O "Guia GAM-APS: HAS e DM" como instrumento para a promoção do empoderamento e autocuidado de hipertensos diabéticos de um serviço de Atenção Primária à Saúde

O presente artigo é resultado de uma pesquisa-ação desenvolvida em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (APS), localizada na Zona Norte do município de Porto Alegre/RS. O objetivo do estudo foi de promover, através de ações coletivas, o empoderamento das pessoas usuárias da APS diagnosticadas com hipertensão arterial e/ou diabete não controlados para a promoção do autocuidado. A pesquisa teve duração de um ano e as ações interventivas foram realizadas através de um Grupo Participante(GP), formado por pessoas usuárias da unidade de saúde, local de pesquisa, diagnosticadas com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes mellitus (DM). O principal instrumento interventivo foi o Guia de Gestão Autônoma da Medicação, adaptado para a realidade da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco à atenção à saúde das pessoas com HAS e DM. A utilização do Guia GAM-APS: Hipertensão Arterial e Diabetes mellitus, por meio de um grupo de educação em saúde, demonstrou ser um importante instrumento para o empoderamento das pessoas usuárias na tomada de decisões conjuntas com a equipe de saúde de referência.

A atenção integral à saúde das pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus: "Guia Gam-APS: uma proposta para empoderamento e autocuidado"

O presente artigo é resultado de uma pesquisa-ação desenvolvida em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, localizada na Zona Norte do município de Porto Alegre/RS. A pesquisa teve duração de um ano e as ações interventivas foram realizadas através de um Grupo Participante (GP), formado por pessoas usuárias da unidade de saúde, local de pesquisa, diagnosticadas com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM). O principal instrumento interventivo foi o Guia de Gestão Autônoma da Medicação, adaptado para a realidade da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco à atenção à saúde das pessoas com HAS e DM. A utilização do Guia GAM-APS: Hipertensão Arterial e Diabetes Melitus, por meio de um grupo de educação em saúde, demonstrou ser um importante instrumento para o empoderamento das pessoas usuárias na tomada de decisões conjuntas com a equipe de saúde de referência.

Autocuidado em saúde bucal de idosos hipertensos e diabéticos que vivem sozinhos

Introdução: O aumento no número de idosos morando sozinhos, notadamente no sul do Brasil, indica a necessidade de autonomia no autocuidado em saúde; considerando a prevalência de hipertensão e diabetes, a maneira como cuidam de si destaca-se. Objetivos: Conhecer o autocuidado em saúde bucal de idosos hipertensos e diabéticos que vivem sozinhos, identificando hábitos de saúde bucal, dieta, uso de medicamentos e atendimento odontológico, relacionando-os a estes agravos. Materiais e Métodos: Investigação qualitativa, exploratório-descritiva, realizada no território adscrito a uma unidade de atenção primária em saúde de Porto Alegre/RS. Oito sujeitos foram entrevistados no domicílio; os dados sociodemográficos foram descritos e as respostas abertas analisadas tematicamente. Resultados: Predominantemente mulheres, viúvas, maiores de 70 anos e nível de escolaridade inversamente proporcional à idade. Procuravam atendimento odontológico na unidade de referência para problemas pontuais, usando prótese, quando bem adaptada; constituíam dificuldades de uso, náusea, má adaptação e obstáculos para agendar conserto no serviço. Compreendiam que hipertensão e diabetes são agravos crônicos, precisando controlá-los; apresentavam conhecimento nutricional satisfatório, diminuição do apetite e do prazer com alimentação pelas limitações na dieta e hipossalivação, cuja expressiva ocorrência era relacionada à respiração bucal, agravos em questão e farmacoterapia. Usavam corretamente medicamentos indicados e compreendiam sua importância, com evidências de polifarmácia. Praticavam exercício físico, aproveitando recursos comunitários, e desempenhavam atividades básicas diárias. Conclusões: O autocuidado destes idosos é apoiado por familiares e serviços de saúde, cuja função é qualificá-lo para promoção do bem-estar. O contexto sociocultural deve ser considerado para que as propostas terapêuticas sejam efetivamente adotadas.

Percepção dos usuários insulino dependentes não controlados quanto ao tratamento para diabetes mellitus tipo 2

Realizamos avaliação da percepção do paciente insulino dependente não controlado em uma unidade de saúde quanto aos cuidados necessários com a doença diabetes mellitus do tipo 2.Foi uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada no período de Abril de 2014 a Junho de 2014 com 17 pacientes insulino dependentes com a glicemia não controlada. Encontrou-se com o estudo a falta de clareza a respeito da doença e de que cuidados como armazenamento dos insumos, rodízio dos locais de aplicação, tipos de seringas, cuidados com os pés, alterações como lipodistrofia, monitorização da glicemia capilar, homogeneização da insulina, atividade física e alimentação. Isto mostra que o autocuidado ainda é frágil e que ocontato com o serviço de saúde acaba sendo por outros motivos que não de uma consulta regular para se trabalhar o autocuidado de maneira geral associado às doenças crônicas não transmissíveis. Observou-se que o trabalho de educação em saúde para diabetes mellitus existe, mas ainda encontra-se frágil, sendo ainda mais observado o trabalhado com o autocuidado de pacientes diabéticos em ambulatórios de especialidades de grandes hospitais.Concluiu-se com este estudo a importância da consulta de enfermagem quando se trata do autocuidado às doenças crônicas, pois o enfermeiro é um profissional capacitado para apromoção do autocuidado que é a chave para que se consiga prevenir e promover saúde da população na Atenção Primária à Saúde

Autocuidado de portadores de diabetes mellitus tipo 2 em um serviço de Atenção Primária à Saúde

