RESUMO
Artemia nauplii are widely used as fish larvae feed due to its beneficial nutritional characteristics for larval development; however, efficient feeding strategies are needed to balance its high costs. Therefore, we evaluated the effects of different densities of Artemia nauplii (100, 250, 500, 750, and 1000 nauplii/post-larvae) on the growth, survival, water quality, and myogenic gene expression of tambaqui (Colossoma macropomum) post-larvae cultivated in a recirculating aquaculture system. After 2 weeks of trial, there was a significant decrease in dissolved oxygen concentration with the increase in nauplii density, but it did not interfere with larval performance and survival. In the first week, larvae fed with fewer than 500 nauplii/post-larvae presented slower growth, while in the second week, larvae fed with 1000 nauplii/post-larvae had the highest final weight and length. Regression analysis suggests that the optimum feeding density of Artemia nauplii during the first week is 411 nauplii/post-larvae, while for the second week, the growth increased proportionally to the feeding densities. The relative expression of the myod, myog, and mstn genes was higher in larvae fed with fewer than 500 nauplii/post-larvae. Although low-growing larvae showed increased expression of myod and myog genes, responsible for muscle hyperplasia and hypertrophy, respectively, mstn expression may have played a significant inhibitory role in larval development. Further research is needed to better determine the effects of the live food on the zootechnical performance and the expression of the myogenic genes in the initial phase of the life cycle of the tambaqui post-larvae.
Assuntos
Artemia , Caraciformes , Animais , Larva/genética , Artemia/genética , Ração Animal , Expressão GênicaRESUMO
ABSTRACT: This study evaluated the effect of the co-feeding (C) period on the growth and survival of larvae of the yo-yo loach Botia lohachata ornamental species during the weaning period from live food (LF) to inert food (IF). The breeders were subjected to induced spawning using crude pituitary homogenate. A total of 2,400 larvae were used with an average initial weight of 0.39 ± 0.09 mg and an average total length of 4.08 ± 0.21 mm, from a single breeding pair. The live food was newly hatched nauplii of Artemia franciscana, and the inert diet was a commercial ration with 55% crude protein and two particle sizes (142-350 µm and 350-500 µm). As the first food, all larvae received A. franciscana during the first six days, except for the fasting (NC) and inert food (IF) groups. The following co-feeding strategies were employed: C4 = 4 days of co-feeding, C8 = 8 days of co-feeding, C12 = 12 days of co-feeding, and LF = Artemia during the entire experimental period. The longest period with live food promoted better larval growth rates. The specific growth rate of larvae fed live food during the entire period (LF) was higher than that of the other groups, followed by the co-feeding strategies. There was no effect (P > 0.01) on larval survival in the LF, C12, C8, and C4 groups, which ranged from 41% to 53% after 30 days. Treatment R resulted in high mortality and low growth, suggesting that live food should be the first food source for B. lohachata larvae.
RESUMO: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do período de co-alimentação (C) no crescimento e sobrevivência de larvas da espécie ornamental Botia lohachata durante o período de desmame de alimento vivo (LF) para alimento inerte (IF). Os reprodutores foram submetidos à desova induzida com homogeneizado de hipófise. Foram utilizadas 2.400 larvas com peso inicial médio de 0,39 ± 0,09 mg e comprimento total médio de 4,08 ± 0,21 mm, de um único casal reprodutor. O alimento vivo foi náuplios recém-eclodidos de Artemia franciscana, e a dieta inerte foi uma ração comercial com 55% de proteína bruta e dois tamanhos de partículas (142-350 µm e 350-500 µm). Como primeiro alimento, todas as larvas receberam A. franciscana durante os primeiros seis dias, exceto os grupos jejum (NC) e alimento inerte (IF). As seguintes estratégias de co-alimentação foram empregadas: C4 = 4 dias de co-alimentação, C8 = 8 dias de co-alimentação, C12 = 12 dias de co-alimentação e LF = Artemia durante todo o período experimental. O maior período com alimento vivo promoveu melhores taxas de crescimento larval. A taxa de crescimento específico das larvas alimentadas com ração viva durante todo o período (LF) foi maior que a dos demais grupos, seguida das estratégias de co-alimentação. Não houve efeito (P > 0,01) na sobrevivência larval nos grupos LF, C12, C8 e C4, que variou de 41% a 53% após 30 dias. O tratamento IN resultou em alta mortalidade e baixo crescimento, sugerindo que o alimento vivo deve ser a primeira fonte de alimento para as larvas de B. lohachata.
