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1.
Rev. bras. anestesiol ; 54(2): 153-161, mar.-abr. 2004. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-361286

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A maioria dos trabalhos encontrados na literatura, relacionando a influência dos opióides administrados por via peridural com o tremor intra e pós-operatório, foram realizados com grupos de pacientes obstétricas, nas quais a resposta do centro termorregulador pode ser diferente das pacientes não grávidas. O objetivo deste trabalho foi comparar o bloqueio peridural com e sem fentanil, quanto à incidência de tremores e outras complicações no intra e pós-operatório em pacientes submetidos à cirurgia de varizes sob anestesia peridural com bupivacaína a 0,5 por cento com adrenalina a 1:200.000. MÉTODO: Trinta e quatro pacientes, estado físico ASA I e II, submetidos à cirurgia para tratamento de varizes de membros inferiores, foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (n = 17), e receberam midazolam (0,05 mg.kg-1), por via venosa seguido de anestesia peridural lombar, utilizando-se no grupo S, 20 ml bupivacaína a 0,5 por cento (com vasoconstritor) associado a 2 ml de solução fisiológica a 0,9 por cento e no grupo F, 20 ml de bupivacaína a 0,5 por cento (com vasoconstritor) associada ao fentanil (100 æg). Foram estudados: incidência de tremor, temperatura dos pacientes, necessidade do uso de meperidina, e a incidência de náuseas e vômitos nos seguintes momentos: M1 - admissão do paciente na sala de operação; M2 - imediatamente antes da anestesia; M3 - 30 minutos após o término da injeção do anestésico local; M4 - 60 minutos após o término da injeção do anestésico local; M5 - 90 minutos após o término da injeção do anestésico local; M6 - final da anestesia; M7 - antecedendo a alta da sala de recuperação pós-anestésica. RESULTADOS: Quanto aos dados antropométricos, estado físico, tempo médio de duração da anestesia e cirurgia, temperatura dos pacientes e da sala de operação e incidência de náuseas e vômitos não houve diferença estatística entre os grupos. Houve diferença estatística aos 60 minutos (M4) e 90 minutos (M5) após o bloqueio peridural, com maior incidência de tremor no Grupo S que no Grupo F. Houve maior necessidade de utilização de meperidina nos pacientes submetidos ao bloqueio peridural não associado ao fentanil. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, a adição de 100 æg de fentanil ao anestésico local, por via peridural, mostrou que o opióide não tem a propriedade de abolir o tremor, mas de reduzir sua incidência e a intensidade, sem aumentar a incidência de náuseas e vômitos.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthesia, Epidural/adverse effects , Fentanyl/administration & dosage , Hypothermia/etiology , Incidence , Intraoperative Complications , Postoperative Complications , Random Allocation , Shivering , Varicose Veins/surgery
2.
Rev. bras. anestesiol ; 52(2): 166-174, abr. 2002. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-311276

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - Os opióides têm sido utilizados por via peridural associados ou não a anestésicos locais para analgesia pósðoperatória de forma contínua e/ou em bolus controlado pelo paciente. O objetivo deste estudo foi comparar a analgesia pósðoperatória entre o fentanil e sufentanil em infusão contínua e em bolus por via peridural, em pacientes submetidos à reconstrução de ligamento do joelho. Método - Participaram do estudo 70 pacientes com idades entre 16 e 47 anos, estado físico ASA I e II, divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo F (fentanil) e Grupo S (sufentanil). Todos os pacientes foram submetidos à anestesia peridural com bupivacaína a 0,5 por cento (100 mg) com epinefrina 1:200.000 assoaciada a fentanil (100 mg). Ao final da cirurgia, os pacientes receberam fentanil (Grupo F) ou sufentanil (Grupo S) por via peridural em regime de infusão contínua mais bolus liberados pelo paciente. No Grupo F foi utilizada solução fisiológica (85 ml) contendo fentanil 500 µg (10 ml) e bupivacaína (5 ml a 0,5 por cento). No Grupo S foi utilizada solução fisiológica (92 ml) contendo sufentanil 150 µg (3 ml) e bupivacaína (5 ml a 0,5 por cento). Para os dois grupos a bomba de infusão foi programada inicialmente em 5 ml.hðû, com dose de 2 ml em bolus liberado pelo paciente num intervalo de 15 minutos. Foram comparados os seguintes parâmetros: dor, número de bolus acionados, consumo de opióides, bloqueio motor, sedação e efeitos colaterais. Resultados - Não houve diferença entre os grupos quanto à qualidade da analgesia, sendo a maioria de boa qualidade (EAV 0 a 2). Houve diferença quanto ao número de bolus liberados. No Grupo F solicitou mais bolus que o Grupo S. Não houve bloqueio motor após a instituição da analgesia controlada pelo paciente. A incidência de vômitos e retenção urinária foi maior no Grupo S e quanto à sedação e ao prurido, não houve diferença entre os grupos. Conclusões - O fentanil ou o sufentanil contínuos em bolus acionados pelo paciente, por via peridural, nas doses utilizadas neste estudo, apresentaram excelente analgesia pósðoperatória. No entanto, o sufentanil apresentou efeitos colaterais mais intensos que o fentanil


