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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(1): 62-68, Jan.-Feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-894099

ABSTRACT

Abstract Objective: To compare the effectiveness of a single intramuscular dose of bromopride, metoclopramide, or ondansetron for treating vomiting. Methods: Randomized controlled trial including children 1-12 years of age presenting with acute vomiting at the pediatric emergency department. Outcomes: Number of children that stopped vomiting at one, six, and 24 h following treatment; episodes of diarrhea; acceptance of oral liquids; intravenous rehydration; return to hospital and side effects. Results: There were 175 children who completed the study. Within the first hour after treatment, all drugs were equally effective, with ondansetron preventing vomiting in 100%, bromopride in 96.6%, and metoclopramide in 94.8% of children (p = 0.288). Within six hours, ondansetron was successful in preventing vomiting in 98.3% of children, compared to bromopride and metoclopramide, which were successful in 91.5% and 84.4% of patients, respectively (p = 0.023). Within 24 h, ondansetron was superior to both other agents, as it remained efficacious in reducing vomiting in 96.6% of children, as opposed to 67.8% and 67.2% with bromopride and metoclopramide, respectively (p = 0.001). The ondansetron group showed better acceptance of oral liquids (p = 0.05) when compared to the bromopride and metoclopramide. The ondansetron group did not show any side effects in 75.9% of cases, compared to 54.2% and 53.5% in the bromopride and metoclopramide groups, respectively. Somnolence was the most common side effect. Conclusions: A single dose of ondansetron is superior to bromopride and metoclopramide in preventing vomiting six hours and 24 h following treatment. Oral fluid intake after receiving medication was statistically better with Ondansetronwhile also having less side effects compared to the other two agents.


Resumo Objetivo: Para comparar a eficacia de uma unica dose intramuscular de bromoprida, metoclopramida ou ondansetrona no tratamento de vomito. Métodos: Ensaio controlado randomizado incluindo crianc¸as de 1 a 12 anos de idade que apresentam vomito agudo no departamento de emergencia pediatrica. Desfechos: Numero de crianças que pararam de vomitar 1, 6 e 24 horas apos o tratamento; episodios de diarreia; aceitac¸ao de liquidos orais; reidratac¸ao intravenosa, retorno ao hospital e efeitos colaterais. Resultados: 175 crianças concluiram o estudo. Na primeira hora apos o tratamento, todos os medicamentos foram igualmente eficazes, sendo que a ondansetrona preveniu vomito em 100%, a bromoprida em 96,6% e metoclopramida em 94,8% das crianças (p = 0,288). Em 6 horas, a ondansetrona mostrou sucesso na prevençao do vomito em 98,3% das crianças, em comparac¸ao a bromoprida e a metoclopramida, que mostraram sucesso em 91,5% e 84,4% dos pacientes, respectivamente (p = 0,023). Em 24 horas, a ondansetrona foi superior aos dois outros agentes, pois ela continuou eficaz na reduçao do vomito em 96,6% das crianças, diferente de 67,8% e 67,2% com bromoprida e metoclopramida, respectivamente (p = 0,001). O grupo de ondansetrona mostrou melhor aceitaçao de liquidos orais (p = 0,05) em comparaçao a bromoprida e metoclopramida. O grupo de ondansetrona nao mostrou efeitos colaterais em 75,9% dos casos, em comparaçao a 54,2% e 53,5% dos grupos de bromoprida e metoclopramida. O efeito colateral mais comum foi sonolencia. Conclusões: Uma unica dose de ondansetrona e superior a bromoprida e metoclopramida no tratamento de vomito 6 horas e 24 horas apos o tratamento. A ingestao de fluidos orais apos receber medicaçao foi estatisticamente melhor com ondansetrona, ao mesmo tempo em que tambem apresentando menos efeitos colaterais em comparaçao aos outros dois agentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Vomiting/drug therapy , Ondansetron/administration & dosage , Metoclopramide/administration & dosage , Metoclopramide/analogs & derivatives , Antiemetics/administration & dosage , Acute Disease , Treatment Outcome , Emergency Service, Hospital
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(supl.1): 68-74, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-894090

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this study was to present a review on the evolution, development, and consolidation of the pediatric emergency abroad and in Brazil, as well as to discuss the residency program in this key area for pediatricians. Data sources: This was a narrative review, in which the authors used pre-selected documents utilized as the minimum requirements for the Residency Program in Pediatric Emergency Medicine and articles selected by interest for the theme development, at the SciELO and Medline databases, between 2000 and 2017. Data synthesis: The historical antecedents and the initial evolution of pediatric emergency in Brazil, as well as several challenges were described, regarding the organization, the size, the training of professionals, and also the regulation of the professional practice in this new specialty. Additionally, a new pediatric emergency residency program to be implemented in Brazil is described. Conclusions: Pediatric emergency training will be a powerful stimulus to attract talented individuals, to establish them in this key area of medicine, where they can exercise their leadership by promoting care qualification, research, and teaching, as well as acting decisively in their management.


Resumo Objetivo: Apresentar uma revisão sobre a evolução, o desenvolvimento e a consolidação da emergência pediátrica no exterior e no Brasil, assim como discutir o programa de residência nessa importante área de atuação para o pediatra. Fontes dos dados: Revisão do tipo narrativa, em que os autores usaram documentos pré-selecionados empregados nos requisitos mínimos para o programa em Residência de Medicina de Emergência Pediátrica e para artigos selecionados por interesse para desenvolvimento do tema usaram as bases de dados SciELO e Medline entre 2000 e 2017. Síntese dos dados: Foram descritos os antecedentes históricos e a evolução inicial da emergência pediátrica no Brasil e diversos desafios, na organização, no dimensionamento, na formação de profissionais e, também, na regulamentação do exercício profissional dessa nova especialidade. Também se descreve um novo programa de residência em emergência pediátrica a ser implantado no Brasil Conclusões: A formação em emergência pediátrica será um poderoso estímulo para atrair indivíduos talentosos, fixá-los nessa importante área da medicina, na qual poderão exercer sua liderança e promover qualificação na assistência, na pesquisa e no ensino, assim como atuar decisivamente no seu gerenciamento.


