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1.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443898

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Quedas são a segunda causa mais comum de morte entre idosos e geram impacto negativo na funcionalidade e qualidade de vida. Risco elevado de queda, histórico de quedas e/ou de complicações hemorrágicas podem ser considerados fatores importantes para a decisão de suspender a anticoagulação em idosos portadores de fibrilação atrial (FA). Para avaliação de risco de queda, pode-se utilizar o Fall Risk Score ou Escala de Dowton, composta por 5 critérios, sendo considerado como alto risco de queda paciente com pontuação igual ou superior a 3 pontos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de risco de quedas entre idosos portadores de FA e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA, em uso de varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. As variáveis analisadas foram sexo, idade, risco de quedas (a partir da escala de Dowton) e provavél sarcopenia (pela escala SARC-F). As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência. Utilizou-se para análise estatística o programa Microsoft Excel 2010. RESULTADOS: Foram avaliados 37 pacientes, sendo 22 mulheres (59.4%) e 15 homens (40.5%). A média de idade foi de 79 anos, com o valor mínimo de 71 e máximo de 88 anos. A moda de idade foi de 82 anos, vista em 6 pacientes (16.2%). O risco de quedas foi considerado elevado em 22 pacientes (59.4%) e médio em 15 (40.5%). DISCUSSÃO: Nenhum paciente foi classificado como risco baixo de quedas nesta amostra. Observou-se, ainda, que 28 pacientes (75.6%) foram considerados sem sarcopenia pela escala SARC-F e 9 (24.3%) apresentaram sarcopenia provável. CONCLUSÕES: Diante dos dados apresentados, observou-se que a população do estudo possuía idade média elevada e que a maioria possuía risco de queda alto. Considerando tratar-se de um grupo em uso de anticoagulação oral, pode-se inferir que, apesar do alto risco para quedas, este não foi um fator limitante para o uso da medicação. Por outro lado, a baixa prevalência de pacientes com sarcopenia provável pode indicar que este tenha sido um fator para a suspensão da varfarina entre portadores de FA em momento anterior a este estudo, comprometendo, assim, a análise da relação entre sarcopenia e risco de queda nesta amostra.


Assuntos
Idoso
2.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 104-104, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348631

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Em idosos, sua prevalência é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um serviço terciário do Estado de São Paulo. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes de 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório, com consulta recente (de junho a agosto de 2021). Foram levantadas informações referentes ao uso de ACO, risco tromboembólico (escore CHA2DS2VASc), risco de sangramento (escore HASBLED) e causas da permanência sem ACO. Considerou-se como adequado controle da ACO um tempo na faixa terapêutica (TTR) maior que 60%. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: No período, foram avaliados 229 pacientes portadores de FA, com idade média de 79,9 anos (+- 5,1), sendo 5,2% nonagenários, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+- 1,16), HASBLED médio de 2,7 (+- 0,9) e predomínio de mulheres (51%). Destes, 213 (93%) recebiam ACO, sendo 206 (97%) com varfarina e 7 (3%) com outros ACO. Entre aqueles em uso de varfarina, o TTR médio, calculado para os últimos 9 meses, foi de 50,3% (+ 28%), com média de 5 visitas (+- 2,15). Outros 16 pacientes (7%) permaneceram sem ACO, dos quais 3 foram submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. Os principais motivos para a permanência sem ACO foram: labilidade de INR (50%), sangramento, recusa, má adesão, fragilidade (12,5% cada), e vulnerabilidade sócio-econômica (6%). CONCLUSÃO: A população idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. Neste estudo, pacientes idosos, incluindo nonagenários, com FA e alto risco para eventos tromboembólicos, apresentaram amplo uso de varfarina (97%) e taxa de anticoagulação aceitável (TTR médio 50,3%). Apenas 7% destes pacientes precisaram permanecer sem ACO, devido, especialmente, a labilidade de INR. Mostrando, assim, que é possível realizar ACO nesta população, inclusive com varfarina, com intervalos mais curtos entre as visitas (15-60 dias).


Assuntos
Idoso , Administração Oral , Anticoagulantes , Fibrilação Atrial
3.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 107-107, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348638

RESUMO

INTRODUÇÃO: Em idosos, a fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente e causa importante de eventos tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A anticoagulação oral (ACO), principal medida para reduzir tais eventos, apresenta complicações hemorrágicas significativas. Quedas estão entre os mais sérios e frequentes acidentes domésticos com idosos, gerando impacto em funcionalidade e qualidade de vida, e são a principal causa de morte acidental nesta população. Sua incidência é estimada em 28-35% em idosos acima de 65 anos e 32-42% naquelas com mais de 75 anos. O risco de queda elevado figura entre os principais motivos para se considerar a suspensão de ACO. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o risco de queda e as complicações decorrentes do uso de ACO com varfarina em idosos com FA, acompanhados em ambulatório. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, de setembro de 2020 a abril de 2021. Realizada avaliação do risco de queda pela escala de Downtow e investigação de complicações (quedas, AVCi e sangramento significativo no último ano) por entrevista, além de óbito. Considerou-se como sangramento significativo aquele que demandou procura por atendimento médico de urgência. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 172 pacientes, com idade média 79,5 anos (+5), sendo 59% mulheres. Do total, 161 (93%) apresentavam risco de queda moderado/alto e 154 (89%) recebiam ACO (varfarina). Cerca de 34% tinham história de queda anterior, a maioria (86%) em ACO. Dos pacientes sob ACO, 15 (10%) apresentaram complicações no último ano, incluindo queda, AVCi, sangramento significativo e óbito. Apenas 1 óbito foi registrado, decorrente de AVC hemorrágico. Dos 17 pacientes que permaneceram sem ACO, a contraindicação relacionava-se a vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. CONCLUSÃO: No presente estudo, observou-se um amplo uso de ACO (89%), uma taxa de complicação de 10% e uma alta porcentagem (93%) de pacientes com risco de queda moderado / alto. Isso reforça a necessidade de uma avaliação ampla dos pacientes candidatos a ACO, incluindo avaliação do risco de queda, bem como de um acompanhamento personalizado, permitindo alcançar os benefícios da ACO para prevenção de AVCi, com as menores taxas possíveis de complicações.


Assuntos
Acidentes Domésticos , Administração Oral , Anticoagulantes , Acidentes por Quedas/prevenção & controle
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 97-97, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283910

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Nos pacientes idosos, a prevalência da FA é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um serviço terciário do Estado de São Paulo. Considerou-se que o paciente apresentava adequado controle da anticoagulação quando o tempo na faixa terapêutica (TTR) maior que 60% (método de Rosendaal). MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados pelo ambulatório de cardiogeriatria, avaliados no período de setembro de 2020 a abril de 2021. Foram calculados o risco para tromboembolismo pelo escore CHA2DS2VASc e o risco de sangramento pelo escore HASBLED, e identificadas as principais causas da não prescrição de ACO. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos. RESULTADOS: Dos 221 pacientes com diagnóstico de FA avaliados no período, 204 (92%) recebiam tratamento com ACO (varfarina), idade média 79,5 anos (+ 5), 56% dos quais eram mulheres, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+ 1,15) e HASBLED médio de 2,7 (+ 0,9), e TTR médio de 52,7% (+ 18%). As principais contraindicações para ACO foram: vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. Deste modo, 17 pacientes (8%) permaneceram sem ACO, dos quais três foram submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. CONCLUSÃO: A população idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. No presente estudo, pacientes idosos com FA e alto risco para eventos tromboembólicos apresentaram alta taxa de antigoagulação, apesar de TTR médio abaixo do ideal, e apenas 8% de contraindicação. Mostrando, assim, que é possível realizar anticoagulação com varfarina nesta população.


Assuntos
Idoso , Varfarina , Anticoagulantes
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 108-108, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284027

RESUMO

INTRODUÇÃO: Na população idosa, a fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente e causa importante de eventos tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A anticoagulação oral (ACO), principal medida para reduzir tais eventos, apresenta complicações hemorrágicas significativas. Quedas estão entre os mais sérios e frequentes acidentes domésticos com idosos, gerando importante impacto em funcionalidade e qualidade de vida, e são a principal causa de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. Sua incidência é estimada em 28-35% em idosos acima de 65 anos e 32-42% naquelas com mais de 75 anos. O risco de queda elevado figura entre os principais motivos para se considerar a suspensão de ACO. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o risco de queda e as complicações decorrentes do uso de ACO com varfarina em idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, de setembro de 2020 a abril de 2021. Realizada avaliação do risco de queda pela escala de Downtow e investigação de complicações (queda, AVCi e sangramento significativo no intervalo de um ano) por entrevista, além de óbito. Considerou-se como sangramento significativo aquele que demandou procura por atendimento médico de urgência. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 172 pacientes, com idade média 79,5 anos (+5), sendo 59% mulheres. Do total, 161 (93%) apresentavam risco de queda moderado / alto e 154 (89%) recebiam ACO (varfarina). Cerca de 34% tinham história de queda anterior, a maioria (86%) em ACO. Dos pacientes sob ACO, 15 (10%) apresentaram complicações no último ano, incluindo queda, AVCi, sangramento significativo e óbito. Apenas um óbito foi registrado, decorrente de AVC hemorrágico juntamente com complicações da infecção por coronavírus. Dos 17 pacientes que permaneceram sem ACO, a contraindicação relacionava-se a vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. CONCLUSÃO: No presente estudo, ao avaliar risco de queda e complicações associadas ao uso de ACO em idosos com FA, observou-se um risco de queda elevado e uma taxa de complicação de 10%. Isso reforça a necessidade de uma avaliação ampla dos pacientes candidatos a ACO, incluindo avaliação do risco de queda, bem como de um acompanhamento personalizado, permitindo alcançar os benefícios da ACO para prevenção de AVCi.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidentes por Quedas , Anticoagulantes , Fibrilação Atrial , Varfarina , Acidentes Domésticos , Acidente Vascular Cerebral
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