No ano de 2005 foi realizado estudo semelhante com 720 pacientes no mesmo serviço RESULTADOS: No ano de 2019, a média de idade foi 66,2±10,5 anos, sendo 64,1 % do sexo feminino. Estavam controlados (PA<140x90mmHg) 33,8% dos pacientes. Encontravam-se no estágio 1: 24,9%; estágio 2: 22,1% e estágio 3: 19,1%, conforme a 7ª diretriz brasileira de hipertensão arterial. A média da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram respectivamente, 149,3±27,6 mmHg e 87,2±13,9 mmHg.27,6%eram tabagistas ou ex-tabagistas. O IMC estava acima de 25Kg/m2 em 83,7% dos pacientes e 74,3% e apresentavam CA aumentada, = 88 cm nas mulheres e = 102 cm nos homens. 78%eram idosos, estando hipertensos 60,7% dos homens e 67,7% das mulheres. Comparativamente, no ano de 2005 média de idade era 58,3±10,8 anos, sendo 61% do sexo feminino. A taxa de controle era de 34% e a proporção dos pacientes fora da meta pressórica era a seguinte: estágio 1: 30%; estágio 2: 17% e estágio 3: 19 %. A média da PAS e PAD foram respectivamente, 147,6±26,8 mmHg e 86,5±15,6 mmHg. 31% eram tabagistas ou ex-tabagistas. O IMC estava acima de 25Kg/m2 em 83% dos pacientes e 64% apresentavam CA aumentada 3 29% eram idosos. CONCLUSÕES: Comparando os anos de 2005 e 2019 verifica-se que a taxa de controle da PA foi semelhante. No entanto, houve mudança no perfil dos pacientes que estavam fora da meta pressórica às custas do aumento de hipertensos estágio 2 e diminuição de hipertensos estágio 1. Houve ainda, redução do tabagismo e aumento do número de pacientes com CA alterada e proporção de idosos.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Hypertension , Risk Factors , Ambulatory Care
4.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 242-242, set., 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021270

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade global e, dentre elas, destaca-se a doença arterial coronariana (DAC), cujos diagnóstico precoce e prevenção ainda continuam sendo a melhor forma de tratamento. O conhecimento do perfil clínico e angiográfico dos pacientes portadores de DAC é extremamente importante para a avaliação de risco, a partir da quantificação da extensão e gravidade da doença, assim como para o planejamento terapêutico e sucesso do tratamento. O nosso objetivo foi avaliar o perfil clínico e angiográfico dos pacientes submetidos a exame diagnóstico de cineangiocoronariografia em centro clínico de alto volume. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo do perfil clínicoangiográfico dos pacientes maiores de 18 anos submetidos à cineangiocoronariografia diagnóstica em serviço terciário de janeiro de 2011 a dezembro de 2018, excluindo os pacientes com cirurgia de revascularização prévia e doença valvar associada. Os dados foram obtidos por meio de um banco de dados institucional. Resultados: Um total de 25649 pacientes foram incluídos, sendo 59,4% do sexo masculino, com média das idades de 66,1 anos. Os fatores de risco cardiovascular mais encontrados foram: hipertensão arterial sistêmica (80,5%), dislipidemia (60,5%), diabetes mellitus (32,3%), tabagismo (40,9%) e doença renal crônica (21,5%). O quadro clínico era de angina estável em 32,5%, síndrome coronariana aguda (SCA) sem supra de ST em 20,4% incluindo SCA com supra de ST em 6,1%, e isquemia silenciosa/assintomáticos em 37,5%. A doença arterial coronariana obstrutiva significativa (>50%) foi uni-, bi- ou triarterial em, respectivamente, 25,7%, 17,5% e 12,22%, além do tronco da a. coronária esquerda em 1,4%. A partir do exame diagnóstico, a intervenção coronária percutânea (ICP) foi realizada em 14,7% dos pacientes, predominantemente naqueles com apresentação clínica de SCA. Os vasos coronários mais tratados foram a. descendente anterior em 40,9%, a. coronária direita em 29,5% e a. circunflexa em 23,2%. O sucesso angiográfico foi evidenciado em 99,2% dos casos. Em relação aos desfechos clínicos na fase intra-hospitalar, foi reportada a ocorrência de óbito em 0,3% dos pacientes. CONCLUSÃO: A população estudada apresentou elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular e de doença coronariana obstrutiva significativa. Os pacientes submetidos a ICP subsequente apresentaram elevadas taxas de sucesso no procedimento. (AU)


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases , Cineangiography , Risk
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