Subject(s)
Humans , Pediatrics/education , Professional Practice , Emergency Medicine/education , Internship and Residency , Brazil
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 61(4): 362-367, July-Aug. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-761714

ABSTRACT

SummaryObjective:to compare the efficacy of two analgesia protocols (ketamine versus morphine) associated with midazolam for the reduction of dislocations or closed fractures in children.Methods:randomized clinical trial comparing morphine (0.1mg/kg; max 5mg) and ketamine (2.0mg/kg, max 70mg) associated with midazolam (0.2mg/kg; max 10mg) in the reduction of dislocations or closed fractures in children treated at the pediatrics emergency room (October 2010 and September 2011). The groups were compared in terms of the times to perform the procedures, analgesia, parent satisfaction and orthopedic team.Results:13 patients were allocated to ketamine and 12 to morphine, without differences in relation to age, weight, gender, type of injury, and pain scale before the intervention. There was no failure in any of the groups, no differences in time to start the intervention and overall procedure time. The average hospital stay time was similar (ketamine = 10.8+5.1h versus morphine = 12.3+4.4hs; p=0.447). The median pain (faces pain scale) scores after the procedure was 2 in both groups. Amnesia was noted in 92.3% (ketamine) and 83.3% (morphine) (p=0.904). Parents said they were very satisfied in relation to the analgesic intervention (84.6% in the ketamine group and 66.6% in the morphine group; p=0.296). The satisfaction of the orthopedist regarding the intervention was 92.3% in the ketamine group and 75% in the morphine group (p=0.222).Conclusion:by producing results similar to morphine, ketamine can be considered as an excellent option in pain management and helps in the reduction of dislocations and closed fractures in pediatric emergency rooms.


ResumoObjetivo:comparar a eficácia de dois protocolos de analgesia (cetamina versus morfina) associados ao midazolam para a redução de luxações ou fraturas fechadas em crianças.Métodos:ensaio clínico randomizado comparando morfina (0,1 mg/kg; máx. 5 mg) e cetamina (2,0 mg/kg; máx. 70 mg) associados a midazolam (0,2 mg/kg; máx. 10 mg) na redução de luxações ou fraturas fechadas em crianças atendidas em emergência pediátrica, no período de outubro de 2010 a setembro de 2011. Os grupos foram comparados segundo os seguintes indicadores: tempo para realizar os procedimentos, analgesia, satisfação de pais e da equipe ortopédica.Resultados:treze pacientes foram alocados para cetamina e 12 para morfina, sem diferenças em relação a idade, peso, gênero, tipo de lesão e escala da dor antes da intervenção. Não houve falha em nenhum dos grupos, sem diferenças no tempo para iniciar a intervenção e no tempo total de procedimento. O tempo médio de hospitalização foi similar (cetamina=10,8±5,1 h versus morfina=12,3±4,4 h; p=0,447). A mediana de dor (escala de faces da dor) após o procedimento foi de 2 em ambos os grupos. Amnésia foi observada em 92,3% (cetamina) e 83,3% (morfina) (p=0,904). Os pais declararam estar muito satisfeitos em relação à intervenção analgésica (84,6% no grupo cetamina e 66,6% no grupo morfina; p=0,296). A satisfação do ortopedista em relação à intervenção foi de 92,3% no grupo cetamina e 75% no grupo da morfina (p=0,222).Conclusão:a cetamina, ao apresentar resultados semelhantes à morfina, pode ser considerada uma excelente opção no manejo da dor e no auxílio da redução de luxações e fraturas fechadas em salas de emergência pediátrica.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Analgesics , Adjuvants, Anesthesia/administration & dosage , Analgesia/standards , Joint Dislocations/therapy , Fractures, Closed/therapy , Ketamine , Midazolam , Morphine , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Clinical Protocols/standards , Emergencies , Emergency Service, Hospital/standards , Pain Measurement , Time Factors , Treatment Outcome
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(1): 57-62, jan.-fev. 2011. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-576130

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar a pressão arterial pelos métodos do flush, da oximetria de pulso e da oscilometria utilizando o Doppler em neonatos. MÉTODOS: Foram realizadas medidas de pressão arterial não invasiva utilizando três métodos distintos (flush, oximetria de pulso e oscilometria automática) em três grupos de recém-nascidos selecionados por sorteio: 15 a termo e normais, 16 prematuros estáveis e 14 doentes. Todas as medidas foram filmadas, editadas separadamente, codificadas e analisadas independentemente por três neonatologistas. RESULTADOS: Realizaram-se 57 medidas por cada método. Os métodos do flush e da oximetria de pulso mostraram melhor correlação com o Doppler do que a oscilometria (coeficiente de correlação 0,89, 0,85 e 0,71, respectivamente, p < 0,01). A diferença entre as médias das medidas, seus respectivos desvios padrão e o intervalo de confiança de 95 por cento quando comparados com Doppler foram: -5,2±7,9 (-21,1:10,7) mmHg com o método do flush; 0,4±8,9 (-17,5:18,2) mmHg com a oximetria de pulso; e 6,4±16,1 (-25,8:8,6) mmHg com a oscilometria. O método do flush mostrou melhor concordância com o Doppler para diagnóstico de hipotensão do que os métodos da oximetria e da oscilometria. CONCLUSÕES: Os métodos do flush e da oximetria de pulso mostraram-se úteis para medir a pressão arterial sistólica de recém-nascidos, sendo que o método oscilométrico mostrou-se o menos concordante com o Doppler para detectar hipotensão.


