Humanização e acolhimento no Instituto da Criança com Diabetes/Hospital-Dia

O relatório apresenta e descreve o Instituto da Criança com Diabetes (ICD), destacando suas características de humanização. A instituição não possui fins lucrativos (ONG-Organização não governamental). Atende pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM) Tipo 1 e 2, sendo estes e crianças, adolescentes e adultos jovens ou mais velhos, entre 0 e 20 anos, desde que sua chegada tenha ocorrido até os 21 anos. Com regime de atendimento 100% SUS (Sistema Único de Saúde) em parceria ao GHC (Grupo Hospitalar Conceição). Conta com grande infraestrutura e aporte aos seus pacientes, oferecendo hospital-dia, ambulatórios de especialidades variadas, oficinas de nutrição, gabinetes odontológicos, centro de oftalmologia, brinquedoteca e linha hot-line. Seu atendimento é acolhedor e humanizado, pois oferece tratamento diferenciado, acesso a vários profissionais, educação em Diabetes, primando pela humanização e acolhimento.

A atenção integral à saúde das pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus: "Guia Gam-APS: uma proposta para empoderamento e autocuidado"

O presente artigo é resultado de uma pesquisa-ação desenvolvida em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, localizada na Zona Norte do município de Porto Alegre/RS. A pesquisa teve duração de um ano e as ações interventivas foram realizadas através de um Grupo Participante (GP), formado por pessoas usuárias da unidade de saúde, local de pesquisa, diagnosticadas com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM). O principal instrumento interventivo foi o Guia de Gestão Autônoma da Medicação, adaptado para a realidade da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco à atenção à saúde das pessoas com HAS e DM. A utilização do Guia GAM-APS: Hipertensão Arterial e Diabetes Melitus, por meio de um grupo de educação em saúde, demonstrou ser um importante instrumento para o empoderamento das pessoas usuárias na tomada de decisões conjuntas com a equipe de saúde de referência.

Obesidade mórbida e gestação: relato de experiência em estágio de técnico em enfermagem

Este trabalho traz a experiência de estágio vivida em um centro obstétrico de um hospital de grande porte, onde participar do parto de uma gestante com obesidade mórbida e diabetes levou ao desejo de aprofundar alguns pontos sobre esta situação delicada que envolve o surgimento de uma nova vida.Trago o relato de minha vivência bem como assuntos pesquisados e que se relacionam a esta área de conhecimento e que desafiam a nossa atuação na enfermagem. A obesidade mórbida nos últimos anos tem sido um dos maiores fatores de risco que afeta a população mundial, influenciando também na mortalidade, pelo sedentarismo e a falta de exercício e as comidas rápidas que afetam a nossa saúde, decorrendo desta, várias doenças, inclusive o diabetes. Por o diabetes ser uma doença que oferece riscos, especialmente na gestante, é importante ter um acompanhamento mais rigoroso, não esquecendo as consultas de pré-natal e nutricionista, para não prejudicar a mãe e o bebe. Com este estudo, pude me aprofundar um pouco sobre este assunto desejando encontrar o conhecimento e esclarecer algumas dúvidas.

Autocuidado de portadores de diabetes mellitus tipo 2 em um serviço de Atenção Primária à Saúde

Autocuidado são práticas que promovem resultados positivos em saúde, prevenção de enfermidades e tratamento dos sintomas. Com o envelhecimento da população observa-se aumento na prevalência das doenças crônicas, como o diabetes, que exige comportamentos de autocuidado permanentes. O objetivo foi verificar o autocuidado dos diabéticos das 12 unidades de saúde do SSC-GHC. Metodologia: Estudo transversal baseado no banco de dados da pesquisa "Avaliação da Atenção à Saúde em Hipertensão e Diabete em Atenção Primária." Serão analisadas variáveis relacionadas ao autocuidado e será feita associação delas com o controle glicêmico. Resultados: Alimentação e participação de grupos específicos não teve relação com o controle glicêmico. Atividade física e adesão ao tratamento medicamentos tiveram relação negativa com controle glicêmico, através de HbA1C. Menor consumo alcoólico e controle adequado de peso apresentaram relação positiva com o controle glicêmico através da GJ. Conclusão: Alguns resultados não são condizentes com a literatura consagrada. Contudo, todas as atitudes de autocuidado devem ser estimuladas.

Avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com alto risco cardiovascular acompanhados em uma Unidade Básica em Saúde

O medicamento é um insumo essencial no tratamento dos pacientes caracterizados como de alto risco cardiovascular e, devido à complexidade clínica desses pacientes, a adesão ao tratamento pode fazer toda a diferença para a qualidade de vida e prevenção de eventos duros. Desta forma, esse estudo buscou avaliar a adesão desses pacientes aos medicamentos prescritos através do questionário validado de Morisky-Green. O estudo faz parte de um projeto nacional que visa documentar a prática clínica em relação ao atendimento de pacientes com alto risco cardiovascular de autoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia intitulado Registro do Paciente de Alto Risco Cardiovascular na prática clínica – REACT. Como se trata de um projeto multicêntrico, este artigo trará o estudo aplicado a pacientes cadastrados numa unidade básica de saúde pertencente ao Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição. Foram entrevistados 37 pacientes, os quais 75,7% (28) eram mulheres e a maioria (56,8%) tinha idade entre 45 e 69 anos de idade. Conforme avaliado através do questionário de adesão à terapêutica medicamentosa, a maioria dos pacientes (70%) não aderiu corretamente à rotina de tomada dos medicamentos. Os resultados obtidos indicam falhas no seguimento do tratamento deste delicado grupo de pacientes, os de alto risco cardiovascular, de modo que apontam a necessidade de se pensar estratégias por parte das equipes de saúde para acompanhar e efetivar o cuidado com os mesmos

Educação em saúde bucal no grupo de hipertensos e diabéticos

Este trabalho é uma proposta de intervenção junto aos usuários hipertensos e diabéticos em uma unidade de saúde. Trata de uma proposta de desenvolvimento de atividades de educação em saúde bucal dentro de uma estratégia de vigilância que acredito ser eficaz no controle dessas doenças: o grupo do Programa Hiperdia. Nesse grupo trataremos de assuntos de grande proveito para a melhora da saúde bucal e até mesmo na saúde geral desses indivíduos. O objetivo específico é minimizar os casos de periodontite e outras doenças bucais relacionadas com a hipertensão e diabetes descompensada. As ações serão desenvolvidas por toda a equipe de saúde contando com o apoio da equipe de saúde bucal em alguns encontros, para maiores esclarecimentos sobre os cuidados que devem ser tomados para se obter um bom controle da saúde da boca. O grupo servirá de ponte para a consulta e tratamento odontológico quando necessário estreitando a relação paciente e cirurgião dentista

Estudos brasileiros sobre a correlação entre diabetes mellitus e depressão: uma revisão de literatura

Este artigo aborda a correlação entre Diabetes Mellitus(DM) e Depressão, através de uma revisão de literatura em estudos brasileiros publicados em língua portuguesa, no período de janeiro de 2001 a abril de 2011, a fim de verificar dados do contexto brasileiro, investigar a produção científica sobre o tema em nosso meio e analisar os principais aspectos abordados pelos estudos. Constata-se que a associação entre as duas doenças está bem estabelecida e que pacientes diabéticos têm um risco elevado de depressão. A presença de sintomas depressivos relaciona-se com um pior controle glicêmico, aumento da gravidade e número de complicações do DM, além de impactar no manejo do tratamento e na qualidade de vida dos pacientes, acarretando elevados custos sociais e econômicos. Considerando-se que a comorbidade vem sendo subdiagnósticada e subtratada e que o tratamento da depressão pode contribuir para a melhora de diversos aspectos relacionados ao DM, aponta-se a impotância de que profissionais da área da saúde estejam atentos e capacitados para o diagnóstico e tratamento adequado desta importante comorbidade.