Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Database
Publication year range
1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 304-313, maio-jun. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-514991

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipercloremia associada à acidose proporciona pior evolução dos pacientes se não identificada e tratada corretamente. O objetivo deste estudo foi verificar a importância da hipercloremia no intraoperatório. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo, durante cinco meses. Incluiu-se no estudo pacientes com idade igual ou maior que 18 anos submetidos a intervenções cirúrgicas com pós- operatório em unidade de terapia intensiva. Moribundos, diabéticos e com insuficiência renal foram excluídos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: CH (hipercloremia) e SH (sem hipercloremia). A determinação de hipercloremia foi através de análise de curva ROC (Receiver Operating Characteristic), ou seja, o ponto com maior sensibilidade e especificidade para óbito foi escolhido como limite para diferenciar entre hipercloremia ou não.RESULTADOS: O estudo envolveu 393 pacientes. As concentrações séricas de cloro foram 111,9 ± 6,7 mEq.L-1, pH 7,31 ± 0,09 e diferença de bases de -5,6 ± 4,6 mmol.L-1. A área sob a curva ROC dos valores de cloro foi de 0,76 com ponto de corte de 114 mEq.L-1, sensibilidade = 85,7% e especificidade = 70,1%. Pacientes comcloro maior que 114 mEq.L-1 totalizaram 31,7% e foram determinados como grupo CH. O grupo CH apresentou maior mortalidade doque o grupo SH, 19,3% versus 7,4%, p = 0,001, acidose metabólica pH 7,27 (0,08) versus 7,32 (0,09) p = 0,001, diferença de bases -7,9 (3,8) mmol.L-1 versus -4,2 (4,6) mmol.L-1 p < 0,001, tempo cirúrgico 4,5 (1,8)h versus 3,6 (1,9)h p = 0,001 e quantidade de cristalóides no intra-operatório 4250 (2500-6000) mL versus 3000 (2000-5000) mL, p = 0,002. Não houve outras diferenças entre os grupos. CONCLUSÕES: Hipercloremia tem alta incidência no final do intraoperatórioe esta associada à acidose metabólica, maior tempo cirúrgico, maiores quantidades de fluidos cristaloides e maior mortalidade no pós-operatório.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Hyperchloremia associated with acidosis is associated with worse patient evolution if it is not properly diagnosed and treated. The objective of this study was to determine the intraoperative importance of hyperchloremia. METHODS: This is a 5-month prospective study. Patients 18 yearsor older undergoing surgical procedures and admitted to the intensive care unit postoperatively. Terminal patients, diabetics, and with chronic renal failure were excluded. Patients were divided intwo groups: CH (hyperchloremia) and SH (without hyperchloremia). Hyperchloremia was determined by analysis of the ROC (Receiver Operating Characteristic) curve, i.e., the point of greater sensitivity and specificity for death was chosen as the limit to differentiate hyperchloremia from normochloremia. RESULTS: Three hundred and ninety-three patients participated in the study. Serum levels of chloride were 111.9 ± 6.7 mEq.L-1, pH 7.31 ± 0.09, and base excess û5.6 ± 4.6 mmol.L-1. The area under the ROC curve of chloride levels was 0.76 with a cutting point of 114 mEq.L-1, sensitivity = 85.7%, and specificity = 70.1%. The CH group, with chloride levels of 114 mEq.L-1 or more was formed by 31.7%of the patients. Mortality was higher in the CH group than in SH, 19.3% versus 7.4%, p = 0.001, as well as the incidence f metabolic acidosis, pH 7.27 (0.08) versus 7.32 (0.09), p = 0.001, base excess û7.9 (3.8) mmol.L-1 versus û4.2 (4.6) mmol.L-1, p < 0.001, length of surgery 4.5 (1.8) h versus 3.6 (1.9) h, p = 0.001, and volume ofintraoperative crystalloid administration, 4,250 (2,500 û 6,000) mL versus 3,000 (2,000 û 5,000) mL, p = 0.002. Other differences between both groups were not observed. CONCLUSIONS: The incidence of hyperchloremia at the end of surgery is elevated, and it is associated with metabolic acidosis, longer surgeries, greater volumes of crystalloids, and higher postoperative mortality.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La hipercloremia asociada a la acidosis,proporciona una evolución peor en los pacientes si no se identifica a tiempo y si no se trata correctamente. El objetivo de este estudio, fue verificar la importancia de la hipercloremia en el intraoperatorio. MÉTODO: Estudio de cohorte prospectivo, durante cinco meses. En el estudio se incluyeron pacientes con edad igual o mayor a 18años, sometidos a intervenciones quirúrgicas con postoperatorio en unidad de cuidados intensivos. Fueron excluidos los moribundos, diabéticos y con insuficiencia renal. Los pacientes se dividieron en dos grupos: CH (hipercloremia) y SH (sin hipercloremia). La determinación de hipercloremia, fue a través de análisis de curva ROC (Receiver Operating Characteristic), o sea, el punto con mayor sensibilidad y especificidad para óbito fue escogido como límite para diferenciar entre la hipercloremia o no. RESULTADOS: El estudio contó con 393 pacientes. Las concentraciones séricas de cloro fueron 111,9 ± 6,7 mEq.L-1, pH 7,31 ± 0,09 y diferencia de bases de -5,6 ± 4,6 mmol.L-1. El área bajo lacurva ROC de los valores de cloro fue de 0,76 con punto de corte de 114 mEq.L-1, sensibilidad = 85,7% y especificidad = 70,1%. Los pacientes con cloro mayor que 114 mEq.L-1 totalizaron un 31,7%y fueron determinados como grupo CH. El grupo CH presentó una mayor mortalidad que el grupo SH, un 19,3% versus 7,4%, p = 0,001, acidosis metabólica pH 7,27 (0,08) versus 7,32 (0,09) p = 0,001, diferencia de bases -7,9(3,8) mmol.L-1 versus -4,2(4,6)mmol.L-1 p < 0,001, tiempo quirúrgico 4,5 (1,8) h versus 3,6 (1,9) h p = 0,001 y cantidad de cristaloides en el intraoperatorio 4250 (2500-6000) mL versus 3000 (2000-5000) mL, p = 0,002. No hubo otras diferencias entre los grupos...


