Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 27: 1-9, fev. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1418233

ABSTRACT

Estudos apresentaram resultados benéficos da prática de exercício físico no tratamento adjuvante à doença renal crônica (DRC). O objetivo desse estudo foi comparar e associar os estágios da evolução da DRC dos pacientes em tratamento conservador com o nível de atividade física, qualidade de vida e o perfil nutricional. A amostra foi composta por pacientes de ambos os sexos, com idade superior aos 18 anos em tratamento conservador para DRC. Foram avaliados o perfil nutricional (índice de massa corporal, circunferência de cintura e percentual de gordura); nível de atividade física (IPAQ); nível de qualidade de vida (WHOQOL-Bref ). Participaram do estudo 52 pacientes com idade média de 60,30 ± 9,10 anos, 53,8% mulheres, 57,6% diabéticos e 76,9% hipertensos. Para o perfil nutricional e nível de atividade física, 38,4% eram pessoas com obesidade; 82,6% com valores elevados de circun-ferência da cintura (CC); e 67% apresentaram baixos níveis baixos de atividade física. Para o nível de qualidade de vida, menores escores em satisfação com saúde (2,98 ± 0,83) e meio ambiente (2,75 ± 0,38); melhores escores em domínio psicológico (3,80 ± 0,53) e relações sociais (3,58 ± 0,58). Não houve associação significativa entre as variáveis do estudo e a estratificação dos pacientes em níveis de filtração glomerular. A correlação foi positiva do estágio DRC somente com a dimensão de relações sociais (rho = 0,247, p = 0,07) do nível de qualidade de vida. Os sujeitos apresentaram baixos níveis de atividade física e elevado prevalência de excesso de peso/obesidade, mas estes níveis não se alteraram em associação com os estágios da DRC


Studies have shown beneficial results of the practice of physical exercise in the adjuvant treatment of chronic kidney disease (CKD). The aim of this study was to compare and associate the stages of evolution of CKD in patients undergoing conservative treatment with the level of physical activity, quality of life and nutri-tional profile. The sample consisted of patients of both genders, aged over 18 years, undergoing conservative treatment for CKD. The nutritional profile (body mass index, waist circumference and fat percentage) were evaluated; level of physical activity (IPAQ); level of quality of life ( WHOQOL-Bref ). The study included 52 patients with a mean age of 60.30 ± 9.10 years, 53.8% women, 57.6% diabetic and 76.9% hypertensive. For the nutritional profile and level of physical activity, 38.4% were obese people; 82.6% with higher waist circumference ( WC) values; and 67% had low levels of physical activity. For the level of quality of life, lower scores in satisfaction with health (2.98 ± 0.83) and environment (2.75 ± 0.38); better scores in the psychological domain (3.80 ± 0.53) and social relationships (3.58 ± 0.58). There was no significant associa-tion between study variables and patients' stratification in glomerular filtration levels. The correlation was positive for the DRC stage only with the dimension of social relationships (rho = 0.247, p = 0.07) of the level of quality of life. The subjects had low levels of physical activity and a high prevalence of overweight/obesity, but these levels did not change in association with the stages of CKD


Subject(s)
Quality of Life , Exercise , Cross-Sectional Studies , Nutritional Sciences , Kidney
2.
Rev. bras. med. esporte ; 26(6): 498-502, Nov.-Dec. 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1144197