OBJECTIVE: To compare blood pressure measurements in newborn infants using the flush method, pulse oximetry and oscillometry according to Doppler findings. METHODS: Noninvasive blood pressure measurements were made using three techniques (flush method, pulse oximetry and oscillometry) in three groups of newborns: 15 normal term infants, 16 stable preterm infants, and 14 critically ill infants. All measurements were video recorded, edited separately, coded and analyzed independently by three neonatologists. RESULTS: Fifty-seven measurements were made using each method. The flush method and pulse oximetry had a better correlation with Doppler findings than oscillometry (correlation coefficients: 0.89, 0.85, 0.71; p < 0.01). The difference between measurement means, their standard deviations and the 95 percent confidence intervals when compared with Doppler findings were: -5.2±7.9 (-21.1:10.7) mmHg for the flush method; 0.4±8.9 (-17.5:18.2) mmHg for pulse oximetry; and 6.4±16.1 (-25.8:8.6) mmHg for oscillometry. The flush method had a better agreement with Doppler findings for the diagnosis of hypotension than oximetry and oscillometry. CONCLUSIONS: The flush method and pulse oximetry seem to be useful techniques to measure systolic blood pressure in newborn infants; oscillometry had the poorest agreement with Doppler findings to detect hypotension.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Blood Pressure Determination/methods , Hypotension/diagnosis , Case-Control Studies , Critical Illness , Cross-Sectional Studies , Infant, Premature , Oscillometry/methods , Oximetry/methods
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(5,supl): S119-S127, Nov. 2007. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-470323

ABSTRACT

OBJETIVO: Revisar os conceitos atuais da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da cetoacidose diabética (CAD) na infância, assim como as medidas preventivas para evitar o edema cerebral. FONTES DOS DADOS: Os autores selecionaram artigos na MEDLINE com as palavras-chave diabetes, cetoacidose, hiperglicemia e edema cerebral, priorizando estudos realizados em crianças, que tenham textos completos publicados em inglês, português ou espanhol. Revisaram, ainda, capítulos de livros publicados no Brasil descrevendo o tratamento de CAD em unidade de tratamento intensivo pediátrico. Baseados na literatura revisada e em sua experiência, apresentam as medidas mais eficazes e recomendadas no manejo da CAD. SÍNTESE DOS DADOS: Consolida-se cada vez mais a utilização de solução fisiológica (NaCl 0,9 por cento) tanto na fase de reposição rápida quanto na fase de hidratação, em substituição às soluções diluídas (hipotônicas), assim como a contra-indicação do uso de bicarbonato de sódio para corrigir acidose metabólica na CAD. A insulina regular deve ser utilizada sob a forma de infusão contínua (0,1 UI/kg/h) sem a necessidade de dose de ataque. Para rápidas correções das oscilações da glicemia, é apresentado um esquema prático com duas bolsas de soluções eletrolíticas. Revisam edema cerebral, seu mecanismo fisiopatológico e o tratamento atual. CONCLUSÕES: O uso de infusão contínua de insulina regular associada à reposição hídrica adequada com soluções isotônicas, além de tratamentos efetivos da CAD, preserva a osmolaridade plasmática e previne a ocorrência de edema cerebral.


OBJECTIVE:To review current concepts of physiopathology, diagnosis and treatment of diabetic ketoacidosis (DKA) in childhood, as well as preventive measures to avoid cerebral edema. SOURCES: The authors selected articles from MEDLINE with the keywords diabetes, ketoacidosis, hyperglycemia and cerebral edema, and priority was given to studies including children and that contained complete texts published in English, Portuguese or Spanish. Chapters of books published in Brazil describing the treatment of DKA in pediatric intensive care unit were also reviewed. Based on the reviewed literature and on the author's experience, the most efficient and recommended measures for DKA management are presented. SUMMARY OF THE FINDINGS: Normal saline solution (NaCl 0.9 percent) has been increasingly used for fast replacement and hydration, as a substitute to diluted (hypotonic) solutions, as well as contraindication of sodium bicarbonate to repair metabolic acidosis in DKA. Regular insulin should be used as continuous infusion (0.1 IU/kg/h) without the need of a loading dose. For fast corrections of glucose oscillations, a practical scheme using two bags of electrolytic solutions is presented. Cerebral edema, its physiopathological mechanism and current treatment are reviewed. CONCLUSIONS: Use of continuous infusion of regular insulin associated with adequate water and electrolyte replacement using isotonic solutions, besides being an effective treatment for DKA, preserves plasma osmolarity and prevents cerebral edema.