RESUMO
The research investigated the effect of dietary supplementation with Artemia sp. enriched with the autochthonous probiotic Enterococcus faecium on growth performance, microbiota modulation, intestinal morphology, and resistance to pathogenic bacteria of Megaleporinus macrocephalus larvae. The study evaluated four treatments (C: without probiotics; T1: 1 × 104; T2: 1 × 106; and T3: 1 × 108 CFU·mL-1) in quadruplicates. The larvae (n = 160; weight = 5.3 ± 2.3 mg and length = 3.73 ± 0.4 mm) were distributed in 16 L containers at a density of 10 larvae·L-1 for 20 days. The productive performance, survival, gut microbiology, and histology were measured. The larvae were also submitted to acute challenge against the pathogenic bacterium Aeromonas hydrophila. The results showed that supplementation with 1 × 108 CFU·mL-1 promotes greater gain in length (13.78 ± 0.40 cm) and total weight (0.08 ± 0.002 g), higher counts of lactic acid bacteria and lower total heterotrophic in the intestines (7.11 ± 0.30; 0.12 ± 0.09 log CFU·g-1, respectively) and larger villi (0.26 ± 0.03 µm). Diets containing probiotics influenced the animals' resistance to acute infection, with a lower accumulated mortality in T3 (33% ± 11.54%) and a higher one in C+ (93% ± 11.54%). Thus, probiotic supplementation with the autochthonous bacterium E. faecium (1 × 108 CFU·mL-1) provides zootechnical improvement, villus increase and greater resistance to infections.(AU)
A pesquisa investigou o efeito da suplementação dietética com Artemia sp. enriquecida com o probiótico autóctone Enterococcus faecium no desempenho do crescimento, modulação da microbiota, morfologia intestinal e resistência a bactérias patogênicas em larvas de Megaleporinus macrocephalus. O estudo avaliou quatro tratamentos (C: sem probióticos; T1: 1 × 104; T2: 1 × 106; e T3: 1 × 108 UFC·mL-1) em quadruplicata. As larvas (n = 160; peso = 5,3 ± 2,3 mg e comprimento = 3,73 ± 0,4 mm) foram distribuídas em recipientes de 16 L na densidade de 10 larvas·L-1 por 20 dias. Desempenho produtivo, sobrevivência, microbiologia e histologia intestinal foram medidos. As larvas também foram submetidas a desafio agudo contra a bactéria patogênica Aeromonas hydrophila. Os resultados mostraram que a suplementação com 1 × 108 UFC·mL-1 promoveu maior ganho de comprimento (13,78 ± 0,40 cm) e peso total (0,08 ± 0,002 g), maior contagem de bactérias lácticas e menor de heterotróficos totais nos intestinos (7,11 ± 0,30; 0,12 ± 0,09 log UFC·g-1, respectivamente) e maiores vilosidades (0,26 ± 0,03 µm). As dietas contendo probióticos influenciaram a resistência dos animais à infecção aguda, com menor mortalidade acumulada em T3 (33,33% ± 11,54%) e maior em C+ (93,33% ± 11,54%). Assim, a suplementação probiótica com a bactéria autóctone E. faecium(1 × 108 UFC·mL-1) proporciona melhora zootécnica, aumento de vilosidades e maior resistência a infecções.(AU)
Assuntos
Animais , Artemia/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Caraciformes/microbiologia , ProbióticosRESUMO
The effect of fairy shrimp branchoneta as the first exogenous feed for tambaqui postlarvae was evaluated. A hundred and eighty larvae were distributed in 12 aquariums, containing 1.5L of water and the stocking density was 10 larvae per liter. The trials lasted for 20 days and postlarvae were submitted to three diets (T1: Commercial feed, T2: branchoneta, and T3: Commercial feed with branchoneta), with a completely randomized design with four replicates for each treatment. During the trials, the water quality parameters were kept within ideal conditions for the species. The tambaqui postlarvae submitted to T2 and T3 showed better survival rates respectively. Regarding the postlarval development, larvae fed with only branchoneta had a better final weight (3.48 mg), daily weight gain (0.14 mg day-1), and the best specific growth rate (8.62%). The results also showed that the tambaqui postlarvae fed with only commercial feed developed less efficiently due to lower rates of survival and growth. The present study indicates that the branchoneta promoted greater development and survival rates of the tambaqui postlarvae and therefore, it presents good potential as a live food for the species.(AU)
Assuntos
Animais , Anostraca/crescimento & desenvolvimento , Anostraca/microbiologia , Larva , Qualidade da ÁguaRESUMO
A alimentação de pós-larvas de peixes é um dos momentos mais difíceis da produção em cativeiro, pois os animais iniciam uma alimentação exógena e apresentam um sistema digestório pouco desenvolvido. Com isso, é sugerida a oferta de alimento vivo (plâncton), uma vez que são fonte de nutrientes essenciais e também porque é comprovado o aumento das taxas de sobrevivência e crescimento para algumas espécies de pós-larvas de peixes. Os plânctons mais ofertados são os náuplios de Artemia nauplii, copepod e rotifers. Objetivou-se descrever os entraves que envolvem a nutrição de larvas de peixes, desde o momento em que o animal abre a boca, e os tipos de alimentos ideais para o seu melhor crescimento e sobrevivência.(AU)
Feeding fish post-larvae is one of the most difficult moments of production in captivity, as animals start an exogenous diet and have a poorly developed digestive system. Thus, the supply of live food (plankton) is suggested, since they are a source of essential nutrients and also because it has been proven to increase survival and growth rates for some species of fish post-larvae. The most frequently offered plankton are the Artemia nauplii, copepod and rotifers. The objective was to describe the obstacles that involve the nutrition of fish larvae, from the moment the animal opens its mouth, and the ideal types of feed for its best growth and survival.(AU)
Assuntos
Animais , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Peixes/fisiologia , Plâncton , Dieta/veterináriaRESUMO
The effect of fairy shrimp branchoneta as the first exogenous feed for tambaqui postlarvae was evaluated. A hundred and eighty larvae were distributed in 12 aquariums, containing 1.5L of water and the stocking density was 10 larvae per liter. The trials lasted for 20 days and postlarvae were submitted to three diets (T1: Commercial feed, T2: branchoneta, and T3: Commercial feed with branchoneta), with a completely randomized design with four replicates for each treatment. During the trials, the water quality parameters were kept within ideal conditions for the species. The tambaqui postlarvae submitted to T2 and T3 showed better survival rates respectively. Regarding the postlarval development, larvae fed with only branchoneta had a better final weight (3.48 mg), daily weight gain (0.14 mg day-1), and the best specific growth rate (8.62%). The results also showed that the tambaqui postlarvae fed with only commercial feed developed less efficiently due to lower rates of survival and growth. The present study indicates that the branchoneta promoted greater development and survival rates of the tambaqui postlarvae and therefore, it presents good potential as a live food for the species.
Assuntos
Animais , Anostraca/crescimento & desenvolvimento , Anostraca/microbiologia , Larva , Qualidade da ÁguaRESUMO
A alimentação de pós-larvas de peixes é um dos momentos mais difíceis da produção em cativeiro, pois os animais iniciam uma alimentação exógena e apresentam um sistema digestório pouco desenvolvido. Com isso, é sugerida a oferta de alimento vivo (plâncton), uma vez que são fonte de nutrientes essenciais e também porque é comprovado o aumento das taxas de sobrevivência e crescimento para algumas espécies de pós-larvas de peixes. Os plânctons mais ofertados são os náuplios de Artemia nauplii, copepod e rotifers. Objetivou-se descrever os entraves que envolvem a nutrição de larvas de peixes, desde o momento em que o animal abre a boca, e os tipos de alimentos ideais para o seu melhor crescimento e sobrevivência.
