Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(10): 2823-2832, out. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520615

ABSTRACT

Resumo Trata-se de um artigo original que aborda a força de trabalho (FT) em saúde no Brasil, suas comorbidades e alterações da saúde mental na pandemia da COVID-19. O estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz coletou dados por meio de questionário on-line com um total de 36.612 participantes: profissionais de saúde (PS, formação de nível superior), e trabalhadores invisíveis (TI, nível técnico). A prevalência de comorbidades no Brasil foi de 26,1% e 23,9%, a maior foi hipertensão arterial (27,4% e 31,9%), seguida da obesidade (18,4% e 15,1%), doenças crônicas respiratórias (15,7% e 12,9%), diabetes mellitus (10,3% e 10,4%), e depressão/ansiedade (9,1% e 11,7%), nos PS e TI, respectivamente. A região com maior frequência foi a sudeste onde concentra-se o maior contingente de trabalhadores. A FT acometida com alta carga de doenças crônicas não transmissíveis e exposta ao SARS-CoV-2, torna-se vulnerável para o adoecimento e morte. Sintomas mentais e intenso sofrimento psíquico foram relatados. Os resultados deste estudo nos permitem estimar o impacto na saúde física e mental, e nas condições de vida e de trabalho da FT. A saúde e a vida dos trabalhadores, protagonistas no enfrentamento dos desafios da pandemia, são prioridade nas políticas públicas.


Abstract This is an original article that addresses the healthcare workforce (HW) in Brazil, as well as comorbidities and mental health changes during the COVID-19 pandemic. This study was conducted by the Oswaldo Cruz Foundation and collected data through an online questionnaires from a total of 36,612 participants, health professionals (HP, with higher education level), and invisible healthcare workers (IHW, with a technical mid-level education). The overall prevalence of comorbidities in Brazil was 26.1% and 23.9%; the highest was arterial hypertension (27.4% and 31.9%), followed by obesity (18.4% and 15.1%), chronic respiratory diseases (15.7% and 12.9%), diabetes mellitus (10.3% and 10.4%), and depression/anxiety (9.1% and 11.7%), in the HW and IHW, respectively. The region with the highest frequency was the southeast, where the largest contingent of workers is located. The HW, affected with a high burden of non-communicable chronic diseases and exposed to SARS-CoV-2, proved to be vulnerable to illness and death. Mental symptoms and intense psychological suffering have been reported. These results allow us to estimate the impacts upon physical and mental health, as well as upon living and working conditions of the HW. The health and life of workers, leading role in facing health challenges of the pandemic, are a high priority in public policies.

2.
Rev. baiana saúde pública ; 44(2): 9-23, 20200813.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1363987

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é descrever a prevalência dos sintomas musculoesqueléticos em trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF). Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com população de 106 trabalhadores de equipes ESF de um Distrito Sanitário de Salvador, Bahia. A coleta de dados foi realizada por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. A maioria dos trabalhadores eram mulheres, ocupadas como agentes comunitárias de saúde, escolaridade até o ensino médio, negras, solteiras, idades entre 25 e 35 anos, vínculo de trabalho como servidoras públicas e tempo de serviço acima de dez anos. Os locais com maior predomínio de sintomas foram os membros superiores e inferiores, embora todas as regiões anatômicas tenham sido referidas com prevalências de sintomas acima de 47,0%. Essas regiões também foram relacionadas às maiores causas de impedimento para o trabalho. As trabalhadoras referiram realizar movimentos repetitivos no trabalho, caminhar por longos períodos e manejar peso excessivo, mas relatam satisfação e capacidade moderada para as tarefas. O diagnóstico de doença ocupacional foi mencionado por 22,6% dos trabalhadores e o acidente de trabalho por 10,4%. Observou-se elevado predomínio de sintomas musculoesqueléticos e impedimento para as atividades entre os trabalhadores da ESF, além de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, que podem ter relação com as demandas físicas ocupacionais descritas. Amplia-se a compreensão sobre a saúde desses trabalhadores e levanta-se a necessidade de estudos que avancem na investigação da relação trabalho e saúde na Atenção Básica, especialmente sobre os fatores associados aos processos de trabalho, possibilitando ações de vigilância e prevenção em saúde do trabalhador.


