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1.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443839

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A avaliação geriátrica ampla (AGA) otimiza a identificação de componentes cognitivos, psíquicos, funcionais, nutricionais e sociais que afetam a saúde do idoso, contribuindo para a predição de desfechos adversos e melhorando a decisão terapêutica. Sabe-se que, no perioperatório, a AGA é capaz de reduzir complicações pós-operatórias e tempo de internação. Assim, pode-se considerar seu uso como instrumento adicional na avaliação pré-operatória de cirurgias cardíacas. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como instrumento na indicação de intervenção valvar aórtica em idosos. MÉTODOS: Estudo transversal, a partir de dados de prontuário, analisados de outubro/2018 a dezembroq2021. Selecionados pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica (EAo) grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada no pré-operatório. A AGA era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social, risco de queda, estado nutricional e polifarmácia. Para estratificação do risco cirúrgico usou-se o EUROSCORE II. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores em percentuais. RESULTADOS: Avaliados 48 pacientes com EAo grave e indicação de intervenção. Observou-se idade média de 78,5 anos (+5,8), predomínio de homens (60%), área valvar média de 0,7cm² (+0,19) e classe funcional III em 28% dos casos. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (42%). Polifarmácia identificada em 60% dos casos, fragilidade em 52%, funcionalidade comprometida em 28%, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Risco social não identificado. EUROSCORE II de alto risco observado em 12% dos casos, sendo todos portadores de fragilidade. Estes pacientes foram mantidos em tratamento clínico (50%) ou submetidos a procedimento percutâneo (TAVI - 50%). Os demais, de baixo ou intermediário risco, apresentaram fragilidade associada em 11% dos casos, sendo nestes optado por tratamento clínico. DISCUSSÃO: Observou-se que, na tomada de decisão, a avaliação de fragilidade foi elemento fundamental e prevaleceu em relação a avaliação de risco habitual. CONCLUSÕES: Pode-se concluir que a AGA é ferramenta auxiliar importante na avaliação pré-operatória de idosos com EAo grave, sendo determinante na escolha da melhor terapêutica.

2.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443852

RESUMO

Introdução e/ou fundamentos: A avaliação geriátrica ampla (AGA) é composta por diversos domínios e avalia a condição clínica, cognitiva, funcional, nutricional e social de pacientes idosos. Contribui para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Assim, poderia-se considerá-la na avaliação de risco e condução de idosos portadores de fibrilação atrial (FA) com indicação de anticoagulação. Tanto no manejo da anticoagulação quanto na adequada aplicação da AGA, a equipe multiprofissional tem papel central. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como ferramenta de suporte na avaliação de idosos, portadores de FA e anticoagulados com varfarina.: Métodos: Estudo observacional transversal, a partir de dados de prontuário, analisados durante o segundo semestre de 2021. Foram incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada incluía exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social, risco de queda e estado nutricional. Para estratificação do risco tromboembólico foi usado o escore CHA2DS2VASc. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. Resultados: Foram avaliados 119 pacientes portadores de FA e anticoagulados com varfarina. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 3,7) e predomínio do sexo feminino (52%). As comorbidades mais prevalentes, além da FA, foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (40%). O CHA2DS2VASc médio foi de 4,6 (± 1,03). O RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0 - 3,0) em 58,4% das avaliações pelo método Rosendall. Fragilidade foi observada em 29%, funcionalidade comprometida em 78%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 40% e risco de quedas em 50%. Risco social não foi identificado. Discussão: A anticoagulação oral em idosos mostra-se um desafio, devendo-se pesar risco e benefício. Neste estudo, ampliou-se a avaliação clínica usual com a aplicação da AGA e esta mostrou-se uma potencial ferramenta adicional, melhor descrevendo esta população sabidamente heterogênea. Conclusões: A AGA pode ser ferramenta adicional importante na avaliação clínica desses pacientes, contribuindo para ajuste na prescrição da anticoagulação, bem como para tomada de decisão referente a sua continuidade ou suspensão.