Feeding fish post-larvae is one of the most difficult moments of production in captivity, as animals start an exogenous diet and have a poorly developed digestive system. Thus, the supply of live food (plankton) is suggested, since they are a source of essential nutrients and also because it has been proven to increase survival and growth rates for some species of fish post-larvae. The most frequently offered plankton are the Artemia nauplii, copepod and rotifers. The objective was to describe the obstacles that involve the nutrition of fish larvae, from the moment the animal opens its mouth, and the ideal types of feed for its best growth and survival.
Assuntos
Animais , Dieta/veterinária , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Peixes/fisiologia , PlânctonRESUMO
Resumen El zooplancton es considerado como un alimento de gran importancia para las larvas de los peces por su excelente perfil nutricional. La mayor dificultad en el cultivo del zooplancton, en especial de cladóceros, es la susceptibilidad al alimento que consumen, pues deficiencias en los nutrientes influyen significativamente en su producción. Por tanto, el estudio de la partícula alimenticia en cantidad y calidad óptima es necesario para potencializar la producción. En la Piscícola San Silvestre S.A. se evaluó el efecto del alimento sobre las variables productivas del cladócero Macrothrix spinosa con fotoperiodo 12:12 luz: oscuridad y aireación constante en 8 unidades experimentales con volumen de 2,5 L. Los organismos, en densidad inicial de 2 org/mL, se alimentaron con la microalga Chlorella sp, previamente cultivada en dos medios de cultivo: (T1) Chlorella sp. cultivada con F/2 de Guillard y (T2) Chlorella sp. cultivada con Nutrifoliar®. Fueron determinados los parámetros poblacionales: densidad máxima (Dm), tasa instantánea de crecimiento (K), tiempo de duplicación (Td) y rendimiento (R). Diariamente se registró la temperatura (25,86±0,36 °C), pH (7,58±0,32) y OD (5,74±0,56 mg/L). La mayor Dm fue 27,38±0,08 org/mL en T1 (P>0,05). Mayor K, menor Td y mayor R se registraron en T1 (0,24±0,00, 2,84±0,04 días y 2,50±0,01 org/mL respectivamente) (P>0,05). Los resultados sugieren que M. spinosa, alimentada con la microalga Chlorella sp. cultivada con F/2 de Guillard, alcanza mejor desempeño poblacional en cultivo.
Abstract Zooplankton is considered a food of great importance for fish larvae because of its excellent nutritional profile. The greatest difficulty in the culture of zooplankton, especially cladocerans, is the susceptibility to the food they consume, since deficiencies in the nutrients significantly influence their production. Therefore, the study of the food particle in optimal quantity and quality is necessary to potentiate production. In the Piscícola San Silvestre S.A, the effect of the food on the productive variables of the cladoceran Macrothrix spinosa with photoperiod 12:12 light: dark and constant aeration in 8 experimental units with volume of 2,5 liters was evaluated. The organisms, in initial density of 2 clad / mL, were fed with the microalga Chlorella sp, previously cultivated in two culture media: (T1) Chlorella sp. cultivated with Guillard's F/2 and (T2) Chlorella sp. grown with Nutrifoliar®. The population parameters were determined: maximum density (Dm), instantaneous growth rate (K), doubling time (Td) and yield (R). The temperature was recorded daily (25,86±0,36 °C), pH (7,58±0,32) and OD (5,74±0,56 mg/L). The highest Dm was 27,38±0,08 org/mL in T1 (P>0,05). Higher K, lower Td and higher R were recorded in T1 (0,24±0,00, 2,84±0,04 days and 2,50±0,01 org/mL respectively) (P>0,05). The results suggest that M. spinosa fed with the microalga Chlorella sp. cultivated with Guillard's F / 2, achieves better population performance in culture.
Resumo O zooplâncton é considerado um alimento de grande importância para as larvas de peixes, devido ao seu excelente perfil nutricional. A maior dificultade na cultura do zooplâncton, especialmente dos cladóceros, é a suscetibilidade aos alimentos que consomem; uma vez que deficiências nos nutrientes influenciam significativamente sua produção. Portanto, o estudo da partícula alimentar em quantidade e qualidade ótimas é necessário para potencializar a produção. Na Piscícola San Silvestre S.A, foi avaliado o efeito do alimento sobre as variáveis produtivas do cladoceran Macrothrix spinosa com fotoperíodo 12:12 luz: escura e aeração constante em 8 unidades experimentais com volume de 2,5 litros. Os organismos em densidade inicial de 2 org/mL foram alimentados com a microalga Chlorella sp., previamente cultivada com dois meios de cultura: (T1) Chlorella sp. cultivada com F/2 de Guillard e (T2) Chlorella sp. cultivada com Nutrifoliar®. Os parâmetros populacionais foram determinados: densidade máxima (Dm), taxa de crescimento instantâneo (K), tempo de duplicação (Td) e rendimento (R). A temperatura foi registrada diariamente (25,86±0,36 °C), pH (7,58±0,32) e OD (5,74±0,56 mg/L). O maior Dm foi de 27,38±0,08 org/mL em T1 (P> 0,05). Maior K, menor Td e maior R foram registrados em T1 (0,24±0,00, 2,84±0,04 dias e 2,50±0,01 org/mL, respectivamente) (P>0,05). Os resultados sugerem que M. spinosa alimentada com a microalga Chlorella sp. cultivada com F/2 de Guillard, alcança melhor desempenho populacional em cultura.
RESUMO
The aim of this study was to evaluate the performance of Nile tilapia fingerlings cultured in biofloc technology using different inoculation densities of Chlorella vulgaris. The experimental design was completely randomized with biofloc system and four densities of Chlorella vulgaris (0, 2.5, 5 and 10 x 104 cell mL-1), each with four replications. The study lasted 63 days and was carried out in tanks with a working volume of 40L, at a stocking density of 10 fish per experimental unit and a mean initial weight of approximately 1.86 g. The water quality variables showed no significant difference between treatments, especially total ammonia nitrogen and nitrite nitrogen, which were within acceptable levels for culture of the species. The variables of zootechnical performance were not affected by the different inoculation densities of the microalgae, achieving a final mean weight of approximately 21 g for all treatments, and survival rates greater than 80%. The weekly inoculation densities of the microalgae Chlorella vulgaris therefore had no influence on the growth of tilapia fingerlings cultured in a biofloc system.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de alevinos de tilápia do Nilo, cultivados em tecnologia de bioflocos, utilizando diferentes densidades de inoculação de Chlorella vulgaris. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, envolvendo o cultivo em sistema de bioflocos e quatro densidades de Chlorella vulgaris (0; 2,5; 5 e 10x104 cel mL-1), com quatro repetições cada. O trabalho teve duração de 63 dias, sendo realizado em caixas com 40L de volume útil, densidade de estocagem de 10 peixes por unidade experimental e peso médio inicial de aproximadamente 1,86 g. As variáveis de qualidade de água não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos, principalmente o nitrogênio da amônia total e do nitrito, que estiveram dentro do nível aceitável para o cultivo da espécie. As variáveis de desempenho zootécnico não foram afetadas pelas diferentes densidades de inoculação da microalga, obtendo peso médio final de aproximadamente 21 g para os tratamentos e taxas de sobrevivência superiores a 80%. Portanto para estas densidades de inoculação da microalga Chlorella vulgaris, com frequência semanal, não apresentaram influência no crescimento de alevinos de tilápia cultivada com bioflocos.