This cross-sectional descriptive study assesses the prevalence of musculoskeletal symptoms among Family Health Strategy (FHS) works. Data was collected with 106 FHS workers at a Sanitary District of Salvador, Bahia, Brazil, using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Most workers were women, employed as community health workers, with complete secondary education, Black, single, between 25 and 35 years old, working as civil servants, and with more than ten years of service. Upper and lower limbs showed the highest prevalence of symptoms, but all anatomical regions reported symptom prevalence above 47%. These regions were also associated with the greatest causes of inability to work. Workers reported performing repetitive movements at work, walking for long periods, and handling excessive weight; nonetheless, they reported satisfaction and moderate ability to perform tasks. Of the total sample, 22.6% received diagnosis of occupational disease, and 10.4% reported occupational accident. Besides occupational diseases and accidents, results showed a high prevalence of musculoskeletal symptoms and inability to work among FHS workers, which may be related to the occupational physical demands described. The paper broadens the understanding on the health of these workers and recommends further investigations regarding the relationship between work and health in Primary Care, especially on the factors associated with the work processes, enabling surveillance and prevention actions in occupational health.


El objetivo de este estudio es describir la prevalencia de síntomas musculoesqueléticos en trabajadores de la Estrategia de Salud Familiar (ESF). Este es un estudio descriptivo, transversal, realizado con 106 trabajadores de la ESF de un Distrito Sanitario de la ciudad de Salvador, Bahía (Brasil). El instrumento de recolección de datos fue el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. La mayoría de los trabajadores eran mujeres, agentes de salud comunitaria, nivel educativo hasta la secundaria, negras, solteras, con edades entre los 25 y los 35 años, funcionarias, con permanencia en el cargo durante diez años. La mayor prevalencia de síntomas fue mencionada en las extremidades superiores e inferiores, aunque todas las regiones anatómicas tuvieron prevalencia superior al 47%. Esas regiones también han tenido la mayor prevalencia de impedimentos para trabajar. Las trabajadoras informaron realizar movimientos repetitivos en el trabajo, caminar durante largos períodos y manejar peso excesivo, pero también dijeron tener satisfacción y capacidad moderada para trabajar. El diagnóstico de enfermedad profesional fue reportado por el 22,6% y el accidente laboral por el 10,4%. Se observó alta prevalencia de síntomas musculoesqueléticos e impedimento para las actividades entre los trabajadores de la ESF, además de enfermedades ocupacionales y accidentes laborales, que pueden estar relacionados con las demandas físicas ocupacionales descritas. Se amplía la comprensión de la salud de estos trabajadores y se plantea la necesidad de realizar estudios que avancen en la investigación de la relación trabajo y salud en atención primaria, especialmente sobre los factores asociados con los procesos de trabajo, permitiendo acciones de vigilancia y prevención en salud del trabajador.


Subject(s)
Primary Health Care , Occupational Health , Musculoskeletal Pain , Occupational Diseases
3.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.2): e20200338, 2020. tab, graf
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1125937

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to identify publishing related to the mental health of health professionals working in the front line of the COVID-19 pandemic. Methods: an integrative review that included primary articles indexed in the Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Scopus, Embase, Web of Science, Science Direct databases and US National Library of Medicine databases. The result analysis was performed descriptively, in four analytical categories. Results: The publishing involved aspects related to insufficient personal protective equipment, feelings of fear and stigma, the need for psychological and psychiatric support and the possibility of post-outbreak mental disorders. Conclusion: All mentioned aspects have a direct impact on the mental health of professionals, demanding the creation of strategies that minimize the emotional burnout of workers, considering that each country and culture reacts differently to the disease.


RESUMEN Objetivo: identificar publicaciones relacionadas con la salud mental de los profesionales de la salud que trabajan frente a la pandemia de COVID-19. Métodos: una revisión integradora que incluyó artículos primarios indexados en las bases de datos de Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Scopus, Embase, Web of Science, Science Direct e US National Library of Medicine. El análisis descriptivo de los resultados se realizó en cuatro categorías analíticas. Resultados: las publicaciones incluyeron aspectos relacionados con la falta de equipo de protección personal, sentimientos de miedo y estigma, la necesidad de apoyo psicológico y psiquiátrico y la posibilidad de trastornos mentales posteriores al brote. Conclusión: Todos estos aspectos tienen un impacto directo en la salud mental de los profesionales y exigen el desarrollo de estrategias que minimicen el agotamiento emocional de los trabajadores, teniendo en cuenta que cada país y cultura reacciona de manera diferente a la enfermedad.


RESUMO Objetivo: identificar as publicações relacionadas com a saúde mental dos profissionais de saúde atuantes diante da pandemia de COVID-19. Métodos: revisão integrativa que incluiu artigos primários indexados nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Scopus, Embase, Web of Science, Science Direct e US National Library of Medicine. A análise descritiva dos resultados foi realizada em quatro categorias analíticas. Resultados: As publicações envolveram aspectos relacionados com a insuficiência de equipamentos de proteção individual, sentimentos de medo e estigma, necessidade de apoio psicológico e psiquiátrico e a possibilidade de transtornos mentais pós-surto. Conclusão: Todos estes aspectos impactam diretamente na saúde mental dos profissionais e demandam o desenvolvimento de estratégias que minimizem o desgaste emocional dos trabalhadores, levando em conta que cada país e cultura reage de forma diferente em relação a doença.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/psychology , Mental Health , Health Personnel/psychology , Coronavirus Infections/psychology , Betacoronavirus , Pneumonia, Viral/epidemiology , Stereotyping , China , Cross-Sectional Studies , Coronavirus Infections/epidemiology , Qualitative Research , Fear/psychology , Pandemics , Personal Protective Equipment/supply & distribution , Mental Disorders/etiology , Mental Disorders/psychology , Occupational Diseases/etiology , Occupational Diseases/psychology
4.
Brasília; Ministério da Saúde; 2 ed; jun. 2015. 253 p. Livro, ilus.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-772753

ABSTRACT

Como se dão as experiências em Educação Permanente em Saúde (EPS) dostrabalhadores do Ministério da Saúde (MS)? Como elas têm contribuído como cotidiano da gestão e promovido melhorias nos processos de trabalho? Pararesponder a essas perguntas, a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas(CGESP), por meio da Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CODEP/CGESP/SAA/SE), realizou em Brasília/DF, nos dias 11 e 12 de dezembro de2014, a I Mostra Nacional de Educação Permanente – Reconhecendo as Práticasdos Trabalhadores do Ministério da Saúde.O objetivo foi o de reconhecer, cooperar e dar visibilidade às ações de EPS queocorrem no nível federal do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse encontro,pudemos compartilhar e refletir sobre algumas das muitas iniciativas do cotidianodos trabalhadores do MS, tanto das áreas técnicas das Secretarias (na unidadesede em Brasília/DF) como das Unidades do MS nos estados (Núcleos Estaduais,Hospitais, Institutos e Distritos Sanitários Especiais Indígenas). Iniciativas estasque envolvem criatividade, inventividade e construção de processos deaprendizagem colaborativa e significativa, no campo do trabalho vivo em ato.O encontro possibilitou trocas, integrações, reflexões e compartilhamento dasexperiências desenvolvidas pelos trabalhadores.Independentemente de normas e legislações, a Educação Permanente acontece,na condição de aprendizagem em ato, como processo inerente às relações quese dão no cotidiano do trabalho. Inúmeros foram os movimentos e diálogos queocorreram no Ministério da Saúde ao longo de 2014, no sentido de consideraro trabalho como uma fonte sistemática de formação, de proposição de novasideias e pensamentos, de (re)elaboração de estratégias e de produção doconhecimento a partir da prática...


Subject(s)
Humans , Education, Continuing , Narration/history , Personal Narratives as Topic , Health Personnel/education , Unified Health System , Work , Intersectoral Collaboration , Workplace/organization & administration , Working Conditions
5.
Brasília; Ministério da Saúde; abr., 2015. 96 p. Livro, tab.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-765271

ABSTRACT

ara a consolidação do SUS, torna-se fundamental investir na formação e nodesenvolvimento de seus trabalhadores, aqui considerados como agentes das mudanças.Na construção de conhecimentos, habilidades e atitudes, as ações educativas devem sercompreendidas, para além do sentido clássico da aquisição de conhecimentos técnicocientíficos,como processo de produção de sujeitos críticos e reflexivos, de transformaçãoda realidade e de criação de novas formas de gestão dos processos de trabalho.Assim, o desenvolvimento dos trabalhadores do MS, nesta perspectiva, tem aEducação Permanente como referência estratégica, uma vez que esta se articula aosprincípios e às diretrizes do SUS e à integralidade da atenção em saúde. A EPS tem comoelementos essenciais a aprendizagem no trabalho, em que o aprender e o ensinar seincorporam ao cotidiano das organizações, possibilitando a transformação das práticasprofissionais (BRASIL, 2004; 2007a; 2014). Ela ressignifica-se e (re)constrói-se nos processosde trabalho: habilidades técnicas desenvolvem-se, novas tecnologias são produzidas,estratégias de enfrentamento dos nós críticos são construídas pelos diferentes atoresenvolvidos. Parte, portanto, do pressuposto da aprendizagem colaborativa e significativa...