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Physical exercise has been considered an important non-pharmacological treatment for reducing tiredness, pain, low self-esteem and increases in body mass in individuals diagnosed with cancer. Objective: To verify the relationship between fatigue, quality of life and levels of physical activity in cancer patients undergoing chemotherapy. Methods: Observational, cross-sectional study. The sample consisted of 85 adult patients undergoing cancer treatment at a university hospital. Physical activity was assessed by the IPAQ, and fatigue and quality of life by the PFS and EORTC QLQ-C30 questionnaires, respectively. Student's t and the Fisher's Exact tests were used to identify differences between active and physically inactive patients for the variables fatigue and quality. Additionally, covariance analysis (ANCOVA) was used, in which simple (outcome and exposure) and adjusted models (age, time of diagnosis and type of cancer) were tested. Results: The study included 85 cancer patients, with a mean of 51.78 years of age (±11.72). Most were female and not physically active. Patients classified as physically inactive had higher scores for "total fatigue" (p=0.01), "behavioral" (p=0.01), "affective" (p=0.02) and psychological/sensory fatigue (p=0.04), compared to the physically active patients (p=0.01). Patients classified as physically not very active presented poorer quality of life in the dimensions: "overall" quality of life (p=0.05) and "functional" (p=0.04), "appetite" (p=0.02), "insomnia" (p=0.0 2), "diarrhea" (p=0.04), "fatigue" (p=0.01), "pain" (p=0.01) and "nausea" (p=0.03), when compared to the physically active patients in both analyses; simple and adjusted. Conclusion: The practice of physical activity during treatment can be a determining factor for increasing quality of life and reducing fatigue in cancer patients, minimizing the adverse effects of chemotherapy. Level of evidence II; retrospective study.


RESUMO Introdução: O exercício físico tem sido considerado um importante tratamento não farmacológico para diminuir a sensação de cansaço, as dores, a baixa autoestima e o aumento da massa corporal em indivíduos com diagnóstico de câncer. Objetivo: Verificar a relação entre fadiga, qualidade de vida e níveis de atividade física em pacientes oncológicos submetidos à quimioterapia. Métodos: Estudo observacional, transversal. A amostra foi composta por 85 pacientes adultos em tratamento oncológico em hospital universitário. A atividade física foi avaliada pelo IPAQ, a fadiga e a qualidade de vida, pelos questionários PFS e EORTC QLQ-C30, respectivamente. Foram empregados os testes t de Student e Exato de Fisher para identificar diferenças entre os pacientes fisicamente ativos e pouco ativos para as variáveis de fadiga e qualidade de vida. Adicionalmente, foi empregada a análise de covariância (ANCOVA) em que foram testados modelos simples (desfecho e exposição) e ajustados (idade, tempo de diagnóstico e tipo de câncer). Resultados: Participaram do estudo 85 pacientes com câncer e média de 51,78 anos de idade (± 11,72). A maioria era do sexo feminino e pouco ativa fisicamente. Pacientes classificados como fisicamente pouco ativos apresentaram maiores escores de "fadiga total" (p = 0,01), "comportamental" (p = 0,01), "afetiva" (p = 0,02) e fadiga psicológica/sensorial (p = 0,04), em comparação com pacientes fisicamente ativos (p=0,01). Os pacientes classificados como fisicamente pouco ativos tinham pior qualidade de vida nas dimensões: qualidade de vida "geral" (p = 0,05) e "funcional" (p = 0,04), "apetite" (p = 0,02), "insônia" (p = 0,02), "diarreia" (p = 0,04), "fadiga" (p = 0,01), "dor" (p = 0,01) e "náuseas" (p = 0,03) quando comparados com os pacientes fisicamente ativos, em ambas as análises, simples e ajustada. Conclusão: A prática da atividade física durante o tratamento pode ser um fator determinante para aumentar a qualidade de vida e reduzir a fadiga em pacientes com câncer, minimizando os efeitos adversos da quimioterapia. Nível de Evidência II; Estudo retrospectivo.