Assuntos
Humanos , Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Idoso , Anticoagulantes
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 103-103, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377491

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA), também chamada de avaliação global do idoso, é um instrumento que permite ampliar a avaliação clínica, contribuindo para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Seus principais domínios são funcionalidade, cognição, humor, mobilidade / equilíbrio / quedas, visão / audição, estado nutricional e suporte social. Este estudo tem como objetivo avaliar a aplicação da AGA em pacientes cardiopatas idosos acompanhados por ambulatório de cardiogeriatria de serviço terciário do estado de São Paulo. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a dezembro de 2021. Foram incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de doença valvar grave, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (escala de Frail), funcionalidade (escalas de Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva (miniexame do estado mental - MEEM), suporte social (apgar familiar) e estado nutricional. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com doença valvar grave. Observou-se idade média de 78,8 anos (+ 6,1) e predomínio do sexo masculino (60%). As comorbidades mais prevalentes, além da estenose valvar aórtica grave, foram hipertensão arterial sistêmica (80%), dislipidemia (58%), diabetes melitos (42%) e insuficiência cardíaca (42%). A polifarmácia estava presente em 60% dos casos e as medicações mais utilizadas foram: inibidores da enzima conversora da angiotensina ou bloqueadores do receptor de angiotensina (80%), estatinas (74%) e ácido acetilsalicílico (54%). Fragilidade foi identificada em 50% dos pacientes, sendo 20% pré-frágeis e 20% frágeis. Comprometimento de funcionalidade foi observado em 28% dos casos, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Disfunção familiar acentuada foi identificada em 6%, caracterizando risco social. CONCLUSÃO: A AGA mostra-se como ferramenta adicional importante na avaliação clínica do paciente idoso com doença valvar grave, podendo fornecer elementos novos e fundamentais para uma melhor decisão terapêutica, especialmente no que se refere à procedimentos invasivos.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Avaliação Geriátrica , Testes de Estado Mental e Demência , Visão Ocular , Depressão , Fragilidade
4.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 113-113, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348642

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Avaliação Geriátria Ampla (AGA) é composta por diversos domínios para avaliar condição clínica, cognitiva, nutricional e funcional de pacientes idosos. Além disso, pode dar suporte para a decisão de intervenções invasivas. OBJETIVO: Avaliar a importância da AGA como instrumento de apoio na decisão de intervenções valvares invasivas eletivas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a abril de 2021. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e candidatos a estudo clínico randomizado comparando intervenção cirúrgica e percutânea valvar. Estrati-ficação do risco cirúrgico realizada pelo EUROSCORE II e considerado de alto risco se > 10%. Todos os pacientes possuíam AGA, composta por avaliação de comorbidades, fragilidade (Escala de Frail), funcionalidade (Escores de Katz e Lawton), risco de depressão, risco social, função cognitiva e estado nutricional. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com estenose valvar aórtica grave e indicação de intervenção valvar. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 5,8), predomínio do sexo masculino (60%), área valvar média de 0,7cm² (+ 0,19) e 30% em classe funcional III. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arte-rial sistêmica (80%), dislipidemia (58%) e diabetes (42%), 22% dos pacientes também possuíam doença arterial coronária. Funcionalidade regular observada em 28%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28%, risco de quedas em 36% e risco social em 18% (apgar familiar < 6). Em avaliação de fragilidade, 32% classificados como robusto, 34% como pré-frágil e 34% como frágil. EUROSCORE II de alto risco presente em 10% dos casos, destes 80% eram frágeis e 60% foram mantidos em tratamento clínico. Foram considerados aptos para randomização em estudo clínico 64% dos pacientes. Optou-se por tratamento clínico em 6% dos robustos, 6% dos pré-frágeis e 23% dos frágeis. CONCLUSÃO: Ao avaliar idosos com doença valvar avançada e candidatos a intervenção submetidos a AGA, observou que, apesar da alta taxa de randomização, maior porcentagem de pacientes foi mantido em tratamento clínico entre os frágeis. Deste modo, a AGA mostrou ser ferramenta de apoio na avaliação clínica destes pacientes, fornecendo importantes elementos para decisão da melhor estratégia terapêutica.


