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1.
MEDVEP. Rev. cient. Med. Vet. ; 10(32): 141-149, jan.-mar. 2012. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-9331

RESUMO

As crises epilépticas são manifestações de distúrbios neurológicos, e ocorrem com grande frequênciana clínica de pequenos animais. O sucesso na terapia antiepiléptica pode ser traduzido por redução emno mínimo 50% da frequência das crises epilépticas. Para isso é de extrema importância definir e tratara causa primária quando ela existir, já que a maioria dos fármacos não possui atividade antiepileptogênica.Novas drogas antiepilépticas, utilizadas em humanos, estão sendo estudadas para uso em cães,porém, até agora, o fenobarbital e o brometo de potássio, associados à correta monitoração do paciente,continuam sendo as melhores opções de tratamento. Quando uma crise não é bem controlada, o animalpode apresentar status epilepticus, situação que requer tratamento emergencial. Busca-se com essa revisãode literatura realizar uma abordagem aplicada e crítica sobre o tratamento de crises epilépticas em cães,sejam elas simples, recorrentes, agrupadas ou contínuas.(AU)


The epileptic seizures are manifestations of neurological disorders, and occur with great frequency insmall animals. The success in antiepileptic therapy can be translated by reduction in at least 50% of theepileptic seizure frequency. For this reason is very important to define and treat the primary cause whenit exists, since the majority of drugs has no antiepileptogenic activity. New antiepileptic drugs are beingstudied for use in dogs but up to now none of them replaces or equals the benefits that the phenobarbitaland potassium bromide brings to the patient. When seizure is not well controlled, the animal maypresent status epilepticus, which is a situation of emergency treatment. With this review we pretend togive a practical and critical approach to the treatment of single, recurrent, cluster or continuous epilepticactivity in dogs.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Cães , Epilepsia/veterinária , Farmacologia
2.
MEDVEP, Rev. Cient. Med. Vet., Pequenos Anim. Anim. Estim ; 10(32): 141-149, jan.-mar. 2012. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1484910

RESUMO

As crises epilépticas são manifestações de distúrbios neurológicos, e ocorrem com grande frequênciana clínica de pequenos animais. O sucesso na terapia antiepiléptica pode ser traduzido por redução emno mínimo 50% da frequência das crises epilépticas. Para isso é de extrema importância definir e tratara causa primária quando ela existir, já que a maioria dos fármacos não possui atividade antiepileptogênica.Novas drogas antiepilépticas, utilizadas em humanos, estão sendo estudadas para uso em cães,porém, até agora, o fenobarbital e o brometo de potássio, associados à correta monitoração do paciente,continuam sendo as melhores opções de tratamento. Quando uma crise não é bem controlada, o animalpode apresentar status epilepticus, situação que requer tratamento emergencial. Busca-se com essa revisãode literatura realizar uma abordagem aplicada e crítica sobre o tratamento de crises epilépticas em cães,sejam elas simples, recorrentes, agrupadas ou contínuas.


The epileptic seizures are manifestations of neurological disorders, and occur with great frequency insmall animals. The success in antiepileptic therapy can be translated by reduction in at least 50% of theepileptic seizure frequency. For this reason is very important to define and treat the primary cause whenit exists, since the majority of drugs has no antiepileptogenic activity. New antiepileptic drugs are beingstudied for use in dogs but up to now none of them replaces or equals the benefits that the phenobarbitaland potassium bromide brings to the patient. When seizure is not well controlled, the animal maypresent status epilepticus, which is a situation of emergency treatment. With this review we pretend togive a practical and critical approach to the treatment of single, recurrent, cluster or continuous epilepticactivity in dogs.


