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1.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 32(2): 177-185, abr.-jun. 2022. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1402235

RESUMO

A pitiose é uma infecção invasiva ulcerativa piogranulomatosa causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, parasita de plantas aquáticas em águas estagnadas. Apesar de não serem raros os relatos de pitiose nas espécies domésticas, a espécie equina é a mais afetada. A enfermidade pode ser adquirida através da colonização de lesões traumáticas e do folículo piloso. Em casos dessa infecção, pode-se encontrar hifas recobertas por células necróticas, formando massas branco-amareladas semelhantes a corais, denominadas de kunkers. As lesões são localizadas prioritariamente nas extremidades distais dos membros e na porção ventral da parede tóraco-abdominal. O diagnóstico da pitiose está relacionado a um prognóstico reservado dependendo do grau de comprometimento anatômico que a enfermidade se encontra. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo relatar um caso de pitiose cutânea em um equino, fêmea da raça Mangalarga Machador. O animal apresentava lesões ulcerativas no membro torácico esquerdo e no membro pélvico esquerdo. O tratamento escolhido foi o cirúrgico e imunoterápico, com intuito de remover todo o tecido lesionado e, posteriormente, coletar material para realização do exame histopatológico. O equino foi submetido a um protocolo pós-operatório com a terapia antitetânica por via intramuscular. A antibioticoterapia sistêmica foi realizada com penicilina benzatina, anti-inflamatório esteroidal, dexametasona foi realizada uma vez ao dia, durante cinco dias. Posteriormente, optou-se pelo uso do anti-inflamatório não esteroidal maxicam uma vez ao dia, durante cinco dias. O animal recebeu quatro doses do imunoterápico PITIUM-VAC por via subcutânea, com intervalo de 14 dias entre uma e outra aplicação, apresentando uma resposta satisfatória ao tratamento.


Pythiosis is an invasive ulcerative pyogranulomatous infection caused by the Oomycete Pythium insidiosum, a parasite of aquatic plants in standing water. Although reports of pythiosis in domestic species are not uncommon, equine species are the most affected. The disease can be acquired through the colonization of traumatic lesions and hair follicles. Hyphae covered by necrotic cells, forming yellowish-white coral-like masses called "kunkers" can be found. The lesions are located primarily on the distal extremities of the limbs and on the ventral portion of the thoracoabdominal wall. The diagnosis of pythiosis is linked to a poor prognosis, depending on the degree of anatomical involvement of the disease. Thus, this work aimed to report a case of cutaneous pythiosis in a female Mangalarga Machador equine. The animal presented ulcerative lesions on the left thoracic limb and the left pelvic limb. The chosen treatment was surgery and immunotherapy to remove all the injured tissue and, later, collect the material for histopathological examination. The horse was submitted to a post-operative protocol with intramuscular anti-tetanus therapy. Systemic antibiotic therapy with benzathine penicillin, steroidal anti-inflammatory, dexamethasone was performed once a day for five days. Subsequently, it was decided to use the non-steroidal anti-inflammatory maxicam once a day for five days. The animal received four doses of the immunotherapy PITIUM-VAC subcutaneously, with an interval of 14 days between applications, presenting a satisfactory response to the treatment.


Assuntos
Animais , Feminino , Dermatopatias Parasitárias/veterinária , Pitiose/tratamento farmacológico , Pitiose/terapia , Cavalos/parasitologia , Imunoterapia/veterinária
2.
São Paulo; s.n; 2020. 39 p. ilust, tabelas.
Tese em Português | Inca | ID: biblio-1121448

