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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; Rev. bras. otorrinolaringol;68(1): 54-56, maio 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338879

RESUMO

Introduçäo: A auto-rotaçäo cefálica ativa é um teste rápido, de simples realizaçäo, näo invasivo, que näo causa desconforto ao paciente, pode ser realizado com facilidade em crianças e avalia o reflexo vestíbulo-ocular nas freqüências fisiológicas de movimentaçäo da cabeça, utilizadas na vida cotidiana (de 1 a 4 Hz). Forma de estudo: clínico retrospectivo näo randomizado. Objetivo: Avaliar pacientes com queixas de tontura/vertigem através da auto-rotaçäo cefálica ativa comparando os sintomas com as alteraçöes encontradas. Material e método: Um grupo de 1281 pacientes com queixa de tontura/vertigem foi submetido ao teste de auto-rotaçäo cefálica ativa horizontal com alvo fixo, como uma etapa da avaliaçäo otoneurológica. Resultados: As idades variaram de três a 93 anos com média de 49,6 anos, sendo 946 (73,8 por cento) do sexo feminino e 335 (26,2 por cento) do sexo masculino. A queixa de vertigem foi relatada por 896 (69,9 por cento) dos pacientes e a tontura por 385 (30,1 por cento). A faixa de freqüência de resposta à prova de auto-rotaçäo cefálica variou de 1,5 a 7,5Hz com média de 3,5Hz. A prova de auto-rotaçäo cefálica ativa foi normal em 937 (73,1 por cento) e alterada em 344 (26,9 por cento) dos pacientes. As alteraçöes mais freqüentes foram as relacionadas ao ganho (aumento, reduçäo) isoladas ou associadas a alteraçöes de fase e simetria, em 241 (19 por cento) pacientes. O aumento do ganho isolado foi verificado em 92 pacientes (7,2 por cento). Conclusäo: Näo houve relaçäo entre as alteraçöes na prova de auto-rotaçäo cefálica ativa horizontal e as queixas de tontura e vertigem

2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; Rev. bras. otorrinolaringol;66(3,pt.1): 233-40, maio-jun. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-297460

RESUMO

A audiometria de tronco encefálico (ABR) permite a avaliaçäo da funçäo auditiva em populaçöes de difícil estudo. Uma das suas maiores limitaçöes é a falta de seletividade de freqüência do estímulo sonoro comumente usado, o clique. Material e método: O presente trabalho estudou a audiometria de tronco encefálico com tone pip de 1.000 Hz em 30 indivíduos com audiçäo normal, visando determinar a confiabilidade da resposta e a média da diferença entre o limiar auditivo eletrofisiológico de 1.000 Hz e o limiar tonal puro de 1.000 Hz. Resutados: Foi observada a presença apenas da onda V, nítida e bem definida. Na medida em que a intensidade do estímulo foi diminuída, verificou-se o aumento da latência da onda V. A onda V foi detectada em 100 por cento dos exames até 40 dBNA, 86,7 por cento em 30 dBNA e 41,7por cento em 20 dBNA. O limiar auditivo eletrofisiológico foi obtido com valor médio de 27 dBNA, com uma média de diferença de 21 dB em relaçäo ao limiar psicoacústico para tom puro de 1.000 Hz. Conclusäo: Os resultados obtidos coincidiram com os de outros estudos realizados com parâmetros de estímulos tonais breves semelhantes, sendo possível, portanto, concluir que o tone pip de 1.000 Hz foi capaz de gerar respostas confiáveis na ABR. Novos estudos säo necessários, com pessoas com perda auditiva, para determinar a seletividade da freqüência do tone pip de 1.000 Hz e para a determinaçäo de fator de correçäo ideal entre limiar auditivo eletrofisiológico em 1.000 Hz e limiar psicoacústico com tom de 1.000 Hz


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Audiometria de Resposta Evocada , Audiometria de Tons Puros , Limiar Auditivo/fisiologia , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia
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