ABSTRACT
Abstract Objective This is the first study to establish the utility of extended curettage with or without bone allograft for Grade II giant cell tumors GCTs around the knee joint with the aim of exploring postoperative functional outcomes. Methods We retrospectively reviewed 25 cases of Campanacci grade II GCTs undergoing extended curettage between January 2014 and December 2019. The participants were divided into two groups: one group of 12 patients underwent extended curettage with bone allograft and bone cement, while the other group of 13 patients underwent extended curettage with bone cement only. Quality of life was assessed by the Revised Musculoskeletal Tumor Society Score and by the Knee score of the Knee Society; recurrence and complications were assessed for each cohort at the last follow-up. The Fisher test and two-sample t-tests were used to compare the categorical and continuous outcomes, respectively. Results The mean age was 28.09 (7.44) years old, with 10 (40%) males and 15 females (60%). The distal femur and the proximal tibia were involved in 13 (52%) and in 12 (48%) patients, respectively. There was no significant difference in the musculoskeletal tumor society score (25.75 versus 27.41; p= 0.178), in the knee society score (78.67 versus 81.46; p= 0.33), recurrence (0 versus 0%; p= 1), and complications (25 versus 7.69%; p= 0.21). Conclusions Extended curettage with or without bone allograft have similar functional outcomes for the knee without any major difference in the incidence of recurrence and of complications for Grade II GCTs. However, surgical convenience and cost-effectiveness might favor the bone cement only, while long-term osteoarthritis prevention needs to be investigated to favor bone allograft.
Resumo Objetivo Este é o primeiro estudo a estabelecer a utilidade da curetagem estendida com ou sem enxerto ósseo em tumores de células gigantes (TCGs) de grau II na articulação do joelho com o objetivo de explorar os resultados funcionais pós-operatórios. Métodos Revisamos retrospectivamente 25 casos de TCGs de grau II de Campanacci submetidos a curetagem estendida entre janeiro de 2014 e dezembro de 2019. Os participantes foram divididos em 2 grupos: um grupo de 12 pacientes foi submetido a curetagem estendida com aloenxerto ósseo e cimento ósseo, enquanto o outro grupo, com 13 pacientes, foi submetido a curetagem estendida apenas com cimento ósseo. A qualidade de vida foi avaliada pela Pontuação Revista da Musculoskeletal Tumor Society (MTS, na sigla em inglês) e pela Pontuação da Knee Society (KS, na sigla em inglês), enquanto as taxas de recidiva e complicações foram avaliadas em cada coorte na última consulta de acompanhamento. O teste de Fisher e os testes t de duas amostras foram usados para comparação de resultados categóricos e contínuos, respectivamente Resultados A média de idade dos pacientes foi de 28,09 (7,44) anos; 10 (40%) pacientes eram do sexo masculino e 15 (60%) pacientes eram do sexo feminino. O fêmur distal e a tíbia proximal foram acometidos em 13 (52%) e 12 (48%) dos pacientes, respectivamente. Não houve diferença significativa na pontuação revista da MTS (25,75 versus 27,41; p= 0,178), na pontuação da KS (78,67 versus 81,46; p= 0,33) e nas taxas de recidiva (0 versus 0%; p= 1) e complicações (25 versus 7,69%; p= 0,21). Conclusões A curetagem estendida com ou sem aloenxerto ósseo tem resultados funcionais semelhantes em pacientes com TCGs de grau II no joelho, sem qualquer diferença importante na incidência de recidivas e complicações. No entanto, a conveniência cirúrgica e o custo-benefício podem favorecer a utilização apenas de cimento ósseo, enquanto a prevenção da osteoartrite em longo prazo precisa ser investigada para favorecer o enxerto ósseo.
Subject(s)
Humans , Bone Cements , Bone Transplantation , Curettage , Giant Cell Tumors , Knee/surgeryABSTRACT
Most genetic diseases affect purebred animals and are inherited as recessive genes. Cranioschisis refers to dysraphism, which occurs in the midline of the skull due to failure to close the cranial symphysis, which can lead to herniation of the meninges filled with cerebrospinal fluid (meningocele), where there is usually a projection of the meningeal tissue. Diagnosis is performed based on clinical examination, characteristic anatomopathological data, and complementary imaging tests. The surgical approach for correction of cranioschisis is the only described as a therapeutic solution and is indicated in cases in which the cranial synthesis defect does not allow for brain protrusion and there is only the occurrence of meningocele, in addition to the absence of severe signs of neurological alteration. This paper reports a case of the use of polymethylmethacrylate (PMMA) plaque to treat cranioschisis associated with meningocele in a Girolando heifer. The surgical opening of the frontonasal sacculation allowed draining a total liquid content of 488 mL, inspection, and suture of the envelope membrane. APMMA plaque, molded to the bone surface and anchored in the adjacent soft tissue, was used to cover the evidenced frontonasal bone opening. Despite the unfavorable prognosis of the disease, the cranioplasty surgery for the treatment of cranioschisis associated with meningocele using PMMA plaque obtained satisfactory results relative to the quality and maintenance of this animal's life, evaluated at 19 months postoperatively.(AU)
