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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(11): e00218019, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1142624

ABSTRACT

Resumo: O Art. 217-A da Lei nº 12.015/2009 definiu como crime de estupro de vulnerável a conjunção carnal ou outro ato libidinoso praticados com menor de 14 anos. Diante da baixa idade de início da atividade sexual observada na atualidade, objetivamos neste estudo compreender a concepção de adolescentes acerca da iniciação sexual, da violência sexual e da lei que a tipifica como "estupro de vulnerável". Utilizamos método qualitativo por meio de 13 grupos focais com 132 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas do Município do Rio de Janeiro, Brasil. A análise dos dados foi realizada com apoio do software webQDA, em uma abordagem hermenêutico-dialética que deu origem a três categorias: sentir-se apto a iniciar o sexo, (in)vulnerabilidade à violência sexual e mecanismos de proteção. A iniciação sexual para as moças está relacionada a uma visão romântica, a se sentirem seguras e terem confiança no parceiro, ao passo que, para os rapazes, está associada a oportunidade, livre de outros fatores. Para a maioria dos estudantes, quando o consentimento para a prática sexual é mútuo, independente da idade, não há violência. Ao mesmo tempo, questionam-se quanto à capacidade de discernimento das mais jovens para permitir o sexo. A maior parte discorda das medidas protetivas previstas na lei, por entender que é dever da família prover esse cuidado. As contradições na percepção dos adolescentes sobre a vulnerabilidade à violência sexual e o estupro de vulnerável previsto em lei nos levam a concluir que é necessário ampliar e qualificar a educação sexual de forma abrangente para adolescentes, assim como criar espaços de discussão que possam proporcionar aperfeiçoamento desse dispositivo legal.


Resumen: El Art. 217-A de la Ley nº 12.015/2009 definió como delito la violación de personas vulnerables, la unión carnal, u otro acto libidinoso practicado con un menor de 14 años. Ante la baja edad para la iniciación sexual observada en la actualidad, el objetivo de este estudio fue comprender la concepción de los adolescentes sobre: iniciación sexual, violencia sexual y la ley que la tipifica la "violación de una persona vulnerable". Utilizamos el método cualitativo mediante 13 grupos focales con 132 estudiantes de enseñanza media de escuelas públicas y privadas del municipio de Río de Janeiro, Brasil. El análisis de datos se realizó con el apoyo del software webQDA, desde un enfoque hermenéutico-dialéctico que dio origen a 3 categorías: sentirse apto para iniciarse en el sexo, (in)vulnerabilidad ante la violencia sexual y mecanismos de protección. La iniciación sexual en el caso de las chicas está relacionada con la visión romántica, sentirse seguras y tener confianza en la pareja, mientras que, para los chicos, está asociada a la oportunidad, aparte de otros factores. Para la mayoría de los estudiantes, cuando el consentimiento para la práctica sexual es mutuo, independientemente de la edad, no hay violencia. Al mismo tiempo, se cuestionan respecto a la capacidad de discernimiento de las más jóvenes para permitir el sexo. La mayor parte está en desacuerdo con las medidas protectoras previstas en la ley, por entender que es un deber de la familia proporcionar ese cuidado. Las contradicciones en la percepción de los adolescentes sobre la vulnerabilidad a la violencia sexual y la violación de personas de vulnerables prevista en la ley nos llevan a la conclusión de que es necesario ampliar y mejorar la educación sexual de manera que abarque a los adolescentes, así como crear espacios de discusión que puedan perfeccionar este recurso legal.


Abstract: Article 217-A of Brazilian Law n. 12,015/2009 defines carnal knowledge or any other libidinous act with an individual under 14 years of age as "rape of a vulnerable individual" (statutory rape). Given the young average age at sexual initiation in current society, the study aimed to understand the adolescents' views of sexual initiation, sexual assault, and the law that defines sex at this age as "rape of a vulnerable individual". The authors used a qualitative approach with 13 focus groups totaling 132 secondary students from public and private schools in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Data analysis used the webQDA software with a hermeneutic-dialectic approach that yielded three categories: feeling ready to initiate sexual activity, (in)vulnerability to sexual assault, and protective mechanisms. Girls associated sexual initiation with a romantic vision and feeling safe with and trusting the partner. Boys associated it with opportunity, regardless of other factors. Most of the students felt that when consent to the sexual act is mutual, regardless of age, there is no violence involved. At the same time, they wondered about the possibility of younger girls' discernment to consent to having sex. Most of these adolescents disagreed with the protective measures established by the law, arguing that it is the family's duty to provide this care. The contradictions in the adolescents' views concerning vulnerability to sexual assault and rape of vulnerable individuals as defined by the law lead us to conclude that it is necessary to expand and improve sex education in general for Brazilian adolescents, besides creating spaces for discussion that can help improve these legal provisions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Rape , Sex Offenses , Sexual Behavior , Students , Brazil
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(3): 475-484, Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003041

