RESUMO
Entrevista concedida por Mariano Horenstein e pelo Dr. Bernardo Tanis em 11 de maio de 2012, na Sala Santiago Wagner, à comissão editorial da Revista de Psicanálise da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre: Cátia Olivier Mello, Luisa Rizzo, Vânia Dalcin, Lúcia Thaler, Mariano Horenstein, Eneida Iankilevich, Rosane Schermann Poziomczyk (coordenadora), Bernardo Tanis, Tula Bisol Brum e Suzana Deppermann Fortes.
Assuntos
Humanos , Masculino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Terapia Psicanalítica , Publicações Científicas e TécnicasRESUMO
A partir do que denominamos "violência na vida cotidiana", buscamos ilustrá-las e refletir teoricamente sobre "tendências comuns" de ambivalência, angústia, agressividade, presentes nas mães, assim como no ser humano de um modo geral, mas vivenciadas como "alheias" ou "estranhas", para utilizar uma expressão de Freud. Apoiamo-nos em relatos de observações de três duplas mãe-bebê, na situação de Observação da Relação Mãe-Bebê (Método Esther-Bick)...(AU)
Assuntos
Violência Doméstica/psicologia , Relações Mãe-Filho , Psicologia da CriançaRESUMO
A partir do que denominamos "violência na vida cotidiana", buscamos ilustrá-las e refletir teoricamente sobre "tendências comuns" de ambivalência, angústia, agressividade, presentes nas mães, assim como no ser humano de um modo geral, mas vivenciadas como "alheias" ou "estranhas", para utilizar uma expressão de Freud. Apoiamo-nos em relatos de observações de três duplas mãe-bebê, na situação de Observação da Relação Mãe-Bebê (Método Esther-Bick)...
Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Violência Doméstica/psicologia , Psicologia da Criança , Relações Mãe-FilhoRESUMO
A partir do que denominamos 'violencia na vida cotidiana', buscamos ilustra-las e refletir teoricamente sobre 'tendencias comuns', de ambivalencia, angustia, agressividade (cf. Serruier, 1992), presentes nas maes, assim como no ser humano, de um modo geral, mas vivenciadas como 'alheias' ou 'estranhas' ('unheimlich'), para utilizar uma expressao de Freud (1919). Apoiamo-nos em relatos de observacoes de tres duplas mae-bebe, na situacao de observacao da relacao mae-bebe (metodo Esther Bick). Na sutileza e delicadeza do cotidiano, o observador coloca-se em contato direto com essas 'tendencias comuns' na relacao mae-bebe. O observador olha sem julgar e, assim como o bebe, e 'invadido' e surpreendido, a todo momento, por palavras, sensacoes e gestos ambivalentes. Em cada caso observado, damos especial atencao a evolucao da funcao do observador, destacando o preogressivo e lento processo de desidealizacao e humanizacao da relacao mae-bebe, reconstruido a partir dos desapontamentos vividos pelo observador, ao longo de um ano de observacao.
Assuntos
Relações Mãe-Filho , Violência , Agressão , Violência Doméstica , Relações Mãe-Filho , Violência , Violência DomésticaAssuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Serviços de Saúde do Adolescente , Gravidez na Adolescência , BrasilRESUMO
A adolescência representa importante período na vida do indivíduo, já que se caracteriza por fenômeno progressivos e regressivos, atuando alternados ou simultaneamente, abarcando todas as áreas da personalidade. A gravidez, nesse período, ocasiona uma nova busca de identidade - a identidade materna - cujo novo cortejo de conflitos pode determinar desestruturaçäo da personalidade. Ciente da importância do tema, os autores instituíram grupo multidisciplinar com vistas à integralizaçäo assitencial ao trinômio mäe adolescente-filho-companheiro, estendendo-se o trabalho até o primeiro ano de vida das crianças. Nessa experiência preliminar, baseada em 40 casos acompanhados, a média de idade materna situou-se em 17,5 anos. Quanto ao grau de instruçäo, 2,5% das mäes eram analfabetas e 77,5% possuíam somente o primeiro grau completo. Quanto ao estado marital, 62,5% eram solteiras e, dessas, 64,2% moravam com os pais por ocasiäo do parto, sendo que as restantes habitavam com algum membro da família. Quanto à renda familiar da populaçäo estudada, 84,6% percebiam entre um e menos de três salários mínimos. A média de consultas pré-natais no grupo assistido no HMIPV foi de 6,59%, sendo que 68,2% das gestantes iniciaram o acompanhamento até o segundo trimestre da prenhez. Mais da metade delas ingressaram no programa até o segundo trimestre. Observou-se incidência de cesárea em 20%, sendo que a síndrome hipertensiva ocorreu em 30% dos casos. Tanto a incidência de conceptos nascidos pré-termo, quanto recém-nascidos com peso inferior a 2.500g foi de 12,5%. A mortalidade perinatal de 2,4% decorreu do óbito neonatal de um gêmeo com malformaçäo incompatível com a vida. Quanto à amamentaçäo, 50% das puérperas mantiveram-na por mais de seis meses e nenhum dos recém-nascidos foi ofertado à adoçäo. O desempenho da equipe, no sentido de atuar como ego auxiliar da populaçäo alvo, decorreu de uma mudança na atitude de seus membros integrantes, baseados na disponibiliade, na continuidade e na tolerância
Assuntos
Adolescente , Humanos , Feminino , Gravidez na Adolescência , Serviços de Saúde da Criança , Serviços de Saúde MaternaRESUMO
A adolescência representa importante período na vida do indivíduo, já que se caracteriza por fenômenos progressivos e regressivos, atuando alternados ou simultaneamente, abarcando todas as áreas da personalidade. A gravidez, nesse período, ocasiona uma nova busca de identidade a identidade materna - cujo novo cortejo de conflitos pode determinar desestruturaçäo da personalidade. Ciente da importância do tema, os autores instituíram grupo multidisciplinar com vistas à integralizaçäo assistencial ao trinômio mäe adolescente-filho-companheiro, estendendo-se o trabalho até o primeiro ano de vida das crianças. Nessa experiência preliminar, baseada em 40 casos acompanhados, a média de idade materna situou-se em 17,5 anos. Quanto ao grau de instruçäo, 2,5% das mäes eram analfabetas e 77,5% possuiam somente o primeiro grau completo. Quanto ao estado marital, 62,5% eram solteiras e, dessas, 64,2% moravam com os pais por ocasiäo do parto, sendo que as restantes habitavam com algum membro da família. Quanto à renda familiar da populaçäo estudada, 84,6% percebiam entre 1 e menos de 3 salários mínimos