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1.
São Paulo med. j ; 125(3): 144-149, May 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-463530

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Inadvertent perioperative hypothermia is common during spinal anesthesia and after midazolam administration. The aim of this study was to evaluate the effects of intraoperative skin-surface warming with and without 45 minutes of preoperative warming in preventing intraoperative and postoperative hypothermia caused by spinal anesthesia in patients with midazolam premedication. DESIGN AND SETTING: Prospective and randomized study at Hospital das Clínicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu. METHODS: Thirty patients presenting American Society of Anesthesiologists (ASA) physical status I and II who were scheduled for elective lower abdominal surgery were utilized. The patients received midazolam premedication (7.5 mg by intramuscular injection) and standard spinal anesthesia. Ten patients (Gcontrol) received preoperative and intraoperative passive thermal insulation. Ten patients (Gpre+intra) underwent preoperative and intraoperative active warming. Ten patients (Gintra) were only warmed intraoperatively. RESULTS: After 45 min of preoperative warming, the patients in Gpre+intra had significantly higher core temperatures than did the patients in the unwarmed groups (Gcontrol and Gintra) before the anesthesia (p < 0.05) but not at the beginning of surgery (p > 0.05). The patients who were warmed intraoperatively had significantly higher core temperatures than did the patients in Gcontrol at the end of surgery (p < 0.05). All the patients were hypothermic at admission to the recovery room (T CORE < 36° C). CONCLUSIONS: Forty-five minutes of preoperative warming combined with intraoperative skin-surface warming does not avoid but minimizes hypothermia caused by spinal anesthesia in patients with midazolam premedication.


CONTEXTO E OBJETIVO: Hipotermia inadvertida no perioperatório é freqüente durante anestesia subaracnóidea e após a administração de midazolam. O objetivo foi avaliar os efeitos do aquecimento da pele no intra-operatório, associado ou não ao aquecimento da pele durante o período de 45 minutos no pré-operatório, na prevenção de hipotermia intra- e pós-operatória determinada pela anestesia subaracnóidea em pacientes com medicação pré-anestésica com midazolam. TIPO DE ETUDO E LOCAL: Estudo prospectivo e aleatório, realizado no Hospital das Clínicas, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, SP. MÉTODOS: O estudo foi realizado em 30 pacientes com estado físico ASA (da Sociedade Norte-americana de Anestesiologistas) I e II submetidos à cirurgia eletiva do abdômen. Como medicação pré-anestésica, utilizou-se o midazolam, 7,5 mg via intramuscular (IM) e anestesia subaracnóidea padrão. Em 10 pacientes (Gcontrole) utilizou-se isolamento térmico passivo; 10 pacientes (Gpré+intra) foram submetidos a aquecimento ativo no pré- e intra-operatório; e 10 pacientes (Gintra) foram aquecidos ativamente somente no intra-operatório. RESULTADOS: Após 45 minutos de aquecimento no pré-operatório, os pacientes do Gpré+intra apresentaram temperatura central mais elevada em relação aos dos grupos não aquecidos antes da anestesia (p < 0,05) mas não no início da cirurgia (p > 0,05). Os pacientes que receberam aquecimento no intra-operatório apresentaram temperatura central mais elevada no final da cirurgia em relação aos de Gcontrole (p < 0,05). Todos os pacientes estavam hipotérmicos na admissão da sala de recuperação pós-anestésica (temperatura central < 36° C). CONCLUSÕES: 45 minutos de aquecimento no pré-operatório combinado com aquecimento no intra- operatório não evita, mas minimiza a ocorrência de hipotermia determinada pela anestesia subaracnóidea em pacientes que receberam midazolam como medicação pré-anestésica.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Anti-Anxiety Agents/adverse effects , Heating/methods , Hypothermia/prevention & control , Midazolam/adverse effects , Analysis of Variance , Anti-Anxiety Agents/administration & dosage , Body Temperature/drug effects , Body Temperature/physiology , Hypothermia/chemically induced , Intraoperative Care/methods , Midazolam/administration & dosage , Premedication/adverse effects , Preoperative Care/methods , Prospective Studies , Skin Temperature/drug effects , Skin Temperature/physiology , Time Factors
2.
Rev. bras. anestesiol ; 54(6): 821-825, nov.-dez. 2004.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-392844