Subject(s)
Child , Humans , Brain Edema/prevention & control , Diabetic Ketoacidosis/therapy , Critical Care , Dehydration/etiology , Diabetic Ketoacidosis/complications , Diabetic Ketoacidosis/diagnosis , Fluid Therapy , Hydrogen-Ion Concentration , Hyperglycemia/etiology , Intensive Care Units, Pediatric , Isotonic Solutions , Insulin, Long-Acting/administration & dosage , Insulin/administration & dosage , Sodium Bicarbonate
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(5,supl): S137-S145, Nov. 2007.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-470325

ABSTRACT

OBJETIVO: A vasopressina é um hormônio neuropeptídico utilizado clinicamente há mais de 50 anos, com papel importante na homeostase circulatória e na regulação da osmolalidade sérica. Seu papel no tratamento do choque vem recebendo ênfase recentemente. Foram revisadas a fisiologia deste neuro-hormônio e as evidências disponíveis para sua utilização no contexto de choque com vasodilatação na criança. FONTES DOS DADOS: MEDLINE, usando os termos vasopressin, vasodilation, shock, septic shock, e sinônimos e termos relacionados, além de publicações clássicas referentes ao tema, sendo escolhidas as mais representativas. SÍNTESE DOS DADOS: A vasopressina é sintetizada na neuro-hipófise e liberada em resposta à diminuição da volemia ou ao aumento da osmolalidade plasmática. A ação da vasopressina dá-se pela ativação de vários receptores acoplados à proteína G, os quais são classificados, de acordo com sua localização e rotas de transmissão intracelular, em receptores V1 (ou V1b), V2 e V3 (ou V1b) e por receptores de ocitocina. A função central da vasopressina é causar vasoconstrição, embora, em determinados órgãos, possa promover vasodilatação seletiva. Diversos estudos clínicos em adultos e crianças apontam efeitos benéficos e seguros da vasopressina no tratamento do choque com vasodilatação por diversas causas. CONCLUSÃO: As evidências são restritas, os estudos na maioria são retrospectivos e com número reduzido de pacientes, mas já há uma experiência bastante significativa no que diz respeito a seu uso em pediatria. A vasopressina possui um efeito clinico benéfico na criança e pode ser indicada no tratamento do choque refratário com vasodilatação, depois de adequada reposição volêmica e quando altas doses de outros vasopressores não foram eficazes.


OBJECTIVE:Vasopressin is a neuropeptide hormone which has been used clinically for more than 50 years and plays a major role in circulatory homeostasis and in the regulation of serum osmolality. Recent work has emphasized its role in the treatment of septic shock. This paper reviews the physiology of this neurohormone and the available evidence in favor of its use as a vasodilator for children in shock. SOURCES: MEDLINE, using the terms vasopressin, vasodilation, shock and septic shock, plus synonyms and related terms. Classic publications on the topic were also reviewed and selected depending on their relevance to the study objectives. SUMMARY OF THE FINDINGS: Vasopressin is synthesized in the neurohypophysis and released in response to a decrease in plasma volume or an increase in serum osmolality. The action of vasopressin is mediated by the activation of oxytocin receptors and of several G protein-coupled receptors, which are classified according to their location and intracellular transmission routes as V1 receptors (or V1b), V2 and V3 receptors (or V1b). The main role of vasopressin is to induce vasoconstriction. However, in certain organs, it can also induce selective vasodilation. Several clinical studies in adults and children have reported that the effects of vasopressin for the treatment of vasodilatory septic shock, due to a variety of causes, are both beneficial and safe. CONCLUSIONS: The evidence is restricted. Most studies are retrospective and include a small number of patients. Nevertheless, there is significant experience concerning the use of vasopressin in Pediatrics. Vasopressin has a beneficial clinical effect in children and can be indicated in the treatment of refractory vasodilatory shock, after adequate volume resuscitation and when high doses of other vasopressors are not effective.


Subject(s)
Adult , Animals , Child , Humans , Hemodynamics/drug effects , Shock, Septic/drug therapy , Vasoconstrictor Agents/therapeutic use , Vasodilator Agents/therapeutic use , Vasopressins/therapeutic use , Blood Pressure/drug effects , Critical Illness , Evidence-Based Medicine , Infusions, Intravenous , Randomized Controlled Trials as Topic , Retrospective Studies , Shock, Septic/metabolism , Shock, Septic/physiopathology , Vasoconstriction/physiology , Vasodilation/physiology , Vasopressins/blood
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(3): 359-363, jul.-set. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470950

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar e discutir os aspectos médicos relacionados a terminalidade e cuidados de final de vida oferecidos a crianças internadas, principalmente, em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) no Brasil e em alguns países do hemisfério norte. CONTEÚDO: Foram selecionados artigos sobre cuidados de final de vida publicados nos últimos 20 anos na PubMed, MedLine e LILACS com ênfase nos estudos sobre morte em UTIP no Brasil, América Latina, Europa e Norte América, usando as palavras-chave: morte, bioética, tratamento intensivo pediátrico, reanimação cardiopulmonar e limitação de suporte de vida. CONCLUSÕES: Observou-se maior incidência de limitação de suporte vital (LSV ~60 por cento) nas UTIP Norte-Americanas e européias que na América Latina (30 por cento-40 por cento). No Brasil a LSV tem diferentes incidências de acordo com a região, tendo aumentado na última década de 6 por cento para 40 por cento, sendo a ordem de não reanimar a forma mais freqüente. A participação da família no processo decisório no nosso meio é desestimulada e muito incipiente. Baseados na literatura revisada e em sua experiência os autores apresentam as medidas que consideram mais eficazes e recomendadas no seu manuseio. Apesar da LSV em crianças em fase final de doença irreversível ter amparos ético, moral e legal; essas medidas são ainda adotadas de forma tímida. Entre as mudanças urgentes neste comportamento, destaca-se a necessidade do envolvimento da família no processo decisório.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: To analyze and discuss the medical practices related to the end-of-life care provided to children admitted to pediatric intensive care unit (PICU) in Brazil and in some countries located in the northern hemisphere. CONTENTS: Selected articles on end-of-life care published during the last years searching the PubMed, MedLine and LILACS database, with special interest on studies of death conducted in pediatric intensive care units in Brazil, Latin America, Europe and North America, using the following key words: death, bioethics, PICU, cardiopulmonary resuscitation and life support limitation (LSL). CONCLUSIONS: In North America and North Europe, the incidence of LSL is greater (60 percent-80 percent) than in south Europe and Latin America (30 percent-40 percent). In Brazil the incidence of LSL depends on the region and in the last decade it is increasing from 6 percent to 40 percent; being the do-not-reanimated order the most frequent mode of LSL. The family participation in the decision making process is not stimulated and incipient. Based on the literature review and on their experience the authors present the measures that they consider most efficient and recommended for managing this situation in our region. Despite of LSL in children with terminal and irreversible disease be considered ethically, morally and legally; these measures are still adopted in a very few circumstances in our region. Urgent changes in this behavior are necessary, specially related to family participation in the decision-making process.


