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2.
Bol. Oficina Sanit. Panam ; 101(1): 19-38, jul. 1986. tab, ilus, mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-35513

RESUMO

Realizou-se em Porto Alegre, Brasil, um estudo sobre a mortalidade infantil, em diferentes grupos sócio-econômicos, analisando-se dados de várias fontes, como: o censo de Porto Alegre realizado em 1980 e subdividido em 1.648 "microssetores"; um estudo de 146 núcleos de sub-habitaçöes no município; levantamentos sócio-econômicos realizados pelo Departamento Municipal de Habitaçäo e dados sobre mortalidade infantil registrados pela Unidade de Processamento de Dados da Secretaria de Saúde e do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul. Com base nesses dados, estabeleceram-se quatro setores de estudo, a diferentes distâncias do centro da cidade, e dentro desses fez-se um esforço para avaliar a mortalidade infantil entre favelados e näo favelados em 1980. Naquele ano, em Porto Alegre, uma em cada cinco crianças menores de um ano vivia em favela. Os dados mostram que a mortalidade infantil em Porto Alegre aumentava, progressivamente, do centro para a periferia da cidade, resultado similar aos registrados anteriormente em Säo Paulo. No todo a taxa média de mortalidade infantil foi de 33,9 óbitos por 1.000 menores de um ano na área do estudo (abrangendo a regiäo mais central de Porto Alegre), de 36,4 por 1.000 em todo o município e de 41,2 por 1.000 nos bairros mais afastados, fora da área do estudo. O estudo também detectou níveis extraordinariamente elevados de mortalidade infantil ao longo do Arroio do Moinho, devido a doenças infecciosas intestinais, demonstrando a necessidade de uma investig


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Fatores Socioeconômicos , Mortalidade Infantil , Meio Social , Brasil
3.
Rev. saúde pública ; 20(3): 219-26, jun. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-35164

RESUMO

Foram apresentados o risco relativo (RR) e o risco atribuível percentual (RAP) ao fator favelado de morrer, no primeiro ano de vida, em quatro setores de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980. O risco relativo médio de morrer no primeiro ano de vida foi de 2,4 a 3,62 vezes maior para o favelado, considerado um intervalo de confiança de 95%. O RAP ao favelado de morrer no primeiro ano de vida variou de 23,2% a 33,0% considerado um intervalo de confiança de 95%. O estudo dos cinco principais grupos de causas revelou que com exceçäo dos óbitos por anomalias congênitas, o risco relativo por essas causas foi sempre superior para o favelado; 1,8 vezes maior para afecçöes perinatais, 5,9 para doença infecciosa intestinal, 6,1 para pneumonia e gripe e 8,0 para septicemia. Houve setores, como o intermediário sul, em que o risco relativo de morrer por septicemia foi 18,2 vezes maior para o favelado. Quanto ao risco atribuível, verificou-se que em média 28% da mortalidade infantil é atribuível a 18% de favelados. Considerados os principais grupos de causas, o RAP ao fator favelado foi de 12,8% para a mortalidade perinatal, 47,7% para doença infecciosa intestinal, 48,7% para pneumonia e gripe e 56,7% para septicemia. Mesmo levando em conta que o problema social e econômico é o principal determinante do fato de um indivíduo ser favelado, recomenda-se verificar a qualidade da assistência à saúde prestada às populaçöes faveladas, pois é possível obter-se reduçäo de morbi-mortalidade por aquelas causas, através da aplicaçäo de cuidados médicos adequados, dirigidos prioritariamente às populaçöes em piores condiçöes de vida


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Humanos , Mortalidade Infantil , Estatística , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Risco
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