Assuntos
Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Avaliação Geriátrica , Terapêutica
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 107-107, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284013

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Avaliação Geriátria Ampla (AGA) é composta por diversos domínios para avaliar condição clínica, cognitiva, nutricional e funcional de pacientes idosos. Além disso, pode dar suporte para a decisão de intervenções invasivas. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como instrumento de apoio na decisão de intervenções valvares invasivas eletivas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a abril de 2021. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e candidatos a estudo clínico randomizado comparando intervenção cirúrgica e percutânea valvar. Estratificação do risco cirúrgico realizada pelo EUROSCORE II e considerado de alto risco se > 10%. Todos os pacientes possuíam AGA, composta de exame clínico e avaliação de comorbidades, fragilidade (Escala de Frail), funcionalidade (Escores de Katz e Lawton), risco de depressão, risco social, função cognitiva e estado nutricional. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pacientes com estenose valvar aórtica grave e indicação de intervenção valvar. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 5,8), predomínio do sexo masculino (60%), área valvar média de 0,7cm² (+ 0,19) e 30% em classe funcional III. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (80%), dislipidemia (58%) e diabetes mellitus (42%), 22% dos pacientes também possuíam doença arterial coronária. Funcionalidade regular observada em 28%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28%, risco de quedas em 36% e risco social em 18% (apgar familiar < 6). Em avaliação de fragilidade, 32% dos pacientes foram classificados como robusto, 34% como pré-frágil e 34% como frágil. EUROSCORE II de alto risco presente em 10% dos casos, destes 80% eram frágeis e 60% foram mantidos em tratamento clínico. Foram considerados aptos para randomização em estudo clínico 64% dos pacientes. Optou-se por tratamento clínico em 6% dos robustos, 6% dos pré-frágeis e 23% dos frágeis. CONCLUSÃO: Ao avaliar pacientes idosos com doença valvar avançada e candidatos a intervenção submetidos a AGA, observou que, apesar da alta taxa de randomização, maior porcentagem de pacientes foi mantido em tratamento clínico entre os frágeis. Deste modo, a AGA mostrou ser ferramenta de apoio na avaliação clínica destes pacientes, fornecendo importantes elementos para decisão da melhor estratégia terapêutica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Avaliação Geriátrica , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Doença das Coronárias
6.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 38-38, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016872

RESUMO

FUNDAMENTO: A Fibrilação Atrial (FA) e a síndrome da Fragilidade são condições comuns devido ao processo de envelhecimento do sistema cardiovascular e, portanto, bem prevalentes na população idosa. A síndrome da fragilidade (SF) representa um conjunto de alterações que incluem significativas perdas de peso, de tecido ósseo e de massa muscular (sarcopenia). Tais alterações podem comprometer a reserva funcional de diversos sistemas, em especial o cardiovascular. O ciclo de fragilidade corresponde a um espiral de declínio e de vulnerabilidade fisiológica básica causada pela desregulação de múltiplos sistemas o que dificulta determinadas terapias cardiovasculares, como a anticoagulação, fundamental para os pacientes portadores de fibrilação atrial. OBJETIVO: Avaliar o prevalência da SF em cardiopatas idosos portadores de fibrilação atrial anticoagulados, com varfarina, atendidos em ambulatório de anticoagulção do setor de Cardiogeriatria de serviço do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional analítico, com aplicação de questionário, no mês de maio de 2019 em idosos acompanhados em ambulatório de anticoagulação do setor Cardiogeriatria. O diagnóstico da SF foi estabelecido segundo os Critérios FRAIL, os domínios avaliados são fadiga, resistência, avaliação aeróbica, doenças associadas e perda de peso, sendo classificados em robustos, pré-frageis e frágeis. RESULTADOS: Foram entrevistados consecutivamente 42 pacientes, 59,5% mulheres, idade média de 78,6 anos (72 a 89 anos), de acordo com os critérios estabelecidos, 23,8% robustos, 40,7 % pré-frageis e frágeis 35,7%. CONCLUSÃO: A partir dos resultados desta pesquisa constatou-se a forte presença de síndrome de fragilidade entre os idosos portadores de fibrilação atrial anticoagulados, com predomínio pre-frágeis. Assim, a identificação de sinais e sintomas preditores da fragilização no idoso pode auxiliar no desenvolvimento de intervenções e estratégias para minimizar os efeitos desfavoráveis à saúde do idoso, as quais representam uma etapa essencial na busca pela melhoria da qualidade de vida destes idosos e otimização terapêutica. (AU)


