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1.
Psic ; 2(2/3): 78-91, 2001.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-23486

RESUMO

Baseada nos fenômenos clínicos observados no tratamento de uma paciente de 51 anos de idade, viúva, vítima de abuso sexual na infância (dos 7 aos 14 anos de idade) pelo tio, a quem foi cedida aos dois meses de vida, busco examinar as complexas configurações emocionais que permeiam a sua vida psíquica na qual a dramatização, sempre presente em seus relatos, cede lugar a questões muito malignas para sua personalidade.A compreensão da paciente, até o presente momento, do ponto de vista psicanalítico, leva-me a adotar como referencial teórico a natureza do 'vício pela quase-morte' proposto por Betty Joseph (1982).Ilustro, por meio de vinhetas clínicas, o uso de mecanismos primitivos dos quais a paciente se serve, em especial o isolamento e a negação, com o colorido de uma personalidade histriônica atuante e uma adição à autodestrutividade dedicados a um poderoso sado-masoquismo que opera de forma inexorável. A atração pelo vício se revela muito mais poderosa, quando comparada à parte que quer se livrar dele.Discuto o importante papel das vivências contratransferenciais quando diante de pacientes perturbados e perturbadores. Um tipo de paciente que gera, no analista, desconforto e receio de ser levado junto nessa viagem (via identificação projetiva) nas quais a dor, o sofrimento, o drama, parecem ter-se tornado seu vício, anestesiando-a contra seus sentimentos de terror pela culpa. Trata-se de uma estrutura narcísica, relacionando-se a maior parte do tempo consigo mesma e com sua dor, extraindo disso uma vivência de prazer e triunfo.Cito, em especial, a questão do abuso sexual infantil no contexto familiar e suas dramáticas conseqüências, mais especificamente a tragédia edípica - afinal, falamos da consumação do incesto!Relevo a importância social que este tema encerra, e que é ainda objeto de tanto preconceito.Concluo este trabalho discutindo o quanto as atuações da paciente, que se serve de medidas extremas, ameaçam destruir os elos de ligação entre seus aspectos internos, realidade externa, incluindo o elo entre a paciente e eu quando a realidade é sentida como insuportável: uma paciente viciada em experiências fortes e doloridas das quais extrai sua força. Sabemos que tudo isso encobre ansiedades profundas ligadas à sentimentos de rejeição, fracasso e culpa(AU)

2.
Psic ; 1(1): 28-34, out.1999.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-20968

RESUMO

Esse estudo preliminar tem como objetivo principal estudar as condições emocionais de profissionais da área da saúde, os quais lidam diretamente com a morte e o sofrimento, e precisam estar em condições de suportar fortes cargas de angústia. Escolhemos como técnica de estudo o Questionário Desiderativo de Bernstein. Assim, pretendemos trazer contribuições na área das Técnicas Projetivas, com um instrumento, extremamente rico e pouco estudado em nosso meio. Compõem a amostra 40 sujeitos, de ambos os sexos, com idades variando de 22 a 60 anos, (a maioria entre 30 e 45 anos), sendo: 5 enfermeiras; 2 nutricionistas; 13 médicos e 20 auxiliares de enfermagem. Foram submetidos a aplicações individuais do Desiderativo, por psicólogas treinadas, com as seis perguntas (3 escolhas e 3 rejeições). Foram avaliadas as seguintes categorias (considerando a amostra de uma maneira geral): Captação das Instruções; Tempo de Reação; Ordem em que aparecem as escolhas (e as mais freqüentes); Características que definem o objeto escolhido (Grau de diferenciação e de determinação conceptual). Objetivemos os resultados: sempre as primeiras respostas (positivas - predomínio de PÁSSARO, e CACHORRO; negativas - predomínio de COBRA); 32 testes completos (faltando mais respostas de vegetal negativa); TR médio (apresentado em forma de gráficos) aumentando de 1+ e 1- para 3+ e 3-; presença de resposta ÁGUA como inanimada positiva (angústia). Pretendemos ampliar a amostra, e testar hipóteses levantadas(AU)