Subject(s)
Inpatients , Intensive Care Units, Pediatric , Terminally Ill
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 19(3): 364-368, jul.-set. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-470951

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar e discutir os aspectos médicos relacionados a participação da família nos cuidados de final de vida oferecidos a crianças internadas em unidades de tratamento intensivo pediátrico (UTIP). CONTEÚDO: Foram selecionados artigos sobre cuidados de final de vida publicados nos últimos 20 anos na PubMed, MedLine e LILACS com ênfase nos estudos sobre morte em UTIP no Brasil, América Latina, Europa e Norte América, usando as palavras-chave: morte, bioética, tratamento intensivo pediátrico, pacientes terminais, limitação de suporte de vida, entrevista com familiares. CONCLUSÕES: Vários estudos têm demonstrado a importância da participação da família no processo decisório de imitação de suporte de vida. Em nosso meio a participação da família neste processo ainda é pouco estimulado e valorizado, oscilando entre 20 por cento e 55 por cento. Os autores apresentam uma seqüência de abordagem na definição de LSV com a família. Apesar da sua participação no processo de final de vida de pacientes terminais ter amparos ético, moral e legal e ser praticada em paises desenvolvidos, esta conduta é pouco adotada. Estudos devem realizados na tentativa de explicar esta dificuldade encontrada pelos intensivistas pediátricos brasileiros.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: To analyze and discuss the medical aspects related to the family involvement in the decision making process regarding end of life care to children admitted to the pediatric intensive care unit (PICU). CONTENTS: The authors selected articles on end-of-life care published during the last years searching the PubMed, MedLine and LILACS database, with special interest on studies of death conducted in pediatric intensive care units in Brazil, Latin America, Europe and North America, using the following keywords: death, bioethics, PICU, decision-making, terminal care, parents interview and life support limitation (LSL). CONCLUSIONS: Several studies have demonstrated the relevance of the family participation in the decision making process regarding LSL. In our region the family participation in this process is not stimulated and valued, ranging from 20 percent-55 percent. The authors present a practical sequence for discussing and defining LSL with the families. Despite of the family participation in the decision making process for LSL be legally, morally and ethically accepted in developed countries, this approach is adopted in a very few cases in our region. To explain this difficulty observed among the Brazilian pediatric intensivist, some studies should be conducted in our region.


Subject(s)
Bioethics , Intensive Care Units , Professional-Family Relations , Terminal Care , Terminally Ill
11.
J Health Popul Nutr ; 2007 Sep; 25(3): 336-43
Article in English | IMSEAR | ID: sea-620

ABSTRACT

Acute viral bronchiolitis is a common respiratory infectious disease of infancy. A prospective study was carried out with 175 infants aged up to six months to evaluate their nutritional and breastfeeding status as possible risk factors for unfavourable evolution of previously-healthy infants from a care hospital. Immunofluorescence test for virus and anthropometric assessment were performed. Outcomes were length of oxygen-use, length of hospital stay, and type of hospital unit needed. Seventy-three percent of the infants were well-nourished, 6% undernourished, 8.6% at a nutritional risk, 10.9% overweight, and 1.7% obese. Eighty-one percent of the undernourished and nutritionally at-risk infants and 72% of the well-nourished, overweight, and obese infants did not receive exclusive breastfeeding. The median length of hospital stay was four days and of oxygen-use was 60 hours. The nutritional status did not affect the clinical course of previously-healthy infants with acute viral brochiolitis. The duration of exclusive breastfeeding, but not type of breastfeeding, was inversely related to the length of oxygen-use and the length of hospital stay. Shorter exclusive breastfeeding was observed in infants who were assigned to a paediatric ward or to an intensive care unit. In conclusion, longer duration of breastfeeding was associated with better clinical outcomes.


Subject(s)
Acute Disease , Brazil/epidemiology , Breast Feeding/epidemiology , Bronchiolitis, Viral/epidemiology , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Length of Stay , Male , Nutritional Status , Oxygen Inhalation Therapy , Prevalence , Prospective Studies , Risk Factors
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(2,supl): S109-S116, May 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-453987

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar as práticas médicas e os cuidados de final de vida oferecidos a crianças internadas em unidades de tratamento intensivo pediátrico em diferentes regiões do planeta. FONTES DOS DADOS: Foram selecionados artigos sobre cuidados de final de vida publicados nos últimos 20 anos nas bases de dados PubMed, MEDLINE e LILACS, com ênfase nos estudos sobre morte em unidades de tratamento intensivo pediátrico no Brasil, América Latina, Europa e América do Norte, usando as seguintes palavras-chave: morte, bioética, tratamento intensivo pediátrico, reanimação cardiopulmonar e limitação de suporte de vida. SíNTESE DOS DADOS: Observa-se uma concentração de publicações sobre limitação de suporte de vida (LSV) na América do Norte e Europa. Nas unidades de tratamento intensivo pediátrico norte-americanas, observa-se uma maior incidência de LSV (~ 60 por cento) do que na Europa e América Latina (30-40 por cento). Essas diferenças parecem estar relacionadas a fatores culturais, religiosos, legais e econômicos. Na última década, a LSV em unidades de tratamento intensivo pediátrico brasileiras aumentou de 6 para 40 por cento, sendo a ordem de não reanimar a forma mais freqüente. Destaca-se, ainda, a pequena participação da família no processo decisório. Recente resolução do Conselho Federal de Medicina normatiza a LSV em nosso meio, desmistificando alguns receios de ordem legal. Os autores apresentam uma proposta de protocolo a ser seguido nesta eventualidade. CONCLUSÕES: Adoção de LSV em crianças em fase final de doença irreversível tem amparo ético, moral e legal. No Brasil, essas medidas são ainda adotadas de forma tímida, exigindo uma mudança de comportamento, especialmente no envolvimento da família no processo decisório.