Subject(s)
Humans , Acidosis , Intraoperative Care , Water-Electrolyte Balance , Prognosis
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 11(2): 84-91, abr.-jun. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-587214

ABSTRACT

A eficiência do exercício de pequena duração e grande produção de força, ou de resistência de moderada intensidade e tempo prolongado, pode ser afetada pela desidratação. Esse efeito é exacerbado quando o exercício é realizado em ambiente quente, como ocorre no Brasil. A desidratação e seus efeitos associados ao exercício físico podem ser evitados ou retardados. Para obter esse objetivo é necessário manter próximo do normal o equilíbrio hidro eletrolítico antes e durante o exercício. Os líquidos necessários para atletas de competição antes de se submeterem ao exercício devem se basear em: 1. dieta usual balanceada nutricionalmente; 2. ingestão adequada de líquidos nas 24 h anteriores à realização do exercício, especialmente durante a refeição que o antecede; 3. ingestão de cerca de 500 ml de líquidos duas horas antes do exercício. Uma boa composição de líquidos para reidratação durante exercícios que durem mais de 60 min é a que oferece velocidade de ingestão de 600 a 1.200 mL/h de água, com 4% a 8% de carboidrato (glicose, sacarose ou maltodextrina) e 0,5 a 0,7 grama de cloreto de sódio por litro de água, com temperatura entre 15 a 22°C e sabor agradável, o que é específico para cada indivíduo.


During and after exercise or athletic competition it is recommended: 1. to consume a nutritionally balanced diet and drink adequate fluids during the 24 h period before the event, especially during the period that includes the meal prior to exercise, to promote proper hydration before exercise or competition; 2. to drink about 500 mL of fluid 2 h before exercise to promote adequate hydration and to allow time for excretion of excess water; 3. during exercise, athletes should start drinking early and at regular intervals in an attempt to consume fluids at a rate sufficient to replace all the water lost through sweating or consume the maximal amount that can be tolerated; 4. that ingested fluids be cooler than environmental temperature (15 and 22°C), flavored to enhance palatability and served in containers that allow adequate volumes to be ingested with ease and with minimal interruption of exercise; 5. addition of proper amounts of carbohydrates or eletrolytes to a fluid replacement solution for exercise events of duration greater than I h since it does not significantly impair water delivery to the body and may enhance performance. During exercise lasting less than 1 h, there is little evidence of physiological or physical performance differences whether consumes a carbohydrate-electrolyte drink or plain water; 6. during exercise lasting longer than 1 h, carbohydrates should be ingested at a rate of 30- 60 g/h to maintain oxidation of carbohydrates and delay fatigue. This rate of carbohydrate intake can be achieved without compromising fluid delivery, by drinking 600- 1,200 mL/h of solutions containing 4-8% carbohydrates. The carbohydrates can be sugar (glucose or sucrose) or starch (maltodextrina); 7. inclusion of sodium (0,5-0,7 g/L of water) in the rehydration solution ingested during exercise lasting longer than 1 h may be advantageous in enhancing palatability, promoting fluid retention, and possibility preventing hyponatremia in certain individuais...


Subject(s)
Humans , Water-Electrolyte Balance , Sports , Exercise , Fluid Therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...