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Antes que os corticóides fossem utilizados no espaço peridural para o tratamento de dor crônica da coluna lombar, a injeção subaracnóidea desses agentes era a escolha. A técnica subaracnóidea pode levar a sérias complicações com seqüelas neurológicas, embora alguns autores ainda a preconizem. O objetivo deste relato é mostrar um caso de injeção inadvertida de corticóide associado ao anestésico local no espaço subaracnóideo, quando da realização de punção peridural para tratamento de dor na coluna lombar. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 46 anos, acompanhado pela neurocirurgia por apresentar ciatalgia à direita, há 9 meses, sem melhora com o tratamento clínico, devido a protrusão discal L4-L5 comprovada por estudo tomográfico, sem déficit neurológico. Foi realizada punção peridural para tratamento da dor, em L4-L5 com agulha 17G, e injetados 10 ml de solução contendo 4 ml de bupivacaína a 0,25 por cento, 80 mg de metilprednisolona e 4 ml de solução fisiológica a 0,9 por cento. Apesar de não se ter constatado refluxo de líquor, após 5 minutos da injeção ocorreram bloqueios sensitivo em T4 e motor em T6, associados à diminuição da pressão arterial e freqüência cardíaca. CONCLUSÕES: As punções subaracnóideas acidentais com associação de corticóides para tratamento de dor podem apresentar complicações. Os seus riscos são inúmeros, variando de sintomas temporários leves a lesões nervosas e, inclusive, na medula espinhal. O paciente em questão não apresentou nenhuma seqüela da injeção subaracnóidea inadvertida, provavelmente por ter sido injeção única.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Low Back Pain/drug therapy , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Methylprednisolone/administration & dosage
3.
Rev Bras Anestesiol ; 54(6): 821-5, 2004 Dec.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-19471796

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Before epidural steroids were used in chronic lumbar pain, subarachnoid injection of these agents was the treatment of choice. Although still preconized by some authors, this technique may lead to severe complications with neurological sequelae. This report aimed at describing a case of accidental subarachnoid injection of steroid associated to local anesthetics during epidural puncture to treat lumbar pain. CASE REPORT: Male patient, 46 years old, followed by neurosurgery for presenting right sciatic pain for 9 month, refractory to clinical treatment due to L4-L5 disk protrusion confirmed by CT scan, without neurological deficit. Epidural puncture for pain treatment was performed in L4-L5 with 17G needle and 10 mL solution were injected containing 4 mL of 0.25% bupivacaine, 80 mg methylprednisolone and 4 mL of 0.9% saline. Although there has not been CSF reflux, 5 minutes after injection there were sensory block in T4 and motor block in T6, associated to blood pressure and heart rate decrease. CONCLUSIONS: Accidental subarachnoid injections with the association of steroids for pain relief may cause adverse effects. There are several risks, varying from mild transient symptoms to nervous injuries, including spinal cord injuries. Our patient had no sequelae from the accidental subarachnoid injection, probably because it has been a single injection.

4.
J Clin Anesth ; 15(2): 119-25, 2003 Mar.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-12719051

ABSTRACT

STUDY OBJECTIVES: To evaluate the effects of intraoperative skin-surface warming with and without 1 hour of preoperative warming, in preventing intraoperative hypothermia, and postoperative hypothermia, and shivering, and in offering good conditions to early tracheal extubation. DESIGN: Prospective, randomized, blind study. SETTING: Teaching hospital. PATIENTS: 30 ASA physical status I and II female patients scheduled for elective abdominal surgery. INTERVENTIONS: Patients received standard general anesthesia. In 10 patients, no special precautions were taken to avoid hypothermia. Ten patients were submitted to preoperative and intraoperative active warming. Ten patients were only warmed intraoperatively. MEASUREMENTS AND MAIN RESULTS: Temperatures were recorded at 15-minute intervals. The patients who were warmed preoperatively and intraoperatively had core temperatures significantly more elevated than the other patients during the first two hours of anesthesia. All patients warmed intraoperatively were normothermic only at the end of the surgery. The majority of the patients warmed preoperatively and intraoperatively or intraoperatively only were extubated early, and none had shivering. In contrast, five unwarmed patients shivered. CONCLUSIONS: One hour of preoperative warning combined with intraoperative skin-surface warming, not simply intraoperative warming alone, avoided hypothermia caused by general anesthesia during the first two hours of surgery. Both methods prevented postoperative hypothermia and shivering and offered good conditions for early tracheal extubation.