A maioria das doenças genéticas acometem animais de raça pura e herdados como genes recessivos.Acraniosquise refere-se à disrafia, que acontece na linha média do crânio pelo não fechamento da sínfise craniana, podendo levar a herniação das meninges repletas de líquido cefalorraquidiano (meningocele), onde geralmente existe projeção do tecido meningeal. O diagnóstico é realizado a partir do exame clínico, dados anatomopatológicos característicos e através da realização de exames complementares de imagem. Como solução terapêutica, a abordagem cirúrgica para correção das craniosquises é a única descrita, e é indicada em casos em que o defeito de síntese craniana não permita a protrusão encefálica e exista a ocorrência apenas da meningocele, além da inexistência de sinais graves de alteração neurológica. O artigo relata um caso de uso de placa de polimetilmetacrilato (PMMA) no tratamento de craniosquise associada à meningocele em uma bezerra Girolando. Instituiu-se a abertura cirúrgica da saculação fronto-nasal, permitindo a drenagem de conteúdo líquido total de 488 mL, inspeção e rafia de membrana envoltória. Para recobrimento da abertura óssea fronto-nasal evidenciada, utilizou-se uma placa de polimetilmetacrilato (PMMA), moldada à superfície óssea e ancorada em tecido mole adjacente. Concluiu-se que, apesar do prognóstico desfavorável da enfermidade, a cirurgia de cranioplastia para tratamento de craniosquise associada à meningocele, com a utilização de placa de PMMA, neste caso, obteve resultados satisfatórios em relação a qualidade e manutenção da vida deste animal, avaliando-se em 19 meses pós-operatório.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Spinal Dysraphism/drug therapy , Polymethyl Methacrylate/therapeutic use , Meningocele/drug therapy , Genetic Diseases, Inborn/veterinaryABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate facial profile changes promoted by polymethyl methacrylate (PMMA) cement graft to reduce excessive gingival display due to hyperactivity of the elevator muscles of the upper lip during smiling. Methods: Eleven patients (all females, age range: 20 to 43 years) presenting gingival smile that were treated with PMMA cement grafts in a private clinic were selected for this retrospective study. Three angular and ten linear cephalometric facial profile measurements were performed preoperatively (baseline, T1) and at least 6 months postoperatively (T2). Differences between T1 and T2 were verified by Wilcoxon test, and the correlation between the thickness of the graft and facial profile changes was statistically evaluated by Spearman's Coefficient test. The significance level was set at p< 0.05. Results: The nasolabial angle (p= 0.03) and the labial component of the nasolabial angle showed statistically significant differences (p= 0.04), with higher values in T2. No correlations were found between the graft thickness and the statistically significant facial profile changes (p> 0.05). Conclusions: The PMMA bone cement graft projected the upper lip forward, thereby increasing the nasolabial angle without affecting the nasal component. No correlations between the graft thickness and the facial profile changes were detected.
RESUMO Objetivo: Avaliar as alterações do perfil facial promovidas pelo enxerto de cimento de polimetilmetacrilato (PMMA) para redução da exposição gengival excessiva devida à hiperatividade dos músculos elevadores do lábio superior durante o sorriso. Métodos: Onze pacientes (todos do sexo feminino, faixa etária de 20 a 43 anos) com sorriso gengival, tratados com enxerto de cimento de PMMA em clínica privada, foram selecionados para este estudo retrospectivo. Três medidas cefalométricas angulares e dez lineares do perfil facial foram realizadas no pré-operatório (T1) e com pelo menos seis meses de pós-operatório (T2). As diferenças entre T1 e T2 foram verificadas pelo teste de Wilcoxon, e a correlação entre a espessura do enxerto e as alterações do perfil facial foi avaliada estatisticamente pelo Coeficiente de Spearman. O nível de significância foi estabelecido em p< 0,05. Resultados: o ângulo nasolabial (p= 0,03) e o componente labial do ângulo nasolabial apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p= 0,04), com maiores valores em T2. Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas (p> 0,05) entre a espessura do enxerto e as alterações do perfil facial. Conclusões: O enxerto de cimento ósseo de PMMA projetou discretamente o lábio superior, aumentando o ângulo nasolabial sem afetar o componente nasal. Não foram detectadas correlações entre a espessura do enxerto e as alterações do perfil facial.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Smiling , Bone Cements , Cephalometry , Retrospective Studies , Gingiva , LipABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional surgical procedures. Despite the small number of cases included in this study, one can infer that complications related to the use of bone cement in spinal surgery can occur in the long term and should be highlighted during the implant choosing process for vertebral osteosynthesis in small animals.(AU)
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clínica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clínicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuíam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em períodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossíntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento clínico, e remissão parcial no paciente em que o implante não pode ser removido. A utilização do cimento ósseo associado a parafusos ou pinos é uma técnica versátil e aplicável em todas as regiões da coluna vertebral, no entanto complicações tardias são possíveis, sendo necessário muitas vezes procedimentos cirúrgicos adicionais para a resolução do problema. Apesar da pequena quantidade de casos relatados, foi possível observar que complicações relacionadas ao uso do cimento ósseo na coluna vertebral podem ocorrer no médio ao longo prazo [...].(AU)
Subject(s)
Animals , Cats , Dogs , Neuromuscular Diseases/complications , Spinal Injuries/complications , Spinal Injuries/rehabilitation , Spinal Injuries/surgery , Spinal Injuries/veterinary , Fracture Fixation, Intramedullary/adverse effects , Fracture Fixation, Intramedullary/veterinaryABSTRACT