Assuntos
Animais , Cães , Cães , Epilepsia/veterinária , Farmacologia
3.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 15(1): 41-49, mar. 2009. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523219

RESUMO

INTRODUÇÃO: Há controvérsias se drogas antiepilépticas (DAEs) genéricas são intercambiáveis com as de referência, assim como com as similares com respeito a eficácia e efeitos adversos. Este fato é de fundamental importância e ainda mais relevante em países em desenvolvimento com limitações orçamentárias na área de saúde. MÉTODOS: Após aprovação de Comitê de Ética a Associação Brasileira de Epilepsia aplicou um questionário a pessoas com epilepsia (PCE) com 18 questões de múltipla escolha: quatro relacionadas a dados sócio-demográficos e 14 sobre o conhecimento das formulações de DAEs (de referência, genéricas e similares) e da evidência de mudanças clínicas durante a troca (Teste exato de Fisher, significância 05 por cento). RESULTADOS: 731 PCE de seis Hospitais do Sistema Público participaram, sendo que 91 por cento eram de classes sócio-econômicas média e baixas; das PCE maiores de 18 anos, 24,4 por cento tinha menos de 4 anos de escolaridade, 24,4 por cento entre 5 a 8, 45,6 por cento tinha pelo menos 9 anos de estudo; 63 por cento recebia mais de uma DAE (53,3 por cento carbamazepina, 26,3 por cento valproato de sódio); 58,1 por cento obtinha as DAEs de órgãos públicos e 21,2 por cento somente em farmácias privadas. Das 731 PCE consultadas, 60,6 por cento não conhecia as diferentes formulações de DAEs (PCE com maior escolarização responderam mais corretamente, p<0.001); somente 36 por cento sabia que a primeira DAE é a referência (maior escolarização, p<0.001); e 10 por cento considerou genéricos "medicações oficiais do governo". Após serem instruídos sobre as formulações de DAEs, 24,7 por cento não sabia que genéricos são mais baratos do que as medicações de referência, 32,5 por cento considerou sua qualidade pior e somente 30 por cento sabia os detalhes de sua embalagem (classes de maior renda, p=0.004). Durante o último ano, 25,6 por cento receberam diferentes formulações de DAEs (especialmente carbamazepina e valproato de sódio) ...


PURPOSE: Controversy persists whether generic antiepileptic drugs (AEDs) are interchangeable with brand name and similar drugs regarding efficacy and adverse events. This issue is very relevant and still more important in underdeveloped countries with limited health expenditures. METHODS: After Ethical Committee approval the "Associação Brasileira de Epilepsia" applied a questionnaire for people with epilepsy (PWE) with multiple-choice questions: four about sociodemography and 14 regarding formulations knowledge (reference, generic and similar drugs) and clinical change evidence during AED formulation switch (Fisher test, level 05 percent). RESULTS: 731 PWE from six Public System Hospitals participated being 91 percent from middle/low income classes; from the PWE older than 18yrs. 24.4 percent had less than 4 yrs. of education, 24.4 percent between 5 and 8, 45.6 percent had at least 9 yrs. of schooling; 63 percent received more than one AED (53.3 percent carbamazepine, 26.3 percent sodium valproate); 58.1 percent obtained AEDs from public resources and 21.2 percent only in private pharmacies. From the 731 PWE, 60.6 percent did not know the existence of different AED formulations (more educated PWE, high income classes responded more correctly, p<0.001); only 36 percent knew that the first produced drug is the reference (more educated, p<0.001) and 10 percent considered generics "official governmental drugs". After instructed about formulations, 24.7 percent ignored generics are cheaper than reference drugs, 32.5 percent considered their quality worse and only 30 percent knew their packing details (high income classes, p=0.004). During the last year, 25.6 percent received different formulations (mainly carbamazepine, sodium valproate) and 14.5 percent (especially lower educated, p<0.001) referred breakthrough seizures after switching (carbamazepine, sodium valproate, lamotrigine) and 12.2 percent, increased side effects (carbamazepine, ...