Assuntos
Animais , Aquicultura , Chlorella vulgaris , Ciclídeos/crescimento & desenvolvimento , Ração AnimalRESUMO
The aim of this study was to evaluate the performance of Nile tilapia fingerlings cultured in biofloc technology using different inoculation densities of Chlorella vulgaris. The experimental design was completely randomized with biofloc system and four densities of Chlorella vulgaris (0, 2.5, 5 and 10 x 104 cell mL-1), each with four replications. The study lasted 63 days and was carried out in tanks with a working volume of 40L, at a stocking density of 10 fish per experimental unit and a mean initial weight of approximately 1.86 g. The water quality variables showed no significant difference between treatments, especially total ammonia nitrogen and nitrite nitrogen, which were within acceptable levels for culture of the species. The variables of zootechnical performance were not affected by the different inoculation densities of the microalgae, achieving a final mean weight of approximately 21 g for all treatments, and survival rates greater than 80%. The weekly inoculation densities of the microalgae Chlorella vulgaris therefore had no influence on the growth of tilapia fingerlings cultured in a biofloc system.(AU)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de alevinos de tilápia do Nilo, cultivados em tecnologia de bioflocos, utilizando diferentes densidades de inoculação de Chlorella vulgaris. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, envolvendo o cultivo em sistema de bioflocos e quatro densidades de Chlorella vulgaris (0; 2,5; 5 e 10x104 cel mL-1), com quatro repetições cada. O trabalho teve duração de 63 dias, sendo realizado em caixas com 40L de volume útil, densidade de estocagem de 10 peixes por unidade experimental e peso médio inicial de aproximadamente 1,86 g. As variáveis de qualidade de água não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos, principalmente o nitrogênio da amônia total e do nitrito, que estiveram dentro do nível aceitável para o cultivo da espécie. As variáveis de desempenho zootécnico não foram afetadas pelas diferentes densidades de inoculação da microalga, obtendo peso médio final de aproximadamente 21 g para os tratamentos e taxas de sobrevivência superiores a 80%. Portanto para estas densidades de inoculação da microalga Chlorella vulgaris, com frequência semanal, não apresentaram influência no crescimento de alevinos de tilápia cultivada com bioflocos.(AU)
Assuntos
Animais , Ciclídeos/crescimento & desenvolvimento , Ração Animal , Chlorella vulgaris , AquiculturaRESUMO
The time supply of live food (Artemia nauplii) at the initial phases of development and the frequency of feeding with inert feed (egg custard) in Macrobrachium amazonicum larviculture were evaluated by two experiments: In Experiment I, newly hatched Artemia were offered to the larvae in three schedules (treatments): at 07:30 h (A07:30); at 12:00 h (A12:00) and 16:30 h (A16:30). In Experiment II, the inert food was offered in the following frequencies (treatments): twice a day - at 08:00 and 17:00 h (IF2); three times a day - at 08:00; 12:30 and 17:00 h (IF3) and four times a day - at 08:00; 11:00, 14:00 and 17:00 h (IF4). Water quality variables (dissolved oxygen, pH, temperature, salinity, NH3 + NH4, NO2 and NO3) and production variables (weight, survival and duration of larviculture) were evaluated. The feeding managements studied did not influence significantly either the water quality and production variables. The results indicated that it can be recommended, for M. amazonicum larviculture feeding management, the supply of Artemia nauplii at early morning and inert feed two times per day (early morning and late afternoon), after stage V until the metamorphosis.
Avaliou-se o horário de fornecimento de alimento vivo no início do desenvolvimento larval e a frequência de arraçoamento com alimento inerte em larvicultura Macrobrachium amazonicum. Foram realizados dois experimentos: no Experimento I, náuplios de Artemia (A) foram ofertados em três horários (tratamentos): às 07:30 h (A7:30); às 12:00 h (A12:00) e 16:30 h (A16:30). No Experimento II, o alimento inerte (AI) foi oferecido nas seguintes frequências (tratamentos): duas vezes ao dia - às 08:00 e 17:00 h (AI2); três vezes ao dia - às 08:00; 12:30 e 17:00 h (AI3) e quatro vezes ao dia - às 08:00; 11:00, 14:00 e 17:00 h (AI4). Foram avaliadas as variáveis limnológicas (oxigênio dissolvido, pH, temperatura, salinidade, NH3+NH4, NO2 e NO3) e as variáveis de produção (peso, sobrevivência e dias de larvicultura). Os diferentes manejos avaliados não influenciaram significativamente na qualidade da água e nas variáveis de produção. Os resultados indicaram que, para o manejo alimentar na larvicultura de M. amazonicum, o alimento vivo (náuplios de Artemia) pode ser fornecido no início da manhã e, após o estágio V, a dieta pode ser complementada com o alimento inerte, duas vezes por dia (início da manhã e final da tarde).