A incorporação de íons na estrutura da hidroxiapatita (HA) pode afetar sua estrutura, cristalinidade, solubilidade e citotoxicidade. Dentre os íons presentes na composição da apatita óssea, o magnésio (Mg2+), estrôncio (Sr2+) e zinco (Zn2+) são reconhecidos por promover a angiogênese e osteogênese. Portanto, as HAs substituídas podem apresentar melhor bioatividade, por fornecer íons com potencial de estimular a neoformação óssea nos locais enxertados. Nesse contexto, este estudo descreve a síntese, caracterização e comparação de uma série de nano-hidroxiapatitas (nHAs) substituídas e co-substituídas por Sr2+, Mg2+ ou Zn2+. Em seguida, foi desenvolvido um cimento ósseo à base das HAs com melhores resultados de citotoxicidade, associado ao DCPA, gelatina e quitosana. As nHAs foram caracterizadas físico-quimicamente usando diferentes técnicas. O método de co-precipitação foi eficaz para sintetizar HAs de dimensões nanométricas. Comparado a nHA pura, os difratogramas, espectros de FTIR e parâmetros de rede das nHAs substituídas e co-substituídas exibiram alterações, indicando que a incorporação de cátions resultou em distorções da rede da HA. Os testes de MTT demonstraram que as nHAs sintetizadas não foram citotóxicas, após contato direto com culturas de fibroblastos (L929) e pré-osteoblastos (MC3T3). Os resultados obtidos sugerem que as nHAs co-substituídas por Mg2+/Sr2+ e Zn2+/Sr2+ parecem induzir maior proliferação de células fibroblásticas e osteoblásticas, quando comparado a HA pura e substituída. Os cimentos ósseos desenvolvidos apresentaram capacidade de auto-endurecimento e resistência à lavagem. Além de possuírem alta molhabilidade e um perfil de liberação de íons Ca2+, Sr2+, Mg2+ e Zn2+, que está dentro das doses indicadas para estimular a proliferação de osteoblastos. Os cimentos exibiram excelente biocompatibilidade in vitro em culturas de células fibroblásticas, endoteliais e osteosblásticas. Os cimentos contendo nHAs co-substituídas por Mg2+/Sr2+ exibiram os melhores resultados de viabilidade celular. Após 24 horas de contato indireto com cultura de células fibroblásticas L929, o crescimento celular do grupo C2 foi maior que de todos os grupos em estudo (P < 0,01). Em cultura de células endoteliais EA.hy926, o percentual de células viáveis do grupo C3 foi significativamente maior que de todos os outros grupos, após 24 horas (p < 0,001). A citotoxicidade indireta em cultura de células pré-osteoblásticas MC3T3 revelou que após 48 horas, o grupo C3 apresentou maior viabilidade celular que todos os grupos em estudo (p < 0,01). O teste de formação de tubo sugere que todos os cimentos desenvolvidos possuem potencial angiogênico, sendo que os cimentos contendo nHAs co-substituídas por Zn2+/Sr2+ exibiram resultados significativamente superiores (p < 0,001). Apesar de ser necessário um maior número de testes de biocompatibilidade; a incorporação de íons na rede cristalina das nHAs, que são reconhecidos por afetar a angiogênese e a osteogênese, parece ter resultado no desenvolvimento de cimentos ósseos com potencial para promover a regeneração óssea.
The incorporation of ions into the HA lattice can affect its structure, crystallinity, solubility and cytotoxicity. From the ions present in the composition of bone apatite, Mg2+, Sr2+ and Zn2+ are recognized for promoting angiogenesis and osteogenesis. The substituted HAs can be present better bioactivity for supplying ions with potential to stimulate bone neoformation in grafted sites. This study described the synthesis, characterization and comparison of a range of substituted and co-substituted nHAs contained Sr2+, Mg2+ or Zn2+. Then, it developed bone cement based on HAs with better cytotoxicity results, associated with DCPA, gelatin and chitosan. The nHAs were physicochemically characterized using different techniques. The co-precipitation method was effective for synthesizing HAs with nanometric dimensions. Compared to pure nHA, the diffractograms, FTIR spectra and lattice parameters of the substituted and co-substituted nHAs showed changes, indicating that the incorporation of cations resulted in distortions of the HA lattice. MTT tests demonstrated that the all synthesized nHAs were not cytotoxic after direct contact with fibroblasts (L929) and pre-osteoblasts (MC3T3) cultures. MTT results suggest that Mg2+/Sr2+ and Zn2+/Sr2+ co-substituted nHAs seem to induce more proliferation of fibroblastic and osteoblastic than pure and Mg2+, Sr2+ and Zn2+ substituted nHAs. Bone cements developed showed self-hardening and washout resistance. Also, they Exhibited high wettability and ion release profile with non-toxic concentrations of Ca2+, Sr2+, Mg2+ and Zn2+, range within indicated doses to stimulate the proliferation of osteoblasts. The cement exhibited excellent in vitro cytocompatibility in fibroblastic, endothelial and osteoblastic cell cultures. Cement containing Mg2+/Sr2+ co-substituted nHAs showed better results of the cell viability. After 24 hours of indirect contact with L929 fibroblast culture, the cell growth in the C2 group was highest than all study groups (P <0.01). In EA.hy926 endothelial culture, the cell viability of the C3 group was significantly highest than all other groups after 24 hours (p <0.001). The indirect cytotoxicity in MC3T3 pre-osteoblastic culture revealed that after 48 hours, the C3 group showed the greatest cell viability than all the study groups (p <0.01). The tube formation assay suggests that all cement have angiogenic potential, being that the cements containing Zn2+ / Sr2+ co-substituted nHAs exhibited significantly better results (p < 0,001). Despite being necessary to perform a more significant number of biocompatibility tests, the incorporation of ions into the nHA lattice, which are recognized for affects angiogenesis and osteogenesis, may have resulted in the development of bone cements with the potential to promoting bone regeneration.