RESUMEN Introducción: El ejercicio físico ha sido considerado un importante tratamiento no farmacológico para disminuir la sensación de cansancio, los dolores, la baja autoestima y el aumento de la masa corporal en individuos con diagnóstico de cáncer. Objetivo: Verificar la relación entre fatiga, calidad de vida y niveles de actividad física en pacientes oncológicos sometidos a quimioterapia. Métodos: Estudio observacional, transversal. La muestra fue compuesta por 85 pacientes adultos en tratamiento oncológico en hospital universitario. La actividad física fue evaluada a través de IPAQ, la fatiga y la calidad de vida, por los cuestionarios PFS y EORTC QLQ-C30, respectivamente. Fueron empleados los tests t de Student y Exacto de Fisher para identificar diferencias entre pacientes físicamente activos y poco activos para las variables de fatiga y calidad de vida. Adicionalmente, fue empleado el análisis de covariancia (ANCOVA) en el que fueron testeados modelos simples (resultado y exposición) y ajustados (edad, tiempo de diagnóstico y tipo de cáncer). Resultados: Participaron en el estudio 85 pacientes con cáncer y promedio de 51,78 años de edad (± 11,72). La mayoría era del sexo femenino y poco activa físicamente. Los pacientes clasificados como físicamente poco activos presentaron mayor puntuación de "fatiga total" (p = 0,01), "comportamental" (p = 0,01), "afectiva" (p = 0,02) y fatiga psicológica/sensorial (p = 0,04), en comparación con pacientes físicamente activos (p = 0,01). Los pacientes clasificados como físicamente poco activos tenían peor calidad de vida en las dimensiones: calidad de vida "general" (p = 0,05) y "funcional" (p = 0,04), "apetito" (p = 0,02), "insomnio" (p = 0,02), "diarrea" (p = 0,04), "fatiga" (p = 0,01), "dolor" (p = 0,01) y "náuseas" (p = 0,03), cuando comparados con los pacientes físicamente activos en ambos análisis, simples y ajustados. Conclusión: La práctica de actividad física durante el tratamiento puede ser un factor determinante para aumentar la calidad de vida y reducir la fatiga en pacientes con cáncer, minimizando los efectos adversos de la quimioterapia. Nivel de Evidencia II; Estudio retrospectivo.

3.
Mundo saúde (Impr.) ; 44: e1032019, 2020-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527174

ABSTRACT

Os pacientes quimioterápicos apresentavam sintomas de dor e fadiga normalmente utilizados como justificativa para não realização de atividade física durante o tratamento. Porém, a associação destas variáveis ainda não foi realizada de forma conclusiva nos estudos. O objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre atividade física, níveis de dor e fadiga em pacientes quimioterápicos. Tratou-se de estudo quantitativo, não experimental e corte transversal. Para as condições oncológicas e níveis de atividade física utilizou-se um questionário semiestruturado; para fadiga o PFS-P; para a dor, o EORTC-QLQ-C30; as correlações foram feitas com o Teste R-Spearman (p<0.05). A amostra foi composta de 64 pacientes, de ambos os sexos e sem metástase, com a variação de idade 31 ± 49 anos. Destes pacientes 26,57% praticavam atividade física antes da doença e 11,18% durante a quimioterapia. Na avaliação da variável dor, 30,7% dos homens e 74,51% das mulheres tiveram esse sintoma, com níveis médios de escore (33 pontos). No que tange a fadiga 50% apresentaram esse sintoma, com maior incidência na dimensão afetiva (7.99). As correlações dor (-0,267) e fadiga (-0,265) com atividade física obtiveram associações negativas. Assim, dor e fadiga não se relacionaram à prática de atividade física dos pacientes em tratamento quimioterápico.


Chemotherapy patients have symptoms of pain and fatigue normally used as a justification for not performing physical activity during treatment. However, the association of these variables has not yet been conclusively performed in the studies. The aim of this study was to verify the association between physical activity, levels of pain and fatigue in chemotherapy patients. This was a quantitative, non-experimental and cross-sectional study. For oncological conditions and levels of physical activity, a semi-structured questionnaire was used; for fatigue the PFS-P was used; for pain, the EORTC-QLQ-C30 was used; and correlations were performed with the R-Spearman test (p<0.05). The sample consisted of 64 patients, of both sexes and without metastasis, with an age range of 31-80 years old. Of these patients, 26.57% practiced physical activity before the disease and 11.18% during chemotherapy. In assessing the pain variable, 30.7% of men and 74.51% of women had this symptom, with average score levels of 33 points. Regarding fatigue, 50% had this symptom, with a greater incidence in the affective dimension (7.99). The correlations between pain (-0.267) and fatigue (-0.265) with physical activity were negative. Thus, pain and fatigue were not related to the physical activity of patients undergoing chemotherapy.