Assuntos
Humanos , Convulsões , Equivalência Terapêutica , Epilepsia/tratamento farmacológico , Anticonvulsivantes
4.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;65(supl.1): 5-13, jun. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-452666

RESUMO

PURPOSE: To provide a situation assessment of services for people with epilepsy in the context of primary health care, as part of the Demonstration Project on Epilepsy in Brazil, part of the WHO/ILAE/IBE Global Campaign 'Epilepsy out of the shadows'. METHODS: We performed a door-to-door epidemiological survey in three areas to assess the prevalence of epilepsy and its treatment gap. We surveyed a sample of 598 primary health care workers from different regions of Brazil to assess their perceptions of the management of people with epilepsy in the primary care setting. RESULTS: The lifetime prevalence of epilepsy was 9.2/1,000 people [95 percent CI 8.4-10.0] and the estimated prevalence of active epilepsy was 5.4/1,000 people. Thirty-eight percent of patients with active epilepsy were on inadequate treatment, including 19 percent who were taking no medication. The survey of health workers showed that they estimated that 60 percent of patients under their care were seizure-free. They estimated that 55 percent of patients were on monotherapy and that 59 percent had been referred to neurologists. The estimated mean percentage of patients who were working or studying was 56 percent. Most of the physicians (73 percent) did not feel confident in managing people with epilepsy. DISCUSSION: The epidemiological survey in the areas of the Demonstration Project showed that the prevalence of epilepsy is similar to that in other resource-poor countries, and that the treatment gap is high. One factor contributing to the treatment gap is inadequacy of health care delivery. The situation could readily be improved in Brazil, as the primary health care system has the key elements required for epilepsy management. To make this effective and efficient requires: i) an established referral network, ii) continuous provision of AEDs, iii) close monitoring of epilepsy management via the notification system (Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB) and iv)...


OBJETIVO: Avaliar a situação da assistência à epilepsia no contexto da atenção primária sob o Projeto Demonstrativo em epilepsia no Brasil, parte da Campanha Global Epilepsia Fora das Sombras da WHO/ILAE/IBE. MÉTODO: Fizemos um levantamento epidemiológico para definir a prevalência e lacuna de tratamento em epilepsia. Avaliamos a percepção de 598 profissionais de saúde da atenção básica de diferentes regiões do Brasil sobre epilepsia e seu manejo na rede básica de saúde. RESULTADOS: A prevalência acumulada de epilepsia foi de 9,2/1000 pessoas (95 por centoIC= 8,4-10) e a prevalência estimada de epilepsia ativa foi de 5,4/1000 pessoas. Trinta e oito porcento dos pacientes com epilepsia ativa estavam sendo tratados inadequadamente, incluindo 19 por cento que estavam sem medicação. A enquete com os profissionais de saúde mostrou que a média estimada de pacientes livre de crises sob os cuidados dos mesmos era de 60 por cento. A média estimada de porcentagem em monoterapia era de 55 por cento. A média estimada de porcentagem de referência para neurologistas era de 59 por cento. A média estimada de porcentagem de pacientes que estavam trabalhando ou estudando era de 56 por cento. A maioria dos médicos não se sente confiante em atender uma pessoa com epilepsia. DISCUSSÃO: A análise situacional da Fase I - estudo epidemiológico nas áreas de interesse do PD mostrou que a prevalência da epilepsia é similar a outros países em desenvolvimento e a lacuna de tratamento é grande. Um dos fatores importantes para a lacuna de tratamento é a falta de adequação à assistência na atenção básica. Essa situação pode ser revertida no Brasil, pois os elementos chaves existem na rede básica para o manejo de pessoas com epilepsia. Entretanto, para torna efetivo e eficiente é preciso i) estabelecimento de um sistema de referência e contra-referência, ii) fornecimento contínuo de medicação anti-epiléptica, iii) monitorização de manejo de pessoas com epilepsia através...