Subject(s)
Humans , Education, Continuing/organization & administration , Education, Continuing , Health Personnel , Work , Capacity Building , Health Priority Agenda , Capacity Building , National Health Strategies , Staff Development , Mentoring
6.
Rev. bras. saúde ocup ; 34(120)jul.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553559

ABSTRACT

Este trabalho descreveu as características sociodemográficas de trabalhadores de saúde, seu trabalho e a incidência de afastamento por doença de um hospital público do Estado da Bahia no período de 1º de julho de 2005 a 30 de junho de 2006. Os dados foram coletados nas pastas cadastrais do setor de pessoal, nos atestados médicos de até 15 dias de afastamento e em documento da Secretaria Estadual de Saúde. Observou-se uma média de 2,31 atestados médicos por trabalhador. Dos 837 profissionais da equipe de saúde, 31,9% afastaram-se por doença pelo menos uma vez no período. Destes, 91,0% são do sexo feminino; 60,7% possuem idade 40 anos; 60% possuem tempo de serviço na instituição 12,5 anos; 70% eram estatutários; 59,5% tinham jornada de 40 horas semanais. A maioria dos afastados estava lotada na Emergência e na UTI e era do grupo de Enfermagem. Espera-se que este estudo fomente novas discussões sobre as características do trabalho em hospitais e estimule a implantação de serviço de atendimento à saúde do trabalhador no hospital estudado e a realização de novas investigações.


This work describes the socio-demographic characteristics of health care workers, their work, and the incidence of sick leave in a public hospital in the State of Bahia, Brazil during the period between July 1, 2005 and June 30, 2006. Data was collected from the personnel department register, from doctors statements for the leave, and from a document issued by the Bahia State Health Department. The results showed an average of 2.31 doctors statements per worker. Among 837 workers, 31.9% were absent at least once due to illness, during the mentioned period. Of these, 91.0% were women; 60.7% 40 years old; 60% had been working at the institution for 12.5 years; 70% were permanent civil servants covered by a specific pay system; 59.5% worked 40 hours a week. Most of the absentees belonged to the nursing staff and worked either in the emergency ward or in the ICU. We expect that this study will encourage new discussions on the characteristics of hospital work, will incite the implementation of workers health services in the hospital studied and new research on the issue.


Subject(s)
Occupational Diseases , Occupational Health , Personnel, Hospital , Sick Leave , Working Conditions
7.
Rev. eletrônica enferm ; 9(3): 880-882, set.-dez. 2007.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-668481

