RESUMO
The brown rot, caused by the fungus Monilinia fructicola, is the main cause for losses in pre and postharvest of peaches. The study aimed to evaluate the efficiency of preharvest application of fungicides on the control of brown rot in the field and during cold storage, and its relation to parameters of maturation and fruit quality. Therefore, we evaluated the following active ingredients: [1] control (water application), [2] captan; [3] iprodione; [4] iminoctadine; [5] tebuconazole; [6] procymidone; [7 ] azoxystrobin; [8] difenoconazole; [9] azoxystrobin / difenoconazole; [10] trifloxystrobin / tebuconazole; [11] sequence iminoctadine + captan; [12] sequence iminoctadine + iprodione; [13] sequence of tebuconazole + captan; [14] sequence of tebuconazole + iprodione. All treatments were applied according recommended doses and grace period for culture. The fruits were evaluated at harvest and after 40 days storage at 0.5 C, plus six days at 20 º C. At harvest time, the best control of brown rot was obtained with difenoconazole, while the fungicide iminoctadine and its association with iprodione showed good results in controlling brown rot after 40 days of cold storage, plus six days shelf life at 20 º C. The preharvest application of captan cause skin browning. The fungicide azoxystrobin influences the fruit maturation by decreasing acidity and firmness at harvest. Good levels control of brown rot of peach can be achieved with the use of iminoctadine and iprodione.(AU)
A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola, é a principal causa de perdas em pré e pós-colheita em pêssegos. Objetivou-se avaliar a eficiência da aplicação pré-colheita de fungicidas sobre o controle da podridão parda a campo, após o armazenamento refrigerado e sua relação com parâmetros de maturação e qualidade dos frutos. Para tanto, foram avaliados os seguintes ingredientes ativos: [1] testemunha (aplicação de água); [2] captana; [3] iprodiona; [4] iminoctadina; [5] tebuconazol; [6] procimidona; [7] azoxistrobina; [8] difenoconazol; [9] azoxistrobina/difenoconazol; [10] trifloxistrobina/ tebuconazol; [11] sequência de iminoctadina + captana; [12] sequência de iminoctadina + iprodiona; [13] sequência de tebuconazol + captana; [14] sequência de tebuconazol + iprodiona. Todos os tratamentos foram aplicados nas doses recomendadas e obedecendo ao período de carência para a cultura. Os frutos foram avaliados na colheita, após o armazenamento a 0,5 ºC por 40 dias, e durante seis dias a 20 ºC. Até o momento da colheita, o fungicida que melhor controlou a podridão parda foi o difenoconazol. Após 40 dias de refrigeração (-0,5ºC) e mais seis dias exposição a 20 ºC o fungicida iminoctadina e a sua associação ao iprodiona apresentou bons resultados no controle da doença. A aplicação pré-colheita de captana causou escurecimento da epiderme dos frutos. O fungicida azoxistrobina influenciou namaturação dos frutos, diminuindo a acidez e a firmeza da polpa no momento da colheita. Bons níveis de controle da podridão parda do pessegueiro podem ser alcançados com a utilização dos produtos iminoctadina e iprodiona.(AU)
Assuntos
Prunus persica/parasitologia , Fungicidas Industriais , Fungos/patogenicidade , 24444RESUMO
The brown rot, caused by the fungus Monilinia fructicola, is the main cause for losses in pre and postharvest of peaches. The study aimed to evaluate the efficiency of preharvest application of fungicides on the control of brown rot in the field and during cold storage, and its relation to parameters of maturation and fruit quality. Therefore, we evaluated the following active ingredients: [1] control (water application), [2] captan; [3] iprodione; [4] iminoctadine; [5] tebuconazole; [6] procymidone; [7 ] azoxystrobin; [8] difenoconazole; [9] azoxystrobin / difenoconazole; [10] trifloxystrobin / tebuconazole; [11] sequence iminoctadine + captan; [12] sequence iminoctadine + iprodione; [13] sequence of tebuconazole + captan; [14] sequence of tebuconazole + iprodione. All treatments were applied according recommended doses and grace period for culture. The fruits were evaluated at harvest and after 40 days storage at 0.5 C, plus six days at 20 º C. At harvest time, the best control of brown rot was obtained with difenoconazole, while the fungicide iminoctadine and its association with iprodione showed good results in controlling brown rot after 40 days of cold storage, plus six days shelf life at 20 º C. The preharvest application of captan cause skin browning. The fungicide azoxystrobin influences the fruit maturation by decreasing acidity and firmness at harvest. Good levels control of brown rot of peach can be achieved with the use of iminoctadine and iprodione.