Subject(s)
Osteogenesis , Apatites , Bone Cements , Bone Regeneration , Hydroxyapatites , Strontium , Zinc , MagnesiumABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional surgical procedures. Despite the small number of cases included in this study, one can infer that complications related to the use of bone cement in spinal surgery can occur in the long term and should be highlighted during the implant choosing process for vertebral osteosynthesis in small animals.
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clínica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clínicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuíam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em períodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossíntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento clínico, e remissão parcial no paciente em que o implante não pode ser removido. A utilização do cimento ósseo associado a parafusos ou pinos é uma técnica versátil e aplicável em todas as regiões da coluna vertebral, no entanto complicações tardias são possíveis, sendo necessário muitas vezes procedimentos cirúrgicos adicionais para a resolução do problema. Apesar da pequena quantidade de casos relatados, foi possível observar que complicações relacionadas ao uso do cimento ósseo na coluna vertebral podem ocorrer no médio ao longo prazo [...].
Subject(s)
Animals , Cats , Dogs , Neuromuscular Diseases/complications , Fracture Fixation, Intramedullary/adverse effects , Fracture Fixation, Intramedullary/veterinary , Spinal Injuries/surgery , Spinal Injuries/complications , Spinal Injuries/rehabilitation , Spinal Injuries/veterinaryABSTRACT
ABSTRACT Polymethylmetacrylte (PMMA) is used in the fields of dentistry and biomedicine as a constituent of bone cements. Hydroxyapatite (HAp) is a bioceramic produced naturally in the bones. PMMA and HAp are fundamental constituents in the preparation of bone cements. Bisphosphonates have also been used as radiopharmaceutical in dental implants and nuclear medicine, or as palliative systemic treatment for pain reduction in bone metastasis. Vertebroplasty and kyphoplasty are bone cement-based techniques used in orthopedics, being minimally invasive procedures with low risks of infections, applied in osteoporosis and high-impact fractures. Recently, Núcleo de Radiações Ionizantes da Universidade Federal de Minas Gerais proposed a synthetic composite of M-HAp with a metallic nuclide M. After irradiation, M-HAp was added to PMMA, compounding a radioactive bone cement that can recover bone body stabilization, pasting microfractures and recomposing the anatomy and functionality of the affected parts by the compression of bone metastases, with possible pain reduction through quick radiation-induced decompression. Computational dosimetric models, and the synthesis and characterization of bioceramics that incorporate Re-188, Ho-166, or Sm-153 have demonstrated the benefits of these biometrics as promising alternative therapies, mainly from their ability to maintain the ionization in the bone structure, thereby sparing the spinal cord. This article presents a review on this topic. Level of Evidence V, Expert Opinion.
RESUMO Polymethylmetacrylte (PMMA) é um composto utilizado na indústria e desde os anos 80's também tem sido empregado nas áreas odontológica e biomédica como constituinte de cimentos ósseos. A hydroxyapatite (HAp) é uma biocerâmica produzida naturalmente nos ossos. Esses dois componentes são constituintes fundamentais no preparo de cimentos ósseos. A síntese artificial de HAp pode ser feita pelo método sol-gel. Bifosfanatos tem também sido utilizado na odontologia em implantes dentários e na medicina nuclear, como radiofármaco ou no tratamento paliativo sistêmico de redução de dor das metástasis ósseas com 153 Sm-EDTPM. A Vertebroplastia e Cifoplastia são técnicas empregadas na ortopedia utilizando o cimento ósseo, sendo procedimentos minimamente invasivos de baixo risco de infeções, aplicadas em osteoporose e fraturas de alto impacto. Recentemente, no Grupo de Pesquisa NRI - Nucleo de Radiações Ionizantes/UFMG, foi proposto um compósito de M-HAp com nuclideo metálico M incorporado na matriz, que após ativado é adicionado ao PMMA constituíndo um cimento ósseo radioativo que pode recuperar a estabilização o corpo ósseo, colando microfraturas, recompondo a anatômia e funcionalidade de peças afetadas pela compressão das metástases ósseas com possível redução de dor pela rápida descompressão induzida pela radiação. Modelos dosimétricos computacionais, sintese e caracterização destas biocerâmicas incorporando Re-188, Ho-166 ou Sm-153 tem indicado benefícios radioterapêuticos promissores, podendo se tornar uma alternativa para radioterapias convencionais, principalmente por conter a dose absorvida na estrutura óssea, por exemplo no corpo da vertebra poupando a medula espinhal. O presente artigo apresenta uma revisão sobre o tema. Nível de Evidência V, Opinião do Especialista
ABSTRACT
Abstract Objective To radiographically evaluate the quality of cementation and implantation technique using a polished, triple-tapered femoral stem in total hip arthroplasty (THA). Method Retrospective study with radiographic evaluation of 86 hips in 83 patients who underwent to primary THA with the triple-tapered cemented femoral stem C-Stem (DePuy Orthopedics, Warsaw, Indiana). Cases with at least one-year of follow-up were included, and data related to preoperative, immediate postoperative, and late postoperative radiographic evolution were recorded. This study analyzed, among others, the proximal femoral anatomy, the quality of cementation as described by Barrack, and the implant positioning. Cementation was also evaluated and quantified in the Gruen zones with one-year of follow-up. Results The mean age was 62.85 years. Proximal femoral anatomical conformation was Dorr type A in 34 (39.53%) cases, type B in 52 (60.46%), and no type C cases were found. Five (5.81%) cases were defined as type A by Barrack's cementation classification system, 46 (56.49%) type B, 27 (31.40%) type C, and eight (9.30%) type D. The greatest cement mantle thickness was observed in zones four (15.53 mm) and 11 (15.64 mm), and the smallest in zone nine (3.51 mm). Positioning in varus was observed in eight (9.3%) cases, valgus in 25 (29%), forward deviation in two (5%), and backward deviation in 55 (63.95%). Conclusions The C-Stem femoral system presented satisfactory results related to cementation pattern, positioning, osteolysis, and stress shielding with regard to literature referring to double-tapered or triple-tapered models, demonstrating to be a safe method, with a predictable and reliable cementing pattern.
Resumo Objetivo Avaliar radiograficamente a qualidade da técnica de cimentação e implantação de hastes femorais polidas e tripla cunha em artroplastias totais do quadril (ATQ). Método Estudo retrospectivo com avaliação de radiografias de 86 quadris em 83 pacientes submetidos à ATQ com componente femoral cimentado polido em tripla cunha C-Stem (DePuy Orthopaedics, Varsóvia, Ind.). Incluímos casos com pelo menos um ano de seguimento, foram registrados dados relacionados à evolução radiográfica pré-operatória, pós-operatória imediata e pós-operatória tardia. Avaliamos, entre outros dados, a anatomia do fêmur, a qualidade da cimentação segundo descrito por Barrack e o posicionamento da haste. A cimentação também foi avaliada e quantificada em cada zona de Gruen com um ano de seguimento. Resultados A idade média foi de 62,85 anos. A conformação do fêmur proximal foi do tipo A de Dorr em 34 (39,53%) casos, tipo B em 52 (60,46%) e não foram observados casos do tipo C. Cinco (5,81%) casos foram definidos como tipo A segundo a classificação de cimentação de Barrack, 46 (56,49%) tipo B, 27 (31,40%) tipo C e oito (9,30%) tipo D. A maior espessura média do manto foi observada nas zonas 4 (15,53 mm) e 11 (15,64 mm), a menor foi na zona 9 (3,51 mm). Foi observado posicionamento em varo em oito (9,3%) casos e em valgo em 25 (29%). Conclusão A haste femoral C-Stem apresentou resultados satisfatórios quanto ao padrão de cimentação, posicionamento, à presença de osteólise e stress shielding, tanto em relação à literatura referente aos modelos em dupla cunha quanto referente ao mesmo modelo de implante, mostrou-se um método seguro e com padrão de cimentação previsível e confiável.
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Arthroplasty, Replacement, Hip , Bone Cements , Cementation/methods , Hip ProsthesisABSTRACT
As metástases ósseas são a forma mais comum de lesão óssea maligna após os 40 anos de idade, sendo a dor o sintoma mais frequente e o mieloma múltiplo o principal diagnóstico diferencial. O tratamento não cirúrgico consiste em uma abordagem escalonada da dor podendo estar associada a outras terapias. O tratamento cirúrgico apresenta alta morbimortalidade assim, existe uma tendência a abordagens minimamente invasivas objetivando o alívio da dor, o preenchimento e a estabilização da lesão e o ganho funcional. O objetivo deste trabalho é demonstrar que a injeção percutânea de cimento ósseo em pacientes com lesões supra-acetabulares por metástase óssea ou mieloma múltiplo apresenta alta eficácia na melhora clínica desses pacientes com baixa morbidade. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo no qual analisamos prontuários de pacientes tratados com essa técnica entre janeiro de 2012 e janeiro de 2015, no hospital AC Camargo Cancer Center. Foram selecionados oito pacientes, dos quais cinco apresentavam lesões metastáticas e três mieloma múltiplo; a média de idade encontrada foi de 57 anos e o tempo de seguimento médio de 24 meses. Todos os pacientes referiram melhora da dor e da marcha após o procedimento. Não havendo complicações no intra e pós-operatório. Ao final do estudo, todos os pacientes estavam vivos e com controle álgico durante a marcha. Concluímos que a acetabuloplastia percutânea é uma técnica minimamente invasiva e paliativa para a lesão óssea metastática ou por mieloma. Esse procedimento contribui para a melhora da dor e manutenção ou retorno à de ambulação desses pacientes (AU)
Subject(s)
Humans , Acetabuloplasty , Bone Cements , Neoplasm Metastasis , Wounds and Injuries , Multiple MyelomaABSTRACT
Background: The feasibility of modular cemented prosthesis in the femoral diaphysis was demonstrated in dogs, but several authors report loosening of bone-cement-implant interface as a major complication and have yet to reach a consensus on the ideal cement layer thickness for reducing postoperative morbidity. The objective of this study was to evaluate the stabilization of the prosthesis using different thicknesses of cement layer, subjected to torsion forces. Materials, Methods & Results: For this study 48 femurs from 24 dogs weighing over 15 kg were used. The animals used did not have any prior diagnosis of bone or nutritional diseases, which was an exclusion criteria for this study. All biological materials were obtained immediately after death or euthanasia of the animal, and then subjected to conventional storage in a freezer at a temperature of - 24°C. The prosthesis was composed of a cylindrical part with rods for attachment to the intramedullary canal, made of alloy steel 316L. After thawing the femurs and subsequent stabilization at room temperature we performed osteotomies of the femoral diaphysis with an oscillating saw and the installation of the prosthesis. As preparatory measures for prosthesis fixation with cement, the intramedullary canals were cleaned, washed with saline and aspirated. They were separated in four groups, the first group with eight femurs used a cement mantle of 1.0 to 1.5 mm, the second group, with eight femurs, used a cement mantle of 2.0 to 2.5 mm and the third group, with eight femurs, used a cement layer of 3.0 to 3.5 mm. The femurs were submitted to destructive torsion tests using a universal testing machine with a load cell of 981 N (100 kg) and an essay speed of 22 mm / min. They were evaluated due to the values of torsional rigidity