ABSTRACT
O objetivo deste estudo longitudinal foi avaliar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má-oclusão de classe II, tratados com distalizador First Class em dois tipos diferentes de ancoragem. Foram selecionados 30 pacientes e divididos em dois grupos de 15: G1 (recebeu o distalizador com ancoragem convencional no botão de Nance); e G2 (recebeu o distalizador com ancoragem esquelética apoiado em dois mini-implantes no palato). As telerradiografias foram obtidas antes e após a distalização dos molares para a realização das análises cefalométricas. O tempo médio de tratamento foi de 4,51 e 6,28 meses para G1 e G2, respectivamente. Ambos os grupos apresentaram alterações dentárias significantes com distalização (G1=2,39 mm; G2=2,21 mm), angulação distal (G1=10,51°; G2=4,49°) e intrusão (G1=0,53 mm; G2=0,10 mm) dos primeiros molares superiores. A perda de ancoragem foi semelhante entre os dois grupos, com significante mesialização (G1=2,78 mm; G2=3,11 mm) e angulação mesial (G1=4,95°; G2=4,69°) dos segundos pré-molares, protrusão (G1=1,55 mm; G2=1,94 mm) e vestibularização (G1=5,78°; G2=3,13°) significantes dos incisivos superiores e um aumento significante no trespasse horizontal (G1=1,07 mm; G2=0,81 mm). A mecânica de distalização não interferiu nos componentes esqueléticos e tegumentares dos pacientes. Em ambos os grupos, o distalizador First Class promoveu correção da relação molar, porém, apresentou efeitos de perda de ancoragem verificada nos pré-molares e incisivos superiores, mesmo quando associado a mini-implantes. Não houve diferença significante entre os grupos quanto às alterações dentárias lineares, porém, as angulares foram significantemente menores no grupo com ancoragem esquelética.
The aim of this prospective study was to evaluate the dental, skeletal and soft tissue changes in youngsters with class II malocclusion treated with First Class distalizer in two different types of anchorage. Thirty patients were included and divided in two groups of 15. G1 that received distalizers with conventional anchorage (Nance button) and G2 that received distalizers with skeletal anchorage supported in two palatal mini-implants. Lateral cephalometric radiographs were taken before and after molar distalization for cephalometric analysis. The mean treatment period was 4.51 and 6.28 months for G1 and G2, respectively. Both groups showed significant dental changes with distalization (G1=2.39 mm; G2=2.21 mm), distal tipping (G1=10.51°; G2=4.49°) and intrusion (G1=0.53 mm; G2=0.10 mm) of maxillary first molars. Anchorage loss showed similar results in both groups with significant mesialization (G1=2.78 mm; G2=3.11 mm) and mesial tipping (G1=4.95°; G2=4.69°) of maxillary second premolars, significant protrusion (G1=1.55 mm; G2=1.94 mm) and proclination (G1=5.78°; G2=3.13°) of maxillary incisors and significant increase in overjet (G1=1.07 mm; G2=0.81 mm). The distalization mechanics did not interfere in patient's skeletal and soft tissue measurements. In both groups, the First Class distalizer corrected the molar relationship, however it showed anchorage loss effects in maxillary premolars and incisors even when associated to mini-implants. There was no significant difference between groups on dental linear changes, however the dental angular changes were significantly lower in the skeletal anchorage group.