4.
Rev. psicol. organ. trab ; 14(2): 230-244, jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-717723

ABSTRACT

Esta pesquisa teve como objetivo analisar as relações entre cultura organizacional, coping e bem-estar subjetivo, operacionalizado em termos dos afetos positivos e negativos. Participaram do estudo 514 professores universitários. Foram aplicados os seguintes instrumentos avaliativos: Instrumento Brasileiro de Acesso à Cultura Organizacional, Escala de Coping Ocupacional e Escala de Afetos Positivos e Negativos no Trabalho. Os resultados das análises de correlação demonstraram que as práticas culturais de orientação e de iniciativa, assim como os valores culturais de profissionalismo cooperativo estão associados ao bem-estar subjetivo. Os resultados das análises de regressão hierárquica demonstraram que os efeitos da cultura organizacional sobre o bem-estar subjetivo no trabalho se manifestaram de maneira diferente para os afetos positivos e negativos. Os valores culturais de cooperação estão associados aos afetos positivos e os valores de competição aos afetos negativos. As estratégias de coping de manejo dos sintomas mediaram a relação entre práticas culturais de iniciativa e o bem-estar subjetivo. Este estudo contribui para explicar as variâncias das emoções no trabalho dos professores...


This study aimed to analyze the relationship between organizational culture, coping and subjective well-being. The subjective well-being was operationalized in terms of positive and negative emotions.514 university professors took part in the study. The following instruments were used: Brazilian Instrument for Assessing Organizational Culture, Occupational Coping Scale and Scale of positive and negative emotions at work. Correlation analysis results showed that the cultural practices of orientation and initiative, as well as the cultural values of cooperative professionalism are associated to subjective well-being. Results for the hierarchical regressions showed that the organizational culture effect on the subjective well-being at work are expressed in different manner to the positive and negative emotions The cooperation cultural values are associated to positive emotions and competitive values to the negative ones. The coping strategies of symptoms management mediated the relationship between initiative cultural practices and subjective well-being. This study contributes to explain the emotions variances at work...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Organizational Culture , Working Conditions , Faculty
5.
Rev. psicol. organ. trab ; 13(3): 265-278, dez. 2013. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-701967

ABSTRACT

The purpose of this paper is to describe how individuals with no entrepreneurial experience use prototypical dimensions of business opportunities at the first two stages of the entrepreneurial process: recognition and decision to launch a venture. Previous studies have described the business opportunity prototype (Baron & Ensley, 2006); however, they do not describe how it is used and rely on retrospective data and entrepreneurs' prior experience. We intend to overcome these gaps by using two hypothetical scenarios and three conditions, creating a first entrepreneurial experience for individuals, having thus a 2 (scenario A and B) X 3 (condition: "Problem solving", "Cash flow", "Manageable risk") design plan with a total of six groups. Our results allow us to describe how individuals use the prototype in the first two stages of the entrepreneurial process. Specifically, we have a better understanding of the importance of risk, customers, and profit in both stages. Both in the recognition and the decision stages, risk is the most important factor, but profit and customers are considered differently in the two stages. In recognition, profit is more important than customers; however, in the decision stage, customers are a major concern for the participants. These results provide relevant information on the first entrepreneurial experience of individuals, which is crucial given the recognized need to promote entrepreneurial initiatives and behavior.


O objectivo deste estudo é descrever a forma como indivíduos sem experiência empreendedora usam, pela primeira vez, o protótipo de oportunidade de negócio nas duas primeiras fases do processo empreendedor: reconhecimento e decisão para implementar a oportunidade de negócio. Estudos anteriores descrevem o protótipo de oportunidades de negócio; contudo, não descrevem a sua utilização e baseiam-se em dados retrospectivos e na experiência anterior de empreendedores. Neste estudo pretende-se cobrir estas falhas na literatura através de um plano experimental 2 (cenários A e B) ×3 (condições "resolve os problemas dos clientes", "gera lucro" e "risco gerível") com dois cenários hipotéticos e três condições, induzindo uma primeira experiência empreendedora aos participantes. Os resultados permitem descrever o uso do protótipo nas duas fases do processo empreendedor em análise. Especificamente, há um melhor entendimento de como o risco, clientes e lucro são importantes nas diferentes fases. Tanto na fase do reconhecimento como da decisão, o risco é o factor mais importante. Contudo, clientes e lucro são considerados de forma diferente nas duas fases: no reconhecimento o lucro é mais importante que os clientes, mas na fase de decisão os clientes são mais importantes. Estes resultados fornecem informação relevante sobre a primeira experiência empreendedora dos indivíduos, o que é crucial dada a importância reconhecida na literatura de se promoverem iniciativas e comportamentos empreendedores.