ABSTRACT

O Staphylococcus aureus é importante microrganismo no ambiente nosocomial, disseminado principalmente pelas mãos dos profissionais de saúde. É com essa compreensão, que essa investigação foi desenvolvida, objetivando avaliar prevalência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) na saliva de profissionais das equipes médicas e enfermagem de instituição de saúde de Goiânia-GO, interfaces com infecções nosocomiais e caracterizar perfil fenotípico dos Staphylococcus aureus. Estudo realizado com equipes médicas e enfermagem, das unidades de terapia intensiva, clínica médica, clínica cirúrgica, ginecologia/obstétrica, centro cirúrgico da instituição em questão. Desenvolvido entre agosto 2005/julho 2006, por meio de coleta da saliva de 268 profissionais, em 3 períodos distintos, resultando 804 amostras semeadas em ágar manitol e as colônias desenvolvidas contadas, submetidas à fenotipagem e teste de suscetibilidade aos antimicrobianos, determinado pelo método de difusão de disco. Os resultados foram submetidos à análise quantitativa, utilizando-se programa Epi-Info (versão 3.3.2-Center for Disease Control). Foram analisadas 804 amostras de saliva; dessas os Staphylococcus aureus foram isolados de 404 amostras, correspondendo 227 profissionais colonizados. Identificou-se que 9,7%(26/268) dos investigados, eram portadores de MRSA. O fenótipo MLSB (macrolídeos, lincosaminas e estreptogaminas) foi detectado em 11,2%(46/409) dos Staphylococcus aureus. Destes, 8,7% resistentes à oxacilina. Dos profissionais colonizados por MRSA, 61,5% eram técnicos de enfermagem, 19,2% enfermeiros, 15,4% médicos e 3,8% auxiliares de enfermagem. Quanto ao local de trabalho destes, identificou-se (26,9%) na UTI clínica, (19,2%) clínica médica, (15,4%) UTIcirúrgica, (15,4%) clínicacirúrgica, (15,4%) clínica ginecologia/obstétrica e (7,7%) centro cirúrgico. A produção de lecitinase foi identificada em 48,5% dos Staphylococcus aureus isolados dos (130/268) profissionais que participaram das três coletas. Quanto à adesão dos profissionais aos equipamentos de proteção individual, durante a assistência direta ao cliente, verificou-se que 92,9% os utilizavam e 3,4% não, 3,7% dos questionários não foram recuperados. Quanto ao uso de EPI, a luva foi usada por 93,7% dos profissionais, máscara (92,9%), jaleco (88,4%). Apesar de somente 3,4% não utilizarem os EPI, essa conduta é preocupante, consideradas suas justificativas: desinteresse, esquecimento, comprometimento do visual. A colonização dos profissionais por Staphylococcus aureus meticilina resistentes é realidade, constituindo-se fonte potencial de infecção nosocomial grave, podendo ter impacto na saúde dos clientes, familiares e do profissional. Os resultados sinalizam fragilidade da adesão dos profissionais às medidas preventivas. Recomenda-se elaboração de estratégias específicas direcionadas aos profissionais acerca do MRSA, para que possam ser implementadas nas instituições de saúde, com vistas a melhorar adesão as medidas, à diminuição dos índices de infecções hospitalares.


Staphylococcus aureus is an important microorganism in the nosocomial environment, mainly disseminated by the hands of health professionals. Based on this understanding about the theme, we decided to carry out this study. Objectives: assess the prevalence of Staphylococcus aureus and meticillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in medical and nursing team professionals from a health institution in Goiânia-GO, and the interfaces with nosocomial infections; and characterize the phenotypic profile of Staphylococcus aureus. This study was carried out with the medical and nursing teams working at the intensive therapy, medical clinic, surgical clinic, gynecologic-obstetric units and surgical center of a health institution in Goiânia-Goiás. The research was carried out between August 2005 and July 2006. The saliva of 268 professionals was collected at 3 different moments, which resulted in 804 analyzed samples. The samples were seeded in mannitol agar and the colonies that developed were counted and submitted to phenotyping and antimicrobial susceptibility test, determined by the disk diffusion method. The results were submitted to quantitative analysis, through descriptive statistics, using Epi-Info software (version 3.3.2-Center for Disease Control). Two hundred sixty-eight health professionals agreed to participate in the research, of whom 804 saliva samples were analyzed; in this group, Staphylococcus aureus were isolated from 404 samples, corresponding to 227 colonized professionals. The analysis identified that 9.7% (26/268) of the examined health professionals were carriers of MRSA. The MLSB (macrolides, lincosamides and streptogamines) phenotype was detected in 11.2% (46/409) of the Staphylococcus aureus, 8.7% of which were oxacillin-resistant. With respect to the profile of health professionals colonized by MRSA in terms of professional category, 61.5% were nursing technicians, 19.2% were nurses, 15.4% were physicians and 3.8% nursing auxiliaries. As to the work place of health professionals affected by MRSA, the clinical ICU (26.9%) was identified, followed by the medical clinic (19.2%), surgical ICU (15.4%), surgical clinic (15.4%), gynecologic-obstetric clinic (15.4%) and surgical center (7.7%). Lecithinase production was identified in 48.5% of the Staphylococcus aureus isolated from (130/268) the health professionals who participated in the three sample collections. As to health professionals adherence to individual protection equipment (IPE), during direct client care, 92.9% used IPE and 3.4% did not, while questionnaires were not recovered for 3.7%. Among professionals who used IPE, gloves were the most used equipment by 93.7%, followed by masks (92.9%) and apron (88.4%). Although only 3.4% did not use the IPE, this behavior is preoccupying in view of their justifications: indifference, forgetting, impaired visual appearance, among others. The colonization of health professionals by meticillin-resistant Staphylococcus aureus is a reality, constituting a potential source of severe nosocomial infection that can impact the health of clients, relatives and professionals themselves. The results point towards health professionals? fragile adherence to prevention measures. Thus, the elaboration of specific strategies about MRSA is recommended, directed at these professionals, with a view to their implementation at health institution, health professionals? adherence to these measures and, consequently, decreased hospital infection rates.


