RESUMO
RESUMO Introdução: Na literatura, diversos artigos apresentam a satisfação dos pacientes e a melhor clareza de entendimento acerca das informações transmitidas pela equipe médica, com o auxílio de peças tridimensionais. A educação e a saúde são práticas inseparáveis e interdependentes, sempre estiveram articuladas, consideradas elementos fundamentais no processo de atuação dos profissionais da saúde. Assim, professores e alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco criaram uma extensão universitária, que objetivava o uso de modelos anatômicos, impressos em 3D, para educação dos pacientes do ambulatório de ortopedia e traumatologia. Relato de experiência: Ao longo dos seis meses de projeto, foram assistidos 77 pacientes, e o projeto contou com o trabalho de três professores e 18 alunos da graduação, totalizando 98 pessoas envolvidas no projeto. As ações foram divididas em dois blocos. O primeiro consistiu na capacitação dos alunos. No segundo, os discentes realizavam visitas ao ambulatório, acompanhados por um médico especialista responsável, usavam peças impressas pelos próprios alunos, para orientar os pacientes quanto à sua respectiva condição, e davam orientações sobre a terapêutica valendo-se dessas peças impressas. Discussão: A possibilidade de utilização dessa ferramenta como auxílio na comunicação médica abre um vasto horizonte de aplicação da impressão 3D na educação popular em saúde. Isso, por sua vez, propicia o aperfeiçoamento da promoção da saúde de regiões menos desenvolvidas, uma vez que essa interação entre equipe de saúde e comunidade permite a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a partir de um diálogo horizontal, valorizando e respeitando o usuário do sistema de saúde, de maneira a torná-lo agente e protagonista do processo saúde e doença. Conclusão: Projetos de extensão desse tipo têm um enorme potencial para gerar impactos na medicina, na comunidade acadêmica e na população assistida, sobretudo a menos instruída.
ABSTRACT Introduction: In the literature, several articles demonstrate patient satisfaction and better understanding of the information transmitted by the medical team, with the aid of three-dimensional pieces. Education and health are inseparable and interdependent practices, they have always been articulated, and considered crucial elements in the action process of health professionals. Thus, teachers and students of the medicine course at Universidade Federal de Pernambuco created a university extension project that aimed at the use of anatomical models printed in 3D, for the education of patients in the orthopedics and traumatology outpatient clinic. Experience Report: Over the six months of the project, 77 patients were assisted and the project employed the work of 3 teachers and 18 undergraduate students, totaling 98 people involved in the project. The actions were divided into 2 blocks: the first consisted of training the students and, in the second, the students visited the outpatient clinic, accompanied by a specialist physician in charge and used pieces printed by the students themselves, to guide the patients regarding their respective condition and provided guidance on therapy using these printed pieces. Discussion: the possibility of using this tool as an aid in medical communication opens up a vast horizon of application of 3D printing in health education. This, in turn, favors the improvement of health promotion in less developed regions, since this interaction between the health team and the community allows the promotion, protection and recovery of health, based on a horizontal dialogue, valuing and respecting the users of the health system, aiming to make them an agent and protagonist of the health and disease process. Conclusion: It can be concluded, therefore, that extension projects such as this one have enormous potential to generate impacts on medicine, the academic community and the assisted population, especially the less educated ones.
RESUMO
Resumo Este trabalho apresenta, sob a forma de um relato de experiência, a proposta que vem sendo realizada desde 2015 como atividade de ensino, pesquisa e extensão em terapia ocupacional social para alunos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Partindo da proposta de trabalho com a juventude pobre urbana no município de São Carlos, articuladas ao Programa METUIA, que realiza ações de extensão naquela região desde 2005; têm sido realizadas, semanalmente, Oficinas de Atividades, Dinâmicas e Projetos, com vistas à promoção de espaços de convivência e sociabilidade em uma praça pública. O trabalho utilizou-se metodologicamente de análises advindas da objetivação participante, durante o processo das oficinas, registrada por meio de produções de relatórios acadêmicos e diários de campo, associadas a entrevistas realizadas com os participantes. Os resultados têm apontado o uso de espaços públicos como uma possibilidade de estratégia do trabalho territorial e comunitário com a juventude. Conclui-se que as praças podem se configurar como um local de convivência comunitária e um dos elementos na constituição de redes de suporte social para a juventude daquele bairro.
Abstract This work presents, as an experience report, the proposal which has been presented since 2015 as teaching, research and extension activity in social occupational therapy for undergraduate and graduate students from the Federal University of São Carlos - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Starting from the proposal of working with poor young people from the urban area of São Carlos city, connected to the METUIA Program, which performs an extension program in such region since 2005, we weekly performed Workshops, Dynamics and Projects with the purpose of promoting spaces for interaction and socialization in a public square. The work methodologically used analyses from the participant objectivation at the workshops process, recorded through the production of academic papers and field journals, along with interviews made with participants. The results have shown the use of public spaces as a strategical possibility for the territorial and community work with the youth. The conclusion is that the squares can be a place for living and one of the elements on the constitution of social support networks for the young people from that neighborhood.