RESUMO

Introdução: Os carcinomas cutâneos basocelular e espinocelular são os tipos mais comuns de câncer no mundo. A avaliação intra-operatória de margens cirúrgicas por exame de congelação vem sendo largamente utilizada para assegurar margem livre de doença e reconstrução primária satisfatória. A técnica de congelação intra-operatória "en face" avalia todas as margens periféricas e profunda durante a ressecção de carcinomas cutâneos, sendo uma técnica de baixo tempo de execução, com rápida curva de aprendizado, de fácil execução e baixo custo. Objetivo: demonstrar a rotina de avaliação intra-operatória de margens de ressecção de lesões cutâneas através da congelação "en face", com ênfase em sua execução, segurança e relação com o resultado final do exame anatomopatológico. Avaliar a taxa de recorrência de carcinomas cutâneos após a excisão da lesão pela técnica "en face". Métodos: Análise retrospectiva dos pacientes submetidos a exérese cirúrgica de carcinomas cutâneos pelo Núcleo de Câncer de Pele do AC Camargo Câncer Center, entre janeiro a dezembro de 2013. Foram avaliados dados clínicos, epidemiológicos, de anatomia patológica e de tratamento. Os resultados do exame intra-operatório de congelação "en face" foram comparados com o resultado final anatomopatológico após processamento histopatológico convencional com confecção de blocos de parafina. Resultados: o número de pacientes foi de 397, com exérese de 542 tumores cutâneos. Em relação ao gênero; 201 masculino e 196 feminino. A idade média foi de 64 anos. Os tumores foram localizados em 87,8 % na cabeça e pescoço, 9,4 % em membros e 2,8 % no tronco. O carcinoma basocelular correspondeu a 79,7 % dos casos (432 lesões) e o carcinoma espinocelular correspondeu a 20,3 % (110 lesões). Apenas 6,7% das lesões apresentaram complicação cirúrgica (infecção do sítio cirúrgico e deiscência da ferida operatória foram as mais comuns). O seguimento mediano dos pacientes foi de 38 meses. A recidiva tumoral total ocorreu em 1,4% dos pacientes. O resultado da congelação intra-operatória "en face" foi concordante com o resultado final do exame anatomopatológico (exame de parafina) em 98% das lesões. Conclusão: A técnica de congelação intra-operatória "en face" é uma técnica rápida, confiável e segura para garantir margens cirúrgicas negativas de tumor para carcinomas cutâneos. Além, constitui-se em uma técnica com baixa recidiva tumoral


Introduction: Basal cell and squamous cell carcinomas are the most common types of cancer in the world. The intraoperative evaluation of surgical margins by frozen section exam has been widely used to ensure a disease-free margin and satisfactory primary reconstruction. The "en face" intraoperative frozen section technique assesses all peripheral and deep margins during the resection of skin carcinomas, being a technique with a low execution time, with a fast learning curve, easy to perform and low cost. Objective: Demonstrate the routine of intraoperative evaluation of skin lesion resection margins through "en face" frozen section technique, with emphasis on its execution, safety and correlation with the result of the anatomopathological exam. Evaluate the rate of recurrence of skin carcinomas after excision of the lesion using the "en face" technique. Methods: Retrospective analysis of patients undergoing surgical excision of skin carcinomas by the Skin Cancer Center of the AC Camargo Cancer Center, between January 2013 and December 2013. Clinical, epidemiological, pathological anatomy and treatment data were evaluated. The results of the intraoperative "en face" frozen section exam were compared with the final anatomopathological result that were obtained after conventional histopathological processing with the manufacture of paraffin blocks. Results: 397 patients were included in this study, with a total of 542 skin tumors excisions. Regarding gender: 201 male and 196 female. The average age was 64 years. Tumors were found in 87, 8% of the head and neck, 9,4% in the limbs and 2,8% in the trunk. Basal cell carcinoma corresponded to 79,7% of cases (432 lesions) and squamous cell carcinoma corresponded to 20,3% (110 lesions). Only 6,7% of the lesions had surgical complications (surgical site infection and surgical wound dehiscence were the most common). The median follow-up of patients was 38 months. Tumor recurrence occurred in 1,4% of patients. The result of intraoperative "en face" frozen section was in agreement with the result of the anatomopathological examination (paraffin examination) in 98% of the lesions. Conclusion: The intraoperative "en face" frozen section technique is a fast, reliable and safe technique to ensure negative tumor surgical margins for skin carcinomas. In addition, it is a technique with low tumor recurrence


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Parafina , Neoplasias Cutâneas , Queratinócitos , Estudos Retrospectivos
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