Subject(s)
Adolescent , Malocclusion, Angle Class II/therapy , Orthodontic Anchorage Procedures/trends , Cephalometry/statistics & numerical dataABSTRACT
The aim of this prospective study was to compare the dental, skeletal and soft tissuechanges in youngsters with Class II malocclusion untreated and treated with FirstClass distalizer in conventional or skeletal achorage or with cervical headgearfollowed by fixed orthodontic appliances. The sample consisted of 44 patients withClass II malocclusion and divided into four groups of 11: patients treated with FirstClass distalizer with conventional anchorage (Nance button)(G1), treated with FirstClass distalizer with skeletal anchorage supported in two palatal mini-implants (G2),treated with cervical headgear (G3) and follow-up group with untreated patients (G0).Lateral cephalometrics radiographs were taken before treatment and after treatmentin order to cephalometric analysis and evaluate the dental, skeletal and soft tissuechanges and to compare with follow-up group (G0). Statistical analysis wasperformed by dependent t test to verify the changes occurred in the same group andby one-way ANOVA and Tukey test to verify the changes occurred between thegroups. It was observed restriction and redirection of maxillary growth after treatmentin G1 and G3. Mandibular skeletal effects were significant in G0. The values ofskeletal maxilomandibular relationship decreased significantly in G1 and G3 with significant decrease of measurements that evaluated soft facial profile. All measurements of vertical component increased in G3. Maxillary first molars were distal tipping in G2 and lower first molars were mesial tipping in G3. The four groups showed extrusion in the upper and lower teeth. The three experimental groups showed significant decreased in the molar relationship, overjet and overbite. It concluded that experimental groups corrected the Class II malocclusion efficiently, cervical headgear showed skeletal and dental effects and the groups with distalizers showed only dental effects. The mean treatment period was significant lower with...
O objetivo deste estudo longitudinal foi comparar as alteraçõesdentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II nãotratados e tratados com distalizador First Class em ancoragem convencional ouesquelética, ou com o aparelho extrabucal cervical (AEB), seguidos do aparelho fixo.A amostra foi composta por 44 pacientes com má oclusão de classe II e divididos emquatro grupos de 11 cada: pacientes tratados com distalizador First Class comancoragem convencional no botão de Nance (G1), tratados com distalizador FirstClass com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato (G2),tratados com o aparelho extrabucal (AEB) (G3) e o grupo controle, com pacientesnão tratados (G0). Foram obtidas as telerradiografias ao início (Ti) e final (Tf) dotratamento para a realização das análises cefalométricas e avaliação das alteraçõesdentárias, esqueléticas e tegumentares e compará-los com o grupo controle (G0). Aanálise estatística foi realizada pelo teste t pareado com a finalidade de verificar asalterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste ANOVA a um critério eteste de Tukey para verificar as diferenças entre os grupos. Observou-se restrição eredirecionamento do crescimento maxilar ao final do tratamento no G1 e G3. Osefeitos esqueléticos na mandíbula só foram significantes no G0. As medidas darelação maxilomandibular diminuíram significantemente no G1 e G3 com significantediminuição das medidas que avaliaram o perfil tegumentar. Quanto ao componentevertical todas as medidas aumentaram no G3. Os primeiros molares superioresangularam distalmente no G2 e os inferiores mesialmente no G3. Os quatro gruposapresentaram extrusão dos dentes superiores e inferiores. Os três gruposexperimentais apresentaram diminuição significante nas relações dentárias (relaçãomolar, trespasse horizontal e vertical). Conclui-se que os grupos experimentaiscorrigiram a má colusão de Classe II...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Cephalometry/methods , Malocclusion, Angle Class II/therapy , Orthodontic Anchorage Procedures/methods , Analysis of Variance , Orthodontic Anchorage Procedures/instrumentation , Reproducibility of Results , Treatment OutcomeABSTRACT
The aim of this prospective study was to compare the dental, skeletal and soft tissuechanges in youngsters with Class II malocclusion untreated and treated with FirstClass distalizer in conventional or skeletal achorage or with cervical headgearfollowed by fixed orthodontic appliances. The sample consisted of 44 patients withClass II malocclusion and divided into four groups of 11: patients treated with FirstClass distalizer with conventional anchorage (Nance button)(G1), treated with FirstClass distalizer with skeletal anchorage supported in two palatal mini-implants (G2),treated with cervical headgear (G3) and follow-up group with untreated patients (G0).Lateral cephalometrics radiographs were taken before treatment and after treatmentin order to cephalometric analysis and evaluate the dental, skeletal and soft tissuechanges and to compare with follow-up group (G0). Statistical analysis wasperformed by dependent t test to verify the changes occurred in the same group andby one-way ANOVA and Tukey test to verify the changes occurred between thegroups. It was observed restriction and redirection of maxillary growth after treatmentin G1 and G3. Mandibular skeletal effects were significant in G0. The values ofskeletal maxilomandibular relationship decreased significantly in G1 and G3 with significant decrease of measurements that evaluated soft facial profile. All measurements of vertical component increased in G3. Maxillary first molars were distal tipping in G2 and lower first molars were mesial tipping in G3. The four groups showed extrusion in the upper and lower teeth. The three experimental groups showed significant decreased in the molar relationship, overjet and overbite. It concluded that experimental groups corrected the Class II malocclusion efficiently, cervical headgear showed skeletal and dental effects and the groups with distalizers showed only dental effects. The mean treatment period was significant lower with...