Autocuidado são práticas que promovem resultados positivos em saúde, prevenção de enfermidades e tratamento dos sintomas. Com o envelhecimento da população observa-se aumento na prevalência das doenças crônicas, como o diabetes, que exige comportamentos de autocuidado permanentes. O objetivo foi verificar o autocuidado dos diabéticos das 12 unidades de saúde do SSC-GHC. Metodologia: Estudo transversal baseado no banco de dados da pesquisa "Avaliação da Atenção à Saúde em Hipertensão e Diabete em Atenção Primária." Serão analisadas variáveis relacionadas ao autocuidado e será feita associação delas com o controle glicêmico. Resultados: Alimentação e participação de grupos específicos não teve relação com o controle glicêmico. Atividade física e adesão ao tratamento medicamentos tiveram relação negativa com controle glicêmico, através de HbA1C. Menor consumo alcoólico e controle adequado de peso apresentaram relação positiva com o controle glicêmico através da GJ. Conclusão: Alguns resultados não são condizentes com a literatura consagrada. Contudo, todas as atitudes de autocuidado devem ser estimuladas.

Idoso frágil: percepções sobre alimentação e nutrição

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada na área adstrita à Unidade de Saúde Barão de Bagé, pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre, RS, Brasil). A amostra foi selecionada por intenção e os idosos frágeis entrevistados foram classificados segundo critérios da OMS. Avaliou-se o risco nutricional inerente ao idoso frágil por meio de suas percepções sobre alimentação, correlacionando com as condições de saúde do idoso, redes sociais e riscos de queda dessa população. Através desse estudo pretendeu-se conhecer as características dos idosos frágeis para poder lhes oferecer uma assistência integral e servir como subsídio para a implantação de estratégias, programas e políticas de saúde pública voltadas a esse segmento populacional. Os resultados apontaram vários fatores que podem predispor a desnutrição no idoso, como difícil acesso à compra e preparação dos alimentos, deficientes redes de lazer, idosos realizando as refeições sozinhos e sem motivação para o autocuidado, baixa ingestão hídrica, uso de próteses mal ajustadas, disfagia entre outras situações que mostram como devem ser desenvolvidos políticas e programas na APS voltados para a população idosa crescente, em busca de uma melhor qualidade de vida e um envelhecer saudável.

Envelhecimento e autocuidado: um desafio para os profissionais da APS

Este estudo objetivou compreender quais são as necessidades encontradas pelos idosos que residem sozinhos, que estão cadastrados em uma Unidade de Saúde, para envolverem-se em seu autocuidado. Além disso, objetivou-se analisar como o autocuidado do idoso contribui para sua autonomia, descobrir quais os entraves encontrados pelos idosos para a efetivação de seu envolvimento no autocuidado e analisar como a atuação da equipe multiprofissional de saúde pode contribuir na concretização da autonomia e autocuidado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com usuários de uma Unidade de Saúde da Família e Comunidade de Porto Alegre. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, com roteiro previamente definido com perguntas abertas e fechadas, no período de maio e junho de 2013. Foi possível observar que os idosos relacionam a qualidade devida, autonomia e autocuidado com a condição econômica, o que nos leva a discutir sobre o sentido do trabalho na vida dos indivíduos, os valores relacionados à produção e também nos faz refletir sobre mudanças no modelo de práticas das Unidades de Saúde. As dificuldades encontradas pelos idosos em envolverem-se com seu autocuidado perpassam a falta de preparo para a velhice, tanto dos serviços de saúde como das pessoas que estão envelhecendo.

Idoso frágil: um desafio para a APS

O objetivo do presente estudo foi conhecer as características dos idosos frágeis da comunidade adstrita à Unidade de Saúde Barão de Bagé, pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre, RS, Brasil). Conhecer melhor algumas características do idoso frágil é de grande valia para lhe oferecer uma assistência mais integral, além de fornecer subsídios para implantação de estratégias, programas e políticas de saúde pública voltados ao público idoso. A pesquisa possui caráter qualitativa, a amostra, de três participantes, foi selecionada por intenção e os idosos frágeis entrevistados foram classificados segundo critérios da OMS. Foram avaliados: condições de saúde desta população; percepções e autocuidado; sentimentos perante suas condições de vida e saúde; riscos de quedas; redes sociais e atividades de lazer e relação com os cuidadores. Os resultados apontaram que os idosos entrevistados apresentam importantes dificuldades em relação à administração e utilização dos medicamentos. Em relação ao autocuidado, possuem um conhecimento muito limitado das suas doenças e seu manejo. O fato de residirem em áreas de grande risco para quedas torna-se um importante agravante, assim como o medo de cair e a alta prevalência das mesmas no último ano. Os idosos apresentaram pobres redes sociais e os sentimentos de solidão e abandono foram predominantes entre os entrevistados.

Estudo transversal: a avaliação do autocuidado dos pés em pacientes com diabetes mellitus tipo 2

Avaliar o autocuidado com os pés dos pacientes com DM2 e conhecer o perfil destes pacientes. Estudo transversal, quantitativo e qualitativo, realizado em pacientes com diagnóstico de DM2, em uso de hipoglicemiantes e que aceitaram fazer parte da pesquisa. Os dados foram coletados através de um questionário semi-estruturado composto por perguntas elaboradas e 2 instrumentos previamente validados. No cálculo amostral obteve-se o número de 119 pessoas, sendo entrevistados 90 pacientes. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, casada, com média 7,4 anos de estudos concluídos e idade entre 60 a 69 anos. A maioria dizia cuidar dos pés (67,8%), porém 61,1% apresentam risco para o pé diabético e 38,9% já tinham Neuropatia Periférica. Os dados sócio demográficos e de autocuidado dos indivíduos com DM2, são de grande valor para estabelecer estratégias educativas direcionadas às necessidades dos indivíduos quanto ao manejo da doença.