ABSTRACT
De 95 pacientes consecutivos e näo selecionados com infarto agudo do miocárdio submetidos a cinecoronariografia, 9 tiveram infarto näo-transnatural. Oito dos 9 pacientes (89%) tinham doença coronária multivascular e um (11%) tinha também lesäo do tronco da artéria coronária esquerda (Vs.74% e 13%, respectivamente, nos pacientes com infarto transmural). Oclusäo ou suboclusäo de pelo menos um vaso coronário foi vista em 89% dos pacientes com infarto näo-transmural enquanto cerca de 1/5 dos pacientes tinham oclusäo ou suboclusäo dos 3 vasos coronários. Em relaçäo à funçäo contrátil ventricular, esquerda, observam-se volumes diastólicos e sistólicos finais e fraçäo de ejeçäo normais (62,9 + ou - 15,1 ml/m2, 25,9 + ou - 11,1 ml/m2, 56,7 + ou - 17,2%, respectivamente), enquanto os pacientes com infarto transmural apresentavam disfunçäo contrátil (76,9 + ou - 24,1 - NS, 41,5 + ou - 21,4 - p<0,05 -, 47,6 + ou - 15,2 - NS, respectivamente). Dentre os pacientes com infarto transmural, os de parede anterior têm pior funçäo contrátil que os de parede inferior. No seguimento médio de 21,7 + ou - 11,0 meses observou-se que a mortalidade foi de 22% no infarto subendocárdio e 4% no infarto transmural (0,05
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Coronary Vessels , Myocardial Contraction , Hemodynamics , Myocardial Infarction/physiopathology , Actuarial Analysis , Myocardial Infarction/mortality , PrognosisABSTRACT
Cento e trinta e oito pacientes consecutivos e näo selecionados, com menos de 70 anos de idade, internados com diagnóstico clínico, eletrocardiográfico e enzímico de infarto agudo do miocárdio foram estudados para determinar a relaçäo entre os achados do teste ergométrico precoce e da cinecoronariografia com o seu seguimento após a alta hospitalar. Quarenta e dois pacientes foram excluídos por recusarem o estudo invansivo (suas características clínicas e eletrocardiográficas eram semelhantes às dos demais pacientes), sete perderam-se no seguimento (suas características clínicas, eletrocardiográficas, ergométricas e angiográficas eram semelhantes às dos demais pacientes). Os 89 pacientes restantes foram acompanhados por um período médio de 21,7 + ou - 11,0 meses. Obito cardíaco ocorreu em 5 casos (6%) três nos primeiros seis meses), angina pós-infarto em 14 casos (16%), insuficiência ventricular esquerda em 7 casos (8%) e reinfarto do miocárdio em 2 casos (2%). Cinqüenta e oito pacientes (65%) estavam assintomáticos. Em todos os casos de Obitos cardíacos havia doença coronária multivascular e em 79% dos sobreviventes; 40% dos Obitos e 13% dos sobreviventes tinham fraçäo de ejeçäo do ventrículo esquerdo menor que 30%. Em todos os falecidos, o teste ergométrico precoce era anormal assim como em 49% dos sobreviventes. Em relaçäo aos pacientes que desenvolveram algum evento cardíaco no seguimento, todos tinham doença coronária multivascular vs. 71% dos assintomáticos (p < 0,005). O teste ergométrico precoce foi anormal em 73% dos pacientes com eventos vs. 41% dos assintomáticos (p < 0,05). A associaçäo de doença multivascular e/ou fraçäo de ejeçäo < 50% e/ou teste ergométrico anormal foi encontrada em 93% dos pacientes com ...