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: To synthesize the knowledge produced in studies about the association between violence and STI during pregnancy. METHODS: In this systematic review, we conducted basic activities of identification, compilation, and registration of the trials. The instruments of data collection were studies that investigated, explicitly, relationships between violence, gestation, and STI, from July 2012 to July 2017, using PubMed, Cochrane Library, SciELO, and LILACS. RESULTS: In all, 26 articles were chosen to form the basis of the analysis of this study. The relationship between violence and STI was observed in 22 of the 26 studies, and in eight of them, the violence was practiced during the gestation period. In two studies, there was no evidence of this relationship. In one study, the lack of care for STI was attributed to the unpreparedness of health professionals. Mental disorders were cited as resulting from STI in three articles and in another as a result of violence. One study found more frequent violence against adolescents, while two others cited gestation as a protective factor. CONCLUSIONS: IPV combines characteristics that have a different expression when the woman is in the gestational period. The literature points to a relationship between IPV against women and the presence of STI. The monitoring of pregnancy, whether in the prenatal or postpartum period, offers unique opportunities for the health professional to identify situations of violence and thus provide assistance.


RESUMO OBJETIVO: Sintetizar o conhecimento produzido em estudos sobre a associação entre violência e IST na gestação. MÉTODOS: Nesta revisão sistemática, envolvemos as atividades básicas de identificação, compilação e registro dos ensaios. Os instrumentos de coleta de dados foram os estudos que investigaram, explicitamente, as relações entre violência e gestação e IST, no período de julho de 2012 a julho de 2017, utilizando PubMed, Biblioteca Cochrane, SciELO e Lilacs. RESULTADOS: Ao todo, 26 artigos foram escolhidos para formar a base da análise deste estudo. A relação entre violência e IST foi observada em 22 dos 26 estudos, sendo que em oito deles a violência foi praticada durante o período de gestação. Em dois estudos, não houve evidências dessa relação. Em um estudo, a falta de cuidados com a IST foi atribuída ao despreparo dos profissionais de saúde. Transtornos mentais foram citados como resultantes de IST em três artigos e em outro como resultado de violência. Um estudo encontrou violência mais frequente contra adolescentes, enquanto outros dois citaram a gestação como um fator de proteção. CONCLUSÕES: A VPI combina características que possuem uma expressão diferenciada quando a mulher está no período gestacional. A literatura aponta para uma relação entre a VPI contra as mulheres e a presença de IST. O acompanhamento da gravidez, seja no pré-parto, seja no pós-parto, oferece oportunidades únicas para o profissional de saúde identificar situações de violência e, assim, prestar assistência.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious/etiology , Sexually Transmitted Diseases/etiology , Intimate Partner Violence , HIV Infections/etiology , Risk Factors
3.
Saúde Soc ; 22(2): 618-628, abr.-jun. 2013. tab
Article in Spanish | LILACS, SES-SP | ID: lil-684192

ABSTRACT

Com objetivo de analisar a epidemia de Aids na França e no Brasil, especialmente entre adolescentes, realizou-se revisão crítica de literatura, documentos oficiais e verificação in loco de serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes. Utilizaram-se as categorias que compõem o conceito de vulnerabilidade como base teórica da análise. O Brasil em relação à França tem o triplo do número de casos de Aids, proporcionalmente à sua população. Na França houve declínio ininterrupto da incidência a partir de 1998 e, no Brasil, a redução iniciou somente em 2002, voltando a aumentar em 2008. O acesso universal ao tratamento antirretroviral (ARV) e a tendência de pauperização, feminização e heterossexualização da epidemia está presente em ambos os países. Entre adolescentes brasileiros, o número de casos é proporcionalmente 3,5 vezes mais elevado e estes vivem em contextos de maior vulnerabilidade: têm iniciação sexual mais precoce, usam menos preservativos e a escolaridade é menor. Na França a educação sexual nas escolas é prevista em lei, a notificação da Aids e do HIV são obrigatórias, o acesso a serviços para adolescentes com confidencialidade é facilitado, e há disponibilidade de exames para DST e interrupção voluntária da gravidez oportunizando prevenção e tratamento de agravos sexuais.