3.
Psic ; 1(1): 35-37, out.1999.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-20969

RESUMO

Um aspecto central da contribuição de Melanie Klein à psicanálise é o fato de que esta teve início no estudo e tratamento de crianças. Ela desenvolveu a técnica do brincar (1955), que abriu todo um mundo de compreensão empática dos sentimentos e das fantasias de crianças pequenas. Nesta tão bem sucedida trajetória, Klein apresenta suas idéias sobre o desenvolvimento do conceito do mundo interno derivado de processos de introjeção e projeção; fala das fantasias primitivas orais e anais sobre o corpo materno e seus conteúdos, levando a uma discussão pormenorizada sobre a fantasia inconsciente e o simbolismo,nos quais se baseiam todosos processos de desenvolvimento posteriores, tais como o complexo de Édipo. No entanto, a diferenciação e sistematização feita por Melanie Klein entre dois agrupamentos básicos de ansiedade e defesas - posição esquizo-paranóide e posição depressiva, seus contrastes, sua clareza, além de muito significatiovos na compreensão da trilha do desenvolvimento mental, provou ser também extremamente útil na prática clínica com pacientes adultos, que são meu objeto de estudo. Pretendo assim descrever sumariamente o que pude aprender das duas posições, em termos de ansiedades, defesas, estruturas mentais, tipos de relação de objeto, de pensamento e fantasia característicos. Pretendo ainda discutiras flutuações que se pode acompanhar clinicamente, à medida que observamos períodos de integração que levam ao funcionamento da posição depressiva, ou de desintegração e fragmentação, típicos do estado esquizo-paranóide(AU)

4.
Mudanças ; 7(11): 229-247, jan.-jun. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-319120

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo contribuir para a compreensäo dos fatores emocionais de pacientes com depressäo secundária através do Desenho da Figura. A amostra foi composta por 80 adultos, homens e mulheres do Ambulatório Geral Didático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Selecionamos 80 casos, sendo que destes 40 apresentaram diagnóstico positivo para Depressäo e 40 näo, no PRIME-MD (Primary Care Evaluation for Mental Disorder) entrevista para diagnóstico para depressäo a ser usada pelo médico clínico geral. A autora do trabalho analisou os desenhos (sinais de depressäo e deterioraçäo), às cegas. Näo obtivemos similaridade entre os resultados no DFH e o PRIME-MD . Concluímos que há diferenças no diagnóstico. O PRIME-MD focaliza os sintomas manifestos e o DFH se refere aos aspectos latentes, sendo assim necessário que os diagnósticos se complementem. Encontramos no DFH sinais de Desintegraçäo da Gestalt e de depressäo em todos os pacientes o que revela dificuldades emocionais e distúrbios na imagem corporal, näo apenas nos pacientes com diagnóstico de depressäo pelo PRIME-MD. Esta pesquisa confirma, também, que o teste do Desenho da Figura Humana é útil no estudo de dificuldades emocionais devido a doenças orgânicas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Depressão , Testes Psicológicos
5.
Mudanças ; 7(11): 229-247, jan.-jun. 1999.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-16326

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo contribuir para a compreensão dos fatores emocionais de pacientes com depressão secundária através do Desenho da Figura. A amostra foi composta por 80 adultos, homens e mulheres do Ambulatório Geral Didático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Selecionamos 80 casos, sendo que destes 40 apresentaram diagnóstico positivo para Depressão e 40 não, no PRIME-MD (Primary Care Evaluation for Mental Disorder) entrevista para diagnóstico para depressão a ser usada pelo médico clínico geral. A autora do trabalho analisou os desenhos (sinais de depressão e deterioração), às cegas. Não obtivemos similaridade entre os resultados no DFH e o PRIME-MD . Concluímos que há diferenças no diagnóstico. O PRIME-MD focaliza os sintomas manifestos e o DFH se refere aos aspectos latentes, sendo assim necessário que os diagnósticos se complementem. Encontramos no DFH sinais de Desintegração da Gestalt e de depressão em todos os pacientes o que revela dificuldades emocionais e distúrbios na imagem corporal, não apenas nos pacientes com diagnóstico de depressão pelo PRIME-MD. Esta pesquisa confirma, também, que o teste do Desenho da Figura Humana é útil no estudo de dificuldades emocionais devido a doenças orgânicas(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Depressão , Testes Psicológicos
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