Subject(s)
Anesthesia, General/adverse effects , Hypothermia/prevention & control , Intraoperative Complications/prevention & control , Postoperative Complications/prevention & control , Abdomen/surgery , Adult , Body Temperature Regulation , Double-Blind Method , Hot Temperature , Humans , Hypothermia/etiology , Intraoperative Care , Preoperative Care , Prospective Studies , Shivering , Skin Temperature
5.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 525-534, set.-out. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330680

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - A utilização das drogas agonistas dos a2-adrenoceptores para controlar a pressão arterial e freqüencia cardíaca, propiciar menores respostas hemodinâmicas à intubação e extubação traqueal e poupar anestésicos já está difundida na literatura desde a introdução da clonidina. O desenvolvimento de agentes providos de maior seletividade a2-adrenoceptora que, por isso, determinam menos efeitos adversos, como a dexmedetomidina, recentemente liberada para utilização clínica, possibilitou que ocorressem maior sedação e analgesia com o seu uso. Despertou-se, então, o interesse em sua utilização como substitutos dos opióides, conhecidos por determinarem potente analgesia e sedação. O objetivo deste trabalho foi comparar a analgesia promovida pela dexmedetomidina e pelo sufentanil, utilizados em infusões contínuas durante anestesias de procedimentos otorrinolaringológicos e de cabeça e pescoço. Método - Os 60 pacientes estudados foram divididos em dois grupos de 30: G1, recebendo sufentanil e G2, dexmedetomidina, na indução e manutenção anestésicas. Para a manutenção da anestesia utilizaram-se, também, o óxido nitroso e o propofol, em infusão contínua alvo-controlada. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos (pressões arteriais sistólicas e diastólicas e freqüência cardíaca), tempos de despertar e de extubação após interrupção do propofol, locais onde foram extubados os pacientes, sala de operação (SO) ou sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), tempo de permanência na SRPA, índice de Aldrete e Kroulik e as complicações apresentadas na SO e SRPA. Resultados - G1 apresentou menores valores de pressões arteriais sistólica, diastólica e freqüência cardíaca, tempos de despertar e extubação maiores , maior número de extubações na SRPA, maior tempo de permanência na SRPA, valores mais baixos para Aldrete e Kroulik na alta da SRPA e mais complicações per e pós-operatórias. Conclusões - A utilização de dexmedetomidina como analgésico per-operatório apresentou melhores resultados que a de sufentanil, nos procedimentos selecionados neste trabalho, com relação à estabilidade hemodinâmica e às condições de despertar e de recuperação anestésica


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Adrenergic alpha-Agonists/pharmacology , Analgesia , Analgesics, Opioid/pharmacology , Anesthesia Recovery Period , Dexmedetomidine , Hemodynamics , Pain Measurement , Perioperative Care , Sufentanil
6.
Rev Bras Anestesiol ; 52(5): 525-34, 2002 Sep.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-19475222