O objetivo deste estudo longitudinal foi comparar as alteraçõesdentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II nãotratados e tratados com distalizador First Class em ancoragem convencional ouesquelética, ou com o aparelho extrabucal cervical (AEB), seguidos do aparelho fixo.A amostra foi composta por 44 pacientes com má oclusão de classe II e divididos emquatro grupos de 11 cada: pacientes tratados com distalizador First Class comancoragem convencional no botão de Nance (G1), tratados com distalizador FirstClass com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato (G2),tratados com o aparelho extrabucal (AEB) (G3) e o grupo controle, com pacientesnão tratados (G0). Foram obtidas as telerradiografias ao início (Ti) e final (Tf) dotratamento para a realização das análises cefalométricas e avaliação das alteraçõesdentárias, esqueléticas e tegumentares e compará-los com o grupo controle (G0). Aanálise estatística foi realizada pelo teste t pareado com a finalidade de verificar asalterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste ANOVA a um critério eteste de Tukey para verificar as diferenças entre os grupos. Observou-se restrição eredirecionamento do crescimento maxilar ao final do tratamento no G1 e G3. Osefeitos esqueléticos na mandíbula só foram significantes no G0. As medidas darelação maxilomandibular diminuíram significantemente no G1 e G3 com significantediminuição das medidas que avaliaram o perfil tegumentar. Quanto ao componentevertical todas as medidas aumentaram no G3. Os primeiros molares superioresangularam distalmente no G2 e os inferiores mesialmente no G3. Os quatro gruposapresentaram extrusão dos dentes superiores e inferiores. Os três gruposexperimentais apresentaram diminuição significante nas relações dentárias (relaçãomolar, trespasse horizontal e vertical). Conclui-se que os grupos experimentaiscorrigiram a má colusão de Classe II de...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Cephalometry/methods , Malocclusion, Angle Class II/therapy , Orthodontic Anchorage Procedures/methods , Analysis of Variance , Orthodontic Anchorage Procedures/instrumentation , Reproducibility of Results , Treatment OutcomeABSTRACT
Uma opção de tratamento da má oclusão de Classe II dentária é a utilização de distalizadores intrabucais que costumam apresentar efeitos de perda de ancoragem nos dentes anteriores quando utilizado uma ancoragem convencional. Para minimizar esses efeitos a distalização pode ser realizada com apoio em mini-implantes que devido à sua versatilidade podem ser instalados em diferentes locais na cavidade bucal, proporcionando diferentes maneiras de se realizar essa mecânica. O objetivo deste artigo é apresentar dois casos clínicos da correção da má oclusão de Classe II com o uso de diferentes sistemas de distalização de molares associados à ancoragem esquelética indireta. No primeiro caso foi utilizado ancoragem esquelética por meio de mini-implantes instalados entre os pré-molares e molares superiores por vestibular e a distalização realizada com molas de NiTi. No segundo caso foi utilizado o aparelho distalizador First Class ancorado em mini-implantes no palato. Ambos mecanismos apresentaram distalização eficiente. O sistema com ancoragem no palato possui a vantagem de realizar apenas uma etapa cirúrgica de inserção dos mini-implantes, enquanto que na ancoragem por vestibular deve ser realizada outra cirurgia para reposicioná-los e permitir a retração anterior. A utilização desses sistemas minimizou os efeitos colaterais mostrando que mecânicas de distalização podem ser melhor controladas quando se utiliza ancoragem esquelética.