Assuntos
Animais , Gerenciamento do Tempo , Palaemonidae/crescimento & desenvolvimento , Ração Animal , Ração Animal/análise , Artemia , Larva , Qualidade da ÁguaRESUMO
The time supply of live food (Artemia nauplii) at the initial phases of development and the frequency of feeding with inert feed (egg custard) in Macrobrachium amazonicum larviculture were evaluated by two experiments: In Experiment I, newly hatched Artemia were offered to the larvae in three schedules (treatments): at 07:30 h (A07:30); at 12:00 h (A12:00) and 16:30 h (A16:30). In Experiment II, the inert food was offered in the following frequencies (treatments): twice a day - at 08:00 and 17:00 h (IF2); three times a day - at 08:00; 12:30 and 17:00 h (IF3) and four times a day - at 08:00; 11:00, 14:00 and 17:00 h (IF4). Water quality variables (dissolved oxygen, pH, temperature, salinity, NH3 + NH4, NO2 and NO3) and production variables (weight, survival and duration of larviculture) were evaluated. The feeding managements studied did not influence significantly either the water quality and production variables. The results indicated that it can be recommended, for M. amazonicum larviculture feeding management, the supply of Artemia nauplii at early morning and inert feed two times per day (early morning and late afternoon), after stage V until the metamorphosis.(AU)
Avaliou-se o horário de fornecimento de alimento vivo no início do desenvolvimento larval e a frequência de arraçoamento com alimento inerte em larvicultura Macrobrachium amazonicum. Foram realizados dois experimentos: no Experimento I, náuplios de Artemia (A) foram ofertados em três horários (tratamentos): às 07:30 h (A7:30); às 12:00 h (A12:00) e 16:30 h (A16:30). No Experimento II, o alimento inerte (AI) foi oferecido nas seguintes frequências (tratamentos): duas vezes ao dia - às 08:00 e 17:00 h (AI2); três vezes ao dia - às 08:00; 12:30 e 17:00 h (AI3) e quatro vezes ao dia - às 08:00; 11:00, 14:00 e 17:00 h (AI4). Foram avaliadas as variáveis limnológicas (oxigênio dissolvido, pH, temperatura, salinidade, NH3+NH4, NO2 e NO3) e as variáveis de produção (peso, sobrevivência e dias de larvicultura). Os diferentes manejos avaliados não influenciaram significativamente na qualidade da água e nas variáveis de produção. Os resultados indicaram que, para o manejo alimentar na larvicultura de M. amazonicum, o alimento vivo (náuplios de Artemia) pode ser fornecido no início da manhã e, após o estágio V, a dieta pode ser complementada com o alimento inerte, duas vezes por dia (início da manhã e final da tarde).(AU)
Assuntos
Animais , Palaemonidae/crescimento & desenvolvimento , Ração Animal/análise , Ração Animal , Gerenciamento do Tempo , Artemia , Qualidade da Água , LarvaRESUMO
The low-salinity water may improve live food utilization during larviculture, mainly when larvae are fed with salt water organisms. This study aimed to determine the median lethal concentration (LC50) of NaCl in water for larvae of Betta splendens, an important ornamental species, and to evaluate the effect of low-salinity on the larviculture during the first 15 days of exogenous feeding. In the first experiment, 400 larvae were stocked in forty 250 mL aquariums, and exposed to ten saline concentrations. In the second experiment, 360 larvae were distributed in 24 1 L aquariums, in a factorial design 2x3 comprising two increasing prey densities, starting with 50 and 100 Artemia nauplii larva-1, and three concentrations of NaCl (0, 2 and 4 g NaCl L-1). After 24, 48, 72 and 96 h of exposure, the LC50 were 11.7, 10.1, 8.2 and 7.1 g NaCl L-1, respectively. At the end of the experiment 2, larvae reared in salinity of 2 and 4 g NaCl L-1 and fed with the initial prey density of 100 nauplii larvae-1 were bigger and heavier. The use of low-saline water (2 to 4 g NaCl L-1) is a safe protocol for larviculture of Siamese fighting fish as it does not affect the survival and optimizes the use of Artemia nauplii when higher prey densities are used.
A água levemente salinizada melhora o aproveitamento do alimento vivo durante a larvicultura, principalmente quando as larvas são alimentadas com organismos de água salgada. Este estudo objetivou determinar a concentração letal (CL50) de NaCl na água para larvas de Betta splendens, uma importante espécie ornamental, e avaliar os efeitos de salinidades baixas na larvicultura durante os primeiros 15 dias de alimentação exógena. No primeiro experimento, 400 larvas foram estocadas em 40 aquários (250 mL) e expostas a dez concentrações salinas. No segundo experimento, 360 larvas foram distribuídas em 24 aquários de 1 L (15 larvas aquário-1), em esquema fatorial 2x3 com duas densidades crescentes de presas, começando com 50 e 100 náuplios de Artemia larva-1, e três concentrações salinas (0, 2 e 4 g NaCl L-1). Após 24, 48, 72 e 96 h de exposição, a CL50 foi de 11,7; 10,1; 8,2 e 7,1 g NaCl L-1, respectivamente. No final do experimento 2, as larvas mantidas nas salinidades de 2 e 4 g NaCl L-1 e alimentadas na densidade inicial de 100 náuplios larva-1 apresentaram crescimento superior. O uso da água levemente salinizada (2 a 4 g NaCl L-1) é um protocolo seguro para a larvicultura de B. splendens, não afeta a sobrevivência das larvas e otimiza o uso dos náuplios de Artemia quando densidades elevadas de presas são utilizadas.
Assuntos
Animais , Cloreto de Sódio/administração & dosagem , Cloreto de Sódio/análise , Larva , Perciformes , Águas Salinas/análiseRESUMO
The low-salinity water may improve live food utilization during larviculture, mainly when larvae are fed with salt water organisms. This study aimed to determine the median lethal concentration (LC50) of NaCl in water for larvae of Betta splendens, an important ornamental species, and to evaluate the effect of low-salinity on the larviculture during the first 15 days of exogenous feeding. In the first experiment, 400 larvae were stocked in forty 250 mL aquariums, and exposed to ten saline concentrations. In the second experiment, 360 larvae were distributed in 24 1 L aquariums, in a factorial design 2x3 comprising two increasing prey densities, starting with 50 and 100 Artemia nauplii larva-1, and three concentrations of NaCl (0, 2 and 4 g NaCl L-1). After 24, 48, 72 and 96 h of exposure, the LC50 were 11.7, 10.1, 8.2 and 7.1 g NaCl L-1, respectively. At the end of the experiment 2, larvae reared in salinity of 2 and 4 g NaCl L-1 and fed with the initial prey density of 100 nauplii larvae-1 were bigger and heavier. The use of low-saline water (2 to 4 g NaCl L-1) is a safe protocol for larviculture of Siamese fighting fish as it does not affect the survival and optimizes the use of Artemia nauplii when higher prey densities are used.(AU)
A água levemente salinizada melhora o aproveitamento do alimento vivo durante a larvicultura, principalmente quando as larvas são alimentadas com organismos de água salgada. Este estudo objetivou determinar a concentração letal (CL50) de NaCl na água para larvas de Betta splendens, uma importante espécie ornamental, e avaliar os efeitos de salinidades baixas na larvicultura durante os primeiros 15 dias de alimentação exógena. No primeiro experimento, 400 larvas foram estocadas em 40 aquários (250 mL) e expostas a dez concentrações salinas. No segundo experimento, 360 larvas foram distribuídas em 24 aquários de 1 L (15 larvas aquário-1), em esquema fatorial 2x3 com duas densidades crescentes de presas, começando com 50 e 100 náuplios de Artemia larva-1, e três concentrações salinas (0, 2 e 4 g NaCl L-1). Após 24, 48, 72 e 96 h de exposição, a CL50 foi de 11,7; 10,1; 8,2 e 7,1 g NaCl L-1, respectivamente. No final do experimento 2, as larvas mantidas nas salinidades de 2 e 4 g NaCl L-1 e alimentadas na densidade inicial de 100 náuplios larva-1 apresentaram crescimento superior. O uso da água levemente salinizada (2 a 4 g NaCl L-1) é um protocolo seguro para a larvicultura de B. splendens, não afeta a sobrevivência das larvas e otimiza o uso dos náuplios de Artemia quando densidades elevadas de presas são utilizadas.(AU)
Assuntos
Animais , Larva , Cloreto de Sódio/administração & dosagem , Cloreto de Sódio/análise , Perciformes , Águas Salinas/análiseRESUMO
The objective was to evaluate the use of micro diets in the experimental of pacu larvae Piaractus mesopotamicus through the growth and survival of animals. The larvae were fed for 28 days with diets: Artemia nauplii (Ar), in fasting animals (JJ); commercial diet (CD: HatchFry Encapsulon), processing by spray dried without encapsulating material (SDc); spray dried with encapsulating material (SDc), processing by ion (GI). The best average performance and survival were obtained by larvae food with Artemis. Among the experimental diets to diet was the commercial that got the best answer. In general, results showed the need of living organisms in the initial feeding of larvae of pacu, but also the possibility of introducing hatchery diets.(AU)
O objetivo do trabalho foi avaliar a utilização de microdietas experimentais na alimentação inicial de larvas de pacu, Piaractus mesopotamicus, através do crescimento e sobrevivência dos animais. As larvas foram, alimentadas por 28 dias com as dietas: - náuplios de Artemia (A); JJ- animais em jejum; T3 - dieta comercial (DC: HatchFry Encapsulon); processamento por spray dried sem material encapsulante (SDs); spray dried com material encapsulante (SDc); processamento por geleificação iônica (GI). As melhores médias de desempenho e sobrevivência foram obtidas pelas larvas alimentadas com artêmia. Entre as dietas experimentais a dieta comercial foi a que obteve a melhor resposta. De maneira geral, os resultados demonstraram a necessidade de organismos vivos na alimentação inicial das larvas de pacu, mas também a possibilidade de se introduzir dietas microparticuladas.(AU)
Assuntos
Animais , Characidae/crescimento & desenvolvimento , Characidae/metabolismo , Larva/crescimento & desenvolvimento , Dieta/métodos , Dieta/veterinária , Artemia , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Tamanho da PartículaRESUMO
O objetivo do trabalho foi avaliar a utilização de microdietas experimentais na alimentação inicial de larvas de pacu, Piaractus mesopotamicus, através do crescimento e sobrevivência dos animais. As larvas foram alimentadas por 28 dias com as dietas: - náuplios de Artemia (A); JJ - animais em jejum; T3 - dieta comercial (DC:HatchFry Encapsulon); processamento por spray dried sem material encapsulante (SDs); spray dried com material encapsulante (SDc); processamento por geleificação iônica (GI). As melhores médias de desempenho e sobrevivência foram obtidas pelas larvas alimentadas com artêmia. Entre as dietas experimentais a dieta comercial foi a que obteve a melhor resposta. De maneira geral, os resultados demonstraram a necessidade de organismos vivos na alimentação inicial das larvas de pacu, mas também a possibilidade de se introduzir dietas microparticuladas.
The objective was to evaluate the use of micro diets in the experimental of pacu larvae Piaractus mesopotamicus through the growth and survival of animals. The larvae were fed for 28 days with diets: Artemia nauplii (Ar), in fasting animals (JJ); commercial diet (CD: HatchFry Encapsulon), processing by spray dried without encapsulating material (SDc); spray dried with encapsulating material (SDc), processing by ion (GI). The best average performance and survival were obtained by larvae food with Artemis. Among the experimental diets to diet was the commercial that got the best answer. In general, results showed the need of living organisms in the initial feeding of larvae of pacu, but also the possibility of introducing hatchery diets.