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Analgesia , Analgesia, Patient-Controlled , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Analgesics, Opioid/therapeutic use , Fentanyl , Ligaments, Articular , Sufentanil , Arthroplasty, Replacement, Knee , Pain, Postoperative/drug therapy
3.
Rev. bras. anestesiol ; 50(1): 8-13, jan.-fev. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-254995

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - a morfina ou o fentanil têm sido utilizados para analgesia pós-operatória, por via peridural, de forma contínua com bomba de infusäo, permitindo também que a analgesia seja controlada pelo paciente (ACP). O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da analgesia, o consumo de opióides e os efeitos colaterais do emprego de infusäo contínua e de ACP com morfina ou fentanil, no pós-operatório de pacientes submetidos a reconstruçäo de ligamento do joelho, sob anestesia peridural com bupivacaína associada ao fentanil. Método - participaram do estudo 42 pacientes com idade entre 16 e 50 anos, estado físico ASA I e II, divididos aleatoriamente em dois grupos de 21: Grupo M (Morfina) e Grupo F (Fentanil). Todos os pacientes foram submetidos a anestesia peridural com bupivacaína a 0,5 por cento (100 mg) associada a fentanil (100 µg). Ao final da cirurgia os pacientes receberam morfina (Grupo M) ou fentanil (Grupo F) em regime de ACP, por via peridural, através de bomba de infusäo. No Grupo M foi utilizada soluçäo fisiológica (93 ml) contendo morfina 2 mg (2ml) e bupivacaína 0,5 por cento (5 ml). No Grupo F foi utilizada soluçäo fisiológica (85 ml) contendo fentanil 500 µg (10 ml), bupivacaína (5 ml a 5 por cento) sem adrenalina. Para os dois grupos foi programado inicialmente infusäo contínua de 4 ml.h elevado a menos um, com doses de 2 ml em bolus liberado pelo paciente num intervalo de 30 minutos. Foram comparados os seguintes parâmetros: dor; número de bolus acionados; consumo de opióides; bloqueio motor; sedaçäo e efeitos colaterais (prurido, náuseas, vômitos e retençäo urinária). Resultados - Näo houve necessidade de suplementaçäo anestésica no per-operatório. A maioria dos pacientes (85,7 por cento) obteve excelente grau de analgesia pós-operatória (EAV 0a 2), sem diferença significativa entre os grupos. A média de bolus acionados näo diferiu nos dois grupos. O consumo médio de morfina foi de 1,663 ñ 0,384 mg sendo o de fentanil de 0,435 ñ 0,083 mg. Näo houve bloqueio motor após a instituiçäo da ACP. A incidência de sedaçäo e de outros efeitos colaterais foi também significativamente maior no grupo da morfina


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Analgesia, Patient-Controlled , Arthroscopy , Fentanyl , Knee , Ligaments/surgery , Morphine , Postoperative Period , Anesthesia, Conduction , Anesthesia, Epidural
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