OBJECTIVE: To analyze the medical practices and the end-of-life care provided to children admitted to pediatric intensive care units in different parts of the globe. SOURCES: Articles on end-of-life care published during the last 20 years were selected from the PubMed, MEDLINE and LILACS databases, with emphasis on studies of death in pediatric intensive care units in Brazil, Latin America, Europe and North America, using the following keywords: death, bioethics, pediatric intensive care, cardiopulmonary resuscitation and life support limitation. SUMMARY OF THE FINDINGS: Publications on life support limitation (LSL) are concentrated in North America and Europe. In North American pediatric intensive care units there is a greater incidence of LSL (~ 60 percent) than in Europe or Latin America (30-40 percent). These differences appear to be related to cultural, religious, legal and economic factors. Over the last decade, LSL in Brazilian pediatric intensive care units has increased from 6 to 40 percent, with do not resuscitate orders as the most common method. Also of note is the low level of family participation in the decision-making process. A recent resolution adopted by the Federal Medical Council (Conselho Federal de Medicina) regulated LSL in our country, demystifying a certain apprehension of a legal nature. The authors present a proposal for a protocol to be followed in these cases. CONCLUSIONS: The adoption of LSL with children in the final phases of irreversible diseases has ethical, moral and legal support. In Brazil, these measures are still being adopted in a timid manner, demanding a change in behavior, especially in the involvement of families in the decision-making process.


Subject(s)
Child , Humans , Terminal Care , Brazil , Clinical Protocols , Ethics, Medical , Intensive Care Units, Pediatric , Internationality , Life Support Care , Life Support Care/standards , Palliative Care , Practice Patterns, Physicians' , Resuscitation Orders , Terminal Care/standards , Withholding Treatment
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(6): 499-502, nov.-dez. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-424441

ABSTRACT

OBJETIVO: A bronquite plástica é uma doença infreqüente na criança, sendo caracterizada por moldes ou cilindros mucofibrinosos na árvore traqueobrônquica. Faz parte do diagnóstico diferencial de crianças com insuficiência respiratória de início agudo, e o tratamento precoce é importante para a resolução do quadro. O objetivo deste relato é descrever um caso de bronquite plástica tratado com sucesso por endoscopia, em paciente portador de talassemia alfa. DESCRIÇÃO: Criança do sexo masculino, 3 anos de idade, sem antecedentes mórbidos significativos, apresentou quadro de insuficiência respiratória aguda, com achados radiológicos de atelectasia pulmonar sugestivos de aspiração de corpo estranho. Não havia sintomas respiratórios ou antecedentes de alergia ou infecções respiratórias de repetição. A realização de broncoscopia flexível, complementada por endoscopia rígida e exame anatomopatológico, evidenciou a presença de bronquite plástica. Após a realização da endoscopia, a criança evoluiu satisfatoriamente, com curva térmica afebril e extubação em 72 horas. Foram utilizadas medicações sintomáticas, sem necessidade de antimicrobianos. Dez dias após a alta, a radiografia de tórax encontrava-se normal. A talassemia alfa foi diagnosticada através da eletroforese de hemoglobina. COMENTARIOS: A importância clínica da bronquite plástica reside no fato de apresentar um quadro semelhante ao de outras doenças mais prevalentes, como a aspiração de corpo estranho e a asma brônquica. A suspeita do quadro recomenda a realização de endoscopia para diagnóstico e tratamento. É reconhecida a ocorrência de bronquite plástica em crianças com fibrose cística, pós-operatório de cirurgia cardíaca e anemia falciforme. No presente artigo, foi observada uma associação com talassemia alfa.


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Male , Bronchitis/diagnosis , alpha-Thalassemia/diagnosis , Bronchitis/therapy , Diagnosis, Differential , Foreign Bodies/diagnosis , Respiratory Insufficiency/diagnosis
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(supl.2): S127-S138, nov. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362007

ABSTRACT

OBJETIVO: O artigo visa rever os passos da obtenção de uma via aérea segura no atendimento da criança criticamente enferma. FONTES DOS DADOS: Revisão de artigos a partir da busca na base de dados Medline até abril de 2003, utilizando os unitermos intubação, crianças e sedação. SíNTESE DOS DADOS: O comprometimento da via aérea é incomum, porém quando ocorre, depende de profissionais treinados para a rápida obtenção da via aérea, de maneira segura, precoce e sem causar prejuízos para tais pacientes. O método preconizado para tal abordagem é a seqüência rápida de intubação que além de preparação, utiliza sedação e bloqueador neuromuscular. Observamos que não é possível a aplicação de um protocolo único de intubação, pois depende da indicação e condições do paciente. Definimos doses das medicações mais utilizadas em nosso meio, pois acreditamos que pouco se conhece do real efeito de drogas sedativas e analgésicas. Na maioria das situações, a associação de um analgésico opióide (fentanil na dose de 5 a 10 µg/kg) e um sedativo (midazolam 0,5 mg/kg) e um bloqueador neuromuscular são suficientes para a intubação traqueal. CONCLUSÕES: Treinamento, conhecimento, habilidade na obtenção da via aérea são fundamentais para o intensivista pediátrico e são vitais para o adequado atendimento de crianças gravemente enfermas. Apresentamos um texto objetivo e dinâmico, visando a oferecer subsídios para a geração de protocolos a serem implementados de acordo com facilidades e dificuldades de cada serviço.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Humans , Infant , Infant, Newborn , Airway Obstruction/therapy , Critical Illness/therapy , Emergency Treatment/methods , Intubation, Intratracheal/methods , Analgesics, Opioid/therapeutic use , Hypnotics and Sedatives/therapeutic use , Intubation, Intratracheal/instrumentation , Neuromuscular Blocking Agents
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(supl.2): S169-S176, nov. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362011