Subject(s)
Humans , HIV , Coitus , Sexually Transmitted Diseases , Sex Education , Reproductive Medicine , Public Policy , Condoms , Adolescent Health , Adolescent Health Services , Acquired Immunodeficiency Syndrome , International Cooperation , Technical Cooperation
4.
Physis (Rio J.) ; 23(1): 129-142, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674401

ABSTRACT

O estudo teve como objetivo verificar a discriminação racial vivenciada por adolescentes negras moradoras em favelas da cidade do Rio de Janeiro e sua possível influência no processo de vulnerabilização ao HIV/Aids. Utilizou-se uma combinação de métodos, quantitativo e qualitativo. Este artigo se refere a um recorte da etapa qualitativa desenvolvida por meio de dez grupos focais com a participação de 139 adolescentes. Seguiu-se um roteiro para o debate contendo dois grupos temáticos: sexualidade/DST/Aids/gênero e raça/cor/discriminação. Os relatos foram gravados e o material transcrito organizado conforme os temas tratados e analisados criticamente por equipe multidisciplinar. Os dados coletados foram classificados em categorias específicas articuladas aos pressupostos teóricos, a fim de responder às questões formuladas, tendo por base os objetivos da pesquisa. Os resultados revelaram que as adolescentes negras sofrem discriminação racial no seu cotidiano, que é manifestada nas expressões de suas falas, referindo-se ao aspecto físico, ao caráter e à capacidade intelectual. Tais condutas discriminatórias dificultam o acesso aos serviços de saúde e induzem um atendimento de baixa qualidade. Concluiu-se que a discriminação racial vivida por estas adolescentes negras, na cidade do Rio de Janeiro, influencia o desenvolvimento da autoestima e contribui para a construção de uma identidade negativa que, aliada ao racismo e à pobreza, se configura num contexto de vulnerabilidade às DST/Aids. Sugere-se que estes dados sejam levados em consideração na elaboração de políticas públicas para que ofereçam atenção diferenciada àqueles que estão inseridos de forma desigual na sociedade.


This study aimed to verify the racial discrimination experienced by black teenage girls living in shantytowns in Rio de Janeiro city and its possible influence on their vulnerability to HIV/AIDS. We used a combination of quantitative and qualitative methods, based on data collected from focus groups composed of 139 teenage girls. Group discussions followed a script of subjects involving two thematic areas: sexuality/STDs/AIDS/gender and race/color/discrimination. The discussions were recorded and the transcribed texts were critically analyzed by a multidisciplinary team. The data collected were classified in specific categories associated with the theoretical assumptions, to respond to the research questions. The results reveal that the girls suffer racial discrimination in their daily lives, manifested in disparaging remarks and attitudes toward their way of speaking, physical appearance, character and intellectual capacity. This discriminatory behavior hinders their access to health services and also reduces the quality of the services received. The conclusion is that the racial discrimination experienced by these black teenage girls influences their development of self-esteem and contributes to the construction of a negative identity, which allied with poverty creates a context of vulnerability to DSTs/AIDS. We suggest these findings be taken into consideration in the formulation of public policies to offer better health care services to those who suffer from inequality and discrimination.


Subject(s)
Humans , Adolescent Health , Health of Ethnic Minorities , Health Inequities , Health Vulnerability , HIV , Prejudice/psychology , Sexually Transmitted Diseases , Social Discrimination , Brazil , Health Policy
5.
RBM rev. bras. med ; 69(5/6)maio-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-661203

ABSTRACT

As pacientes adolescentes apresentam características particulares por estarem em uma etapa da vida de crescimento e desenvolvimento. Os serviços de saúde precisam estar preparados para as demandas dessa clientela que requer ações específicas no atendimento médico. Este artigo aborda as situações eticamente conflituosas que mais frequentemente ocorrem na consulta ginecológica deste público. Tem como objetivo contribuir com informações para auxiliar profissionais de saúde a melhor avaliar e solucionar os problemas éticos que se apresentam no dia-a-dia de seu trabalho, garantindo maior proteção à paciente nesta faixa etária.