Assuntos
Humanos , Fibrilação Atrial , Fragilidade , Geriatria
7.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 110-110, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017332

RESUMO

INTRODUÇÃO: o envelhecimento populacional é um fenômeno observado em todo mundo e também na população brasileira e esta associado ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, impactando na qualidade de vida, morbidade e mortalidade, apesar do aumento do número de pacientes muito idosos, existe ainda escassez de dados sobre os mesmos. A realização de perfil clínico epidemiológico de nonagenários fornece informações relevantes quanto ao sexo, prevalência de doenças e fármacos em uso. Estes dados podem auxiliar na avaliação de condutas e tratamento farmacológico nesta faixa etária. MÉTODO: estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da revisão de prontuários de pacientes com idade igual ou superior a 70 anos. Destes, foram analisados os pacientes com idade igual ou superior a 90 anos que compareceram a consulta ambulatorial em hospital terciário de Cardiologia, de janeiro a dezembro de 2018. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: dos 5100 prontuários de pacientes com idade igual ou superior a 70 anos, cerca de 312 (6,11%) eram nonagenários, com idade média de 93,4 anos (±2,44), sendo 60% do sexo feminino. As principais doenças encontradas foram hipertensão arterial sistêmica (93%), diabetes mellito (25%), dislipidemia (25%), doença arterial coronariana (18%), fibrilação atrial (18%) e insuficiência cardíaca (14%). Os medicamentos mais prescritos foram: estatina (84%), diuréticos (52%), aspirina (41%), bloqueadores de receptor de angiotensina (39%), betabloqueador (39%), inibidor de enzima de conversão (31%). CONCLUSÃO: os pacientes nonagenários estudados neste trabalho são predominantemente mulheres, quase que a totalidade hipertensos e um quarto deles, dislipidêmicos e diabéticos. Destacou-se a maior concomitância destas três doenças associadas em nonagenários. (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Epidemiologia , Assistência Ambulatorial , Idoso de 80 Anos ou mais
8.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.2): 29-29, set., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026202

