ABSTRACT
Teoria da mente e empatia são habilidades sociocognitivas implicadas na compreensão do mundo social e elaboração de respostas em contextos sociais. Entretanto, é preciso ainda avançar na precisão como as pesquisas apresentam esses constructos e as relações entre eles. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de escopo a respeito das relações conceituais apontadas entre teoria da mente e empatia em pesquisas que investigam diferenças socioindividuais em adultos típicos, bem como organizar essas produções em função de categorias temáticas. Foram analisados 62 artigos, sendo observados cinco diferentes modelos de articulações conceituais entre teoria da mente e empatia e três núcleos de produção temática, ligados ao comportamento social, às variações fisiológicas na vida cotidiana, e, às variações cognitivas, afetivas e sociais. Discutem-se também avanços e limitações nessa área, apontando-se tanto para uma profícua produção como para a necessidade de se avançar na construção de parâmetros mais precisos nessa área. (AU)
Theory of mind and empathy constitute sociocognitive skills central to understanding the social world and formulating responses within social contexts. However, studies continue to face the challenge of clarifying their boundaries and unraveling the presumed connections between them. This study aimed to conduct a scoping review of the conceptual interplay between theory of mind and empathy in research exploring socio-individual differences in typical adults, while also organizing these findings according to thematic categories. A total of 62 articles were analyzed, revealing five different models of relations between theory of mind and empathy, as well as three thematic production nuclei linked to social behavior, physiological variations in daily life, and cognitive, affective, and social variations. The study also discusses advancements and limitations in this field, pointing out both a fruitful production and the need to advance in the construction of more precise parameters in this area. (AU)
La teoría de la mente y la empatía son habilidades sociocognitivas implicadas en la comprensión del mundo social y la elaboración de respuestas en contextos sociales. Sin embargo, todavía es necesario avanzar en la precisión con la que las investigaciones presentan estos constructos y las relaciones entre ellos. El objetivo de este estudio fue realizar una revisión de alcance de las relaciones conceptuales entre la teoría de la mente y la empatía en las investigaciones sobre las diferencias socio-individuales en los adultos típicos, así como organizar estas producciones según categorías temáticas. Se analizaron 62 artículos y fueron identificados cinco modelos diferentes de relación entre la teoría de la mente y la empatía y tres núcleos de producción temática: comportamiento social, variaciones fisiológicas y variaciones cognitivas, afectivas y sociales. También se discuten los avances y las limitaciones en esta área, señalando tanto una producción fructífera como la necesidad de avanzar en la construcción de parámetros más precisos en este campo. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Review Literature as Topic , Database , Qualitative ResearchABSTRACT
Resumen La teoría de la mente (ToM) es la capacidad de reconocer los propios estados mentales y predecir los de otros, habilidad fundamental en el desarrollo socioemocional/cognitivo en preescolares. El presente estudio buscó describir la ToM de niños chilenos de 3 y 4 años, analizar las diferencias en su desarrollo según la edad y el rol mediador del lenguaje mentalizante (LM) materno, considerando el sexo de los niños, los modelos operantes internos (MOI) y el nivel educacional materno. La muestra fueron 110 niños con sus madres. Se aplicó un cuestionario sociodemográfico, pruebas para evaluar la ToM, el LM y los MOI de las madres. Un 50.9% de los niños se ubicó en el quintil 1 de la ToM y ninguno logró llegar al quinto. Las habilidades de la ToM con un mayor nivel de logro diferenciaron entre pretender y realidad (60.0%) y la de diferenciar la perspectiva visual propia y de otro (50.9%). Un 59.1 % de los niños no logró inferir deseos a través de la mirada, un 83.6% no logró la habilidad de acceso al conocimiento, y un 100% no logró la falsa creencia. Los resultados muestran diferencias significativas entre niños de distintos rangos etarios en el desarrollo de la ToM, sugiriendo una creciente dificultad de adquisición de sus habilidades. Además, un mayor LM de las madres se relacionó con mayor desarrollo de la ToM en los niños, con un rol mediador en la influencia de los MOI y nivel educacional materno sobre la ToM.
Abstract The theory of mind (ToM) is the ability to recognize one's own mental states and infer them in others, fundamental in socio-emotional/cognitive development in preschoolers. This study sought to describe the ToM of 3- and 4-year-old Chilean children, to analyze the differences in their development according to age, and the mediating role of maternal mentalizing language (ML) considering the sex of the children, the internal working models (IWM) and maternal educational level. The sample considered 110 children with their mothers. A sociodemographic questionnaire, tests to evaluate the ToM, the ML and the IWM of the mothers were applied. 50.9% of the children were in quintile 1 of the ToM and none managed to reach the fifth. The ToM skills with a higher level of achievement were differentiating between pretending and reality (60.0%) and differentiating one's own visual perspective and another's (50.9%). 59.1 % of the children did not manage to infer wishes through the gaze, 83.6% did not achieve the ability to access knowledge, and 100% did not achieve the false belief. The results show significant differences between children of different age ranges in the development of ToM, suggesting a growing difficulty in acquiring their skills. In addition, a higher ML in mothers was related to a greater development of ToM in children, with a mediating role in the influence of IWM and maternal educational level on ToM.
ABSTRACT
Resumo O objetivo deste artigo é estudar o conhecimento de mulheres que fazem sexo com mulheres sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids. Estudo transversal com 260 mulheres, sendo 81 mulheres que fazem sexo com mulheres ou com mulheres e homens (MSM) e 179 mulheres que fazem sexo exclusivamente com homens (MSH). Dados obtidos entre 2019 e 2020, por meio de aplicação de formulário e de instrumentos validados. Para estudar a associação entre parceria sexual e nível de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids foram ajustados modelos de regressão múltipla de Cox, sendo significativas as associações com p<0,05. A mediana do percentual de acerto das questões foi inferior entre às MSM quando comparadas às das MSH [68% (18-96) vs 75% (14-96); p=0,023]. Fazer sexo com mulher [RP=2,36 (1,07-5,21); p=0,033] e escolaridade menor que 11 anos de estudo [RP=2,64 (1,12-6,21); p=0,026] associaram-se independentemente ao baixo conhecimento. As MSM apresentaram menor nível de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids do que as MSH, assim como a menor escolaridade associou-se independentemente a esse desfecho.
Abstract This article aims to study the knowledge of women who have sex with women about Sexually Transmitted Infections and AIDS. Cross-sectional study of 260 women, 81 women who either have sex with women or with men and women (WSW) and 179 women who have sex exclusively with men (WSM). Data were collected in 2019/2020 by means of a form and validated instruments. To study the association between sexual partnership and level of knowledge about Sexually Transmitted Infections and AIDS, multiple Cox regression models were adjusted, producing significant associations of p<0,05. The median percentage of correct answers was lower among WSW when compared to WSM [68% (18-96) vs 75% (14-96); p=0.023]. Having sex with woman [PR=2.36 (1.07-5.21); p=0.033] and less than 11 years of schooling [PR=2.64 (1.12-6.21); p=0.026] were independently associated with low knowledge. WSW had a lower level of knowledge about Sexually Transmitted Infections and AIDS than WSM, and lower education was independently associated with this finding.
ABSTRACT
ABSTRACT Social cognition is an umbrella term used to address the set of neurocognitive processes involved in effective social interaction, such as Theory of Mind and empathy, and is important for understanding of others' intentions and actions and decision making. Narratives can serve as tools for learning social norms and understanding other people, as they involve mental simulations of social interactions. This review aimed to gather the results of current studies on the effects of reading and watching fiction movies on the development of social cognition. We included 16 publications, all of which were empirical studies. The results showed that, depending on individual factors, as well as on the specifics of the intervention, both reading and watching movies seem to influence the processes of development of social cognition, especially if associated with concomitant or subsequent activities, such as discussions. More research is needed to understand the specific details of this relationship.
RESUMO Cognição Social é um termo usado para se referir a uma coleção de processos neurocognitivos, como Teoria da Mente e Empatia, envolvidos em interações sociais, e é fundamental para a compreensão das ações e intenções de outros indivíduos e para a tomada de decisões. Narrativas podem servir como ferramentas para o aprendizado de normas sociais e para a compreensão de outras pessoas, pois envolvem a simulação mental de interações sociais. Esta revisão teve como objetivo reunir os resultados de estudos atuais sobre os efeitos da leitura e dos filmes de ficção no desenvolvimento da Cognição Social. Foram incluídas 16 publicações, sendo todas estudos empíricos. Os resultados demonstraram que, dependendo de fatores individuais e de aspectos específicos das intervenções, a leitura e os filmes parecem influenciar processos de desenvolvimento da Cognição Social, especialmente se forem associados a atividades como discussões. Mais pesquisas são necessárias para esclarecer os detalhes dessa relação.
ABSTRACT
RESUMO. Teoria da mente é a habilidade sociocognitiva de inferir pensamentos, sentimentos e intenções. É uma habilidade que sustenta as relações sociais e parece particularmente relevante para o exercício de certas atividades que estão ligadas à 'leitura do outro', como a prática de profissionais que exercem o cuidado em equipamentos de saúde, como ocorre nos Centros de Atenção Psicossocial. Este estudo teórico teve o objetivo de analisar a importância das habilidades sociocognitivas para o trabalho em saúde, especialmente na saúde mental, a fim de identificar e discutir possíveis fatores que podem ter impacto na inferência que os profissionais fazem a respeito do que os usuários do serviço estão pensando, sentindo ou querendo. A análise permitiu observar as formas pelas quais a teoria da mente pode se tornar importante ferramenta para o profissional no processo terapêutico. Além disso, foi possível identificar que, no formato em que tem funcionado atualmente, o trabalho em Centros de Atenção Psicossocial tem exposto o profissional a diversos estressores que parecem produzir efeitos em suas habilidades sociocognitivas, podendo prejudicar não apenas sua saúde como também o exercício do cuidado.
RESUMEN. Teoría de la mente es la capacidad sociocognitiva de inferir pensamientos, sentimientos e intenciones. Es una habilidad que apoya las relaciones sociales y parece particularmente relevante para el ejercicio de determinadas actividades que están vinculadas a 'leer al otro', como la práctica de los profesionales que brindan atención en equipos de salud, como ocurre en los Centros de Atención Psicosocial. Este estudio teórico tuvo como objetivo analizar la importancia de las habilidades socio-cognitivas para el trabajo en salud, especialmente en salud mental, buscando identificar y discutir posibles factores que pueden incidir en la inferencia que hacen los profesionales sobre lo que piensan, sienten o sienten los usuarios del servicio. El análisis permitió observar las formas en que la teoría de la mente puede convertirse en una herramienta importante para los profesionales en el proceso terapéutico. Además, se pudo identificar que, en el formato en el que se ha operado actualmente, el trabajo en Centros de Atención Psicosocial ha expuesto a los profesionales a diversos estresores que parecen afectar sus habilidades sociocognitivas, los cuales pueden perjudicar no solo su salud sino también el ejercicio del cuidado.
ABSTRACT. Theory of mind is a social cognition ability to infer thoughts, feelings and intentions. It is a skill that underpins social relationships and seems particularly relevant to the exercise of certain activities linked to mindreading, such as healthcare practice, for example, in Psychosocial Care Centers. This theoretical study aims to analyze the importance of social cognition skills for mental health practitioners, seeking to identify and discuss possible factors that impact how these professionals infer what service users are thinking, feeling or wanting. The analysis allowed us to observe how the theory of mind can become an important tool for professionals in the therapeutic process. In particular, the study concludes that work in Psychosocial Care Centers has exposed professionals to various stressors that seem to have an effect on their social cognition skills, which can harm not only their health but also their ability to attend to the needs of service users.
Subject(s)
Theory of Mind/physiology , Theory of Mind/ethics , Social Cognition , Interpersonal Relations , Mental Health Services , Aptitude/ethics , Therapeutics/psychology , Mental Health/ethics , Delivery of Health Care/ethics , Depression/psychology , Emotions/ethics , Health Services Needs and Demand/ethicsABSTRACT
Resumo O interesse pela possibilidade de reconfigurar a mente humana foi recorrente na história da humanidade, sob diferentes formas aliadas principalmente à religião, à guerra e à política. Somente a partir de 1950, entretanto, é que psicólogos, psiquiatras e outros pesquisadores se dedicaram com maior profundidade ao tema, popularizado pelo termo genérico de lavagem cerebral. O objetivo deste artigo é revisar as bases teórico-conceituais e metodológicas desses esforços, assim como sua manifestação atualizada na psicologia social, quando se busca a modificação de atitudes, crenças e comportamentos. São analisados criticamente os usos da lavagem cerebral para gerar mudanças significativas por técnicas de pressões psicológicas e tortura física, os mitos de sua implementação e sua (ir)reversibilidade.
Resumen El interés por la posibilidad de reconfigurar la mente humana ha sido recurrente en la historia de la humanidad, en diferentes formas, principalmente aliadas a la religión, la guerra y la política. Sin embargo, sólo después de 1950, psicólogos, psiquiatras y otros investigadores se dedicaron con mayor profundidad al tema, popularizado por el término genérico de lavado de cerebro. El objetivo de este artículo es revisar las bases teórico-conceptuales y metodológicas de estos esfuerzos, así como su manifestación actualizada en la psicología social, cuando se busca modificar actitudes, creencias y conductas. Se analizan críticamente los usos del lavado de cerebro para generar cambios significativos a través de técnicas de presión psicológica y tortura física, los mitos de su implementación y su (ir)reversibilidad.
Abstract The interest in the possibility of reconfiguring the human mind has been recurrent in the history of humanity, in different forms, mainly allied to religion, war, and politics. Only after 1950, however, did psychologists, psychiatrists, and other researchers dedicate themselves in greater depth to the topic, popularized by the generic term brainwashing. The aim of this paper is to review the theoretical-conceptual and methodological bases of these efforts, as well as their updated manifestation in social psychology, when one seeks to modify attitudes, beliefs, and behaviors. The uses of brainwashing to generate significant change through techniques of psychological pressure and physical torture, the myths of its implementation, and its (ir)reversibility, are critically analyzed.
Subject(s)
Persuasive Communication , Attitude , Behavior Control/history , PoliticsABSTRACT
Este estudo objetivou identificar a prevalência de Sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, bem como o comportamento sexual de risco em indivíduos com vírus da imunodeficiência humana na região da tríplice fronteira, Brasil, Paraguai e Argentina. Estudo transversal, descritivo/quantitativo, realizado no Serviço de Atenção Especializada de Foz do Iguaçu, Brasil. A amostra populacional final consistiu-se de 307 pacientes e os dados foram coletados no Sistema de Informação de Exames Laboratoriais e por meio de um questionário estruturado. Foram incluídos pacientes que viviam com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida. O estado in- fectado e as variáveis independentes foram verificados com o emprego das análises uni- variada e multivariada (p≤0,05). Entre os 307 participantes, a prevalência de Sífilis e ou- tras Infecções Sexualmente Transmissíveis foi de 9,5% e 5,2%, respectivamente. Para o diagnóstico de Sífilis, houve prevalência da faixa etária de 18 a 44 anos, nacionalidade brasileira, residência em Foz do Iguaçu, estudantes de graduação em Cidade do Leste, ≥ 12 anos completos de estudo, estado civil solteiro, um a cinco parceiros sexuais masculi- nos, baixo uso de preservativo e declarado ter recebido orientações sobre infecções sexu- almente transmissíveis (<0,05). A frequência de teste de carga viral do vírus da imunode- ficiência humana foi de 25,7% e 12,1% detectaram carga viral no último exame realizado. Esses achados indicam que as infecções sexualmente transmissíveis, sobretudo a Sífilis, decorreu de comportamentos sexuais de risco entre pessoas que viviam com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida na região da tríplice fronteira, Brasil-Paraguai-Argentina.
This study aimed to identify the prevalence of Syphilis and other Sexually Transmitted Infections, as well as sexual risk behavior in individuals with human immu- nodeficiency virus in the triple border region, Brazil, Paraguay and Argentina. Cross- sectional, descriptive/quantitative study, carried out at the Specialized Care Service in Foz do Iguaçu, Brazil. The final population sample consisted of 307 patients and data were collected in the Laboratory Test Information System and through a structured ques- tionnaire. Patients living with human immunodeficiency virus/acquired immunodefi- ciency syndrome were included. The infected state and the independent variables were verified using univariate and multivariate analyzes (p≤0.05). Among the 307 participants, the prevalence of syphilis and other sexually transmitted infections was 9.5% and 5.2%, respectively. For Syphilis diagnoses, there was a prevalence of the 18-44 year old age group, Brazilian nationality, Foz do Iguaçu residency, undergraduate students in East City, ≥ 12 full years of education, single marital status, one to five male sex partners, low condom use, and declared having received guidelines on sexually transmitted infections (<0.05). The frequency of human immunodeficiency virus V viral load testing was 25.7% and 12.1% had detected viral load in their last exam performed. These findings indicate that sexually transmitted infections, especially syphilis, resulted from sexual risk behav- iors among people living with the human immunodeficiency virus/acquired immunodefi- ciency syndrome in the triple border region, Brazil-Paraguay-Argentina.
Este estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia de Sífilis y otras Infecciones de Transmisión Sexual, así como el comportamiento sexual de riesgo en in- dividuos con virus de inmunodeficiencia humana en la triple región fronteriza, Brasil, Paraguay y Argentina. Estudio transversal, descriptivo/cuantitativo, realizado en el Ser- vicio de Atención Especializada de Foz do Iguaçu, Brasil. La muestra poblacional final fue de 307 pacientes y los datos fueron recolectados en el Sistema de Información de Pruebas de Laboratorio y a través de un cuestionario estructurado. Fueron incluidos pa- cientes portadores del virus de inmunodeficiencia humana/síndrome de inmunodeficien- cia adquirida. El estado de infección y las variables independientes se verificaron medi- ante análisis univariantes y multivariantes (p≤0,05). Entre los 307 participantes, la prev- alencia de sífilis y de otras infecciones de transmisión sexual fue del 9,5% y del 5,2%, respectivamente. Para los diagnósticos de sífilis, hubo prevalencia en el grupo de edad de 18 a 44 años, nacionalidad brasileña, residencia en Foz do Iguaçu, estudiantes de pregrado en Ciudad del Este, ≥ 12 años completos de educación, estado civil soltero, de uno a cinco compañeros sexuales masculinos, bajo uso de preservativo y declaración de haber reci- bido orientaciones sobre infecciones de transmisión sexual (<0,05). La frecuencia de pruebas de carga viral del virus de la inmunodeficiencia humana V fue del 25,7% y en el 12,1% se había detectado carga viral en el último examen realizado. Estos hallazgos in- dican que las infecciones de transmisión sexual, especialmente la sífilis, son el resultado de comportamientos sexuales de riesgo entre las personas que viven con el virus de la inmunodeficiencia humana/síndrome de inmunodeficiencia adquirida en la región de la triple frontera, Brasil-Paraguay-Argentina.
ABSTRACT
Apesar de carregar "mental" em seu nome, no que concerne aos profissionais inseridos em serviços de atenção diária a portadores de transtornos mentais, não há tanto questionamento sobre os pressupostos teóricos que implicam a caracterização que qualifica e delimita o campo da saúde mental. O que é o "mental" da saúde mental? Com vistas a contribuir para a interdisciplinaridade dessa área de atuação, faremos uma análise da teoria de Terrence Deacon, biólogo evolutivo contemporâneo que estuda a emergência da vida e da mente, propondo essa discussão como um aspecto formativo essencial e pouco consolidado nas práticas em saúde mental Como conclusão, veremos como a visão do autor implica, para a saúde mental, uma abordagem na qual esta não pode ser pensada como ausente de aspectos normativos, subjetivos e ambientais.
Resumos Despite having "mental" in its name, as far as professionals engaged in daily services for persons with mental disorders are concerned, there is not much scrutiny about the theoretical assumptions involved in characterizing and delimiting the field of mental health. What is "mental" in mental health? In order to strengthen the interdisciplinary aspects of this field, we will carry out an analysis of the theory by Terrence Deacon, a contemporary evolutionary biologist who studies the emergence of life and mind, and will offer this discussion as an essential formative aspect as yet neglected in mental health practice. In conclusion, we will consider how Deacon's view entails an approach to mental health in which cannot be conceived devoid of normative, subjective and environmental aspects..
Bien que son nom contienne le mot « mental ¼, les professionnels qui travaillent dans les services de soins quotidiens pour les patients atteintes de troubles mentaux ne s'interrogent pas tellement sur les présupposés théoriques qui impliquent la caractérisation qui qualifie et délimite le domaine de la santé mentale. Qu'est-ce que le « mental ¼ de la santé mentale ? Afin de contribuer à l'interdisciplinarité de ce champ d'expertise, nous analyserons la théorie de Terrence Deacon, biologiste évolutionniste contemporain qui étudie l'émergence de la vie et de l'esprit, en proposant cette discussion comme un aspect formatif essentiel et peu consolidé dans les pratiques de santé mentale. Nous verrons comment la vision de l'auteur implique, pour la santé mentale, une approche dans laquelle elle ne peut être pensée comme absente des aspects normatifs, subjectifs et environnementaux.
A pesar de llevar "mental" en su nombre respecto de los profesionales que realizan servicios de atención diaria a las personas con trastornos mentales, no se cuestiona tanto los supuestos teóricos que implican la caracterización que califica y delimita el campo de la salud mental. ¿Qué es lo "mental" de la salud mental? Para contribuir a la interdisciplinariedad de esta área de especialización, haremos un anàlisis de la teoría de Terrence Deacon, biólogo evolutivo contemporáneo que estudia el surgimiento de la vida y de la mente, proponiendo esta discusión como un aspecto formativo esencial y poco consolidado en las prácticas de salud mental. En la conclusión, veremos cómo el autor da a la salud mental un enfoque en el que no se puede pensarlo sin tener en cuenta los aspectos normativos, subjetivos y ambientales..
ABSTRACT
Antecedentes: Uno de los impedimentos más importantes en los traumatismos craneoencefálicos (TEC), revistan en las dificultades de interacción social, la Teoría de la Mente (ToM) es un factor fundamental de la cognición social, que permite una interacción satisfactoria del sujeto. Objetivo: Observar la capacidad de ToM en pacientes TEC moderado o severo, y su relación con dominios neurocognitivos. Método: Pacientes diagnosticados con TEC moderado o severo, evaluados neuropsicológicamente, edad 16 y 45 años, se aplicaron Test de la Mirada (TdlM) e Historias Extrañas (HT). Resultados: Se encontraron correlaciones entre TdlM y HT con memoria y funciones ejecutivas. Pacientes lesionados izquierdos, rinden significativamenie menos en HT. Conclusiones: Pacientes con TEC moderado o grave tienen una disminución de la capacidad de ToM. Existe una relación entre memoria episódica y ToM, podría deberse a que esta última requiere información a experiencias pasadas. Durante la infancia la ToM depende de la memoria episódica, pero cuando ambas se desarrollan adecuadamente, son independientes. Existe una relación entre funciones ejecutivas y ToM. Ambos constructos están vinculados en la infancia, pero luego comienzan a ser más independientes. Sin embargo, la ToM igualmente va a requerir de las funciones ejecutivas.
Background: One of the most important impediments in traumatic brain injuries (TBI), are the difficulties of social and family interaction. The Theory of Mind (ToM) is a fundamental factor of social cognition, which allows a satisfactory interaction of the individual with his environment. Objetive: To observe the ability of ToM in moderate or severe TBI patients, and its relationship with neurocognitive domains. Methods: Outpatients with diagnosis of moderate or severe TBI, evaluated neuropsychologically, age between 16 and 45 years, were applied Eyes Test (ET) and the Hinting task (HT). Results: Correlations were found between ET and HT with memory and executive functions. Injured left, perform significantly less in HT Patients with moderate or severe TBI have a decrease in ToM capacity. Conclusions: There is a relationship between episodic memory and ToM, which could be due to the latter 's need to request information from past experiences through episodic memory. During childhood ToM depends on episodic memory, but when both are achieved and developed properly, they are independent. There is a relationship between executive functions and ToM. Both constructs are linked in childhood, but then they begin to be more independent. However, ToM tasks will also require executive functions.
ABSTRACT
O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão de escopo sobre pesquisas que investigam a re-lação entre a Teoria da Mente (ToM) e o bullying escolar em sete bases de dados nas áreas da saúde/psico-logia (PubMed, PsycInfo e Lilacs), da educação (Eric) e interdisciplinares (SciELO, Web of Science e Scopus). Dos 270 arquivos identificados inicialmente, 14 foram elegíveis para a revisão e analisados a respeito dos seus principais resultados, das medidas em ToM utilizadas e das variáveis relacionadas à classificação de bullying. Verificou-se que a maioria dos estudos reportou uma relação direta (relações que tendem a ser estatisticamente significativas) e/ou indireta (mediada por outras variáveis) entre papéis dos envolvidos e tipos de bullying e o desempenho em tarefas de ToM. Contudo, uma discussão crítica em relação às medi-das de avaliação em ToM foi realizada e apontou a necessidade de esclarecimento no tipo de avaliação e de atualização das tarefas.
The present study aimed to conduct a scoping review on researches which investigated the relationship between Theory of Mind (ToM) and school bullying in seven databases in the areas of health/psychology (PubMed, PsycInfo, and Lilacs), education (Eric), and interdisciplinary (SciELO, Web of Science, and Scopus). Of the 270 results initially identified, 14 were eligible for review and analyzed regarding their main results, the measures in ToM used, and variables related to the classification of bullying. It was found that most studies reported a direct (relationships that tend to be statistically significant) and/or indirect (mediated by other variables) relationship between the roles of the students involved and types of bullying and the performance in tasks of ToM. However, a critical discussion regarding the assessment measures in ToM was carried out pointing to the need for clarification in the type of assessment and updating of tasks.
El presente estudio tuvo como objetivo llevar a cabo una revisión del alcance de estudios que investigan la relación entre Teoría de la Mente (ToM) y el bullying en siete bases de datos de las áreas de salud/psicología (PubMed, PsycInfo y Lilacs), educación (Eric) e interdisciplinares (SciELO, Web of Science y Scopus). De los 270 estudios identificados inicialmente, 14 fueron revisados y analizados con respecto a sus principales resultados, a las medidas utilizadas en ToM y a las variables relacionadas con la clasificación del bullying. Se encontró que la mayoría de los estudios reportaron una relación directa (relaciones que tienden a ser estadísticamente significativas) y/o indirecta (mediada por otras variables) entre los roles de los involu-crados y los tipos de bullying y el desempeño en las tareas de ToM. Sin embargo, se realizó un debate crítico sobre las medidas de evaluación en ToM, señalando la necesidad de aclaración en el tipo de evaluación y actualización de las tareas.
Subject(s)
Humans , Theory of Mind , Social Change , ReviewABSTRACT
Abstract Aims: To identify the impact of ventromedial prefrontal cortex injury (vmPFc) on social cognition (SC) processes in a stroke patient in relation to a control group matched by age, gender, and schooling. Possible associations between post-injury behavior and impacted neuropsychological attributes of emotion recognition, Theory of Mind (TOM), and empathy are discussed. Method: One male patient (n = 1) (58 years old) with stroke in right vmpFC and 10 healthy participants completed different screening, neuropsychological assessment, and SC tests as: Addenbrooke's Cognitive Examination-Revised; The Trail Making Test; Raven's Matrices; Faux Pas Test; Reading Mind in the Eyes Test, among others. Results: Due single cases are reported, p< .05 values of a tail were considered statistically significant in all comparisons. Correlations were found between damage in vmPFC and alterations in affective TOM, working and retrograde memory, mood and relational alterations in the patient. Discrepancies were found with respect to other studies in relation to the laterality of the injury and the impact of cognitive and affective empathy that seems to be relatively intact. Conclusions: There is a need to clarify the role of affective TOM after acquired brain injury (ABI) in vmPFC. A protocol is needed to assess and intervene in aspects of TOM that would involve documenting strengths and deficits of TOM: inter and intrapersonal after an ABI. Similarly, there is a need to address the lateralization of different domains of function in vmPFC and their relationship to affective TOM.
Resumen Objetivo: Identificar el impacto de la lesión en la corteza prefrontal ventromedial (vmPFC por sus siglas en inglés) en los procesos de cognición social (SC por sus siglas en inglés) a un paciente con accidente cerebrovascular (ACV) en rela-ción a un grupo control pareado por edad, gènero y escolaridad. Se discuten las posibles asociaciones entre el comporta-miento posterior a la lesión y los atributos neuropsicológicos impactados de reconocimiento de emociones, Teoria de la Mente (TOM por sus siglas en inglés) y empatia. Método: Un paciente con ACV en el vmPFC derecho y 10 participantes sanos completaron diferentes pruebas de screening, evaluación neuropsicológica y SC. Resultados: Se encontraron correlaciones entre el dano en vmPFC y alteraciones en la TOM afectiva, memoria de trabajo y retrógrada, alteraciones animicas y relacionales en el paciente. Se hallaron discrepancias frente a otros estudios en relación con la lateralidad de la lesión y al impacto de la empatia cognitiva y afectiva la cual parece estar relativamente intacta. Conclusiones: Se requiere aclarar el panorama frente al deterioro de la TOM afectiva despuès de una lesión cerebral adquirida (ABI por sus siglas en inglés) en vmPFC. Se necesita un protocolo para evaluar e intervenir en aspectos de la TOM que involucraria documentar fortalezas y déficits de TOM: inter e intrapersonal despuès de un ABI. De igual manera, se requiere abordar la lateralización de diferentes dominios de la función en vmPFC y su relación con la TOM afectiva.
ABSTRACT
La neuropsicología contemporánea reconoce la teoría de la mente como la capacidad que desarrollan los niños, entre los 4 y 5 años, de interpretar, predecir y explicar el comportamiento propio y de los otros en términos de sus estados mentales subyacentes, ligando su estudio a diversos tipos de trastornos con especial énfasis en los trastornos del espectro autista. El objetivo del artículo se centra en la reflexión sobre lo que debería considerar una teoría que pretenda indagar sobre la mente, abordando los conceptos de inferencias y representaciones, contrastando su contenido con la psicología de sentido común. Se analiza la pertinencia de dirigir la línea de estudio, considerando un cambio conceptual por uno más adecuado y que genere menos vacíos teóricos al momento de establecer su respaldo epistémico. Para tal efecto, la cognición social se presenta como posible candidato a reemplazar la tan polémica teoría de la mente. Desde este punto de vista, es importante enfatizar la importancia que tienen los conceptos a la hora de informar los resultados de las investigaciones, debido a que ellos pueden estigmatizar y/o caricaturizar a los grupos de personas con los que se trabaja, grupos que particularmente propenden a ser diferenciados por el colectivo social dadas las características basales por los que se eligen para formar parte de las investigaciones.
Contemporary neuropsychology recognizes the theory of mind as the capacity that children develop, between the ages of 4 and 5, to interpret, predict and explain their own behavior and that of others in terms of their underlying mental states, linking its study to various types of disorders with special emphasis on autism spectrum disorders. The objective of the article focuses on the reflection on what a theory that seeks to investigate the mind should consider, addressing the concepts of inferences and representations, contrasting its content with folk psychology. The relevance of directing the line of study is analyzed considering a conceptual change for a more appropriate one that generates fewer theoretical gaps at the time of establishing its epistemic support, for this purpose, social cognition is presented as a possible candidate to replace the highly controversial theory of the mind. From this point of view, it is important to emphasize the importance of concepts when informing the results of research, since they can stigmatize and / or caricature the groups of people with whom they work, groups that particularly they tend to be differentiated by the social group given the baseline characteristics by which they are chosen to be part of the research.
Subject(s)
Humans , Theory of Mind , Social Cognition , Neuropsychology , Autism Spectrum DisorderABSTRACT
Recientes investigaciones provenientes de diversos campos emergentes como la psiconeu-roinmunología, la medicina integrativa o la pigenética han dado cuenta de la estrecha vinculación entre los estados emocionales y la salud. El objetivo fue evaluar la eficacia de una intervención basada en la realización de prácticas de integración cuerpo-mente sobre la regulación emocional. Materiales y métodos: en 102 participantes, de entre 34 y 65 años de edad, se analizaron cambios en la Escala de Afectividad Positiva y Negativa (panas), antes y después de participar en la intervención propuesta, que se realizó durante ocho encuentros de seis horas de duración cada uno, a lo largo de cuatro meses. Resultados: se encontró un aumento en la afectividad positiva y una disminución en la afectividad negativa luego de la intervención. El índice de afectividad (i. e. afectividad positiva/afectividad negativa) se incrementó de una relación 2:1 a una relación 3:1. Esta última proporción ha sido asociada con estados saludables. Conclusiones: el estudio contribuye a demostrar el beneficio que brindan las prácticas de integración cuerpo-mente en la regulación emocional y la afectividad positiva. Esto podría propiciar un mayor bienestar psicofísico individual y colectivo.
Recent research from various emerging fields, such as psychoneuroimmunology, integra-tive medicine, and epigenetics, showed a close link between emotional states and health. This study was designed to evaluate the effectiveness of an intervention based on mindbody integration practices in emotional regulation. Materials and Methods: We evaluated changes in the positive and negative affectivity scale in 102 participants before and after the intervention, which was performed during eight meetings lasting 6 h each, for 4 months. Results: An increase in positive affectivity and a decrease in negative affectivity were found after the intervention. The affectivity index (i.e., positive affectivity/negative affectivity) increased from a 2:1 ratio to a 3:1 ratio. This latter ratio has been associated with healthy states. Conclusions: This study demonstrated that mindbody integration practices can confer to emotional regulation and positive affectivity. These beneficial effects could improve psychophysical well-being at both the individual and collective levels.
pesquisas recentes provenientes de vários campos emergentes, como a psiconeuroimuno-logia, medicina integrativa e epigenética, mostram a estreita ligação entre os estados emocionais e a saúde. O objetivo do presente trabalho é avaliar a eficácia de uma intervenção baseada na realização de práticas de integração corpo-mente, na regulação emocional. Materiais e métodos: em 102 participantes, entre 34 e 65 anos, foram analisadas as mudanças na escala de afetividade positiva e negativa (panas) antes e após a participação na intervenção proposta, que foi realizada durante 8 encontros de 6 horas de duração cada, durante 4 meses. Resultados: houve um aumento da afetividade positiva e diminuição da afetividade negativa após a intervenção. O índice de afetividade (ou seja, afetividade positiva/afetivi-dade negativa) aumentou, passando de uma relação de 2:1 para uma relação de 3:1, esta última propor-ção tem sido associada a estados saudáveis. Conclusões: o presente estudo contribui para demonstrar o benefício proporcionado pelas práticas de integração corpo-mente na regulação emocional e na afetivi-dade positiva. Isso poderia propiciar um maior bem-estar psicofísico a nível individual e coletivo.
Subject(s)
Humans , Social Control, Formal , Psychoneuroimmunology , Health , Emotional RegulationABSTRACT
ABSTRACT Social cognition is an especially relevant domain in schizophrenia due to its association with functional impairment. However, we still do not have studies that have validated instruments with internationally established psychometric qualities for the Brazilian population. Objectives: This study aimed to present psychometric qualities and contribute to the validation of the Brazilian version of the Hinting Task and Facial Emotion Recognition Test (FERT-100). Methods: A total of 104 stabilized patients living in the community diagnosed with schizophrenia and 89 controls were evaluated. We assess the psychometric properties of Hinting Task and FERT-100 for discriminant construct validity, divergent construct validity, convergent construct validity, concurrent criterion validity, and reliability. Results: There is a statistically significant difference between patients and controls regarding social cognition (Hinting Task: Z=6.85, p<0.001; FERT-100: t=4.88, p<0.001). The main predictors of variation in social cognition were the neurocognitive domains. The associations between social cognition tests and other studied variables are similar to what is found in the literature. Social cognition maintains correlation with functional capacity even when neurocognition is taken into account. Conclusions: The validity of the Brazilian version of Hinting Task and FERT-100 can be determined, since the relationship of these tests with other clinical variables is similar to that observed in the literature.
RESUMO A cognição social é um domínio especialmente relevante na esquizofrenia devido à sua associação com o comprometimento funcional. No entanto, ainda não temos estudos que validaram instrumentos com qualidades psicométricas internacionalmente estabelecidas para a população brasileira. Objetivos: Apresentar as qualidades psicométricas e contribuir para a validação da versão brasileira do Hinting Task e do Teste de Reconhecimento de Emoções Faciais (FERT-100). Métodos: Foram avaliados 104 pacientes estabilizados residentes na comunidade com diagnóstico de esquizofrenia e 89 controles. Avaliou-se as propriedades psicométricas do Hinting Task e FERT-100 para validade de construto discriminante, validade de construto divergente, validade de construto convergente, validade de critério concorrente e confiabilidade. Resultados: Houve uma diferença estatisticamente significativa entre pacientes e controles quanto à cognição social (Hinting Task: Z=6,85; p<0,001. FERT-100: t=4,88; p<0,001). Os principais preditores da variação na cognição social foram os domínios neurocognitivos. As associações entre os testes de cognição social e outras variáveis estudadas são semelhantes às encontradas na literatura. A cognição social mantém correlação com a capacidade funcional mesmo quando a neurocognição é levada em consideração. Conclusões: A validade da versão brasileira do Hinting Task e do FERT-100 pode ser determinada, pois a relação desses testes com outras variáveis clínicas é semelhante à observada na literatura.
Subject(s)
Humans , Schizophrenia , Social Cognition , Validation StudyABSTRACT
INTRODUCCIÓN: tratar de encontrar posturas epistemológicas en la educación que permita analizar como los estudiantes aprenden no es una tarea fácil, sin embargo, mostramos ideas constructivas educativas vinculadas a la complejidad y la transdisciplinariedad. OBJETIVO: identificar las características del aula mente social vinculada a las Ciencias de la Educación en el paradigma de la transcomplejidad. MÉTODOS: revisión teórica de carácter exploratorio y descriptivo sobre la temática. RESULTADOS: el aula mente social nace de la Teoría Educativa transcompleja a partir de la reflexión de la metacognición con un enfoque complejo. CONCLUSIÓN: el pensamiento transcomplejo es una estrategia educativa emergente del siglo XXI que permite que los estudiantes puedan desarrollar su aula mente social como potencial creativo.
INTRODUCTION: trying to find epistemological positions in education that allows analyzing how students learn is not an easy task, however we show constructive educational ideas linked to complexity and transdisciplinarity. OBJECTIVE: identify the characteristics of the social mind classroom linked to Educational Sciences in the paradigm of transcomplexity. METHODS: theoretical review of an exploratory and descriptive nature on the subject. RESULTS: the social mind classroom was born from the transcomplex Educational Theory from the reflection of metacognition with a complex approach CONCLUSION: transcomplex thinking is an emerging educational strategy of the 21st century that allows students to develop their classroom social mind as creative potential.
Subject(s)
Education , Thinking , MetacognitionABSTRACT
Resumen La neurociencia moderna aborda el problema de funcionamiento global del cerebro para poder comprender los procesos neurobiológicos que subyacen a las funciones mentales, y especialmente, a la consciencia. La actividad cerebral está basada en el intercambio de información entre neuronas a través de contactos llamados sinapsis. Las neuronas forman redes de conexión entre ellas (circuitos), que están dedicados a procesar una parcela específica de información (visual, auditiva, motora…). Los circuitos establecen redes entre ellos, combinando diferentes modalidades de información para generar lo que conocemos como actividad mental. El estudio de las conexiones entre regiones corticales, que se ha llamado conectoma, está siendo abordado mediante técnicas de neuroimagen como la resonancia magnética nuclear, que aportan datos sobre la densidad de conexiones del cerebro. La capacidad del cerebro de crear nuevas conexiones en función de la experiencia (plasticidad cerebral), sugiere que el conectoma es una estructura dinámica en constante interacción con estímulos externos e internos. La pregunta sobre si el conocimiento del conectoma de un individuo nos per mitiría predecir su conducta parece que todavía no tiene respuesta clara, porque no conocemos los parámetros físicos que ligan la complejidad de las conexiones del cerebro con la aparición de las funciones mentales y de la consciencia. Por el momento, parece que la compleja e impredecible conducta no es el simple resultado de procesos lineales de interacción neuronal. La incertidumbre prima al determinismo, lo que abre la puerta a la posibilidad de un mecanismo cuántico para explicar la consciencia.
Abstract Modern neuroscience addresses the problem of the global functioning of the brain in order to understand the neurobiological processes that underlie mental functions, and especially, consciousness. Brain activity is based on the exchange of infor mation between neurons through contacts or synapses. Neurons form networks of connection between them (circuits), which are dedicated to processing a specific type of information (visual, auditory, motor…). The circuits establish networks among themselves, combining different modalities of information to generate what we know as mental activity. The study of connections between cortical regions, which has been called connectome, is being approached through neuroimaging techniques such as nuclear magnetic resonance that provide data on the density of connections in the brain. The brain's ability to create new connections based on experience (brain plasticity) suggests that the connectome is a dynamic structure in constant interaction with external and internal stimuli. The question about whether knowledge of an individual's connectome would allow us to predict his or her behavior seems to have no clear answer yet, because we do not know the physical parameters that link the complexity of the brain's connections with the appearance of mental functions and consciousness. At the moment, it seems that the complex and unpredictable behavior is not the simple result of linear processes of neuronal interaction. Uncertainty prevails over determinism, which opens the door to the possibility of a quantum mechanism to explain consciousness.
ABSTRACT
ABSTRACT Background and objectives: Rather than focusing on the extensively studied social perception and recognition impairments in people with schizophrenia, this study focuses on the type of social information considered relevant by people with schizophrenia, and how they use it to arrive at conclusions about social situations. Methods: Participants included 50 outpatients with schizophrenia from the Hospital del Salvador at Valparaíso, Chile, and 50 healthy comparators matched by age and gender. Subjects completed the Social Information Preference Test (SIPT), which presents scenes depicting ambiguous social situations with faces, thoughts, and facts about the scene hidden from view. Participants were required to select a limited number of these items and then choose between possible interpretations of the scene (positive, neutral, or negative). Additionally, they are asked to provide a feeling of certainty in their answers, using a 7-point visual analogue scale. Results: People with schizophrenia, as well as controls had a strong preference for knowing the thoughts of the characters. Both groups were least likely to choose emotional expressions. Patients were significantly less likely to choose object/information than controls. Both groups showed a high certainty in their responses and no tendency to choose negative interpretations. Limitations: compensated clinical status of the patients may have influenced the results. Conclusions: The results of this study suggest that, despite difficulties perceiving clues about the mental state of others, people with schizophrenia use this information to make sense of social situations, and apparently, they do not have problems in understanding social interactions.
RESUMEN Objetivos: En lugar de los impedimentos en la percepción social, ampliamente estudiada en personas con esquizofrenia, centramos nuestra investigación en el tipo de información social considerada relevante por las personas con esquizofrenia y cómo la usan para llegar a conclusiones sobre situaciones sociales. Métodos: Se incluyó a 50 pacientes ambulatorios con esquizofrenia del Hospital del Salvador en Valparaíso, Chile, y 50 comparadores sanos, emparejados por edad y sexo. Los sujetos completaron la Prueba de Preferencia de Información Social (SIPT), que presenta escenas con situaciones sociales ambiguas en las que rostros, pensamientos y hechos sobre la escena están ocultos a la vista. Los participantes deben seleccionar un pequeño número de estos elementos y luego elegir entre posibles interpretaciones (positiva, neutral o negativa). Además, se les pide que proporcionen una sensación de certeza en sus respuestas, utilizando una escala analógica visual de 7 puntos. Resultados: Tanto las personas con esquizofrenia como los comparadores mostraron una fuerte preferencia por conocer los pensamientos de los personajes. La opción menos preferida por ambos grupos fue las expresiones emocionales, mientras que los pacientes escogieron menos objeto/información que los controles. Ambos grupos mostraron una alta certeza en sus respuestas y no se observó una tendencia a elegir interpretaciones negativas. Limitaciones: el estado clínico compensado de los pacientes puede haber influido en los resultados. Conclusiones: Los resultados de este estudio indican que, a pesar de las dificultades para percibir pistas sobre el estado mental de los demás, las personas con esquizofrenia usan esta información para dar sentido a las situaciones sociales y, aparentemente, no presentan problemas para comprender las interacciones sociales.
ABSTRACT
En este estudio se realizó un análisis comparativo, de acuerdo con el estrato socioeconómico, de tres habilidades de cognición social (teoría de la mente, empatía y reconocimiento de emociones) en un grupo de adolescentes de Medellín. Metodología: se realizó una investigación cuantitativa comparativa transversal con una muestra de 130 adolescentes de ambos sexos a quienes se les administraron las pruebas Sistema Internacional de Imágenes Afectivas, el Test de la Mirada y el Índice de Reactividad Inter-personal. Resultados: los resultados de los análisis comprobaron la hipótesis, en algunas de las variables, de que los niveles socioeconómicos más bajos tienen niveles más bajos de habilidades de cognición social, especialmente en la teoría de la mente y la empatía, pero no en la evaluación emocional de las expresiones faciales. Discusión: la adolescencia es un periodo crítico del neurodesarrollo. Neurobiológicamente, duran-te este periodo ocurren cambios significativos en el denominado cerebro social. Conclusión: no todas las habilidades socio-cognitivas tienen la misma sensibilidad a los efectos ambientales durante su desarrollo
In this study a comparative analysis was made according to the socioeconomic stratum of three social cognition skills (theory of mind, empathy and emotion recognition) in a group of adolescents from Medellín. Methodology: a transversal comparative quantitative research was carried out with a sample of 130 adolescents of both sexes to whom the International System of Affective Images, the Gaze Test and the Interpersonal Reactivity Index were administered. Results: The results of the analyses proved the hypothesis, in some of the variables, that the lower socioeconomic levels have lower levels of social cognition skills, especially in the theory of mind and empathy, but not in the emotional evaluation of facial expressions. Discussion: Adolescence is a critical period of neurodevelopment. Neurobiologically, during this period significant changes occur in the so-called social brain. Conclusion: not all socio-cognitive skills have the same sensitivity to environmental effects during their development
Subject(s)
Humans , Adolescent , Social Cognition , Psychology, Adolescent , Theory of Mind , Social SkillsABSTRACT
Resumen Con el objetivo de indagar respecto a la influencia de la lectura de creencias sobre la competencia pragmática, en el presente estudio 56 niños de entre 48 y 54 meses pertenecientes al programa Buen Comienzo de la ciudad de Medellín participaron en un diseño experimental pre-post con grupo control. Para la evaluación de la lectura de creencias se adaptaron al español cuatro pruebas de la escala de Wellman y Liu (2004), mientras que para evaluar la competencia pragmática se adaptaron cuatro situaciones comunicativas propuestas por Sacco et al. (2008). Para la manipulación de la variable se llevaron a cabo 10 sesiones de entrenamiento en lectura de creencias. De acuerdo con los resultados intragrupo, el programa de entrenamiento fue efectivo para mejorar la variable entrenada, pues el grupo experimental mejoró su desempeño en la lectura de creencias (p = .007; d = -.663) y en la competencia pragmática (p = .007; d = .648); no obstante, aunque se encontraron diferencias significativas entre el grupo experimental y el grupo control para la lectura de creencias (p = .001; d = .472), no fue así para el desempeño en la competencia pragmática (p = .340; d = .143). A la luz de estos resultados, no es posible asegurar una relación de influencia de la lectura de creencias sobre la competencia pragmática; sin embargo, se encontró un modelo de regresión lineal satisfactorio cuando se incluyeron en los análisis variables sociodemográficas. Al final del artículo se discute respecto a la necesidad de integrar variables de contexto cuando se indaga por una posible relación de influencia de una variable psicológica sobre otra.
Abstract In order to investigate the influence of belief-reading on pragmatic competence, 56 children between 48 and 54 months old, belonging to the program Buen Comienzo [Good Start] in the city of Medellin, participated in a pre-post experimental design with a control group. For the evaluation of belief-reading, four tests of the Wellman and Liu (2004) Scale were adapted to Spanish; while for the evaluation of pragmatic competence, four communicative situations proposed by Sacco et., al. (2008) were adapted. For the manipulation of the variable, 10 training sessions in belief-reading were carried out. According to the intragroup results, the training program was effective in improving the trained variable, as the experimental group improved its performance in belief reading (p=,007; d= -,663) and pragmatic competence (p=,007; d=,648). However, although significant differences were found between the experimental group and the control group for belief reading (p=,001; d=,472), this was not the case for performance in pragmatic competence (p=,340; d=,143). In light of these results, it is not possible to ensure a relationship of influence of belief reading on pragmatic competence. Nevertheless, a satisfactory linear regression model was found when sociodemographic variables were included in the analyzes. The need to integrate context variables when inquiring about a possible relationship of influence of one psychological variable on another is discussed.
ABSTRACT
Tradicionalmente, a regulação emocional é compreendida pela definição de mente separada do corpo. Propomos realizar uma discussão, em uma perspectiva histórico-conceitual, que identifique os modelos Top-down e Bottom-up, a fim de explicitar uma visão crítica e indicar uma proposta teórica de articulação corpo/mente/self com foco na Regulação Emocional. Implementando uma revisão narrativa da literatura, com base em textos clássicos e em estudos atuais, ao destacar o modelo Bottom-up, mente e Self podem ser conectados ao corpo e as sensações corporais consideradas integrantes dos processos regulatórios. Encontramos: a persistência do problema mente-corpo; a necessidade de repensar as ideias sobre mente, Self e emoções, relacionando-os ao corpo e ao ambiente; além da necessidade de continuar a implementar análises críticas sobre os modelos Top-down e Bottom-up. Concluímos destacando a construção de um modelo integrativo entre corpo, mente e Self para a definição da Regulação Emocional.
Traditionally, emotional regulation is understood by the definition of mind separated from the body. We propose a discussion in a historical-conceptual perspective, which identifies the Top-down and Bottom-up models, in order to highlight a critical view and point out a theoretical proposal for body/mind/Self articulation, with focus on Emotional Regulation. Implementing a narrative literature review based on classical texts and modern studies, by highlighting the Bottom-up model, mind and Self can be connected to the body and to the physical sensations considered part of the regulatory process. We found: the persistency of the mind-body problem; the necessity to rethink the ideas about mind, Self, and emotions, relating them to body and environment; and the necessity to keep implementing critical analysis on the Top-down and Bottom-up models. We finish by highlighting the construction of an integrative model between body, mind, and Self to define Emotional Regulation.
Tradicionalmente, la regulación emocional es comprendida por la definición de mente separada del cuerpo. Proponemos realizar una discusión, con una perspectiva histórico-conceptual, que identifique los modelos Top-down y Bottom-up, con el fin de presentar una mirada crítica e indicar una propuesta teórica de articulación cuerpo/mente/Self centrada en la Regulación Emocional. Implementando una revisión narrativa de la literatura, basada en textos clásicos y en estudios actuales, se destaca que en el modelo Bottom-up, la mente y el Self pueden conectarse al cuerpo y las sensaciones corporales consideradas integrantes de los procesos regulatorios. Encontramos: la persistencia del problema mente-cuerpo; la necesidad de repensar ideas sobre la mente, el Self y las emociones, relacionándolas con el cuerpo y el ambiente; además de la necesidad de continuar implementando análisis críticos en los modelos Top-down y Bottom-up. Concluimos, destacando la construcción de un modelo integrador entre cuerpo, mente y Self, para la definición de Regulación Emocional.