ABSTRACT

OBJETIVO: Revisar os critérios para o diagnóstico e o tratamento da insuficiência adrenal nos pacientes com choque séptico. FONTES DOS DADOS: Artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, selecionados nas suas páginas eletrônicas e através do Medline, bem como referências citadas em artigos chaves. SíNTESES DOS DADOS: Nos trabalhos publicados na literatura, o achado de insuficiência adrenal em pacientes com choque séptico tem variado entre 17 por cento a 54 por cento. Os dados publicados até a presente data, na literatura consultada, revelam a inexistência de um consenso para o diagnóstico da insuficiência adrenal em pacientes com doenças críticas, particularmente naqueles com choque séptico. A presença de choque refratário a volume e resistente a catecolaminas pode ser aceito como sugestivo, enquanto que um cortisol basal inferior a 25 µg/dl é um critério diagnóstico indicativo de insuficiência adrenal. O teste de estimulação adrenal é um recurso útil na identificação dos pacientes com insuficiência adrenal relativa. Nossa opção de teste para estimulação adrenal em pediatria é a utilização de corticotropina em baixas doses (0,5 µg/ 1,73 m²). Um aumento inferior a 9 µg/dl no valor do cortisol pós-teste sugere a presença de insuficiência adrenal oculta (relativa). Nos pacientes com choque séptico apresentando insuficiência adrenal, suspeita ou confirmada, a utilização de hidrocortisona em dose de choque ou de estresse pode ser vital na sua evolução favorável. CONCLUSÕES: Os dados existentes na literatura, embora controversos, já nos permitem especular sobre quando iniciar o tratamento de reposição hormonal, sobre qual o nível sérico de cortisol aceito como adequado e em relação à escolha da dose de corticotropina, para a realização do teste de estimulação adrenal e diagnóstico de insuficiência adrenal oculta ou relativa nos pacientes com choque séptico.


Subject(s)
Child , Humans , Adrenal Insufficiency/diagnosis , Shock, Septic/complications , Adrenal Cortex Function Tests , Adrenal Insufficiency/drug therapy , Adrenal Insufficiency/etiology , Adrenocorticotropic Hormone , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use , Hypothalamo-Hypophyseal System , Hydrocortisone/blood , Hydrocortisone/therapeutic use , Pituitary-Adrenal System , Sensitivity and Specificity , Shock, Septic/drug therapy
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(supl.2): S223-S230, nov. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362017

ABSTRACT

OBJETIVO: Revisar as atuais estratégias de uso de analgésicos e sedativos em salas de emergência e em unidades de tratamento intensivo pediátrico. FONTES DOS DADOS: Revisão de bibliografia realizada na base de dados da Medline, além de capítulos de livros de terapia intensiva pediátrica e da experiência dos serviços dos autores. SíNTESE DOS DADOS: Apesar de todos os avanços e pesquisas no campo da dor, o uso de sedativos e analgésicos em unidades intensivas pediátricas continua deficitário. A dor e o desconforto associados a situações de urgência, procedimentos invasivos e internações prolongadas ainda resultam em significativa morbidade aos pacientes pediátricos criticamente enfermos. A dificuldade de comunicação do paciente pediátrico com a equipe médica, a grande quantidade de procedimentos invasivos necessários à manutenção da vida, aliados à antiga premissa de que os mecanismos de dor não estão bem desenvolvidos nas crianças, fazem desse tema um desafio nas unidades de terapia intensiva pediátrica. Neste estudo, revisamos as drogas mais utilizadas no manejo da dor e sedação, apresentando novas opções terapêuticas mais largamente estudadas recentemente. CONCLUSÕES: Nos últimos dez anos, desenvolveu-se uma consciência mais crítica em relação à necessidade de promover um adequado alívio da dor e da ansiedade inerentes aos ambientes de emergência e de UTI, devendo ser esta uma prioridade no planejamento terapêutico de crianças extremamente doentes.


Subject(s)
Child , Humans , Analgesics/therapeutic use , Anxiety/drug therapy , Critical Care , Hypnotics and Sedatives/therapeutic use , Pain/drug therapy , Emergency Treatment
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(2): 146-152, mar.-abr. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351949