A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola, é a principal causa de perdas em pré e pós-colheita em pêssegos. Objetivou-se avaliar a eficiência da aplicação pré-colheita de fungicidas sobre o controle da podridão parda a campo, após o armazenamento refrigerado e sua relação com parâmetros de maturação e qualidade dos frutos. Para tanto, foram avaliados os seguintes ingredientes ativos: [1] testemunha (aplicação de água); [2] captana; [3] iprodiona; [4] iminoctadina; [5] tebuconazol; [6] procimidona; [7] azoxistrobina; [8] difenoconazol; [9] azoxistrobina/difenoconazol; [10] trifloxistrobina/ tebuconazol; [11] sequência de iminoctadina + captana; [12] sequência de iminoctadina + iprodiona; [13] sequência de tebuconazol + captana; [14] sequência de tebuconazol + iprodiona. Todos os tratamentos foram aplicados nas doses recomendadas e obedecendo ao período de carência para a cultura. Os frutos foram avaliados na colheita, após o armazenamento a 0,5 ºC por 40 dias, e durante seis dias a 20 ºC. Até o momento da colheita, o fungicida que melhor controlou a podridão parda foi o difenoconazol. Após 40 dias de refrigeração (-0,5ºC) e mais seis dias exposição a 20 ºC o fungicida iminoctadina e a sua associação ao iprodiona apresentou bons resultados no controle da doença. A aplicação pré-colheita de captana causou escurecimento da epiderme dos frutos. O fungicida azoxistrobina influenciou namaturação dos frutos, diminuindo a acidez e a firmeza da polpa no momento da colheita. Bons níveis de controle da podridão parda do pessegueiro podem ser alcançados com a utilização dos produtos iminoctadina e iprodiona.
Assuntos
Fungicidas Industriais , Prunus persica/parasitologia , 24444 , Fungos/patogenicidadeRESUMO
After harvesting litchi, the red color of the fruit pericarp is rapidly lost resulting in discoloration and browning during storage and marketing. The loss of the red color is caused by the degradation or loss of stability of anthocyanins. The action of peroxidase and polyphenoloxidase is usually related to the browning and discoloration of fruits of various species. This study aimed to evaluate the influence of pH and temperature on peroxidase and polyphenoloxidase activities, in a partially purified preparation of pericarp of the litchi cultivar Bengal. Fruits were harvested at the ripe stage and polyphenoloxidase was partially purified by sequential saturation in 80% ammonium sulfate. At concentrations of 40-50% and 60-70% ammonium sulfate the activities of polyphenoloxidase and peroxidase were, respectively, 124 times and 158 times higher than in the crude extract. The activity of peroxidase and polyphenoloxidase was maximum at pH 6.5 and 7.0, respectively, and no activity was detected at pH 2.5 and 9.5. Pre-incubation of the enzyme extract for 45 min at pH 2.5 or 9.5 completely inactivated the enzymes, with the highest degree of efficiency at pH 2.5. Peroxidase activity was highest at 70ºC and remained active for a period of 120 min at 70 and 80ºC. Peroxidase became completely inactive when maintained at 90ºC for 10 min or 1 min at 100ºC. Polyphenoloxidase activity was highest at 20ºC and remained active for a period of 120 min at 40 and 50ºC and was inactivated after 10 min at 60ºC. Due to the high temperature of inactivation of the peroxidase and polyphenoloxidase activities, the enzymes can be inactivated more easily in fruits using acid or alkaline solutions.