and maximum torque shown by the implant, bone and bone cement interface. The fourth group consisted of the remaining intact femurs, they were evaluated using the same torsion test used on the other groups. The results were analyzed using the Statistical Analysis System (SAS, 2001) and the normality of residuals was previously verified by the Shapiro-Wilk test. It was established to conduct the testing using an external rotation protocol in order to standardize, assuming a situation where the dog was in movement during a uniform curvilinear motion, trying to mimic a situation where the rotational forces were acting more significantly on the femur. Discussion: In our study the importance of cleaning up the intramedullary canal for proper bone cement penetration, a good reaming of the intramedullary canal and drying the area before the cement implantation was made clear. Statistical analysis showed that the thicknesses of the cement layer ranging from 1 mm to 2.5 mm, although bringing a gradual increase in maximum torque and torsional rigidity, are not sufficient to be statistically significant and may be considered equal in their biomechanical behavior assessed by this study. A similar result was found when we compared the 2 mm to 3.5 mm layers. The comparison that was statistically significant and can be considered in relation to the different biomechanical behavior of the cement layer was seen between the group I of 1 mm to 1.5 mm, and group III of 3 mm to 3.5 mm. Although some results were not statistically significant we must remember that, in absolute values, the torsional rigidity and maximum torque increased linearly with the increasing of the cement layer. From these results we can infer about the real advantage of using a thicker cement layer over an increment in the diameter of the intramedullary component, giving greater resistance to the prosthesis.
Subject(s)
Animals , Dogs , Prostheses and Implants/veterinary , Bone Cements/analysis , Femoral Fractures/rehabilitation , Femoral Fractures/veterinary , Biomechanical Phenomena , DogsABSTRACT
Background: The feasibility of modular cemented prosthesis in the femoral diaphysis was demonstrated in dogs, but several authors report loosening of bone-cement-implant interface as a major complication and have yet to reach a consensus on the ideal cement layer thickness for reducing postoperative morbidity. The objective of this study was to evaluate the stabilization of the prosthesis using different thicknesses of cement layer, subjected to torsion forces. Materials, Methods & Results: For this study 48 femurs from 24 dogs weighing over 15 kg were used. The animals used did not have any prior diagnosis of bone or nutritional diseases, which was an exclusion criteria for this study. All biological materials were obtained immediately after death or euthanasia of the animal, and then subjected to conventional storage in a freezer at a temperature of - 24C. The prosthesis was composed of a cylindrical part with rods for attachment to the intramedullary canal, made of alloy steel 316L. After thawing the femurs and subsequent stabilization at room temperature we performed osteotomies of the femoral diaphysis with an oscillating saw and the installation of the prosthesis. As preparatory measures for prosthesis fixation with cement, the intramedullary canals were cleaned, washed with saline and aspirated. They were separated in four groups, the first group with eight femurs u
O fêmur canino é submetido a uma grande carga excêntrica durante a sustentação de peso e deambulação, sendo que suas propriedades biomecânicas afetam diretamente a forma como se comportam em relação às forças a que são submetidos no animal vivo. [...]
ABSTRACT
Background: The feasibility of modular cemented prosthesis in the femoral diaphysis was demonstrated in dogs, but several authors report loosening of bone-cement-implant interface as a major complication and have yet to reach a consensus on the ideal cement layer thickness for reducing postoperative morbidity. The objective of this study was to evaluate the stabilization of the prosthesis using different thicknesses of cement layer, subjected to torsion forces. Materials, Methods & Results: For this study 48 femurs from 24 dogs weighing over 15 kg were used. The animals used did not have any prior diagnosis of bone or nutritional diseases, which was an exclusion criteria for this study. All biological materials were obtained immediately after death or euthanasia of the animal, and then subjected to conventional storage in a freezer at a temperature of - 24C. The prosthesis was composed of a cylindrical part with rods for attachment to the intramedullary canal, made of alloy steel 316L. After thawing the femurs and subsequent stabilization at room temperature we performed osteotomies of the femoral diaphysis with an oscillating saw and the installation of the prosthesis. As preparatory measures for prosthesis fixation with cement, the intramedullary canals were cleaned, washed with saline and aspirated. They were separated in four groups, the first group with eight femurs u
O fêmur canino é submetido a uma grande carga excêntrica durante a sustentação de peso e deambulação, sendo que suas propriedades biomecânicas afetam diretamente a forma como se comportam em relação às forças a que são submetidos no animal vivo. [...]