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of alpha2-agonists to control heart rate and blood pressure, to attenuate hemodynamic responses to tracheal intubation and extubation and to reduce anesthetics requirement are already well established in the literature since clonidine introduction for therapeutic use. Dexmedetomidine, recently approved for clinical use, presents more alpha2-adrenergic receptors selectively, and therefore less adverse effects combined with marked analgesic and sedative properties. This has raised the interest in using it to replace opioids, known for their potent analgesic and sedative properties. This study aimed at comparing dexmedetomidine and sufentanil analgesias during continuous infusion for ENT, head and neck procedures. METHODS: Sixty patients were randomly distributed in two groups of 30: G1 - sufentanil and G2 - dexmedetomidine, for anesthetic induction and maintenance. Nitrous oxide and propofol in a target controlled continuous infusion were also used for anesthetic maintenance. The following parameters were evaluated: hemodynamic variables (systolic, diastolic blood pressure and heart rate), emergence and extubation times after propofol withdrawal, place where patients were extubated (operating room - OR, or post-anesthetic recovery unit - PACU), PACU stay, Aldrete Kroulik index, and OR or PACU complications. RESULTS: G1 had lower systolic and diastolic blood pressure, lower heart rate values, longer emergence and extubation times, higher number of PACU extubations, longer PACU stay, lower Aldrete-Kroulik index and higher number of peri and postoperative complications. CONCLUSIONS: Dexmedetomidine as intraoperative analgesic was more effective as compared to sufentanil in the procedures selected for this study regarding hemodynamic stability, emergence and anesthetic recovery conditions.

8.
Rev. bras. anestesiol ; 48(6): 455-67, nov.-dez. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277368

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: os efeitos da associaçäo dos opióides lipofílicos ao anestésico local na anestesia peridural näo estäo bem definidos. Existem ainda dúvidas e controvérsias sobre as doses a serem utilizadas dos opióides e quais os principais efeitos nas características do bloqueio peridural. Esse estudo foi realizado com o objetivo de estudar, no homem, os efeitos da associaçäo de diferentes doses do fentanil e sufentanil à bupivacaína com adrenalina 1:200.000, nas características do bloqueio peridural. Métodos: o estudo aleatório e duplo encoberto foi realizado em 94 pacientes de ambos os sexos, ASA I, com idade entre 18 e 60 anos, submetidos a cirurgia do abdômen inferior, períneo ou membros inferiores. Os pacientes sem medicaçäo pré-anestésica receberam, por via peridural, bupivacaína a 0,5 por cento - 100mg (20ml), adrenalina 1 por cento - 0,1mg (0,1ml) mais a combinaçäo das seguintes drogas: grupo BUPI (15 pacientes): soluçäo fisiológica (SF) a 0,9 por cento - 2ml; FENT50 (19 pacientes): fentanil - 50µg (1ml) + SF - 1ml; FENT100 (20 pacientes): fentanil - 100µg (2ml); SUF30 (20 pacientes): sufentanil - 30µg (0,6ml) + SF (1,4ml) + SF (1ml). Foram estudados os parâmetros: início do bloqueio sensitivo, bloqueio analgésico (tempo de latência) em T12, T10 e T8 duraçäo do bloqueio analgésico em T10 e T12, grau de bloqueio motor, nível de consciência, necessidade de sedaçäo e analgesia complementares no per-operatório, ocorrência de hipotensäo arterial, braquicardia e efeitos colaterais no per e pós-operatórios, e duraçäo da analgesia complementar e avaliaçäo da intensidade da dor pós-operatória (escala visual analógica de dor). Resultados: os grupos foram uniformes em relaçäo às variáveis demográficas. A adiçäo de fentanil ou sufentanil, nas doses utilizadas do bloqueio peridural no per-operatório e näo aumentou significativamente a duraçäo da analgesia no pós-operatório em comparaçäo ao bloqueio realizado somente com a bupivacaína. Entretanto, a adiçäo de opióide lipofílico melhorou a qualidade do bloqueio anestésico no per-operatório, traduzida por menor necessidade de analgesia complementar (p<0,02). O aumento da dose do fentanil e principalmente do sufentanil aumentou a incidência de sonolência per-operatória (p<0,001), sem que houvesse aumento significante dos outros efeitos colaterais. Conclusöes: nas condiçöes realizadas e nas doses empregadas, a adiçäo e o aumento da dose de opióide lipofílico ...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Anesthesia, Epidural , Fentanyl/administration & dosage , Fentanyl/pharmacokinetics , Sufentanil/administration & dosage , Sufentanil/pharmacokinetics
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