Assuntos
Animais , IBECS , LarvaRESUMO
A tolerância de peixes de água doce à salinidade e os níveis adequados de náuplios de Artemia na alimentação durante a larvicultura são de extrema importância para a padronização dos manejos em ambientes de criação intensiva. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi estimar a salinidade letal (SL50) para larvas de jundiá Rhamdia quelen e determinar o efeito da salinidade e da concentração de presas vivas na larvicultura intensiva. No primeiro ensaio, larvas ao final do período lecitotrófico (1,1±0,8mg) foram submetidas às salinidades de 0, 2, 4, 6, 8, 10, 15 e 20g de sal/L por um período de 96h. No segundo experimento, as larvas de jundiá, no início da alimentação exógena (1,2±0,3mg), foram submetidas a três salinidades (água doce 0, 2 e 4g de sal/L) e três concentrações de presas vivas (início: 300, 500, 700 náuplios de Artemia/larvas/dia, sendo esse montante aumentado a cada cinco dias). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3x3, por um período de 15 dias. No experimento 1, as larvas de jundiá submetidas às salinidades de 10, 15 e 20g de sal/L morreram após 12, duas e uma hora de exposição, respectivamente. As SL50 de 72 e 96h foram estimadas em 9,93 e 4,95g de sal/L, respectivamente. No final do teste de toxicidade, não houve diferença na sobrevivência entre as salinidades de 0, 2 e 4g de sal/L. No experimento 2, não foi observado efeito da interação entre salinidade e concentração de presas para o peso e o comprimento. Quanto maior a quantidade de presas, maior o crescimento das larvas. A sobrevivência apresentou interação entre os fatores. O aumento da salinidade proporcionou uma diminuição da sobrevivência, independentemente da concentração de presas. Dessa forma, conclui-se que a SL50 diminuiu com o aumento do tempo de exposição à água salinizada e que a larvicultura da espécie pode ser realizada em salinidades de até 2g de sal/L, com concentração de presas vivas diária inicial de 700 náuplios de Artemia/larva.(AU)
The tolerance of freshwater fish to salinity and the adequate levels of Artemia nauplii in the feeding regime during larviculture are of extreme importance to the standardization of management practices in intensive production environments. Therefore, the aim of this study was to estimate the lethal salinity (LS50) of the silver catfish Rhamdia quelen larvae and determine the effect of salinity and the concentrations of live prey in intensive larviculture of this species. In the first trial, larvae at the end of the lecithotrophic period (1.1±0.8mg) were subjected to salinities of 0, 2, 4, 6, 8, 10, 15 and 20g of salt/L for a period of 96h. In the second experiment, the catfish larvae starting the exogenous feed (1.2±0.3mg) were subjected to three salinities (freshwater 0, 2 and 4g of salt/L) and three concentrations of live prey (starting at: 300, 500, 700 Artemia nauplii/larvae/day, this amount being increased every five days). The experiment was conducted in a completely randomized design in a 3x3 factorial scheme, for a period of 15 days. In experiment 1, the catfish larvae subjected to the salinities of 10, 15 and 20g of salt/L died after 12, 2 and 1h of exposure, respectively. The LS50 at 72 and 96 h were estimated at 9.93 and 4.95g of salt/L, respectively. At the end of the toxicity test, there was no difference in the survival among the salinities of 0, 2 and 4g of salt/L. In experiment 2 no significant interaction was observed between salinity and the concentration of prey for weight and length. The increased quantity of prey increased the growth of the larvae. The rise in the salinity correlated to a decrease in survival, regardless of the prey concentration. Thus, it is concluded that the LS50 decreased with the increase in time of exposure to saltwater, and that the larviculture of this specie can be conducted in salinities of up to 2g salt/L, with a daily prey concentration starting at 700 Artemia/larvae.(AU)
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Animais , Águas Salinas/efeitos adversos , Águas Salinas/análise , Peixes-Gato , Pesqueiros/análise , Peixes , Artemia , ToxicidadeRESUMO
A tolerância de peixes de água doce à salinidade e os níveis adequados de náuplios de Artemia na alimentação durante a larvicultura são de extrema importância para a padronização dos manejos em ambientes de criação intensiva. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi estimar a salinidade letal (SL50) para larvas de jundiá Rhamdia quelen e determinar o efeito da salinidade e da concentração de presas vivas na larvicultura intensiva. No primeiro ensaio, larvas ao final do período lecitotrófico (1,1±0,8mg) foram submetidas às salinidades de 0, 2, 4, 6, 8, 10, 15 e 20g de sal/L por um período de 96h. No segundo experimento, as larvas de jundiá, no início da alimentação exógena (1,2±0,3mg), foram submetidas a três salinidades (água doce 0, 2 e 4g de sal/L) e três concentrações de presas vivas (início: 300, 500, 700 náuplios de Artemia/larvas/dia, sendo esse montante aumentado a cada cinco dias). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3x3, por um período de 15 dias. No experimento 1, as larvas de jundiá submetidas às salinidades de 10, 15 e 20g de sal/L morreram após 12, duas e uma hora de exposição, respectivamente. As SL50 de 72 e 96h foram estimadas em 9,93 e 4,95g de sal/L, respectivamente. No final do teste de toxicidade, não houve diferença na sobrevivência entre as salinidades de 0, 2 e 4g de sal/L. No experimento 2, não foi observado efeito da interação entre salinidade e concentração de presas para o peso e o comprimento. Quanto maior a quantidade de presas, maior o crescimento das larvas. A sobrevivência apresentou interação entre os fatores. O aumento da salinidade proporcionou uma diminuição da sobrevivência, independentemente da concentração de presas. Dessa forma, conclui-se que a SL50 diminuiu com o aumento do tempo de exposição à água salinizada e que a larvicultura da espécie pode ser realizada em salinidades de até 2g de sal/L, com concentração de presas vivas diária inicial de 700 náuplios de Artemia/larva.(AU)
