RESUMO
Tem sido crescente na clínica fonoaudiológica, no âmbito público ou privado a demanda por atendimento, a crianças com queixas como: não fala, fala pouco, fala errado, ou apresenta produções ininteligíveis. No Sistema Único de Saúde, a possibilidade de acolher essa demanda constitui-se uma questão relevante em conformidade com as políticas públicas de saúde, baseada nos conceitos de promoção, prevenção e acolhimento. OBJETIVO: Verificar a eficácia de um procedimento de acolhimento diferenciado, com fins preventivos, a pais de crianças com queixas de alterações de linguagem oral, que aguardam por atendimento fonoaudiólogo no Sistema Único de Saúde. MÉTODO: Trata-se de pesquisa quanti-qualitativa. Participaram da pesquisa seis famílias em fila de espera numa UBS de São Paulo. Foram utilizados 5 instrumentos: 1- Entrevista Inicial com os pais; 2- Avaliação de Linguagem; 3- Questionário de Habilidades e Dificuldades Comunicativas dos Pais; 4- Protocolo de Observação da Atitudes Comunicativas dos Pais preenchido a partir da filmagem de uma atividade lúdica entre pais e respectivos filho(a) e 1 instrumento que norteou a construção do acolhimento diferenciado; 50 Ações Favoráveis e Desfavoráveis à Comunicação, à Brincadeiras e aos Hábitos orais. Após 3 meses foram reaplicados os instrumentos 2,3 e 4, para verificar se houveram mudanças.