Após a colheita do fruto, a cor vermelha do pericarpo da lichia é rapidamente perdida, o que resulta em descoloração e escurecimento durante o armazenamento e comercialização. A perda da cor vermelha é devido à degradação de antocianinas ou à perda de sua estabilidade. Usualmente, a ação da peroxidase e polifenoloxidase está relacionada ao escurecimento e à descoloração de várias frutas. Avaliou-se a influência do pH e da temperatura na atividade da peroxidase e polifenoloxidase em uma preparação purificada parcial de pericarpo de cultivar Bengal. Os frutos foram colhidos no estádio vermelho maduro. A polifenoloxidase foi parcialmente purificada por saturação seqüencial até 80% de sulfato de amônio. Na concentração de 40-50% e de 60-70% de sulfato de amônio, a atividade da polifenoloxidase e peroxidase foi 124 e 158 vezes maior vezes maior do que a encontrada no extrato cru. A peroxidase e polifenoloxidase apresentaram ótima atividade em pH 6,5 e 7,0 e nenhuma atividade foi detectada a pH 2,5 e 9,5. A pré-incubação do extrato das enzimas até 45 min a pH 2,5 ou 9,5 inativou completamente as enzimas, sendo que o maior grau de eficiência ocorreu em pH 2,5. A peroxidase apresentou maior atividade a 70ºC, permanecendo ativa durante um período de 120 min a 70 e 80ºC. A peroxidase tornou-se completamente inativa, quando aquecida durante 10 min a 90ºC ou durante 1 min a 100ºC. A polifenoloxidase apresentou maior atividade a 20ºC, permanecendo ativa durante um período de 120 min a 40 e 50ºC e inativada aos 10 min a 60ºC. Devido à alta temperatura para inativação, a atividade da peroxidase e polifenoloxidase pode ser reduzida, imergindo os frutos em soluções ácidas ou alcalinas.
RESUMO
After harvesting litchi, the red color of the fruit pericarp is rapidly lost resulting in discoloration and browning during storage and marketing. The loss of the red color is caused by the degradation or loss of stability of anthocyanins. The action of peroxidase and polyphenoloxidase is usually related to the browning and discoloration of fruits of various species. This study aimed to evaluate the influence of pH and temperature on peroxidase and polyphenoloxidase activities, in a partially purified preparation of pericarp of the litchi cultivar Bengal. Fruits were harvested at the ripe stage and polyphenoloxidase was partially purified by sequential saturation in 80% ammonium sulfate. At concentrations of 40-50% and 60-70% ammonium sulfate the activities of polyphenoloxidase and peroxidase were, respectively, 124 times and 158 times higher than in the crude extract. The activity of peroxidase and polyphenoloxidase was maximum at pH 6.5 and 7.0, respectively, and no activity was detected at pH 2.5 and 9.5. Pre-incubation of the enzyme extract for 45 min at pH 2.5 or 9.5 completely inactivated the enzymes, with the highest degree of efficiency at pH 2.5. Peroxidase activity was highest at 70ºC and remained active for a period of 120 min at 70 and 80ºC. Peroxidase became completely inactive when maintained at 90ºC for 10 min or 1 min at 100ºC. Polyphenoloxidase activity was highest at 20ºC and remained active for a period of 120 min at 40 and 50ºC and was inactivated after 10 min at 60ºC. Due to the high temperature of inactivation of the peroxidase and polyphenoloxidase activities, the enzymes can be inactivated more easily in fruits using acid or alkaline solutions.
Após a colheita do fruto, a cor vermelha do pericarpo da lichia é rapidamente perdida, o que resulta em descoloração e escurecimento durante o armazenamento e comercialização. A perda da cor vermelha é devido à degradação de antocianinas ou à perda de sua estabilidade. Usualmente, a ação da peroxidase e polifenoloxidase está relacionada ao escurecimento e à descoloração de várias frutas. Avaliou-se a influência do pH e da temperatura na atividade da peroxidase e polifenoloxidase em uma preparação purificada parcial de pericarpo de cultivar Bengal. Os frutos foram colhidos no estádio vermelho maduro. A polifenoloxidase foi parcialmente purificada por saturação seqüencial até 80% de sulfato de amônio. Na concentração de 40-50% e de 60-70% de sulfato de amônio, a atividade da polifenoloxidase e peroxidase foi 124 e 158 vezes maior vezes maior do que a encontrada no extrato cru. A peroxidase e polifenoloxidase apresentaram ótima atividade em pH 6,5 e 7,0 e nenhuma atividade foi detectada a pH 2,5 e 9,5. A pré-incubação do extrato das enzimas até 45 min a pH 2,5 ou 9,5 inativou completamente as enzimas, sendo que o maior grau de eficiência ocorreu em pH 2,5. A peroxidase apresentou maior atividade a 70ºC, permanecendo ativa durante um período de 120 min a 70 e 80ºC. A peroxidase tornou-se completamente inativa, quando aquecida durante 10 min a 90ºC ou durante 1 min a 100ºC. A polifenoloxidase apresentou maior atividade a 20ºC, permanecendo ativa durante um período de 120 min a 40 e 50ºC e inativada aos 10 min a 60ºC. Devido à alta temperatura para inativação, a atividade da peroxidase e polifenoloxidase pode ser reduzida, imergindo os frutos em soluções ácidas ou alcalinas.