The tolerance of freshwater fish to salinity and the adequate levels of Artemia nauplii in the feeding regime during larviculture are of extreme importance to the standardization of management practices in intensive production environments. Therefore, the aim of this study was to estimate the lethal salinity (LS50) of the silver catfish Rhamdia quelen larvae and determine the effect of salinity and the concentrations of live prey in intensive larviculture of this species. In the first trial, larvae at the end of the lecithotrophic period (1.1±0.8mg) were subjected to salinities of 0, 2, 4, 6, 8, 10, 15 and 20g of salt/L for a period of 96h. In the second experiment, the catfish larvae starting the exogenous feed (1.2±0.3mg) were subjected to three salinities (freshwater 0, 2 and 4g of salt/L) and three concentrations of live prey (starting at: 300, 500, 700 Artemia nauplii/larvae/day, this amount being increased every five days). The experiment was conducted in a completely randomized design in a 3x3 factorial scheme, for a period of 15 days. In experiment 1, the catfish larvae subjected to the salinities of 10, 15 and 20g of salt/L died after 12, 2 and 1h of exposure, respectively. The LS50 at 72 and 96 h were estimated at 9.93 and 4.95g of salt/L, respectively. At the end of the toxicity test, there was no difference in the survival among the salinities of 0, 2 and 4g of salt/L. In experiment 2 no significant interaction was observed between salinity and the concentration of prey for weight and length. The increased quantity of prey increased the growth of the larvae. The rise in the salinity correlated to a decrease in survival, regardless of the prey concentration. Thus, it is concluded that the LS50 decreased with the increase in time of exposure to saltwater, and that the larviculture of this specie can be conducted in salinities of up to 2g salt/L, with a daily prey concentration starting at 700 Artemia/larvae.(AU)
Assuntos
Animais , Peixes-Gato/embriologia , Cloreto de Sódio/toxicidade , Águas Salinas/toxicidade , Larva , PesqueirosRESUMO
Objetivo. Evaluar el efecto de diferentes presas vivas en la larvicultura de bagre blanco (Sorubim cuspicaudus). Materiales y métodos. Al inicio de la alimentación exógena de Sorubim cuspicaudus, se ofreció zooplancton producido en mesocosmos (T1), zooplancton silvestre (T2) y nauplios de Artemia (T3), en concentración de 10.000 zoop/L, dos veces al día, durante seis días. Se utilizaron 18 acuarios de cinco litros de volumen útil, con densidad de 25 Larvas/L, seis réplicas por tratamiento en un diseño al azar. Se estimaron la ganancia en peso (Gp) y longitud (Gl), tasa de crecimiento específico (G), sobrevivencia (S), resistencia al estrés (Re), mortalidad acumulada (Ma) y mortalidad por canibalismo (Mc). Resultados. Las larvas alimentadas con mesocosmos presentaron la mayor sobrevivencia (81.3±15.9%); aunque el mejor crecimiento lo presentaron las larvas alimentadas con zooplancton silvestre (T2) las cuales presentaron la mayor mortalidad (42.0±10.7%) y la menor resistencia al estrés (30.0±33.0%). El canibalismo se observó en todos los tratamientos, oscilando entre 4.0 (T2) y 14.3% (T1) sin diferencias significativas entre estos valores (p>0.05). Conclusiones. El uso de zooplancton producido bajo condiciones controladas permitió una alta sobrevivencia, adecuado desempeño y resistencia de las larvas, perfilándose como alternativa viable en la primera alimentación de bagre blanco.
Objective. Assess the effect of different live prey in the larviculture of Trans-andean shovelnose catfish (Sorubim cuspicaudus). Materials and methods. At the beginning of exogenous feeding, zooplankton produced in mesocosm (T1), wild zooplankton (T2) and brine shrimp (T3), in concentrations of 10.000 zoop/L, were fed twice daily, for six days. 18 five-liter useful volume aquariums were used, with density of 25 Larvas/L, and six replicas per treatment in a random design. The increase in weight (Gp) length (Gl), the specific growth rate (G), survival (S), stress resistance (Re), accumulated mortality (Ma) and mortality due to cannibalism (Mc) were measured. Results. Larvae fed with mesocosm presented the highest survival rate (81.3±15.9%), although larvae fed wild zooplankton (T2) had the highest growth (Gp, Gl, G), and recorded the highest accumulated mortality (42.0±10.7%) and the lowest resistance to stress (30.0±33.0%). Cannibalism was observed in all treatments, ranging from 4.0 (T2) to 14.3% (T1) no significant difference between these values (p>0.05) was observed. Conclusions. The use of zooplankton produced under controlled conditions allows high survival, adequate performance and resistance of the larvae, emerging as viable alternative for the first feeding of white catfish.
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Animais , Artemia , Alimentos , LarvaRESUMO
Ciliate protozoa of the genus Euplotes commonly appears contaminating mass cultures of rotifers but also with potential to be used as live food in the larviculture of marine fish. To obtain a monoculture of Euplotes sp., three diets were tested: 1) microalgae Nannochloropsis oculata, 2) commercial diet for rotifers Culture Selco 3000, and 3) bakers yeast (Saccharomyces cerevisiae). The ciliates were inoculated at 10 ind. mL-¹. On day 5, protozoa densities in the groups fed the commercial diet (1,911.0 ± 248.7 ind. mL-¹) and the bakers yeast (2,600.0 ± 195.3 ind. mL-1) did not differ, but were higher than the group fed microalgae (2.0 ± 1.4 ind. mL-1) (p 0.05). On day 6, the density in the group fed bakers yeast was higher (15,484.0 ± 1,164.9 ind. mL-¹) than in the groups fed microalgae (3.0 ± 1.4 ind. mL-¹) or commercial diet (11,287.0 ± 1,468.0 ind. mL-¹). An exponential growth curve was observed for the protozoa fed bakers yeast (R² = 0.992; p 0.05) and commercial diet (R² = 0.979; p 0.05). The microalgae diet did not result in satisfactory growth of the protozoan. Feeding bakers yeast or commercial rotifers diet to a monoculture of Euplotes sp. can result in very high densities of this protozoan.(AU)
Protozoários ciliados do gênero Euplotes comumente aparecem como contaminante em culturas massivas de rotíferos, apresentando potencial para ser utilizado na larvicultura de peixes marinhos. Para obter um monocultivo de Euplotes sp., foram testados três tipos de alimento: 1) microalga Nannochloropsis oculata, 2) dieta comercial para rotíferos Culture Selco 3000, e 3) fermento biológico (Saccharomyces cerevisiae). Os ciliados foram inoculados na concentração de 10 indivíduos mL-¹. No quinto dia, a densidade de protozoários nos tratamentos com dieta comercial para rotíferos (1.911,0 ± 248,7 ind. mL-¹; média ± desvio padrão) e fermento biológico (2.600,0 ± 195,3) não diferiram entre si, mas foram superiores ao tratamento com microalga (2,0 ± 1,4) (p 0,05). Ao sexto dia de cultivo, a densidade no tratamento com fermento (15.484,0 ± 1.164,9 ind. mL-¹) foi superior aos tratamentos com microalga (3,0 ± 1,4 ind. mL-¹) e dieta comercial (11.287,0 ± 1.468,0 ind. mL-¹). O cultivo destes ciliados apresentou uma curva de crescimento exponencial para o fermento (R² = 0,992; p 0,05) e a dieta comercial (R² = 0,979; p 0,05). O uso da microalga N. oculata não resultou em crescimento satisfatório destes organismos. O uso de fermento biológico e dieta comercial para rotíferos no monocultivo de Euplotes sp., pode resultar em altas densidades do protozoário.(AU)