6.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 76(5): 311-317, 2011. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-608800

ABSTRACT

Objetivo: Conocer actitudes y conductas de los ginecólogos en la atención de adolescentes y evaluar las dificultades/facilidades que encuentran. Metodología: Estudio de corte transversal realizado mediante un cuestionario estructurado, con muestra significativa de médicos asociados a la Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro. Los participantes respondieron preguntas sobre datos personales, ubicación del ejercicio de la profesión, procedimientos médicos, experiencias y actitudes en la consulta ginecológica y también brindaron su opinión sobre la necesidad de un entrenamiento específico para la atención de este grupo de usuarios. Se ha utilizado el test Chicuadrado para la comparación entre proporciones. Resultados: Hubo predominancia de los participantes del sexo femenino (62,3 por ciento), edades entre los 25 y 35 años (39,3 por ciento) y con más de 20 años de conclusión de curso académico (38,2 por ciento). La contracepción fue la razón más frecuente de la consulta de las adolescentes. Se observó, cierto temor de algunos en cuanto a la indicación del método hormonal a esta población. El principal obstáculo a la atención de las adolescentes señalado por los entrevistados fue el mayor tiempo de duración de la consulta. Los participantes pusieron de relieve la importancia de la capacitación profesional específica hacia la atención de adolescentes y de la realización del examen colpocitológico rutinariamente. Conclusión: Los médicos ginecólogos estiman que la asistencia ginecológica de calidad para adolescente incluye entrenamiento profesional específico, pues la consulta ginecológica es un espacio privilegiado para la promoción de la salud y prevención de agravios derivados de la práctica sexual sin protección.


Objectives: To know the attitudes and procedures of gynecologists who attend teenagers and to evaluate the difficulties/facilities found in the work with this sort of patients. Methodology: A study of transverse cut achieved through a structured list of questions, with prominent sample of doctors associated to the Gynecology and Obstetrics Association of Rio de Janeiro. The participants answered questions about personal data, working place, medical procedures, previous experience and location in gynecological attendance. They also gave their opinion about the necessity of specific treatment to teenagers. The Chisquare test was also utilized to make comparisons of proportions. Results: There was a predominance of female participants (62,3 percent), ages between 25 to 35 (39,3 percent), and with over 20 year graduates (38,2 percent). Contraceptive methods were the biggest reason for gynecological consultation among adolescents. Younger and female gynecologists as well as the ones recently graduated adopted a less conservative posture during the consultation. The main obstacle to the attendance pointed by the doctors was the biggest duration time of the consultation. The participants highlighted the importance of specific professional training to the attendance of adolescents and the importance of more frequently colpocytologic exams. Conclusion: In gynecologists' point of view, a good gynecological care towards adolescents includes specific professional training, since the gynecological consultation is a privileged area to promote health and prevention of problems originated from unprotected sexual habits.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Female , Middle Aged , Adolescent Health Services , Attitude of Health Personnel , Gynecology , Physicians/psychology , Brazil , Chi-Square Distribution , Clinical Competence , Conflict, Psychological , Cross-Sectional Studies , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Outcome Assessment, Health Care , Physician-Patient Relations , Professional Practice , Surveys and Questionnaires
7.
Saúde Soc ; 19(supl.2): 51-62, dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-574950

ABSTRACT

OBJETIVO: verificar a vulnerabilidade ao HIV/aids de adolescentes femininas moradoras de favelas da cidade do Rio de Janeiro. MÉTODO: foi utilizada uma combinação de métodos, quantitativo e qualitativo. Na etapa quantitativa, realizou-se um estudo observacional de corte transversal por meio de entrevistas e exames clínico/laboratoriais para diagnóstico de DST, e, na qualitativa, desenvolveram-se grupos focais sobre os temas sexualidade, gênero e raça. RESULTADOS: foram entrevistadas 816 adolescentes de 10 diferentes comunidades, com um grupo focal em cada favela: 74 por cento eram negras, 39 por cento eram sexualmente ativas e destas 24,4 por cento eram portadoras de DST. Houve uma relação estatisticamente significativa entre a variável raça/cor negra e a atividade sexual. Na fase qualitativa, evidenciou-se que a discriminação racial sofrida é cotidiana e contribui para a construção de autoimagem negativa que aliada a pobreza, violência de gênero e dificuldade de acesso aos serviços de saúde ampliam a vulnerabilidade às DST/aids. CONCLUSÃO: o estudo sugere a criação de políticas que proporcionem o aumento da oferta de serviços de atendimento ginecológico a esse público, com ações que favoreçam a utilização de preservativo feminino e contribuam para reduzir a desigualdade social, de gênero e de raça.


OBJECTIVE: To verify the vulnerability to HIV/AIDS of female adolescents that live in poor communities of the city of Rio de Janeiro. METHODS: It was carried out with quantitative and qualitative analyses. The quantitative phase was a cross-sectional study, through interviews of 816 adolescents and clinical/laboratory tests in ten different slums, and the qualitative phase was done on one focus group about sexuality of gender and race in each community. RESULTS: 74 percent of the adolescents were black, 39 percent had sexual activity and 24.4 percent of those had STD. A statistical significant association occurred between the black color/race and sexual activity. In the qualitative stage, it became evident that racial discrimination occurs every day and contribute to a negative self-concept. This, in addition to poverty, violence based in gender and bad access to health services, creates a vulnerability context to STD/AIDS. CONCLUSION: This study suggests policies that offer more gynecologic services to this public, with actions that favor the use of feminine condom and contribute to the reduction of social, gender, and race inequality.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Violence , Women , Sexually Transmitted Diseases , Adolescent , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Sexuality , Social Vulnerability , Qualitative Research , Racial Groups , Evaluation Studies as Topic , Gender Identity
8.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 72(1): 26-32, 2007. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-627348

ABSTRACT

ANTECEDENTES: El anticonceptivo hormonal oral es el método más usado por las adolescentes. OBJETIVO: Teniendo como objetivo contribuir con la reducción de las tasas de embarazos no previstos y sus riesgos médicos y sociales, estudiamos los factores que llevan al abandono de esta técnica. MÉTODO: Estudio experimental no controlado, con el uso de anticonceptivo oral, por seis meses, en adolescentes de 15 a 19 años, que concurren al Hospital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro, Brasil) desde noviembre de 2004 a agosto de 2005. Las participantes fueron entrevistadas y se sometieron a los exámenes clínicos y de laboratorio, antes y después del uso de la medicación. RESULTADOS: En el análisis de los datos fue utilizada la prueba Chi cuadrado con nivel de significación menor al 5%. Se constató que la edad precoz (15 a 16 años), la baja escolaridad y la relación conflictiva de la adolescente con la familia, son factores que están significativamente asociados a la no adhesión al método. CONCLUSIONES: Para reducir la ocurrencia de embarazos no planeados son necesarios programas de salud reproductiva para adolescentes que incluyan la participación de sus familias, e inversiones que proporcionen el acceso universal y la valorización de la educación.


BACKGROUND: The oral hormonal contraceptive is the most adopted method among adolescents. OBJECTIVE: Seeking to reduce the rates of undesired pregnancy and all the medical and social risks, we studied the causing factors of the abandonment of this method. METHODS: A non-controlled experimental study of the use of oral contraceptive was accomplished, for six months, with adolescents from 15 to 19 years old attended in the Hospital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro, Brazil) between November 2004 and August 20005. The participants were interviewed and submitted to clinical and laboratorial tests before and after using the medication. In the data analysis the chi-square test was used with 5% level of significance. RESULTS: It was verified that the precocious age (of 15 to 16 years old), the low education and the adolescent's conflicting relationship with their family are significant factors to the non-adhesion to the contraceptive method in question. CONCLUSIONS: We concluded that in order to reduce the occurrence of undesired pregnancies it will be necessary the adoption of programs of reproductive health for adolescents which include the participation of their families, as well as investments to provide the universal access and the valorization of the education.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Young Adult , Adolescent Behavior , Contraception Behavior , Contraceptives, Oral, Hormonal/administration & dosage , Medication Adherence/psychology , Pregnancy in Adolescence/prevention & control , Brazil , Chi-Square Distribution , Interviews as Topic , Prospective Studies , Educational Status , Family Relations
10.
Brasília; Brasil. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres; 2007. 125 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-536147

ABSTRACT

O presente manual apresenta onze casos emblemáticos de violência contra mulheres adolescentes e jovens, e através de metodologia de auto-aprendizagem visa contribuir para o desenvolvimento de uma abordagem específica e adequada a estas faixas etárias qualificando a intervenção profissional nestas situações.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Violence Against Women , Child Labor , Disabled Persons , Domestic Violence , Incest , Prejudice , Rape , Sex Offenses
11.
Cad. saúde pública ; 21(6): 1717-1725, nov.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-419741

ABSTRACT

O objetivo desta pesquisa foi identificar situações eticamente conflituosas, vivenciadas por profissionais de saúde no atendimento de adolescentes, para se criar diretrizes mínimas de atuação que auxiliem os primeiros na tomada de decisões que protejam essa clientela. Utilizou-se um método observacional, transversal através de entrevistas com profissionais do Núcleo de Estudos de Saúde do Adolescente, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, para se colher dados sobre casos atendidos em que foram identificados conflitos bioéticos, éticos ou legais. Setenta e quatro profissionais relataram 149 casos, nos quais, através de análise qualitativa posterior, identificou-se 250 conflitos. Estes amiúde se articulavam entre si, mas, por motivos didáticos, foram ordenados em separado e dizem respeito a: sigilo e confidencialidade, prática de atividades ilícitas, violência, contracepção em menores de 15 anos, negligência, autonomia e registro de informações confidenciais no prontuário. Concluímos que os conflitos éticos no atendimento de adolescentes são constantes e para solucioná-los a bioética se apresenta como um útil instrumento. Além disso, é preciso conhecer leis e códigos, consultar os órgãos competentes e avaliar situações em particular, não seguindo prescrições absolutas.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Male , Adolescent Health Services , Attitude of Health Personnel , Conflict, Psychological , Ethics, Professional , Brazil , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 10(2): 399-407, abr.-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-416250

ABSTRACT

Na adolescência costuma ocorrer o primeiro contato sexual genital. Ao pesquisarmos a sexualidade dos adolescentes masculinos atendidos no NESA-UERJ, constatamos que 20,3 por cento dos sexualmente ativos já tinham tido experiências homossexuais. Este artigo visa investigar as características desses rapazes que se relacionaram sexualmente com outros homens. Realizamos um estudo transversal, através de entrevistas com adolescentes atendidos no NESA, escolhidos aleatoriamente. Entrevistamos 105 rapazes, sendo 64 com experiência sexual e dentre eles, 13 (20,3 por cento) já tinham se relacionado sexualmente com homens. Entre esses últimos, apenas dois (15,4 por cento) se consideravam homossexuais e três (23,1 por cento) bissexuais. A maioria teve o primeiro coito com mulheres (69,2 por cento) e 46,2 por cento do total dos rapazes (n=13) se prostituíram com homens. Encontramos uma associação significativa (p<0,05) entre homossexualidade e prostituição. Não houve diferenças significativas entre ter tido relação homossexual e as variáveis: número de parceiros maior do que dois, uso de preservativo e ter uma DST. Concluímos que neste grupo as relações sexuais entre homens foram diversas, não definitórias de identidade homossexual e não representaram um maior risco de DST. Entretanto, chamou-nos a atenção a vulnerabilidade dos rapazes para a prostituição através da homossexualidade.


Subject(s)
Male , Humans , Adolescent , Adolescent , Homosexuality, Male , Sex Work , Sexual Behavior
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(3): 148-152, maio-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-411187

ABSTRACT

OBJETIVO: Conhecer algumas características sociais e comportamentais das adolescentes do sexo feminino com DST e compará-las com as adolescentes sem DST atendidas no NESA-UERJ (Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro) para identificação de possíveis fatores de risco às DST. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, transversal, através de entrevistas semi-estruradas com adolescentes que procuraram atendimento no NESA entre agosto/01 e julho/02. Na análise dos dados, computamos a freqüência das variáveis e fizemos comparações entre os dois grupos de adolescentes, com e sem DST, aplicando-se o teste Qui-quadrado com nível de signficância de 5 por cento. RESULTADOS: Entrevistamos 251 adolescentes, sendo 78 (31,1 por cento) sexualmente ativas portadoras de DST, 83 (33,1 por cento) sexualmente ativas sem DST e 90 (35,8 por cento) ainda virgens. O primeiro coito ocorreu em média aos 15 anos em ambos os grupos de sexualmente ativas e o diagnóstico de vulvovaginite revelou-se com mais freqüência. Comparando as jovens com DST com as que não tinham, observou-se, respectivamente, atraso escolar em 41 por cento e 23,1 por cento (p<0,05), uso de bebidas alcoólicas no último mês em 43,6 por cento e 25,4 por cento (p<0,05), consumo de outras de drogas em 15,4 por cento e 2,9 por cento (p<0,05), não viviam com ambos os pais 73,1 por cento e 46,8 por cento (p<0,05), violência intrafamiliar em 52,6 por cento e 38,1 por cento (p<0,05), sofreram abuso sexual 33,3 por cento e 11,6 por cento (p<0,05) e não utilizaram preservativo nas relações sexuais 80,3 por cento e 59 por cento (p<0,05). CONCLUSÕES: Os resultados indicam uma multiplicidade de fatores de risco às DST entre as adolescentes estudadas. Pensamos que a intervenção das equipes de saúde no sentido de diminuir a incidência das DST na adolescência deve incidir primordialmente na promoção do uso constante do preservativo em todas as relações sexuais, visto que a redução dos outros fatores de risco parece depender mais de ações que ultrapassam o âmbito da saúde.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Adolescent Behavior , Sexual Behavior , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Social Behavior , Brazil/epidemiology , Condoms , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Sexually Transmitted Diseases/psychology , Substance-Related Disorders/epidemiology , Substance-Related Disorders/psychology
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(1): 23-28, jan.-fev. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-394892

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar situações eticamente conflituosas vivenciadas pelos estudantes de medicina da UERJ e dar subsídios a novos conteúdos de bioética a serem introduzidos no currículo. MÉTODOS: Realizamos um estudo observacional tipo corte-transversal com estudantes de medicina dos dois últimos anos do curso, período em que se encontram no estágio prático do internato. Os alunos responderam a um questionário com dados pessoais e perguntas abertas a respeito de situações conflituosas do ponto de vista da ética e como estas foram solucionadas e uma questão sobre os temas de ética que gostariam de ver contemplados no currículo médico. RESULTADOS: Cerca de 70 por cento dos alunos (n=128) responderam ao questionário e reportaram situações e sugestões envolvendo uma grande variedade de temas éticos, que, em sua maioria, não está incluída no currículo desta escola. Os conflitos identificados e sugeridos foram categorizados em três grandes grupos: situações do aprendizado da medicina; situações relacionadas à prática médica com o paciente; e situações que envolvem questões legais e políticas de atendimento à saúde. CONCLUSÕES: É fundamental que esses conteúdos sejam contemplados no currículo médico para que os profissionais do futuro estejam aptos a dar soluções aos novos desafios que se apresentam na atenção à saúde da população.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Education, Medical, Undergraduate , Ethics, Medical/education , Students, Medical , Attitude of Health Personnel , Brazil , Cohort Studies , Cross-Sectional Studies , Curriculum , Surveys and Questionnaires
15.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 37(3): 210-214, maio-jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360405

ABSTRACT

As doenças sexualmente transmissíveis são prevalentes na adolescência e facilitadoras da contaminação pelo HIV. A baixa idade das primeiras relações sexuais, a variabilidade de parceiros, o não uso de preservativo e o uso de drogas ilícitas são apontados como fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Entrevistamos 356 adolescentes que procuraram atendimento no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro no período de agosto/2001 a julho/2002 com o objetivo de conhecê-los do ponto de vista da sexualidade e identificar fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Fizemos análises de freqüência e testes qui-quadrado dos dados coletados. Observamos associações estatisticamente significativas entre ter uma doenças sexualmente transmissíveis e as variáveis: atraso escolar, uso de álcool, tabaco e drogas, histórico de abuso sexual e a não utilização de preservativo nas relações sexuais. Os resultados indicam que os fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis na adolescência são múltiplos, sendo que o não uso do preservativo é o que tem possibilidade de redução sob a ação das equipes de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Sexually Transmitted Diseases , Brazil , Chi-Square Distribution , Interviews as Topic , Prevalence , Risk Factors
16.
Rev. enferm. UERJ ; 12(1): 76-82, abr. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-400063

ABSTRACT

Ao acompanhar adolescentes atendidos no Núcleo de Estudos da Saúde do Adoslecente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, constatou-se o abuso sexual, que é um problema de saúde relevante e atual e que se associa a um maior risco de Doenças Sexulamente Transmissíveis(DST). O objetivo desse artigo foi analisar o perfil da sexualidade desses adolescentes e sua relação com o abuso sexual e o risco de DST. Foi realizado estudo transversal com entrevista individual nesse Núcleo, no período de 2001 a 2002. Foram entrevistados 356 adolescentes:109 com DST, 115 sexualmente ativos sem DST e 132 não sexualmente ativos. Verificou-se que 14,6 por cento dos participantes sofreram abuso sexual. Encontrou-se uma associação estatisticamente significativa(p<0,05) entre ter sido abusado e ser mulher, ter uma DST, primeiro coito antes dos 15 anos, uso de álcool e drogas, não viver com seus pais e não receber orientação sexual. Conclui-se que o debate sobre violência sexual deve fazer parte das políticas de saúde que visem a redução da incidência de DST e a promoção da vida saudável.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior , Child Abuse, Sexual , Adolescent , Sexuality , Sexually Transmitted Diseases , Brazil , Cross-Sectional Studies , Adolescent Health Services
17.
Cad. saúde pública ; 20(1): 282-290, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357402

ABSTRACT

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são freqüentes na adolescência e podem contribuir no aumento do número de casos de AIDS. A iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros e o não uso de preservativo nas relações sexuais têm sido apontados como fatores de risco, e são influenciados por um sistema de gênero que se pauta na dominação masculina. Para identificar possíveis fatores de risco às DST na adolescência, foi feito um estudo com 356 adolescentes atendidos no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, por meio de entrevistas semi-estruturadas. Os principais resultados na população estudada mostraram que os rapazes têm maior número de parceiras e iniciam a atividade sexual mais cedo. As moças, por sua vez, usam menos preservativo e são vítimas mais freqüentes de abuso sexual. Estes dados confirmam um modelo sustentado em valores tradicionais de gênero que demarcam as esferas masculina e feminina supondo uma supremacia da primeira. Conclui-se que para se ter um controle mais efetivo das DST é necessário ampliar-se o debate em torno dos modelos de masculinidade e feminilidade culturalmente construídos.


Subject(s)
Adolescent , Adolescent Health , Gender Identity , Sexuality , Sexually Transmitted Diseases , Cross-Sectional Studies
18.
Rev. bras. educ. méd ; 27(3): 171-176, set.-dez. 2003. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-384906

ABSTRACT

A formação médica tem sido complementada, nas últimas décadas, por estágios extracurriculares realizados pelos graduandos fora da escola médica. Com o objetivo de avaliar o currículo paralelo na formação dos estudantes de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (FCM-Uerj), foi realizada uma pesquisa entre alunos do sexto ano de 2001. Aplicou-se um questionário com perguntas abertas, sobre estágios extracurriculares realizados sem o conhecimento formal ou supervisão da estrutura docente da universidade. Observou-se na amostra estudada (n=63,74 por cento do total de alunos) que 93,7 por cento tinham realizado pelo menos um estágio extracurricular durante dois os seis anos do curso médico. Emergência médica e Centro de Terapia Intensiva (CTI) corresponderam ao maior percentual de estágios realizados. A principal razão externada por eles foi a necessidade de aprefeiçoamento prático. Devido à frequência elevada com que esta prática tem ocorrido, podemos concluir que há necessidade de reavaliar o currículo médico para apurar estas demandas dos alunos e criar estratégias de melhora do ensino.


Subject(s)
Humans , Curriculum , Education, Medical , Ethics, Medical
19.
Cad. saúde pública ; 19(5): 1437-1444, set.-out. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349753

ABSTRACT

Com o objetivo de verificar se o relacionamento afetivo com violência está associado a um maior risco de DST/AIDS, foi realizada uma pesquisa com jovens entre 14 e 22 anos, moradores de comunidades carentes de dois bairros da cidade do Rio de Janeiro. Utilizou-se método qualitativo por meio de grupos focais de gênero e entrevistas individuais. Na análise do material coletado observou-se que a violência faz parte do cotidiano desses jovens nas comunidades em que vivem e dentro de suas próprias famílias. Os fatores identificados como geradores de violência no relacionamento interpessoal foram: falta de dinheiro e de emprego, uso de drogas e álcool, ciúme e infidelidade. Os adolescentes afirmaram que näo há negociaçäo quanto ao uso de preservativo quando o parceiro é violento, o que pode ter como conseqüência um maior risco de DST/AIDS. Os resultados indicam que o problema da violência é multifatorial e quando está presente nos relacionamentos interpessoais pode dificultar a proteçäo em relaçäo às DST/AIDS


Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , Adolescent Behavior , Violence , Sexually Transmitted Diseases
20.
Rev. bras. educ. méd ; 27(1): 29-35, jan.-abr. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-343318

ABSTRACT

Com o objetivo de conhecer o estudante de medicina da faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, suas expectativas e transformações ao longo do curso, um estudo prospectivo foi realizado nos ingressos, em 1996, e no último, em 2001. Por meio de um questionário, foram obtidas informações sobre aspectos sociodemográficos, vida universitária e profissionalização. A adesão foi de 95 por cento no primeiro e de 74 por cento no último ano. Verificou-se que a maioria era de brancos (90 por cento) e mulheres (56 por cento), e que 85,7 por cento dos egressos apresentavam dependência econômica dos pais, eram solteiros e sem filhos. Ao final do curso, dominavam o idioma inglês (96,8 por cento) e o computador (93,7 por cento). Estudavam mais no sexto ano (90,5 por cento), principalmente por livros-texto (41,4 por cento). O curso atingiu as expectativas de 85,7 por cento deles, como calouros, e de 56,5 por cento, como internos (p<0,05). A falta de integração teórico-prática, associada a mais práticas, foi uma deficiência apontada por 92 por cento no primeiro ano e por 93,7 por cento no sexto ano. Ao final do curso, cerca de 44 por cento dos alunos necessitavam aconselhamento profissional. Os resultados apontam a necessidade urgente de uma reformulação curricular, a fim de tornar o curso mais satisfatório aos alunos e adquado às novas diretrizes curriculares.


Subject(s)
Humans , Education, Medical , Professional Practice , Students, Medical
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