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1.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443843

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Nos pacientes idosos, a prevalência da FA é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. Este estudo teve como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo observacional transversal, a partir da análise de prontuários, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, realizado no período de setembro de 2020 a abril de 2021. Foram avaliados o risco para tromboembolismo pelo escore CHA2DS2VASc e o risco de sangramento pelo escore HASBLED, anteriormente calculados, e identificadas as principais causas da não prescrição de ACO. Considerou-se que o paciente apresentava adequado controle da anticoagulação quando o tempo na faixa terapêutica (TTR) era maior que 60% (método de Rosendaal). As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos. RESULTADOS: Dos 221 pacientes com diagnóstico de FA avaliados, 204 (92%) recebiam tratamento com ACO (varfarina), idade média 79,5 anos (+ 5), 56% dos quais eram mulheres, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+ 1,15) e HASBLED médio de 2,7 (+ 0,9), e TTR médio de 52,7% (+ 18%). As principais causas de não prescrição de ACO foram: vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. Deste modo, 17 pacientes (8%) não recebiam ACO, destes 3 haviam submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. DISCUSSÃO: População idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. No presente estudo, pacientes idosos com FA e alto risco para eventos tromboembólicos apresentaram alta taxa de anticoagulação, apesar de TTR médio abaixo do ideal, e apenas 8% de não prescrição. CONCLUSÕES: Deste modo, pode-se concluir que o emprego da anticoagulação oral com varfarina nesta população é possível de ser realizado e conta com bons resultados.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Idoso
2.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 104-104, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348631

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Em idosos, sua prevalência é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um serviço terciário do Estado de São Paulo. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes de 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório, com consulta recente (de junho a agosto de 2021). Foram levantadas informações referentes ao uso de ACO, risco tromboembólico (escore CHA2DS2VASc), risco de sangramento (escore HASBLED) e causas da permanência sem ACO. Considerou-se como adequado controle da ACO um tempo na faixa terapêutica (TTR) maior que 60%. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: No período, foram avaliados 229 pacientes portadores de FA, com idade média de 79,9 anos (+- 5,1), sendo 5,2% nonagenários, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+- 1,16), HASBLED médio de 2,7 (+- 0,9) e predomínio de mulheres (51%). Destes, 213 (93%) recebiam ACO, sendo 206 (97%) com varfarina e 7 (3%) com outros ACO. Entre aqueles em uso de varfarina, o TTR médio, calculado para os últimos 9 meses, foi de 50,3% (+ 28%), com média de 5 visitas (+- 2,15). Outros 16 pacientes (7%) permaneceram sem ACO, dos quais 3 foram submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. Os principais motivos para a permanência sem ACO foram: labilidade de INR (50%), sangramento, recusa, má adesão, fragilidade (12,5% cada), e vulnerabilidade sócio-econômica (6%). CONCLUSÃO: A população idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. Neste estudo, pacientes idosos, incluindo nonagenários, com FA e alto risco para eventos tromboembólicos, apresentaram amplo uso de varfarina (97%) e taxa de anticoagulação aceitável (TTR médio 50,3%). Apenas 7% destes pacientes precisaram permanecer sem ACO, devido, especialmente, a labilidade de INR. Mostrando, assim, que é possível realizar ACO nesta população, inclusive com varfarina, com intervalos mais curtos entre as visitas (15-60 dias).


Assuntos
Idoso , Administração Oral , Anticoagulantes , Fibrilação Atrial
3.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 107-107, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348638

RESUMO

INTRODUÇÃO: Em idosos, a fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente e causa importante de eventos tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A anticoagulação oral (ACO), principal medida para reduzir tais eventos, apresenta complicações hemorrágicas significativas. Quedas estão entre os mais sérios e frequentes acidentes domésticos com idosos, gerando impacto em funcionalidade e qualidade de vida, e são a principal causa de morte acidental nesta população. Sua incidência é estimada em 28-35% em idosos acima de 65 anos e 32-42% naquelas com mais de 75 anos. O risco de queda elevado figura entre os principais motivos para se considerar a suspensão de ACO. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o risco de queda e as complicações decorrentes do uso de ACO com varfarina em idosos com FA, acompanhados em ambulatório. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, de setembro de 2020 a abril de 2021. Realizada avaliação do risco de queda pela escala de Downtow e investigação de complicações (quedas, AVCi e sangramento significativo no último ano) por entrevista, além de óbito. Considerou-se como sangramento significativo aquele que demandou procura por atendimento médico de urgência. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 172 pacientes, com idade média 79,5 anos (+5), sendo 59% mulheres. Do total, 161 (93%) apresentavam risco de queda moderado/alto e 154 (89%) recebiam ACO (varfarina). Cerca de 34% tinham história de queda anterior, a maioria (86%) em ACO. Dos pacientes sob ACO, 15 (10%) apresentaram complicações no último ano, incluindo queda, AVCi, sangramento significativo e óbito. Apenas 1 óbito foi registrado, decorrente de AVC hemorrágico. Dos 17 pacientes que permaneceram sem ACO, a contraindicação relacionava-se a vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. CONCLUSÃO: No presente estudo, observou-se um amplo uso de ACO (89%), uma taxa de complicação de 10% e uma alta porcentagem (93%) de pacientes com risco de queda moderado / alto. Isso reforça a necessidade de uma avaliação ampla dos pacientes candidatos a ACO, incluindo avaliação do risco de queda, bem como de um acompanhamento personalizado, permitindo alcançar os benefícios da ACO para prevenção de AVCi, com as menores taxas possíveis de complicações.


Assuntos
Acidentes Domésticos , Administração Oral , Anticoagulantes , Acidentes por Quedas/prevenção & controle
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 97-97, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283910

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Nos pacientes idosos, a prevalência da FA é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um serviço terciário do Estado de São Paulo. Considerou-se que o paciente apresentava adequado controle da anticoagulação quando o tempo na faixa terapêutica (TTR) maior que 60% (método de Rosendaal). MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados pelo ambulatório de cardiogeriatria, avaliados no período de setembro de 2020 a abril de 2021. Foram calculados o risco para tromboembolismo pelo escore CHA2DS2VASc e o risco de sangramento pelo escore HASBLED, e identificadas as principais causas da não prescrição de ACO. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos. RESULTADOS: Dos 221 pacientes com diagnóstico de FA avaliados no período, 204 (92%) recebiam tratamento com ACO (varfarina), idade média 79,5 anos (+ 5), 56% dos quais eram mulheres, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+ 1,15) e HASBLED médio de 2,7 (+ 0,9), e TTR médio de 52,7% (+ 18%). As principais contraindicações para ACO foram: vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. Deste modo, 17 pacientes (8%) permaneceram sem ACO, dos quais três foram submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. CONCLUSÃO: A população idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. No presente estudo, pacientes idosos com FA e alto risco para eventos tromboembólicos apresentaram alta taxa de antigoagulação, apesar de TTR médio abaixo do ideal, e apenas 8% de contraindicação. Mostrando, assim, que é possível realizar anticoagulação com varfarina nesta população.


Assuntos
Idoso , Varfarina , Anticoagulantes
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