RESUMO

FUNDAMENTO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome clínica multifatorial cuja incidência vem aumentando nas últimas décadas, especialmente devido ao crescimento da população idosa no Brasil. Objetivo: Identificar o perfil clínicoepidemiológico de nonagenários diagnosticados com IC em ambulatório terciário de um serviço em São Paulo-SP. Delineamento, AMOSTRA e MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da coleta de dados em prontuários de pacientes acompanhados em ambulatório específico de Cardiogeriatria. A população estudada foi de idosos com idade igual ou superior a 90 anos e diagnóstico médico de IC, realizado pela clínica e exames complementares pertinentes; atendidos no período de janeiro a dezembro de 2017. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos com valores expressos em percentuais e/ ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: Foram analisados consecutivamente 177 prontuários e, destes, 92 (52%) pacientes eram portadores de IC. A média de idade foi de 92,7±2,65 anos e 59% eram do sexo feminino. Quanto ao tipo de IC, 46% apresentavam fração de ejeção preservada e 54% fração de ejeção reduzida. As principais comorbidades encontradas foram: hipertensão arterial sistêmica (98%), dislipidemia (68%), fibrilação atrial (37%) e doença arterial coronariana (42%). Os medicamentos em uso eram: inibidores da enzima conversora da angiotensina ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II (73%), beta-bloqueadores (76%), espironolactona (5%), diuréticos (66%) e vasodilatadores (9%). CONCLUSÃO: Em ambulatório específico de Cardiogeriatria os nonagenários portadores de IC têm em média 92 anos de idade, são predominantemente mulheres, possuem fração de ejeção reduzida e diagnóstico concomitante de hipertensão arterial. Constatou-se, ainda, que a mesma terapia medicamentosa preconizada por diretrizes é utilizada nesta faixa etária avançada. (AU)


Assuntos
Humanos , Perfil de Saúde , Idoso de 80 Anos ou mais , Insuficiência Cardíaca
9.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.2): 40-40, set., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026212

RESUMO

FUNDAMENTO: O envelhecimento populacional é fenômeno global e associa-se ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, impactando qualidade de vida e morbimortalidade. Insuficiência cardíaca (IC) e fibrilação atrial (FA) são doenças cardiovasculares cada vez mais frequentes em nonagenários. Sabe-se que a anticoagulação efetiva reduz morbimortalidade, porém informações sobre seu uso nesta faixa etária são escassas. Objetivo: Avaliar o perfil de nonagenários portadores de IC e FA em uso de anticoagulação oral em ambulatório de Cardiogeriatria de hospital terciário. DELINEAMENTO e MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, com uso de revisão de prontuários de nonagenários, acompanhados de janeiro a dezembro de 2017, em ambulatório de hospital terciário. As variáveis quantitativas foram apresentadas utilizando média, desvio padrão e tabela, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem de prevalência. RESULTADOS: Durante o período analisado, verificou-se que 177 pacientes eram nonagenários. Cerca de 51% apresentavam IC e, dentre estes, 30% apresentavam IC com FA associada. Destes 30%, 65% eram homens com idade média 92,2 anos (DP ± 2,63). Todos os idosos com IC e FA eram, segundo escore CHA2DS2VASc, de alto risco para eventos cerebrais tromboembólicos. Doze pacientes (42%) receberam anticoagulação oral. Entretanto, 14 pacientes (50%) receberam apenas antiagregantes plaquetários e 2 (8%) não receberam terapia específica, ambos os grupos tinham apresentado sangramento prévio importante. Dos pacientes anticoagulados, 16% usaram anticoagulantes orais diretos (DOACS) e 84% varfarina. O CHA2DS2VASc médio foi de 5,5 nos usuários de varfarina; 6 nos DOACS, 5,3 no grupo com antiagregantes e 6,3 no sem terapia. O escore HASBLED médio foi de 2,7 nos usuários de varfarina; 3 nos DOACS; 3,8 no grupo com antiagregantes e 4,3 no sem terapia. O RNI encontrava-se dentro da faixa terapêutica (2-3) em 69,1% das avaliações pelo método de Rosendall. CONCLUSÃO: A prevalência de FA em nonagenários com IC foi alta e associou-se a alto risco de tromboembolismo. No entanto, o elevado risco de sangramento foi fator limitante ao uso dos anticoagulantes, apesar dos evidentes benefícios desta terapêutica. (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial , Idoso de 80 Anos ou mais , Insuficiência Cardíaca , Anticoagulantes
10.
In. Magnoni, Daniel; Kovacs, Cristiane; Mota, Isabela Cardoso Pimentel; Oliveira, Patricia Amate de. Envelhecimento, sarcopenia e nutrição: uma abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro, DOC, 2017. p.23-31, ilus.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084601
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