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1.
Salvador; IGM; 2016. 72 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001021

ABSTRACT

A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania. Considerada endêmica em diversos países, incluindo o Brasil, o tratamento dessa doença consiste na utilização de agentes quimioterápicos. No entanto, esses fármacos apresentam diversos efeitos colaterais, alto custo e aumento progressivo de falha terapêutica com baixas taxas de cura. Tendo em vista a necessidade para desenvolvimento de novos compostos anti-Leishmania, ensaios realizados anteriormente por nosso grupo evidenciaram o potencial do 17 - allylamino 17 - demethoxygeldanamycin (17-AAG) no tratamento in vivo da leishmaniose cutânea (LC). Esse composto inibe a atividade ATPásica da proteína de choque térmico 90 (HSP90), que no parasito é conhecida por exercer funções essenciais. Como consequência, sua inibição pode levar à morte do parasito, resultando no controle da doença. Assim, nosso estudo avaliou o potencial do 17-AAG no tratamento da leishmaniose visceral (LV) utilizando hamster como modelo experimental. Este modelo foi utilizado, pois apresenta características clínico-patológicas semelhantes às observadas em humanos com calazar. Inicialmente foi realizado um ensaio de toxicidade com o 17-AAG utilizando doses intraperitoneais de 20 ou 40 mg/kg diariamente ou em dias alternados, totalizando quinze aplicações. O esquema terapêutico causou toxicidade no fígado dos animais tratados com ambas às doses e no rim dos animais tratados com 40mg/kg. Todos os animais que receberam 40mg/kg e 80% daqueles que receberam 20mg/kg vieram a óbito no final dos dois esquemas terapêutico. Com o intuito de reduzir a toxicidade e avaliar o potencial leishmanicida do 17-AAG, experimentos subsequentes foram realizados utilizando doses menores de 5 ou 10 mg/kg de 17-AAG em intervalos maiores de três dias, totalizando sete aplicações. Os animais do estudo apresentavam alterações bioquímicas e hematológicas, antes mesmo de iniciar o tratamento, permanecendo com essas alterações durante todos os períodos avaliados, que foram igualmente observadas nos animais do grupo controle não tratados com 17-AAG. Com o intuito de avançar na avaliação de toxicidade e eficácia do tratamento, outro ensaio foi realizado utilizando doses de 10 ou 20 mg/kg de 17-AAG em dias alternados, totalizando sete aplicações. A análise histopatológica mostrou que os hamsters tratados não apresentaram alterações em fígado e rim adicionais às observadas no grupo controle. Esses achados mostram que o tratamento com 17-AAG foi tóxico somente para as células hepáticas dos animais, quando aplicado em doses mais elevadas e em intervalos de tempos curtos. Em doses mais baixas e intervalos maiores, as análises histopatológicas do fígado e rim dos animais revelaram alterações similares às causadas pelo diluente. Quando os hamsters foram tratados com as doses toleradas de 10 ou 20 mg/kg de 17-AAG em dias alternados, o 17-AAG não foi capaz de reduzir a carga parasitária no baço, fígado ou linfonodo desses animais. Em conjunto, esses dados mostram que os hamsters não representam um modelo adequado para teste com 17-AAG, pois os mesmos não toleraram doses elevadas deste fármaco que seriam necessárias para o controle da infecção, indicando a necessidade da utilização de outro modelo experimental nos estudos de tratamento da LV


Subject(s)
Humans , Cricetinae/parasitology , Cricetinae/blood , Cricetinae/urine , Leishmaniasis, Visceral/diagnosis , Leishmaniasis, Visceral/immunology , Leishmaniasis, Visceral/parasitology , Leishmaniasis, Visceral/pathology , Leishmaniasis, Visceral/transmission
2.
Acta Trop ; 97(3): 364-9, 2006 Mar.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-16464432

ABSTRACT

Improved animal models are urgently required for drug and vaccine development against visceral leishmaniasis. Here we report refinements to the hamster model of infection that reduce the severity of the disease as well as the number of animals required to maintain infection while improving parasite yields. A comparison between infection via the intracardiac and intraperitoneal routes showed that the less commonly used intraperitoneal route is the simpler and preferred method. The KAtex latex agglutination test for visceral leishmaniasis accurately detected Leishmania donovani antigen in hamster urine as early as 6 weeks post-inoculation. With modification, this assay could be an important tool in the evaluation of experimental drugs and vaccines.


Subject(s)
Cricetinae/parasitology , Leishmania donovani/growth & development , Animals , Cricetinae/urine , Disease Models, Animal , Latex Fixation Tests , Leishmania donovani/isolation & purification , Leishmania donovani/pathogenicity , Time Factors , Virulence , Weight Loss
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