ABSTRACT
O presente trabalho teve como objetivo verificar a recuperação da locomoção e o tempo para cicatrização óssea de fraturas ilíacas fixadas com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato. Dezesseis cães de ambos os sexos, com peso de 1,8 a 16kg e idade entre sete meses e 11 anos, foram submetidos à osteossíntese da fratura de ílio, provocadas por acidente automobilístico. Em dois animais, realizou-se osteossíntese bilateral, totalizando 18 ossos ilíacos operados. A abordagem ao ílio foi lateral e quando necessária estendida caudalmente através da osteotomia do trocanter maior. As fraturas foram reduzidas e, em cada segmento ósseo, foram implantados dois a três parafusos e banda de tensão com fio de aço entre os parafusos adjacentes à linha de fratura. Sobre esses implantes aplicou-se cimento ósseo misturado com cefazolina sódica e após o endurecimento prosseguiu-se com a síntese dos tecidos moles com suturas rotineiramente utilizadas na clinica cirúrgica. No período pós-operatório, foram realizadas avaliações até 90 dias após a osteossíntese e observou-se locomoção apropriada em 15 animais. Avaliações radiográficas demonstraram sinais de completa consolidação óssea entre 60 e 90 dias. Falha da estabilização ocorreu em dois casos, obrigando a reintervenção cirúrgica em um deles. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que, em cães com até 16kg de peso, a fixação de fraturas ilíacas utilizando parafusos cimentados com PMMA constitui uma eficiente técnica, que proporciona adequada estabilidade, precoce recuperação funcional e cicatrização óssea.
The present study aimed to verify the time for locomotion recovery and bone healing in canine iliac fractures fixated with screws, orthopedic wires and methylmetacrylate bone cement. Sixteen dogs from both genders accidentally hit by a car and showing iliac fractures were included. Dogs aged from 7 months to 11 years and weighted between 1.8 and 16.0kg. Two dogs had bilaterally fractures stabilized, totalizing 18 ilium osteosynthesis performed. The ilium was achieved via lateral approach. The fractures were reduced and on each bone segment was inserted two to three screws connected by a band tension. Over them a mixture of bone cement added with cefalozin was applied as a definitive fixation device. Suture of soft tissues was made as usual. Postoperative evaluations were periodically performed. After 3 months, 15 dogs showed proper use of the operated limb. Radiographic signs of complete bone healing were observed between 60 and 90 days. Stabilization failure occurred in two cases and one of them required another surgery. Both cases showed a good outcome. Based on these results it was possible to conclude that in dogs weighting up to 16.0kg, iliac fracture fixation with screws, orthopedic wires and bone cement is an efficient technique promoting early limb use and complete bone healing as a result of adequate bone stabilization.
Subject(s)
Animals , Male , Female , Dogs , Bone Cements/therapeutic use , Fracture Fixation/veterinary , Bone Screws/veterinary , Polymethyl Methacrylate/therapeutic useABSTRACT
The present study aimed to verify the time for locomotion recovery and bone healing in canine iliac fractures fixated with screws, orthopedic wires and methylmetacrylate bone cement. Sixteen dogs from both genders accidentally hit by a car and showing iliac fractures were included. Dogs aged from 7 months to 11 years and weighted between 1.8 and 16.0kg. Two dogs had bilaterally fractures stabilized, totalizing 18 ilium osteosynthesis performed. The ilium was achieved via lateral approach. The fractures were reduced and on each bone segment was inserted two to three screws connected by a band tension. Over them a mixture of bone cement added with cefalozin was applied as a definitive fixation device. Suture of soft tissues was made as usual. Postoperative evaluations were periodically performed. After 3 months, 15 dogs showed proper use of the operated limb. Radiographic signs of complete bone healing were observed between 60 and 90 days. Stabilization failure occurred in two cases and one of them required another surgery. Both cases showed a good outcome. Based on these results it was possible to conclude that in dogs weighting up to 16.0kg, iliac fracture fixation with screws, orthopedic wires and bone cement is an efficient technique promoting early limb use and complete bone healing as a result of adequate bone stabilization.
O presente trabalho teve como objetivo verificar a recuperação da locomoção e o tempo para cicatrização óssea de fraturas ilíacas fixadas com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato. Dezesseis cães de ambos os sexos, com peso de 1,8 a 16kg e idade entre sete meses e 11 anos, foram submetidos à osteossíntese da fratura de ílio, provocadas por acidente automobilístico. Em dois animais, realizou-se osteossíntese bilateral, totalizando 18 ossos ilíacos operados. A abordagem ao ílio foi lateral e quando necessária estendida caudalmente através da osteotomia do trocanter maior. As fraturas foram reduzidas e, em cada segmento ósseo, foram implantados dois a três parafusos e banda de tensão com fio de aço entre os parafusos adjacentes à linha de fratura. Sobre esses implantes aplicou-se cimento ósseo misturado com cefazolina sódica e após o endurecimento prosseguiu-se com a síntese dos tecidos moles com suturas rotineiramente utilizadas na clinica cirúrgica. No período pós-operatório, foram realizadas avaliações até 90 dias após a osteossíntese e observou-se locomoção apropriada em 15 animais. Avaliações radiográficas demonstraram sinais de completa consolidação óssea entre 60 e 90 dias. Falha da estabilização ocorreu em dois casos, obrigando a reintervenção cirúrgica em um deles. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que, em cães com até 16kg de peso, a fixação de fraturas ilíacas utilizando parafusos cimentados com PMMA constitui uma eficiente técnica, que proporciona adequada estabilidade, precoce recuperação funcional e cicatrização óssea.
