ABSTRACT
OBJECTIVE: To translate the Need for Recovery Scale (NFR) into Brazilian Portuguese and culturally adapt it and assess the stability, internal consistency and convergent validity of the Brazilian scale among industrial workers. METHODS: The translation process followed the guidelines for cultural adaptation of questionnaires including the steps of translation, synthesis, back translation, expert committee review, and pre-testing. The Brazilian Portuguese NFR, final version (Br-NFR) was assessed for stability (n=52) and internal consistency (n=192) and for convergent validity through simultaneous assessment with other instruments: the Borg Scale (n=59); the Chalder Fatigue Questionnaire (n=57) and 3 subscales of the SF-36 (n=56). RESULTS: Stability and internal consistency met the criterion for a reliable measure (ICC=0.80 and Cronbach's alpha =0.87, respectively). The convergent validity between Br-NFR and other instruments also showed good results: Borg Scale (r= 0.64); Chalder Questionnaire (r= 0.67); SF-36 subscales: vitality (r= -0.84), physical functioning (r= -0.54), and role-physical (r= -0.47). CONCLUSIONS: The Br-NFR proved to be a reliable instrument to evaluate work-related fatigue symptoms in industrial workers. Furthermore, it showed significant and good correlations with well-established instruments such as the Borg Scale, the Chalder Questionnaire and SF-36 vitality subscale, supporting the validity of the Br-NFR.
OBJETIVO: Traduzir a escala Need for Recovery Scale para a língua portuguesa visando a adaptação cultural e apresentando a estabilidade, consistência interna e validade convergente da versão brasileira em trabalhadores da indústria. MÉTODOS: A tradução da escala seguiu normas para adaptações culturais de questionários, que envolveu as etapas de tradução, síntese, retro-tradução, revisão por especialistas e pré-teste. A versão final da escala em português, denominada Escala de Necessidade de Descanso foi avaliada pelos testes de estabilidade (n=52) e de consistência interna (n=192) e quanto à validade convergente em avaliações simultâneas com outros instrumentos: Escala de Borg (n=59), Questionário de Fadiga de Chalder (n=57) e escalas do Short Form-36 (n=56). RESULTADOS: A estabilidade e consistência interna da escala atingiram o critério de medida confiável (ICC=0,80 e α de Cronbach=0,87, respectivamente). A validade convergente entre a versão brasileira da escala e os outros instrumentos também apresentaram bons resultados: Escala de Borg (r=0,64); Questionário de Fadiga de Chalder (r=0,67); escalas do Short Form-36: vitalidade (r=-0,84), capacidade funcional (r=-0,54) e aspectos físicos (r=-0,47). CONCLUSÕES: A versão brasileira da escala Need for Recovery Scale apresentou boa confiabilidade para avaliação de sintomas de fadiga relacionada ao trabalho. Além disto, apresentou correlações satisfatórias e significativas com outros instrumentos aceitos pela literatura, o que valida a escala para utilização em trabalhadores de perfil semelhante ao estudado.