El Staphylococcus aureus consiste en un importante microorganismo en el ambiente nosocomial, diseminado principalmente por las manos de los profesionales de la salud. Es con esa comprensión acerca de la temática, que nos propusimos realizar esta investigación. Evaluar la prevalencia de Staphylococcus aureus y de Staphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA) en profesionales de los equipos médicos y de enfermería de una institución de salud de Goiânia-GO, y las interfaces con las infecciones nosocomiales; y caracterizar el perfil fenotípico de los Staphylococcus aureus. Estudio realizado con los equipos médicos y de enfermería de las unidades de terapia intensiva, clínica médica, clínica quirúrgica, gineco/obstétrica y centro quirúrgico de una institución de salud de Goiânia-Goiás. Desarrollado en el período de agosto del 2005 a julio del 2006. Se colectó la saliva de 268 profesionales, en 3 momentos distintos, lo que resultó en 804 muestras analizadas. Las muestras fueron sembradas en agar manitol y las colonias desarrolladas contadas y sometidas a fenotipaje y prueba de susceptibilidad a los antimicrobianos, determinada por el método de difusión en disco. Los resultados fueron sometidos al análisis cuantitativo, mediante estadística descriptiva, utilizándose el programa Epi-Info (versión 3.3.2-Center for Disease Control). De los 268 profesionales de la salud que concordaron en participar de la investigación, se analizaron 804 muestras de saliva; de esas, los Staphylococcus aureus fueron aislados de 404 muestras, correspondiendo a 227 profesionales colonizados. Se identificó que el 9,7% (26/268) de los profesionales de la salud investigados eran portadores de SARM. El fenotipo MLSB (macrolídos, lincosaminas y estreptogaminas) fue detectado en el 11,2% (46/409) de los Staphylococcus aureus. De estos, el 8,7% resistente a la oxacilina. Respecto al perfil de los profesionales de la salud colonizados por SARM en cuanto a su categoría profesional, se destacó que el 61,5% eran técnicos de enfermería, el 19,2% enfermeros, el 15,4% médicos y el 3,8% auxiliares de enfermería. En cuanto al local de trabajo de los profesionales de la salud acometidos por SARM, se identificó la UTI clínica (26,9%), seguida por la clínica médica (19,2%), la UTI quirúrgica (15,4%), la clínica quirúrgica (15,4%), la clínica gineco/obstétrica (15,4%) y el centro quirúrgico (7,7%). La producción de lecitinasa fue identificada en el 48,5% de los Staphylococcus aureus aislados de los (130/268) profesionales de la salud que participaron de las tres colectas. En cuanto a la adhesión de los profesionales de la salud a los equipos de protección individual (EPI), durante la atención directa al cliente, se verificó que el 92,9% de ellos los utilizaban y que el 3,4% no los utilizaban, siendo que del 3,7%, no se recuperó el cuestionario. De aquellos que utilizaban EPI, los guantes fueron los más usados por el 93,7% de los profesionales, seguido por la máscara, (92,9%) y por el chaleco (88,4%). A pesar de que solamente el 3,4% no utilizaba los EPI, esa conducta es preocupante si consideramos sus justificativas: desinterés, olvido, comprometimiento del visual, entre otros. La colonización de profesionales de la salud por Staphylococcus aureus resistentes a meticilina es una realidad, constituyéndose fuente potencial de infección nosocomial grave, que puede tener impacto en la salud de los clientes, de los familiares y del propio profesional. Los resultados señalan la fragilidad de la adhesión de los profesionales de salud a las medidas preventivas. Así, se recomienda la elaboración de estrategias específicas dirigidas a esos profesionales, acerca de los MRSA, para que puedan ser implementadas en las instituciones de salud, con vistas a la adhesión de ellos a tales medidas y, consecuentemente, a la disminución de los índices de infecciones hospitalarias.


Subject(s)
Humans , Cross Infection , Health Personnel , Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL