A participação no conselho local de saúde e a educação popular como um instrumental-teórico para conduzir o processo de reflexão

Este artigo trata de uma pesquisa de caráter qualitativo, que buscou compreender e analisar a participação popular no espaço de Controle Social da Unidade de Saúde Vila Floresta (USVF), de Porto Alegre-RS. E contribuir para a mobilização deste espaço para o fortalecimento da participação no controle social. Para isso realizamos cinco encontros de grupos focais com trabalhadores da saúde, usuários do serviço e conselheiros do Conselho Local de Saúde (CLS). O método utilizado foi da pesquisa-ação e levantou-se as razões da pouca participação, problematizadas com todos os envolvidos no estudo, utilizando os princípios da educação popular em saúde. Dessa reflexão resultaram como as maiores problemáticas a serem enfrentadas o conhecimento sobre o CLS e o reconhecimento deste pela comunidade. Após a análise do conteúdo dos encontros emergiram duas categorias/sínteses, a saber: o engajamento político e a resolutividade do CLS. Neste artigo será analisada a categoria resolutividade do CLS. Entre as razões da pouca participação estão: a desinformação sobre a existência e o papel do CLS, assim como falta de retorno das conquistas deste espaço para a comunidade. Constata-se que a simples existência do Conselho Local não garante a ampla participação popular e o controle social em saúde.

A pesquisa-ação e os princípios da educação popular em saúde: caminhos para a mobilização da participação no conselho local de saúde

Este artigo trata de uma pesquisa de caráter qualitativo, que buscou compreender e analisar a participação popular no espaço de Controle Social da Unidade de Saúde Vila Floresta, de Porto Alegre - RS. E contribuir para a mobilização desse espaço para o fortalecimento da participação no controle social. Para isso realizaram-se cinco encontros de grupos focais com trabalhadores da saúde, usuários do serviço e conselheiros do Conselho Local de Saúde (CLS). O método utilizado foi da pesquisa-ação e levantou-se as razões da pouca participação, problematizadas com todos os envolvidos no estudo, utilizando os princípios da educação popular em saúde. Dessa reflexão resultaram como as maiores problemáticas a serem enfrentadas o conhecimento sobre o CLS e o reconhecimento deste pela comunidade. Após a análise do conteúdo dos encontros emergiram duas categorias-síntese. São elas: engajamento político e resolutividade do CLS. Neste artigo será realizada a análise da categoria engajamento político. Entre as razões da pouca participação estão a desinformação sobre a existência e o papel do CLS, assim como falta de retorno das conquistas deste espaço para a comunidade. Constata-se que a simples existência do Conselho Local não garante a ampla participação popular e o controle social em saúde.

Desafios para a intersetorialidade na promoção da saúde: o caso da implantação do ponto de cultura Vila na Trilha

O Ponto de Cultura "Vila na trilha" é um projeto contemplado pela parceria entre os Ministérios da Saúde e Cultura no desenvolvimento de ações conjuntas de promoção da saúde por meio de atividades culturais. Este Ponto de Cultura está localizado no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre/RS, o qual é caracterizado por irregularidades em sua ocupação, famílias vivendo em situação de pobreza, criminalidade. Estão organizadas oficinas educacionais de artesanato, hip hop e informática, nas quais são abordados aspectos técnicos e temas de saúde, cultura e cidadania. Visando documentar a implementação desse Ponto de Cultura, contextualizando-o na conjuntura nacional e local, e explorar a relação dessas atividades com o aprimoramento das ações de promoção e cuidado à saúde é que se realizou entrevistas com participantes do ponto e observação das oficinas. Observou-se que geração de renda e participação popular são as questões mais importantes abordadas pelos participantes do ponto.