An option for treatment of Class II malocclusion is the use of intraoral distalizers, which often show effects of anchorage loss in anterior teeth when a conventional anchorage is used. To minimize these effects, mini-implant supported distalization can be performed. Due to their versatility, mini-implants can be placed in different locations in the oral cavity, enabling different ways of performing orthodontic mechanics. The objective of this paper was to present two cases of correction of Class II malocclusion with the use of different molar distalization systems associated with indirect skeletal anchorage. In the first case, skeletal anchorage was obtained by mini-implants inserted between maxillary premolars and molars buccally, and distalization performed with NiTi springs. In the second case, the First Class appliance was used, anchored to mini-implants in the palate. Both mechanisms presented efficient distalization. The system with anchorage in the palate has the advantage of requiring only one surgical step for mini-implant insertion, while for anchorage in the buccal region, another surgery is required to reposition them and allow anterior retraction. The use of these systems has minimized side effects of distalization, showing that mechanics can be better controlled when using skeletal anchorage.
Subject(s)
Humans , Male , Child , Adolescent , Malocclusion, Angle Class II , Orthodontic Anchorage Procedures , OrthodonticsABSTRACT
InicíoPortuguês (Brasil)English (United Kingdom)EspañSpanish Formal International)French (Fr) 0Minha EstanteEmail SenhaEntrar CancelarEsqueci minha senhaCriar minha estanteO que é a Estante Virtual? ServiçosServiçosTrabalhos decorrentesEstatistícasComo citarFormato MARCFormato OAI DC Dissertação de MestradoDocumentoDissertação de MestradoAutorMenezes, Carolina Carmo de (Catálogo USP)Nome completoCarolina Carmo de MenezesUnidade da USPFaculdade de Odontologia de BauruÁrea do ConhecimentoOrtodontia e Odontolgia em Saúde ColetivaData de Defesa2011-02-18ImprentaBauru,2011OrientadorJanson, Guilherme dos Reis Pereira (Catálogo USP)Banca examinadoraJanson, Guilherme dos Reis Pereira (Presidente)Carreira, Daniela Gamba GaribFerreira, Flávio Augusto CotrimTítulo em portuguêsInfluência do padrão de crescimento sobre a espessura da cortical óssea alveolar e sua correlação com a estabilidade dos mini-implantesPalavras-chave em portuguêsFatores de RiscoOrtodontiaProcedimentos de ancoragem ortodônticaResumo em portuguêsO objetivo deste estudo foi avaliar a influência do padrão de crescimento craniofacial na espessura da cortical óssea alveolar e correlacioná-lo com a estabilidade dos mini-implantes ortodônticos. A amostra constituiu de 30 pacientes com 56 mini-implantes inseridos na região posterior vestibular da maxila como recurso de ancoragem na retração anterior. Inicialmente, os pacientes foram divididos de acordo com a média do ângulo FMA, em padrão de crescimento horizontal (grupo GH) e vertical (grupo GV). As espessuras das corticais ósseas foram mensuradas nos cortes axiais das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. As médias econtradas em cada grupo foram comparadas pelo teste t. A correlação de Pearson foi realizada entre os valores do ângulo FMA e as espessuras das corticais ósseas. Posteriormente, para avaliar a influência do padrão de...