ABSTRACT
The present study aimed to verify the time for locomotion recovery and bone healing in canine iliac fractures fixated with screws, orthopedic wires and methylmetacrylate bone cement. Sixteen dogs from both genders accidentally hit by a car and showing iliac fractures were included. Dogs aged from 7 months to 11 years and weighted between 1.8 and 16.0kg. Two dogs had bilaterally fractures stabilized, totalizing 18 ilium osteosynthesis performed. The ilium was achieved via lateral approach. The fractures were reduced and on each bone segment was inserted two to three screws connected by a band tension. Over them a mixture of bone cement added with cefalozin was applied as a definitive fixation device. Suture of soft tissues was made as usual. Postoperative evaluations were periodically performed. After 3 months, 15 dogs showed proper use of the operated limb. Radiographic signs of complete bone healing were observed between 60 and 90 days. Stabilization failure occurred in two cases and one of them required another surgery. Both cases showed a good outcome. Based on these results it was possible to conclude that in dogs weighting up to 16.0kg, iliac fracture fixation with screws, orthopedic wires and bone cement is an efficient technique promoting early limb use and complete bone healing as a result of adequate bone stabilization.
O presente trabalho teve como objetivo verificar a recuperação da locomoção e o tempo para cicatrização óssea de fraturas ilíacas fixadas com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato. Dezesseis cães de ambos os sexos, com peso de 1,8 a 16kg e idade entre sete meses e 11 anos, foram submetidos à osteossíntese da fratura de ílio, provocadas por acidente automobilístico. Em dois animais, realizou-se osteossíntese bilateral, totalizando 18 ossos ilíacos operados. A abordagem ao ílio foi lateral e quando necessária estendida caudalmente através da osteotomia do trocanter maior. As fraturas foram reduzidas e, em cada segmento ósseo, foram implantados dois a três parafusos e banda de tensão com fio de aço entre os parafusos adjacentes à linha de fratura. Sobre esses implantes aplicou-se cimento ósseo misturado com cefazolina sódica e após o endurecimento prosseguiu-se com a síntese dos tecidos moles com suturas rotineiramente utilizadas na clinica cirúrgica. No período pós-operatório, foram realizadas avaliações até 90 dias após a osteossíntese e observou-se locomoção apropriada em 15 animais. Avaliações radiográficas demonstraram sinais de completa consolidação óssea entre 60 e 90 dias. Falha da estabilização ocorreu em dois casos, obrigando a reintervenção cirúrgica em um deles. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que, em cães com até 16kg de peso, a fixação de fraturas ilíacas utilizando parafusos cimentados com PMMA constitui uma eficiente técnica, que proporciona adequada estabilidade, precoce recuperação funcional e cicatrização óssea.
ABSTRACT
Foi utilizado o ultra-som pulsado de baixa intensidade, com a finalidade de avaliar, experimentalmente, seus efeitos sobre a reparação de falhas ósseas produzidas em rádios de coelhos, preenchidas ou não com o cimento de fosfato de cálcio adicionado com fibras de náilon. Para isso, 12 coelhos jovens da raça Nova Zelândia foram separados em dois grupos experimentais iguais (n=6) e escolhidos aleatoriamente (Grupo Tratado GT e Grupo Controle GC). As falhas ósseas aproximadamente de oito milímetros de extensão foram produzidas nas diáfises de ambos os rádios, sendo que as dos membros direitos foram preenchidas com o cimento de fosfato de cálcio sob a forma granulada, e as dos esquerdos não preenchidas. Os animais do grupo tratado receberam estímulo pelo ultra-som pulsado de baixa intensidade durante 15 minutos nos primeiros cinco dias, e dez minutos nos cinco dias seguintes, em ambos os membros. Os animais do grupo controle não foram estimulados pelo ultra-som. O controle radiográfico foi realizado no pós-operatório imediato e aos sete, 15 e 30 dias, de acordo com o tempo de observação de cada subgrupo (15 e 30 dias). Após a eutanásia, as áreas que continham as falhas ósseas foram processadas para a avaliação histopatológica. Os resultados das análises radiográfica e histolopatológica revelaram uma evolução mais rápida e intensa da proliferação de tecido ósseo nas falhas preen
ABSTRACT
Foi utilizado o ultra-som pulsado de baixa intensidade, com a finalidade de avaliar, experimentalmente, seus efeitos sobre a reparação de falhas ósseas produzidas em rádios de coelhos, preenchidas ou não com o cimento de fosfato de cálcio adicionado com fibras de náilon. Para isso, 12 coelhos jovens da raça Nova Zelândia foram separados em dois grupos experimentais iguais (n=6) e escolhidos aleatoriamente (Grupo Tratado GT e Grupo Controle GC). As falhas ósseas aproximadamente de oito milímetros de extensão foram produzidas nas diáfises de ambos os rádios, sendo que as dos membros direitos foram preenchidas com o cimento de fosfato de cálcio sob a forma granulada, e as dos esquerdos não preenchidas. Os animais do grupo tratado receberam estímulo pelo ultra-som pulsado de baixa intensidade durante 15 minutos nos primeiros cinco dias, e dez minutos nos cinco dias seguintes, em ambos os membros. Os animais do grupo controle não foram estimulados pelo ultra-som. O controle radiográfico foi realizado no pós-operatório imediato e aos sete, 15 e 30 dias, de acordo com o tempo de observação de cada subgrupo (15 e 30 dias). Após a eutanásia, as áreas que continham as falhas ósseas foram processadas para a avaliação histopatológica. Os resultados das análises radiográfica e histolopatológica revelaram uma evolução mais rápida e intensa da proliferação de tecido ósseo nas falhas preen