ABSTRACT

Objetivo: determinar a relaçäo entre a influência do estado nutricional de crianças no dia de sua admissäo na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), com a necessidade, o tempo de ventilaçäo mecânica durante a internaçäo, e a mortalidade em UTIP.Métodos: estudo de coorte, entre 01/07/1995 e 30/06/1999, envolvendo todas as crianças (entre 28 dias e 48 meses de idade), admitidas na UTIP do Hospital Säo Lucas da PUCRS, e com um tempo de permanência superior a 8 horas. Foram excluídas as crianças com cardiopatias complexas, ou aquelas admitidas para realizar procedimentos eletivos, ou por falta de vaga em outra unidade (ausência de critérios de admissäo em UTIP), ou, ainda, quando a ventilaçäo mecânica foi considerada eletiva (pós-operatório cardíaco, torácico ou outra grande cirurgia). Os dados foram colhidos diari-amente no período de estudo, por uma equipe especialmente treinada para este estudo e näo envolvida com a rotina assistencial da unidade. No dia da admissäo, os pacientes eram classificados quanto ao grau de nutriçäo através do escore Z e quanto à gravidade através do escore de PRISM (Pediatric Risk Mortality). No acompanhamento diário, eram coletados dados referentes aos aspectos demográficos, necessidade de ventilaçäo mecânica com o respectivo tempo total, diagnóstico principal e evoluçäo (desfecho clínico).Resultados: a desnutriçäo promoveu um significativo aumento no uso de ventilaçäo mecânica, principalmente quando associado com: (i) idade inferior a um ano (RR= 2,4; 1,4-3,8), (ii) crianças admitidas na UTI pediátrica com baixos escores de gravidade - PRISM inferior a 10 - (RR=2,5; 1,3-4,7), (iii) pacientes admitidos por problemas respiratórios (RR=2,1; 1,3-4,7). O tempo de ventilaçäo mecânica, independentemente da causa básica, foi significativamente maior no grupo de cri-anças definidas como desnutridas (RR=1,5; 1,1-2,3). Entretanto, a mortalidade näo foi afetada sig-nificativamente pela presença de desnutriçäo.Conclusöes: em nosso estudo, tivemos oportunidade de documentar que a presença de desnutriçäo em crianças menores de 4 anos admitidas em UTI pediátrica representa um fator decisivo na sua evoluçäo, aumentando significativamente a necessidade de ventilaçäo mecânica, o tempo de ventilaçäo e o tempo de permanência em UTI pediátrica

19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(5): 361-368, set.-out. 2001. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-303533

ABSTRACT

Objetivo: analisar o efeito a curto prazo da posição prona na oxigenação de pacientes pediátricos com hipoxemia severa e submetidos a ventilação mecânica. Material e Métodos: ensaio clínico prospectivo, não randomizado, sendo cada paciente o seu próprio controle, realizado no período de julho de 1998 a julho de 1999. Incluídas todas as crianças com diagnósticos de insuficiência respiratória aguda, em ventilação mecânica, com pressão positiva (PIP) >ou = 30cm H2O e fração de oxigênio inspirada (fi)2) > ou = 0,5, que apresentassem pa)2/ fi02 < ou = 200. Os pacientes foram mantidos duas horas na posição prona, retornando, a seguir, à posição supina. Avaliou-se a oxigenação, através da pa02/Fi02, na posição supina (1 hora antes da mudança de posição prona e 1 hora após retornar à posição supina. Considerou-se responsivo todo o paciente que apresentasse um aumento de, no mínimo, 20 na pa02/Fi02. Os resultados foram comparados através do teste t student, Friedman Qui-quadrado, exato de Fisher e intervalo de confiança (IC). Resultados: participaram do estudo 18 crianças (10 masculinos) com idade média de 11,5 (+ ou - 11,5) meses e com uma pa02/Fi02 inicial 96,06(+ ou - 41,78). Após 1 hora em posição prona, observamos que 5/18 (27,7por cento) pacientes apresentaram uma melhora na Pa02/Fi02 acima de 20 (teste exato de fisher, p=0,045). Seis pacientes apresentavam predominantemente diminuição da complacência pulmonar (4 com sindrome da angústia respiratória aguda) e 12 com aumento da resistência pulmonar (6 com bronquiolite). Não observamos diferença entre esses grupos no que se refere a idade, sexo, tempo de ventilação prévia à mudança de posição, pressão inspiratória positiva, fração de oxigênio inspirada, grau de hipoxemia e evolução. Conclusão: o uso da posição prona durante a ventilação mecânica de crianças severamente hipoxêmicas pode promover uma significativa melhora da pa02/Fi02 a partir da 1ª hora


Subject(s)
Humans , Male , Female , Oxygenation , Pronation , Respiration, Artificial , Intensive Care Units, Pediatric
20.
J. pediatr. (Rio J.) ; 74(sup.1): S59-S68, nov.-dez. 1998.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-234945

ABSTRACT

Objetivo: Apresentar uma revisäo de diagnóstico e manejo de asma aguda em Pediatria, baseado em revisäo d a literatura e experiência dos autores. Métodos: Foram revisadas as publicaçöes mais relevantes sobre o assunto e apresentada uma revisäo sobre asma aguda grave. Resultados: A asma aguda grave é uma situaçäo clínica freqüênte na prática pediátrica, variando de quadros mais leves até progressäo que pode levar à insuficiência respiratória. Atualmente, os critérios diagnósticos (clínicos e de funçäo pulmonar) e tratamento (oxigênio, broncodilatadores e corticóide) säo bem definidos pela literatura, sendo essencias para a boa evoluçäo de cada paciente. Conclusöes: Essa condiçäo clínica de alta prevalência em salas de emergência e unidades de terapia intensiva Pediátricas exige do pediatra uma capacidade de identificaçäo precoce desse quadro. Neste artigo revisamos esse processo diagnóstico e sugerimos que o uso precoce de oxigênio, medicaçöes broncodilatadoras e corticoisoteróides é fundamental para o manejo adequado de asma aguda grave.


Subject(s)
Humans , Child , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Albuterol/therapeutic use , Asthma/diagnosis , Asthma/physiopathology , Bronchodilator Agents/therapeutic use , Hypoxia , Intensive Care Units, Pediatric , Respiration, Artificial , Xanthines/therapeutic use
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