Assuntos
Humanos , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Epilepsia/tratamento farmacológico , Pessoal de Saúde , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Atenção Primária à Saúde/normas , Brasil/epidemiologia , Epilepsia/epidemiologia , Prevalência , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos
5.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;65(supl.1): 58-62, jun. 2007. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-452674

RESUMO

PURPOSE: To assess the outcome of patients with epilepsy treated at primary care health units under the framework of the demonstration project on epilepsy in Brazil, part of the WHO/ILAE/IBE Global Campaign Against Epilepsy. METHOD: We assessed the outcome of patients treated at four primary health units. The staff of the health units underwent information training in epilepsy. The outcome assessment was based on: 1) reduction of seizure frequency, 2) subjective perception from the patients and the physicians point of view, 3) reduction of absenteeism, 4) social integration (school and work), and 5) sense of independence. RESULTS: A total of 181 patients (93 women - 51 percent) with a mean age of 38 (range from 2 to 86) years were studied. The mean follow-up was 26 months (range from 1 to 38 months, 11 patients had follow-up of less than 12 months). Seizure frequency was assessed based on a score system, ranging from 0 (no seizure in the previous 24 months) to 7 (>10 seizure/day). The baseline median seizure-frequency score was 3 (one to three seizures per month). At the end of the study the median seizure-frequency score was 1 (one to three seizures per year). The patients and relatives opinions were that in the majority (59 percent) the health status had improved a lot, some (19 percent) had improved a little, 20 percent experienced no change and in 2 percent the health status was worse. With regard to absenteeism, social integration and sense of independence, there were some modest improvements only. DISCUSSION: The development of a model of epilepsy treatment at primary health level based on the existing health system, with strategic measures centred on the health care providers and the community, has proved to be effective providing important reductions in seizure frequency, as well as in general well being. This model can be applied nationwide, as the key elements already exist provided that strategic measures are put forward...


OBJETIVO: Avaliar o resultado do tratamento de pacientes com epilepsia na atenção básica sob o modelo proposto pelo Projeto Demonstrativo no Brasil, como parte da Campanha Global Contra a Epilepsia da WHO/ILAE/IBE. MÉTODO: Avaliamos o resultado do tratamento nos pacientes acompanhados em quatro unidades básicas de saúde. As equipes de saúde fizeram um treinamento padrão. O resultado do tratamento foi baseado em cinco aspectos: 1) redução da freqüência das crises, 2) percepção subjetiva dos pacientes e dos médicos, 3) redução de absenteísmo, 4) integração social (escola, trabalho), e 5) senso de independência. RESULTADOS: Um total de 181 pacientes (93 mulheres - 51 por cento), com uma média de 38 anos (variando de 2 a 86 anos) entraram nesta análise. O tempo médio de seguimento foi de 26 meses (variou de 1 a 38 meses, 11 pacientes tinham seguimento menos de 12 meses). A freqüência das crises foi categorizada variando de 0 (sem nenhuma crise nos últimos 24 meses) a 7 (>10 crises/dia). O escore mediano da freqüência de crises no começo era de 3 (uma a três crises por mês). O escore mediano da freqüência de crises no final era de 1 (uma a três crises por ano). A opinião dos pacientes e familiares é que a maioria (106 casos) houve uma melhora importante na saúde, 34 tiveram pouca melhora, 37 não tiveram mudanças e em quatro houve piora. Em relação ao absenteísmo, integração social e senso de independência houve pouca melhora. DISCUSSÃO: O modelo desenvolvido de tratamento de epilepsia na atenção primária com base na estrutura de saúde existente, com estratégias centradas nos profissionais de saúde e na comunidade, provou ser efetivo com redução importante na freqüência das crises bem como na melhora em geral da saúde. Esse modelo pode ser aplicado em âmbito nacional, pois os elementos chaves já existem, desde que essas estratégias sejam pactuadas com os organismos locais de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Epilepsia/terapia , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Atenção Primária à Saúde/normas , Absenteísmo , Adaptação Psicológica , Brasil , Epilepsia/psicologia , Seguimentos , Entrevistas como Assunto , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Qualidade de Vida , Ajustamento Social , Resultado do Tratamento
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