This study aimed the assessment of the craniofacial growth pattern influence on the alveolar bone cortical thickness as well as the evaluation of the stability of orthodontic mini-implants. The sample comprised 56 mini-implants inserted on the posterior buccal region of the maxilla of 30 patients with the purpose of orthodontic anchorage for the anterior retraction. Initially, patients were divided by FMA mean according to the growth pattern as: horizontal group (GH group) and vertical group (GV group). The alveolar cortical bone thicknesses were measured in the axial sections of the images of cone-beam computed tomography. The means found for each group were compared with the t test. Pearson´s correlation was performed for the values of growth pattern (FMA) and for the thicknesses of cortical bone. In order to evaluate the influence of growth pattern on the stability of mini-implants, these devices were divided in two other groups, according to the growth pattern as: GMI(H), horizontal and GMI(V), vertical. The mobility degree and success rate of mini-implants shown by these two groups were compared using Mann-Whitney tests and Fisher Exact test. Through these tests and the Chi-square test the influence of the following variables on the degree of stability were evaluated: soft tissue characteristics of the insertion site, sensibility degree, plaque retention around miniimplant, observation period and technique used. The results demonstrated that the thickness of the anterior buccal cortical bone (upper and lower) and the posterior cortical bone (lower) were greater for the GH group than for the GV group. There was a significant negative correlation between the FMA and the thicknesses of the lower anterior regions (buccal and lingual) and upper regions (buccal). No significant difference was found regarding the mobility degree and the success rate of miniimplants between the groups GMI(H) and GMI(V). Total success rate...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Tooth Socket/anatomy & histology , Skull/growth & development , Growth/physiology , Dental Implants , Orthodontic Anchorage Procedures/methods , Cephalometry , Maxilla , Risk Factors , Sex Factors , Statistics, Nonparametric , Treatment OutcomeABSTRACT
O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II tratados com distalizador First Class em dois tipos diferentes de ancoragem. Foram selecionados 30 pacientes e divididos, aleatoriamente, em dois grupos de 15: G1 (5 masculino e 10 feminino) que recebeu o distalizador com ancoragem convencional no botão de Nance e G2 (10 masculino e 5 feminino) que recebeu o distalizador com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato, com médias de 13,00 e 13,28 anos de idade, respectivamente. As telerradiografias foram obtidas antes e após a distalização dos molares para a realização das análises cefalométricas. A análise estatística foi realizada pelo teste t dependente com a finalidade de verificar as alterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste t independente para verificar as diferenças entre os grupos. Foi calculado também o erro sistemático e casual. O tempo médio de tratamento foi de 4,51 e 6,28 meses para G1 e G2, respectivamente. Ambos os grupos apresentaram alterações dentárias significantes com distalização (G1=2,39 mm; G2=2,21 mm), angulação distal (G1=10,51º; G2=4,49º) e intrusão (G1=0,53 mm; G2=0,10 mm) dos primeiros molares superiores, sendo apenas sem significância a intrusão em G2. A perda de ancoragem foi semelhante entre os dois grupos, com significante mesialização (G1=2,78 mm; G2=3,11 mm) e angulação mesial (G1=4,95°; G2=4,69°) dos segundos pré-molares, protrusão (G1=1 ,55 mm; G2=1,94 mm) e vestibularização (G1=5,78°; G2=3,13°) significantes dos incisivos superiores e um aumento significante no trespasse horizontal (G1=1,07 mm; G2=0,81 mm). A mecânica de distalização não interferiu nos componentes esqueléticos e tegumentares dos pacientes. Em ambos os grupos, o distalizador First Class promoveu correção da relação molar, porém apresentou efeitos de perda de ancoragem verificada nos pré-molares e incisivos superiores mesmo quando...
The aim of this prospective study was to evaluate the dental, skeletal and soft tissue changes in youngsters with Class II malocclusion treated with First Class distalizer in two different types of anchorage. Thirty patients were included and divided, randomly, in two groups of 15. G1 (5 boys and 10 girls) that received distalizers with conventional anchorage (Nance button) and G2 (10 boys and 5 girls) that received distalizers with skeletal anchorage supported in two palatal mini-implants, average age of 13.00 and 13.28 years old, respectively. Lateral cephalometric radiographs were taken before and after molar distalization in order to the cephalometric analysis. Statistical analysis was performed by dependent t test to verify the changes occurred in the same group and by independent t test to verify the difference between the groups. The systematic and casual errors were calculated as well. The mean treatment period was 4.51 and 6.28 months for G1 and G2, respectively. Both groups showed significant dental changes with distalization (G1=2.39 mm; G2=2.21 mm), distal tipping (G1=10.51º; G2=4.49º) and intrusion (G1=0.53 mm; G2=0.10 mm) of maxillary first molars, just intrusion in G2 was not significant. Anchorage loss showed similar in both groups with significant mesialization (G1=2.78 mm; G2=3.11 mm) and mesial tipping (G1=4.95°; G2=4.69°) of maxillary second premolars, significant protrusion (G1=1.55 mm; G2=1.94 mm) and proclination (G1=5.78°; G2=3.13°) of maxillary incisors and significant increase in overjet (G1=1.07 mm; G2=0.81 mm). Distalization mechanic did not interfere in skeletal and soft tissue measurements of patients. In both groups, the First Class distalizer corrected the molar relationship, however it showed anchorage loss effects in maxillary premolars and incisors even when associated to mini-implants. There was no significant difference between the groups on dental linear changes, however the dental angular changes...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Cephalometry , Malocclusion, Angle Class II/therapy , Orthodontic Anchorage Procedures/methods , Dental Implants , Sex Factors , Time Factors , Treatment OutcomeABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da proximidade entre miniimplantes autoperfurantes e as raízes dentárias sobre a estabilidade destes dispositivos de ancoragem. A amostra consistiu de 40 mini-implantes inseridos entre as raízes do primeiro molar e segundo pré-molar superiores de 21 pacientes, como recurso de ancoragem para retração anterior. A largura do septo no local de inserção (LSI) e a menor distância da cabeça do mini-implante à raiz dentária (MDR) foram mensuradas nas 40 radiografias pós-cirúrgicas. Sob este aspecto, os miniimplantes foram divididos em duas categorias de grupos: de acordo com a largura do septo no local de inserção, grupos G1L (LSI' < OU ='3mm) e G2L (LSI > 3mm), e de acordo com a proximidade do mini-implante à raiz adjacente, grupos G1P (MDR' < OU ='0mm) e G2P (MDR > 0mm). A estabilidade dos mini-implantes foi avaliada mensalmente pela quantificação do grau de mobilidade, e a partir desta variável foi calculada a proporção de sucesso. Também foi avaliada a influência das seguintes variáveis sobre o grau de estabilidade: característica do tecido mole no local de inserção, o grau de sensibilidade, a quantidade de placa, a altura de inserção e o período de observação. As duas categorias de grupos foram comparadas quanto ao grau de mobilidade e proporção de sucesso por meio do teste de Mann-Whitney e do teste Exato de Fisher, respectivamente. Adicionalmente, avaliou-se a influência das demais variáveis sobre a estabilidade deste sistema de ancoragem através do teste t e do teste do Qui-quadrado.
Os resultados obtidos demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante para o grau de mobilidade e proporção de sucesso entre os mini-implantes inseridos em septos do grupo G1L e G2L. A proximidade entre os mini-implantes avaliados e as raízes dentárias adjacentes (grupos G1P e G2P) também não influenciou na estabilidade e proporção de sucesso deste sistema de ancoragem. A proporção de sucesso total encontrada foi de 90% e nenhuma variável demonstrou estar relacionada ao insucesso dos miniimplantes. No entanto, observou-se maior sensibilidade nos pacientes cujos miniimplantes apresentavam mobilidade, e que a falha destes dispositivos de ancoragem ocorria logo após sua inserção.
The purpose of this study was to evaluate the influence of the proximity between self-drilling miniscrews and dental roots on the stability degree. The sample consisted of 40 miniscrews inserted in the interradicular septum between maxillary second premolars and first molars to provide skeletal anchorage for anterior retraction. The forty post-surgical radiographs were used to measure the septum width in the insertion site (SWI) and the smallest distance between miniscrew head and dental root (SDR). In this regard, the miniscrews were divided in two categories of groups: according to the septum width in the insertion site, groups G1W (SWI' < OR ='3mm) and G2W (SWI > 3 mm), and according to the miniscrew dental root proximity, groups G1P (SDR' < OR ='0mm) and G2P (SDR > 0mm). The mobility degree (MD) was monthly quantified to determine miniscrew stability, and the success rate of these devices was calculated. This study also evaluated the influence of following variables on the stability degree: soft tissue characteristics in the insertion site (attached gingiva, mucogingival junction and alveolar mucosa), sensitivity degree during miniscrew load, plaque amount around miniscrew, insertion height, and total evaluation period. All the groups were compared regarding mobility degree and success rate using t test and Fisher exact test, respectively. The results showed no significant difference in mobility degree and success rate between groups G1W and G2W. The miniscrew dental root proximity did not influence the stability and success rate of this anchorage system when G1P and G2P were compared. The total success rate found was 90% and no variable was associated with the miniscrew failure. Nevertheless, the results showed that greater patient sensitivity degree was associated to the miniscrews mobility and the failure of these anchorage devices happened in a short time after their insertion.