6.
Rev. psicol. organ. trab ; 12(1): 85-96, abr. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-682961

ABSTRACT

No quadro da dinâmica social e organizacional cuja aceleração tem vindo a intensificar-se nas últimas décadas, apresento uma reflexão sobre alguns dos principais desafios que na minha perspetiva se colocam atualmente à psicologia organizacional e do trabalho assumindo que esta visa essencialmente contribuir para melhorar a qualidade de vida no trabalho e o desempenho dos indivíduos nas organizações. Os principais desafios que pretendo salientar requerem alterações relevantes na pesquisa no sentido de se incorporar a dimensão temporal nos estudos empíricos, seja ao nível macro ou ao nível dos pequenos eventos diários. Outros desafios dizem respeito à necessidade de se incrementar o número de estudos multinível, de aumentar a aplicabilidade do conhecimento e de se desacelerar na atividade de pesquisa tendo em vista produzir-se melhor teoria que possa contribuir para melhorar o bem-estar e o desempenho dos indivíduos no trabalho.


Social and organizational acceleration has been increasing during last decades. According to my view, work and organizational psychology has to overcome several challenges in order to promote better quality of working life as well as individual performance in organizations. We need to increase the number of empirical studies using longitudinal designs both at the macro level as well as at the micro level as the events that one has to face during the working day. Other challenge concerns the need to increase the number of multilevel studies, to increase the applicability of scientific knowledge, and to slowdown the acceleration of researchers' activity in order to make better theory that can give an effective contribution to improve the individuals' well-being and performance at work.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Middle Aged , Quality of Life , Efficiency, Organizational , Time Management/psychology
7.
Rev. psicol. organ. trab ; 10(2): 159-176, dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588360

ABSTRACT

Analisa-se a relação entre práticas de gestão de recursos humanos (PGRH) e resultados organizacionais, a qual tem suscitado o interesse nas comunidades acadêmica e empresarial ao longo de várias décadas. Essa questão tem sido objeto de pesquisa em vários setores da atividade econômica em diversas regiões e países. Os resultados obtidos nesses estudos evidenciaram que o sucesso empresarial está relacionado com a forma como as empresas gerem as pessoas que nelas trabalham. Com base em uma análise de estudos publicados em diversas revistas internacionais nas duas últimas décadas, entre outras na Academy of Management Journal, salientamos as controvérsias teóricas e metodológicas que envolvem essa problemática, bem como as questões em aberto e as tendências da investigação. Sugerimos a adoção de enquadramentos teóricos multidisciplinares para explicar a relação entre PGRH e resultados organizacionais, o recurso e as metodologias qualitativas que permitam recolher informação sobre as PGRH de forma aprofundada. Sugerimos também que é conveniente pesquisar a possível existência de PGRH diferenciadas, no interior da empresa, para grupos funcionais distintos. Propomos ainda um conjunto de indicadores que podem ser utilizados no estudo sistemático das práticas de gestão de recursos humanos de elevado desempenho.


This article examines the impact of human resource management (HRM) practices on organizational performance, which in recent years has seen considerable amounts of research conducted in a number of business sectors in various regions and countries. In general, the studies conclude that there is a positive relationship between the quality of HRM practices and organizational performance. Based on empirical works on this issue, published in a variety of international journals in the last two decades, we analyze the theoretical and methodological controversy, open issues, and future research directions. We suggest: considering multidisciplinary approaches to explain the relationship between high-performance HRM practices and organizational performance; the adoption of qualitative methodologies in order to deepen our understanding of HRM practices in organizations; collecting different HRM data for distinct job groups within the same organization. We also suggest a scale that may be used for a systematic analysis of high-performance human resource management practices.


Subject(s)
Humans , Personnel Management , Psychology, Industrial
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL