ABSTRACT
ABSTRACT A 51-year-old non-obese woman presented with a one-week history of progressive blurry vision within the inferior visual field of her left eye. Her only relevant past medical history was long-standing hypothyroidism and recent vaccination against Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) with an mRNA vaccine 12 days before the onset of symptoms. At examination, the anterior segment was unremarkable, but the retinal fundus revealed a central retinal vein occlusion associated with a branch retinal artery occlusion of the superior temporal branch in her left eye. Ancillary tests to rule out thrombophilia, hyperviscosity, hypercoagulability, or inflammation were negative. Ultrasound tests were also negative for a cardiac or carotid origin of the branch retinal artery occlusion. At two-month follow-up, no new retinal vascular occlusive events were observed. Although the best-corrected visual acuity at presentation was 8/10 in the left eye, the final best-corrected visual acuity remained 3/10.
RESUMO Uma mulher de 51 anos, não obesa, apresentou história de uma semana de visão embaçada progressiva no campo visual inferior do olho esquerdo. Seu único histórico médico anterior relevante era hipotireoidismo de longa data e uma recente vacinação contra a Doença de Coronavírus 2019 (COVID-19), com vacina de mRNA, 12 dias antes do início dos sintomas. O exame mostrou segmento anterior normal, mas o fundo da retina revelou uma oclusão da veia central da retina associada a uma oclusão de ramo arterial da retina do ramo temporal superior no olho esquerdo. Testes auxiliares para descartar trombofilia, hiperviscosidade, hipercoagulabilidade ou inflamação apresentaram resultados negativos. Testes de ultrassom também foram negativos quanto a uma origem cardíaca ou da carótida da oclusão do ramo da artéria da retina. Após dois meses de acompanhamento, nenhum novo evento vascular oclusivo retiniano foi observado. Embora, a acuidade visual melhor corrigida na apresentação tenha sido de 8/10 no olho esquerdo, a acuidade visual final melhor corrigida permaneceu em 3/10.
ABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To evaluate early changes after the first antivascular endothelial growth factor injection for macular edema secondary to diabetic retinopathy and retinal vein occlusion and the relationship between longterm outcomes. Methods: The study enrolled patients who received anti-vascular endothelial growth factor injections for treatment-naive macular edema due to retinal vein occlusion and diabetic retinopathy. The central macular thickness was measured at baseline, post-injection day 1, week 2, and month 1, and at the last visit using spectral-domain optical coherence tomography. A good response was defined as a central macular thickness reduction of ≥10% on post-injection day 1. Patients were reassessed at the last visit with regard to treatment response on post-injection day 1 based on the favorable anatomic outcome defined as a central macular thickness <350 µm. Results: In total, 26 (44.8%) patients had macular edema-retinal vein occlusion and 32 (55.2%) had macular edema-diabetic retinopathy. The mean follow-up time was 24.0 (SD 8.5) months. A statistically significant decrease in the central macular thickness was observed in both patients with macular edema-retinal vein occlusion and macular edema-diabetic retinopathy after antivascular endothelial growth factor injection therapy (p<0.001 for both). All patients with macular edema-retinal vein occlusion were good responders at post-injection day 1. All nongood responders at post-injection day 1 belong to the macular edema-diabetic retinopathy group (n=16.50%). The rate of hyperreflective spots was higher in nongood responders than in good responders of the macular edema-diabetic retinopathy group (p=0.03). Of 42 (2.4%) total good responders, one had a central macular thickness >350 µm, whereas 5 (31.2%) of 16 total nongood responders had a central macular thickness >350 µm at the last visit (p=0.003). Conclusion: The longterm anatomical outcomes of macular edema secondary to retinal vein occlusion and diabetic retinopathy may be predicted by treatment response 1 day after antivascular endothelial growth factor injection.
RESUMO Objetivo: Avaliar as alterações precoces após a primeira injeção de anticorpos antifator de crescimento endotelial vascular (anti-VEGF) em casos de edema macular secundário à retinopatia diabética e oclusão da veia da retina e a relação entre essas alterações e o resultado a longo prazo. Métodos: Foram incluídos no estudo pacientes que receberam uma injeção de antifator de crescimento endotelial vascular para edema macular, virgem de tratamento e devido à oclusão da veia retiniana ou a retinopatia diabética. A espessura macular central foi medida no início do tratamento e no 1º dia, 2ª semana e 1º mês após a injeção, bem como na última visita, através de tomografia de coerência óptica de domínio espectral. Definiu-se uma "boa resposta" como uma redução ≥10% na espessura macular central no 1º dia após a injeção. Os pacientes foram reavaliados na última visita com relação à resposta ao tratamento no 1º dia após a injeção, com base em um resultado anatômico favorável, definido como uma espessura macular central <350 µm. Resultado: Foram registrados 26 (44,8%) pacientes com edema macular e oclusão da veia da retina e 32 (55,2%) com edema macular e retinopatia diabética. O tempo médio de acompanhamento foi de 24,0 meses (desvio-padrão de 8,5 meses). Foi observada uma diminuição estatisticamente significativa da espessura macular central após o tratamento antifator de crescimento endotelial vascular tanto em pacientes com edema macular e oclusão da veia retiniana quanto naqueles com edema macular e retinopatia diabética (p<0,001 para ambos). Todos os pacientes com edema macular e oclusão da veia retiniana responderam bem no 1º dia pós-injeção. Todos os que responderam mal no 1º dia pós-injeção pertenciam ao grupo com edema macular e retinopatia diabética (n=16,50%). A presença de manchas hiperrefletivas foi maior nos pacientes que responderam mal do que naqueles que tiveram boa resposta no grupo com edema macular e retinopatia diabética (p=0,03). Um dos 42 (2,4%) pacientes com boa resposta total teve espessura macular central >350 um, enquanto 5 (31,2%) do total de 16 pacientes com resposta ruim apresentaram espessura macular central >350 µm na última visita (p=0,003). Conclusão: O resultado anatômico de longo prazo do edema macular secundário à oclusão da veia retiniana e à retinopatia diabética pode ser previsto pela resposta ao tratamento no 1º dia após a injeção de antifator de crescimento endotelial vascular.
ABSTRACT
ABSTRACT Antiphospholipid syndrome is an acquired autoimmune disease characterized by hypercoagulability associated with recurrent venous and arterial thromboembolism in the presence of antiphospholipid antibodies. Herein, we report a case of rapid sequential retinal vein and artery occlusion as the first manifestation of a primary antiphospholipid syndrome triggered by an acute Mycoplasma infection in a previously healthy 11-year-old patient. On day 1, ophthalmoscopy revealed a central retinal vein occlusion. The patient developed temporal branch retinal artery occlusion the next day. On day 3, a central retinal artery occlusion was observed. Serum lupus anticoagulant, immunoglobulin (Ig) G anticardiolipin, IgG anti-β2-glycoprotein 1 antibody, and Mycoplasma pneumoniae IgM antibody levels were increased. Thus, retinal vascular occlusions can be the first manifestation of primary antiphospholipid syndrome. Although it may not improve visual prognosis, prompt diagnosis and treatment are essential to avoid further significant morbidity.
RESUMO A síndrome antifosfolipide é uma doença autoimune adquirida caracterizada por hipercoagulabilidade associada a tromboembolismo venoso e arterial recorrente na presença de anticorpos antifosfolipídicos. Aqui, relatamos um caso clínico de oclusão sequencial de veia e artéria da retina como primeira manifestação de uma síndrome antifosfolipíde primária desencadeada por uma infeção aguda por Mycoplasma num paciente de 11 anos previamente saudável. No primeiro dia, a oftalmoscopia revelou uma oclusão da veia central da retina. No dia seguinte, o paciente desenvolveu uma oclusão do ramo temporal da artéria central da retina. No terceiro dia, uma oclusão da artéria central da retina foi diagnosticada. Os níveis de anticoagulante lúpico sérico, anticorpos IgG anticardiolipina e IgG anti-β2-glicoproteína 1 e anticorpos IgM para Mycoplasma pneumoniae estavam aumentados. As oclusões vasculares retinianas podem ser a primeira manifestação da síndrome antifosfolipíde primária. Apesar do prognóstico visual ser reservado, o seu diagnóstico e o tratamento imediatos são essenciais para evitar outras morbilidades associadas.
ABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To evaluate the effectiveness of intravitreal bevacizumab injections following a single dexamethasone implant in the treatment of macular edema secondary to branch and central retinal vein occlusion. Methods: This was a prospective interventional non-comparative study, 44 eyes of patients with naïve macular edema related to branch and central retinal vein occlusion were treated with a dexamethasone implant. Patients were followed-up at four-week intervals from the second to the sixth month. If persistent or recurrent macular edema occurred during this period, the patient was treated with intravitreal bevacizumab injections on an as-needed basis. The outcome measures were best-corrected visual acuity and central macular thickness changes. Results: The mean best-corrected visual acuity changed from 0.97 ± 0.33 LogMAR at baseline to 0.54 ± 0.40 at the six-month post-implant examination (p<0.00001). Improvement ≥3 Snellen lines were seen in 20 eyes (45.54%). The mean central macular thickness at baseline was 670.25 ± 209.9 microns. This had decreased to 317.43 ± 112.68 microns at the six-month follow-up (p<0.00001). The mean number of intravitreal bevacizumab injections received in the six months post-implant was 2.32. The mean time from dexamethasone implant to first anti-VEGF injection was 3.45 months. Conclusions: Intravitreal bevacizumab injections following a single dexamethasone implant were found to improve best-corrected visual acuity and central macular thickness in patients with macular edema due to branch and central retinal vein occlusion at six months, with few intravitreal injections required.
RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia da combinação de injeções intravítreas de bevacizumabe em olhos com edema macular secundário à oclusão de ramo e da veia central da retina após um único implante de dexametasona. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo intervencionista não comparativo com 44 olhos de pacientes com edema macular relacionado à oclusão de ramo e veia central da retina, sem tratamento prévio e tratados com um único implante de dexametasona, que foram acompanhados em intervalos de quatro semanas do segundo ao sexto mês. Se fosse constatado edema macular persistente ou recorrente durante esse período, os pacientes eram tratados com injeções intravítreas de bevacizumabe em um regime ajustado conforme a necessidade. Foram estudadas a melhor acuidade visual corrigida e alterações da espessura macular central. Resultados: A média da melhor acuidade visual corrigida mudou de 0,97 ± 0,33 LogMAR iniciais para 0,54 ± 0,40 no exame de 6 meses (p<0,00001). Vinte olhos (45,54%) melhoraram 3 linhas de Snellen ou mais. A média da espessura macular central inicial foi de 670,25 ± 209,9 μm e diminuiu para 317,43 ± 112,68 μm na visita de 6 meses (p<0,00001). O número médio de injeções intravítreas de bevacizumabe em 6 meses foi de 2,32 e o tempo médio entre o implante de dexametasona e a primeira injeção de anti-VEGF foi de 3,45 meses. Conclusão: Injeções intravítreas de bevacizumabe após um único implante de dexametasona podem proporcionar um aumento da melhor acuidade visual corrigida e diminuição da espessura macular central aos 6 meses em pacientes com edema macular devido à oclusão de ramo e da veia central da retina, com poucas injeções intravítreas.
ABSTRACT
ABSTRACT The aim of this case report is to present the case of a patient diagnosed as having coronavirus disease (COVID-19) who developed branch retinal vein occlusion in both eyes at different time points. A 48-year-old male patient was admitted to our hospital with symptoms of mild COVID-19 and was diagnosed as having severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) infection after polymerase chain reaction testing. Two months after the diagnosis, branch retinal vein occlusion was found in his left eye on fundoscopic examination, with a visual acuity of 20/100. In the third month of therapy, the same symptoms developed in the right eye and was diagnosed as branch retinal vein occlusion. The visual acuity was 10/100 in his right eye, which increased to 40/100 in the right eye and 30/100 in the left eye after treatment. The development of branch retinal vein occlusion can be observed during the mild stage of COVID-19, which triggers viral microangiopathy and hypercoagulation. Physicians should be strictly vigilant for retinal assessment in patients with vision loss due to a mild history of COVID-19.
RESUMO Este relato apresenta o caso de um paciente com diagnóstico de doença por coronavírus de 2019 (COVID-19) que, em diferentes momentos, desenvolveu oclusão de ramos da veia retiniana em ambos os olhos. Um paciente do sexo masculino de 48 anos foi admitido no hospital com sintomas de COVID-19 leve e a presença do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) foi constatada através de um teste de reação em cadeia de polimerase. Dois meses após o diagnóstico, uma fundoscopia revelou a oclusão de um ramo da veia retiniana em seu olho esquerdo e constatou-se uma acuidade visual de 20/100 no mesmo olho. No terceiro mês de tratamento, os mesmos sintomas desenvolveram-se no olho direito e foi diagnosticada a oclusão de um ramo da veia retiniana. Constatou-se uma acuidade de 10/100 no olho direito. Após o tratamento, a acuidade visual aumentou para 40/100 no olho direito e 30/100 no olho esquerdo. O desenvolvimento de oclusões de ramos da veia retiniana pode ser observado em casos leves de COVID-19, que desencadeia microangiopatia viral e hipercoagulação. Os médicos devem estar altamente vigilantes para uma avaliação da retina em pacientes com perda de visão devido a uma história de COVID-19 leve.
ABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To evaluate the effectiveness of intravitreal aflibercept treatment for macular edema with and without serous retinal detachment due to branch retinal vein occlusion. Methods: Thirty-seven eyes with branch retinal vein occlusion treated with intravitreal aflibercept injection for macular edema were evaluated retrospectively. The patients were divided into two groups according to whether they showed serous retinal detachment on spectral domain optical coherence tomography. Pro re nata regimen was applied after 1 dose of intravitreal aflibercept injection. After the initial injection, control treatments were administered at months 1, 2, 3, 6, and 12. The best-corrected visual acuity and central macular thickness were measured. Results: Fifteen patients had serous retinal detachment, and 22 with macular edema only (non-serous retinal detachment). The central macular thickness was significantly greater in the group with than in the group without serous retinal detachment (811.73 ± 220.68 µm and 667.90 ± 220.68 µm, respectively, p=0.04). The difference between the groups disappeared from the third month. The central macular thickness was similar between the two groups at the last control treatment (407.27 ± 99.08 µm and 376.66 ± 74.71 µm, p=0.66). The best-corrected visual acuity increased significantly in both groups. No significant difference was found between the two groups in terms of the best-corrected visual acuities at baseline and the final control. Conclusion: The intravitreal aflibercept treatment was highly effective in improving best-corrected visual acuity and central macular thickness in patients with branch retinal vein occlusion-induced macular edema independent of serous retinal detachment.
RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento com aflibercepte intravítreo para edema macular devido à oclusão de um ramo da veia retiniana, com e sem descolamento seroso da retina. Métodos: Foram analisados retrospectivamente 37 olhos com oclusão de um ramo da veia retiniana, tratados com injeção intravítrea de aflibercepte para edema macular. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de um descolamento seroso de retina na tomografia de coerência óptica (SD-OCT). Um regime pro re nata foi seguido após 1 injeção intravítrea de aflibercepte. Após a injeção, foram realizadas consultas de acompanhamento nos meses 1, 2, 3, 6 e 12. Foram medidas a melhor acuidade visual corrigida e a espessura macular central. Resultados: Houve 15 pacientes com descolamento seroso de retina e 22 pacientes com apenas edema macular (descolamento não seroso de retina). A espessura macular central foi significativamente maior no grupo com descolamento seroso de retina do que no grupo com descolamento não seroso de retina (respectivamente, 811,73 ± 220,68 µm e 667,90 ± 220,68 µm; p=0,04). A diferença desapareceu a partir do terceiro mês. A espessura macular central foi semelhante nos dois grupos na última consulta (407,27 ± 99,08 µm e 376,66 ± 74,71 µm, p=0,66). A melhor acuidade visual corrigida aumentou significativamente em ambos os grupos. Não houve diferença entre os dois grupos quanto à melhor acuidade visual corrigida inicial e final. Conclusão: O tratamento com aflibercepte intravítreo foi altamente eficaz em melhorar a acuidade visual corrigida e a espessura macular central no edema macular induzido pela oclusão de um ramo da veia retiniana, independentemente da presença ou não de um descolamento seroso da retina.
Subject(s)
Humans , Retinal Vein Occlusion , Retinal Detachment , Macular Edema , Retinal Vein Occlusion/complications , Retinal Vein Occlusion/drug therapy , Retinal Detachment/etiology , Retinal Detachment/drug therapy , Macular Edema/etiology , Macular Edema/drug therapy , Retrospective StudiesABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To investigate the effects of epiretinal membrane formation on the clinical outcomes of intravitreal dexamethasone implantation for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion. Methods: This retrospective interventional case series includes the treatment of naive patients with macular edema secondary to non-ischemic branch retinal vein occlusion who underwent intravitreal dexamethasone implantation. The patients were divided into two groups as follows: Group 1 (n=25), comprised of patients with macular edema secondary to branch retinal vein occlusion without epiretinal membrane, and Group 2 (n=16), comprised of patients with macular edema secondary to branch retinal vein occlusion with an epiretinal membrane. Corrected visual acuity, central macular thickness, and central macular volume values were measured before and after treatment. The clinical outcomes of the groups were compared. Results: Mean age and male-to-female ratio were similar between the two groups (p>0.05, for both). The baseline and final corrected visual acuity values, central macular thickness, and central macular volumes of the groups were similar (p>0.05, for all). All the parameters were significantly improved after intravitreal dexamethasone implantation treatment (p<0.001, for all). The changes in central macular thickness and volume were also similar (p>0.05, for both). The mean number of intravitreal dexamethasone implantations was 2.1 ± 1.0 (range, 1-4) in Group 1 and 3.0 ± 1.2 (range, 1-5) in Group 2 (p=0.043). Conclusion: Epiretinal membrane formation had no effects on the baseline and final clinical parameters, including corrected visual acuity and central macular thickness and volume. The only parameter affected by the presence of epiretinal membrane formation is the number of intravitreal dexamethasone implantations, a greater number of which is needed for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion with an epiretinal membrane.
RESUMO Objetivo: Investigar os efeitos da formação de uma membrana epirretiniana nos resultados clínicos da implantação intravítrea de dexametasona para edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana. Métodos: Esta série retrospectiva de casos intervencionais inclui o tratamento de indivíduos com edema macular secundário à oclusão não isquêmica de um ramo da veia retiniana, sem tratamento prévio e que foram submetidos a implantação intravítrea de dexametasona. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: Grupo 1 (n=25), composto por indivíduos com edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana sem a presença de uma membrana epirretiniana, e Grupo 2 (n=16), composto por indivíduos com edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana com a presença de uma membrana epirretiniana. Os valores da acuidade visual corrigida, espessura macular central e volume macular central foram obtidos antes e após o tratamento. Os resultados clínicos dos grupos foram comparados. Resultados: A média de idade e a proporção entre homens e mulheres foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05 para ambos os valores). Os valores iniciais e finais da acuidade visual corrigida, espessura macular central e volume macular central foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05 para todos os valores). Todos os parâmetros melhoraram significativamente após o tratamento com implante de dexametasona intravítrea (p<0,001 para todos os parâmetros) e as alterações na espessura macular central e no volume macular central também foram semelhantes (p>0,05 para ambos os valores). O número médio de implantações intravítreas de dexametasona foi 2,1 ± 1,0 (faixa de 1-4) no Grupo 1 e 3,0 ± 1,2 (faixa de 1-5) no Grupo 2 (p=0,043). Conclusão: A formação de uma membrana epirretiniana não tem efeitos sobre os parâmetros clínicos iniciais e finais, incluindo a acuidade visual corrigida, a espessura macular central e o volume macular central. O único parâmetro afetado pela formação de uma membrana epirretiniana é o número de implantações intravítreas de dexametasona, sendo necessário um número maior de implantações em casos de edema macular secundário à oclusão de um ramo da veia retiniana com a presença de uma membrana epirretiniana.
Subject(s)
Humans , Female , Male , Retinal Vein Occlusion , Macular Edema , Epiretinal Membrane , Retinal Vein Occlusion/complications , Retinal Vein Occlusion/drug therapy , Dexamethasone , Macular Edema/etiology , Macular Edema/drug therapy , Retrospective Studies , Epiretinal Membrane/complicationsABSTRACT
ABSTRACT Purpose: The aim of this study was to evaluate the effect of serous macular detachment observed during retinal vein occlusion on treatment results. Methods: A total of 117 eyes from 115 patients who had been treated with intravitreal injections for macular edema secondary to retinal vein occlusion were retrospectively reviewed. Visual acuity, optical coherence tomography, and fundus fluorescein angiography findings were evaluated according to the status of serous macular detachment. Results: In the branch retinal vein occlusion group, a statistically significant increase was detected in the mean visual acuity compared to the baseline value at each visit in the absence of serous macular detachment, whereas the increase in the mean visual acuity was significant only at the 3- and 6-month visits in the presence of serous macular detachment. In the central retinal vein occlusion group, there was an increase in the mean visual acuity compared to the baseline value at every visit in the absence of serous macular detachment, whereas the mean visual acuity decreased compared to the baseline value at every visit except at the 3-month visit in the presence of serous macular detachment. The ellipsoid zone defect was more prominent in the presence of serous macular detachment in eyes with branch retinal vein occlusion, whereas there was no significant difference in the ellipsoid zone in the absence or presence of serous macular detachment in eyes with central retinal vein occlusion. Conclusions: In the group with macular edema due to retinal vein occlusion, the initial mean visual acuity increase observed in the first year was maintained in cases without serous macular detachment but not in those with serous macular detachment. Serous macular detachment could be a negative factor in eyes with retinal vein occlusion.
RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito do descolamento macular seroso observado durante oclusões de veias retinianas nos resultados do tratamento. Métodos: Um total de 117 olhos de 115 pacientes que foram tratados com injeções intravítreas para edema macular secundário à oclusão de veia retiniana foram revistos retrospectivamente. A acuidade visual, tomografia de coerência óptica e os resultados da angiofluoresceinografia foram avaliados de acordo com a presença ou ausência de descolamento macular seroso. Resultados: No grupo com oclusão de um ramo da veia retiniana, foi detectado um aumento estatisticamente significativo na acuidade visual média em comparação com o valor inicial em cada consulta de acompanhamento do descolamento macular seroso, enquanto que o aumento na acuidade visual média só foi significativo nas consultas aos 3 e 6 meses na presença de descolamento macular seroso. No grupo com oclusão da veia central da retina, houve um aumento na acuidade visual média em comparação com a acuidade inicial em cada consulta na ausência de descolamento macular seroso, enquanto a acuidade visual média diminuiu em comparação com a acuidade inicial em todas as consultas, exceto na consulta aos 3 meses. O defeito da zona elipsoide era mais proeminente na presença de descolamento macular seroso nos olhos com oclusão de um ramo da veia retiniana, enquanto que não havia diferença significativa na zona elipsoide com a presença ou ausência de descolamento macular seroso em olhos com oclusão central da veia retiniana. Conclusões: No grupo com edema macular devido à oclusão de veias retinianas, o aumento médio inicial da acuidade visual observado no primeiro ano foi mantido nos casos sem descolamento macular seroso, mas não naqueles com presença de descolamento macular seroso. O descolamento macular seroso pode ser um fator negativo em olhos com oclusão de veias retinianas.
ABSTRACT
ABSTRACT Direct carotid-cavernous fistula is a high-flow communication between the internal carotid artery and the cavernous sinus that requires early transarterial embolization for its resolution. We report a case of a patient with a direct carotid-cavernous fistula who subsequently developed a central retinal vein thrombosis due to a delay in treatment related to the health collapse experienced in the first months of the Covid-19 pandemic in Spain.
RESUMO A fístula carótido-cavernosa direta é uma comunicação de alto fluxo entre a artéria carótida interna e o seio cavernoso que requer embolização trans-arterial precoce para sua resolução. É relatado aqui o caso de um paciente com fístula carótido-cavernosa direta que posteriormente desenvolveu uma trombose da veia central da retina devido a um atraso no tratamento relacionado ao colapso de saúde experimentado nos primeiros meses da pandemia de Covid-19 na Espanha.
ABSTRACT
ABSTRACT Ophthalmologic complications of nonocular surgeries are rare events, but can lead to irreversible conditions of low visual acuity. They are often associated with spine, heart and neck surgery, however they can occur after procedures on other systems. The main local causes are ischemic optic neuropathies, vascular occlusions, cortical lesions, and acute angle-closure glaucoma. We report two cases of sudden low visual acuity secondary to vascular occlusions after gastrointestinal procedures. In the first case, a 57-year-old patient electively admitted for colon reconstruction after Hartmann's colostomy, progressed with intra- and postoperative complications and required subsequent complementary surgeries. Once month later he presented with sudden bilateral low visual acuity, painless and non-altitudinal, and was diagnosed as papillophlebitis, which resolved spontaneously with the progression of the condition. The second case, a 69-year-old patient with no comorbidities underwent rectal resection due to suspected malignant tumor, and progressed on the third postoperative day, with pain and bilateral low visual acuity secondary to acute angle-closure glaucoma, and branch retinal artery occlusion in right eye; treated with iridotomy and ocular hypotensive eye drops, with only slight recovery of vision. The article aims to discuss the etiological mechanisms of the reported conditions and present a literature review.
RESUMO Complicações oftalmológicas de cirurgias não oculares são raras, mas podem levar a condições irreversíveis de baixa acuidade visual. Em geral são associadas à cirurgia de coluna, coração ou pescoço, mas podem ocorrer após procedimentos em outros sistemas. As principais causas são neuropatias ópticas isquêmicas, oclusões vasculares, lesões corticais, e glaucoma agudo de ângulo fechado. Relatamos dois casos de baixa acuidade visual súbita, secundária a oclusões vasculares, após procedimentos cirúrgicos gastrointestinais. No primeiro caso, um paciente de 57 anos foi internado de forma eletiva para reconstrução do cólon após colostomia de Hartmann. Evoluiu com complicações nos períodos intra- e pós-operatório, e necessitou de outras cirurgias complementares. Um mês depois apresentou baixa acuidade visual bilateral súbita, indolor e não altitudinal, e foi diagnosticado como papiloflebite, com resolução espontânea na evolução. O segundo caso, uma paciente de 69 anos, sem comorbidades, foi submetida à ressecção do reto por suspeita de tumor maligno e, no terceiro dia de pós-operatório, evoluiu com dor e baixa acuidade visual bilateral, secundária a glaucoma agudo de ângulo fechado, e oclusão de ramo da artéria retiniana no olho direito; tratada com iridotomia e colírios hipotensores, com recuperação parcial da visão. O objetivo do artigo é discutir os mecanismos etiológicos das doenças relatadas, e apresentar uma revisão da literatura.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Digestive System Surgical Procedures/adverse effects , Retinal Vein Occlusion/etiology , Retinal Artery Occlusion/etiology , Postoperative Complications , Retinal Vein Occlusion/diagnosis , Retinal Artery Occlusion/diagnosis , Visual Acuity , Intraocular PressureABSTRACT
ABSTRACT The objective of this article was to review the disorganization of inner retinal layers as a biomarker in diabetic macular edema. A systematic search was conducted in PubMed®/MEDLINE®, Cochrane and Embase until August 2021. The keywords used were: "disorganization of inner retinal layers (DRIL)", "diabetic macular edema (DME)" and "biomarkers". No restrictions were imposed on the types of study to be included. The studies selected for eligibility were those that included the diagnosis of diabetic macular edema (center involved, resolved), that were well documented with spectral domain optical coherence tomography, that included disorganization of inner retinal layers as one of the reported alterations, with a follow-up of at least 3 months, and those in which the best corrected visual acuity was evaluated pre and post. There were no limitations regarding the type of treatment established. References of identified studies were searched for additional relevant articles. Articles not published in peer review journals were excluded. All studies were evaluated by two investigators independently. When one of them was in doubt, it was assessed by a third evaluator. A total of seven studies were included. Four were retrospective, longitudinal cohort study and three cross-sectional observational. Regarding the population studied, 61.5% were men and 38.4% were women, most of them had diabetes mellitus type 2 (85.8%). Regarding the stage of diabetes, the percentage of patients with mild nonproliferative diabetic retinopathy was 28.2%, with moderate nonproliferative diabetic retinopathy was 28.5%, with severe nonproliferative diabetic retinopathy was 15.9% and with nonproliferative diabetic retinopathy was 27.4%. In 100% of the studies, the diagnosis of diabetic macular edema in the center involved was included by spectral domain optical coherence tomography (Heidelberg). In all the studies, the presence of disorganization of inner retinal layers was recorded and its association with best corrected visual acuity was evaluated. The measurement was carried out using the LogMAR scale. In all the studies, the presence or absence of disorganization of inner retinal layers was associated with the best corrected worse/better final visual acuity using p <0.05 as a statical significance. The disorganization of inner retinal layers as a biomarker and their presence have shown to be important predictors of visual acuity in the future in patients with diabetic macular edema. Histopathological studies are required to understand its mechanism of action.
RESUMO O objetivo deste artigo foi revisar sobre a desorganização das camadas internas da retina como biomarcador no edema macular diabético. Uma busca sistemática foi realizada no PubMed®/MEDLINE®, Cochrane e Embase até agosto de 2021. As palavras-chave utilizadas foram "disorganization of inner retinal layers (DRIL)", "diabetic macular edema (DME)" e "biomarkers". Não foram impostas restrições quanto aos tipos de estudo a serem incluídos. Os estudos selecionados para elegibilidade foram aqueles que incluíram o diagnóstico de edema macular diabético (centro envolvido, resolvido), que foram bem documentados com tomografia de coerência óptica de domínio espectral, que incluíram a desorganização das camadas internas da retina como uma das alterações relatadas, com acompanhamento de pelo menos 3 meses, e aqueles em que a melhor acuidade visual corrigida foi avaliada pré e pós. Não houve limitações quanto ao tipo de tratamento estabelecido. Referências de estudos identificados foram pesquisadas para artigos relevantes adicionais. Foram excluídos os artigos não publicados em revistas de revisão por pares. Todos os estudos foram avaliados por dois investigadores de forma independente. Quando havia dúvida com algum deles, a mesma era avaliada por um terceiro avaliador. Um total de sete estudos foram incluídos. Quatro eram estudos de coorte retrospectivos longitudinais e três eram observacionais transversais. Em relação à população estudada, a proporção de homens foi de 61,5% e de mulheres, 38,4%, a maioria com diabetes mellitus tipo 2 (85,8%). Em relação ao estágio do diabetes, o percentual de pacientes com retinopatia diabética não proliferativa leve foi de 28,2%, retinopatia diabética não proliferativa moderada foi de 28,5%, de retinopatia diabética não proliferativa grave foi de 15,9% e de retinopatia diabética não proliferativa foi de 27,4%. Em 100% dos estudos, o diagnóstico de edema macular diabético no centro envolvido foi incluído pela tomografia de coerência óptica de domínio espectral (Heidelberg). Em todos os estudos, foi registrada a presença de desorganização das camadas internas da retina e avaliada sua associação com a melhor acuidade visual corrigida. A medição foi realizada usando a escala LogMAR. Em todos os estudos, a presença ou ausência de desorganização das camadas internas da retina foi associada a pior/melhor acuidade visual final melhor corrigida usando p<0,05 como significância estática. A desorganização das camadas internas da retina como biomarcador e sua presença têm se mostrado importantes como preditor da acuidade visual no futuro em pacientes com edema macular diabético. Estudos histopatológicos são necessários para entender seu mecanismo de ação.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Retina/pathology , Biomarkers , Macular Edema/physiopathology , Tomography, Optical Coherence , Diabetes Mellitus, Type 2/complications , Diabetic Retinopathy/physiopathology , Vision Disorders/physiopathology , Retinal Vein Occlusion/physiopathology , Visual Acuity/physiology , Diabetes Complications , Systematic ReviewABSTRACT
ABSTRACT The case of a 55-year-old male who presented central retinal vein occlusion with marked macular ischemia in left eye is reported. Despite the intervention with sustained-release dexamethasone polymer injection and other clinical measures, the visual acuity was severely reduced in left eye. After 8 months, he returned to the emergency with acute visual loss of 2 hours of progression in right eye due to a central retinal artery occlusion, sparing only the territory of the cilioretinal artery. Patient underwent clinical maneuvers with anterior chamber paracentesis and intravenous injection of tissue plasminogen activator. Fluorescein angiography immediately after the procedures showed recanalization, but despite arterial vasodilation, no complete recanalization was observed after 24 hours. The patient developed retinal atrophy.
RESUMO Apresenta-se o caso de um paciente do sexo masculino, de 55 anos, com oclusão de veia central retiniana com acentuada isquemia macular em olho esquerdo. Apesar da intervenção com injeção de polímero de liberação lenta de dexametasona e outras medidas clínicas tomadas, ele evoluiu com severa baixa da acuidade visual em olho esquerdo. Após 8 meses, retornou à emergência com perda visual aguda de 2 horas de evolução em olho direito devido à oclusão de artéria central retiniana, poupando apenas o território da artéria ciliorretiniana. O paciente foi submetido a manobras clínicas, com paracentese de câmara anterior e injeção endovenosa de ativador do plasminogênio tecidual. A angiografia fluoresceínica imediatamente após as manobras mostrou recanalização, porém, a despeito do vasodilatador arterial, não foi observada completa recanalização com 24 horas. O paciente evoluiu com atrofia retiniana.
Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Retinal Vein Occlusion/diagnosis , Retinal Vein Occlusion/therapy , Retinal Artery Occlusion/diagnosis , Retinal Artery Occlusion/therapy , Retinal Artery , Retinal Diseases , Retinal Vein , Fluorescein Angiography , Visual Acuity , Tomography, Optical CoherenceABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To determine the correlation between the extent of disorganization of the retinal inner layers (a parameter of spectral domain optical coherence tomography) and optical coherence tomography angiography parameters in eyes with center-involved macular edema associated with retinal vein occlusion. Methods: This retrospective observational study included 34 eyes of 34 patients with newly diagnosed macular edema associated with retinal vein occlusion and evidence of center-involved macular edema. Optical coherence tomography angiography and spectral domain optical coherence tomography were evaluated after resolution of the macular edema. Disorganization of the retinal inner layers was determined via spectral domain optical coherence tomography and optical coherence tomography angiography parameters, including foveal avascular zone area in the superficial capillary plexus and capillary nonperfusion areas, foveal avascular zone area in full retinal vasculature, foveal avascular zone perimeter, acircularity index of the foveal avascular zone, and foveal density. Results: The mean disorganization of the retinal inner layers extent was 512.72 ± 238.47 microns, and the mean capillary nonperfusion area was 4.98 ± 2.85 mm2. There was a positive correlation between the extent of disorganization of the retinal inner layers and capillary nonperfusion area (p<0.001, r=0.901). Greater extent of disorganization of the retinal inner layers and the capillary nonperfusion area was correlated with wider foveal avascular zone area (p=0.014 and p=0.036, respectively) in the superficial capillary plexus and decreased foveal density (vessel density in 300 microns around the foveal avascular zone) (p=0.031 and p=0.022, respectively). These parameters were also correlated with decreased vessel density in both the superficial capillary plexus and deep capillary plexus in the parafoveal and perifoveal regions (p<0.05 for all). Conclusions: Disorganization of the retinal inner layers appears to be a correlated biomarker of capillary ischemia in retinal vein occlusion. The extent of disorganization of the retinal inner layers was strongly correlated with the capillary nonperfusion area. This may support the notion that the extent of disorganization of the retinal inner layers can be used as an easily obtainable and crucial surrogate marker of capillary ischemia.
RESUMO Objetivo: Determinar a correlação entre a extensão da desorganização das camadas internas da retina, que constitui um parâmetro da tomografia de coerência óptica de domínio espectral, e os parâmetros da angiografia por tomografia de coerência óptica em olhos com edema macular com envolvimento central associado à oclusão da veia retiniana. Métodos: Este estudo retrospectivo observacional incluiu 34 olhos de 34 pacientes com edema macular recém-diagnosticado associado à oclusão da veia retiniana e com evidência de edema macular com envolvimento central. Após a resolução do edema macular, foram avaliadas a tomografia de coerência óptica de domínio espectral e a angiografia por tomografia de coerência óptica. A desorganização das camadas internas da retina foi determinada através de parâmetros da tomografia de coerência óptica de domínio espectral e da angiografia por tomografia de coerência óptica, incluindo a área da zona avascular foveal no plexo capilar superficial e nas regiões sem perfusão capilar, a área da zona avascular foveal na vascularização total da retina, o perímetro da zona avascular foveal, o índice de não circularidade da zona avascular foveal e a densidade foveal. Resultados: A extensão média da desorganização das camadas internas da retina foi de 512,72 ± 238,47 mm e a área média da região sem perfusão capilar foi de 4,98 ± 2,85 mm2. Houve uma correlação positiva entre a extensão da desorganização das camadas internas da retina e a área da região sem perfusão capilar (p<0,001, r=0,901). Maior extensão da desorganização das camadas internas da retina e da região sem perfusão capilar correlacionaram-se a uma área maior da zona avascular foveal (respectivamente, p=0,014 e p=0,036) no plexo capilar superficial e a uma menor densidade foveal (a densidade vascular nos 300 μm à volta da zona avascular foveal; respectivamente, p=0,031 e p=0,022), e também se correlacionaram a uma menor densidade vascular tanto no plexo capilar superficial como no profundo, nas regiões parafoveal e perifoveal (p<0,05 em todas as correlações). Conclusão: A desorganização das camadas internas da retina parece ser um biomarcador correlacionado com a isquemia capilar na oclusão da veia retiniana. O fato de que a extensão dessa desorganização se correlacionou fortemente com a área sem perfusão capilar sugere o uso da extensão da desorganização das camadas internas da retina como um marcador substituto de isquemia capilar, sendo este um marcador importante e facilmente obtido.
Subject(s)
Humans , Retinal Vein Occlusion , Fluorescein Angiography , Macula Lutea , Retinal Vessels/diagnostic imaging , Retinal Vein Occlusion/diagnostic imaging , Visual Acuity , Tomography, Optical CoherenceABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To evaluate vascular density in superficial and deep capillary plexuses of the retina, measured using optical coherence tomography angiography in patients with branch retinal vein occlusion. Affected eyes were compared with the contralateral eye of the same patient and both were compared with normal eyes. Methods: A cross-sectional study including 16 previously untreated patients with branch retinal vein occlusion. Patients with poor quality examinations, bilateral disease, high refractive error, or any other retinal or choroidal disease were excluded. A total of 31 patients without eye disease were also selected as a comparison group. All participants underwent five optical coherence tomography angiographies, and only those with at least two good quality examinations were selected. The Kruskal-Wallis, Wilcoxon signed-rank, and Mann-Whitney U tests were used for the statistical analysis. Results: Vascular density was lower in affected eyes compared with contralateral eyes: whole density (p=0.020 for capillary plexuses superficial; p=0.049 for deep capillary plexuses) and parafoveal density (p=0.020 for capillary plexuses superficial; p=0.011 for deep capillary plexuses). Vascular density was also lower in affected eyes compared with normal eyes: whole density (p<0.001 for capillary plexuses superficial and deep) and parafoveal density (p<0.001 for capillary plexuses superficial and deep). Whole density (p=0.001 for capillary plexuses superficial and deep) and parafoveal density (p=0.001 for capillary plexuses superficial; p<0.001 for deep capillary plexuses) were both lower in the contralateral eyes compared with normal eyes. Following adjustment for arterial hypertension, this difference was no longer observed. Conclusions: Vascular density in capillary plexuses and deep capillary plexuses was lower in the eyes affected by branch retinal vein occlusion. Furthermore, the lower vascular density noted in the contralateral eyes indicates that changes most likely occurred in these eyes prior to the appearance of any clinically detectable alterations, reflecting the early signs of hypertensive retinopathy.
RESUMO Objetivo: Avaliar a densidade vascular do plexo capilar superficial e profundo da retina, usando angiografia por tomografia de coerência óptica em pacientes com oclusão de ramo da veia central da retina, comparando o olho afetado com o contralateral do mesmo paciente e ambos com olhos normais. Métodos: Estudo transversal. Incluídos dezesseis pacientes com oclusão de ramo da veia central da retina sem tratamento prévio. Pacientes com exames de baixa qualidade, altas ametropias, outras patologias de retina ou coróide foram excluídos. Para comparação, trinta e um pacientes sem doença ocular foram selecionados. Todos foram submetidos a cinco exames angiografia por tomografia de coerência óptica, apenas aqueles com pelo menos dois exames de boa qualidade permaneceram no estudo. Os testes Kruskal-Wallis, Wilcoxon, e Mann-Whitney foram utilizados. Resultados: Densidades vasculares mais baixas do plexo capilar superficial e plexo capilar profundo foram observadas quando olhos com oclusão de ramo da veia central da retina foram comparados com os contralaterais: densidade total (p=0,02 para plexo capilar superficial, p=0,049 para plexo capilar profundo), densidade parafoveal (p=0,02 para plexo capilar superficial, p=0,011 para plexo capilar profundo). Comparando olhos acometidos com olhos normais, também foram observadas densidades vasculares mais baixas de plexo capilar superficial e plexo capilar profundo: densidade total (ambos com p<0,001) e densidade parafoveal (ambos com p<0,001). Quando os olhos contralaterais foram comparados aos normais, tanto a densidade total do plexo capilar superficial e plexo capilar profundo (ambos com p=0,001) quanto a densidade parafoveal (plexo capilar superficial com p=0,001, plexo capilar profundo com p<0,001) foram menores. Ao se realizar uma subanálise, minimizando o fator hipertensão arterial, esta diferença não se manteve. Conclusões: Densidades vasculares mais baixas do plexo capilar superficial e do plexo capilar profundo foram observadas em olhos com oclusão de ramo da veia central da retina. Além disso, a presença de densidades vasculares mais baixas nos olhos contralaterais mostra que já existem alterações nesses olhos antes das alterações clínicas, devido a alterações inicias da retinopatia hipertensiva.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Retinal Vessels/diagnostic imaging , Recombinant Fusion Proteins/administration & dosage , Retinal Vein Occlusion/diagnosis , Capillaries/diagnostic imaging , Fluorescein Angiography/methods , Visual Acuity , Choroid/diagnostic imaging , Tomography, Optical Coherence/methods , Retinal Vein Occlusion/physiopathology , Retinal Vein Occlusion/drug therapy , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Fundus Oculi , Microcirculation/drug effectsABSTRACT
Abstract Purpose: To summarize the evidence from Cochrane systematic reviews on interventions for Central or Branch Vein Occlusion. Methods: We included and summarized the results from Cochrane systematic reviews on interventions for both types of occlusion. The initial search retrieved was 21 reviews and four of them were selected. Results: The four systematic reviews included evaluated the effects of laser techniques and intravitreal injections of Anti-Vascular Endothelial Growth Factor (anti-VEGF) and corticosteroids on Branch and Central Retinal Vein Occlusions. Conclusions: In Branch Retinal Vein Occlusion was found some benefits in the use of grid laser when comparable to no intervention but insufficient evidence about the use of early grid laser, subthreshold laser, intravitreal triamcinolone or anti-VEGF over macular grid laser photocoagulation. In Central Retinal Vein Occlusion with Macular Edema was found insufficient evidence to determine the benefits of intravítreo steroids but ranibizumab may improve clinical and visual outcomes at six and 12 months and repeated intravitreal injection of anti-VEGF agents improved visual outcomes at six months when compared to no treatment.
Resumo Objetivo: Resumir as evidências das revisões sistemáticas da Cochrane sobre intervenções para oclusão de veia central ou de ramo. Métodos: Incluímos e resumimos os resultados das revisões sistemáticas da Cochrane sobre intervenções para os 2 tipos de oclusão. A busca inicial recuperada foi de 21 revisões e quatro delas foram selecionadas. Resultados: As quatro revisões sistemáticas incluídas avaliaram os efeitos das técnicas de laser e injeções intravítreas do Anti-Fator de Crescimento Endotelial Vascular (anti-VEGF) e corticosteroides nas oclusões de ramos e veias retinianas centrais. Conclusões: Na oclusão de veias retinianas do ramo foram encontrados alguns benefícios no uso do laser de grade, quando comparáveis a nenhuma intervenção, mas evidências insuficientes sobre o uso precoce do laser de grade, laser sublimiar, triamcinolona intravítrea ou anti-VEGF sobre a fotocoagulação a laser de grade macular. Na oclusão da veia central da retina com edema macular, foram encontradas evidências insuficientes para determinar os benefícios dos esteroides intravítreos, mas o ranibizumabe pode melhorar os resultados clínicos e visuais em 6 e 12 meses e a injeção intravítrea repetida de agentes anti-VEGF melhorou os resultados visuais em seis meses, quando comparado ao sem tratamento.
Subject(s)
Retinal Vein , Retinal Vein Occlusion , Systematic ReviewABSTRACT
ABSTRACT The intravitreal dexamethasone implant is a sustained-release anti-inflammatory drug system that releases 0.7 mg of dexamethasone into the vitreous cavity. The following case report describes a rare complication: accidental injection of the dexamethasone implant into the crystalline lens. A 73-year-old woman was diagnosed with central retina vein occlusion and cystoid macular edema. Initial tSreatment included three monthly intravitreal doses of anti-vascular endothelial growth factor treatment, which was not successful. Treatment was then modified to an intravitreal dexamethasone implant. Ten weeks later, the implant was observed in the posterior cortex of the crystalline lens. Because no improvement had occurred, the patient underwent phacoemulsification surgery, during which part of the lens migrated into the vitreous cavity. Therefore, 23-gauge pars plana complete vitrectomy was performed with trans-surgical administration of intravitreal aflibercept. Crystalline lens injury due to an intravitreal dexamethasone implant is a rare complication and typically results from the injection procedure. Immediate surgical or conservative approaches should be considered on an individual basis.
RESUMO O implante intravítreo de dexametasona é um sistema anti-inflamatório de liberação sustentada que libera 0,7 mg de dexametasona na cavidade vítrea. O relato de caso a seguir descreve uma complicação rara: injeção acidental do implante de Dexametasona no cristalino. Uma mulher de 73 anos foi diagnosticada com oclusão da veia central da retina e edema macular cistóide. O tratamento inicial incluiu três doses intravítreas mensais de tratamento com fator de crescimento endothelial anti-vascular, que não tiveram sucesso. O tratamento foi então mudado para um implante intravítreo de dexametasona. Dez semanas depois, o implante foi observado no córtex posterior do cristalino. Como não houve melhora, a paciente foi submetida à cirurgia de facoemulsificação, durante a qual parte do cristalino migrou para a cavidade vítrea. Portanto, foi realizada vitrectomia completa via pars plana 23-gauge com administração de aflibercepte intravítreo durante a cirurgia. Lesões no cristalino devido a implantes intravítreos de dexametasona são uma complicação rara e geralmente resulta do procedimento de injeção. Abordagens cirúrgicas ou conservadoras imediatas devem ser consideradas caso a caso.
Subject(s)
Humans , Female , Dexamethasone , Drug Implants , Glucocorticoids , Lens, Crystalline , Visual Acuity , Intravitreal InjectionsABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To investigate retinal microvasculature changes in patients treated with anti-VEGF for macular edema secondary to branch retinal vein occlusion. Methods: We examined 38 eyes of 19 patients for the study. We measured superficial and deep capillary plexus vessel densities (%), foveal avascular zone areas (mm2), and central macular thicknesses. Results: Parafoveal superficial and deep capillary plexus values were significantly lower in eyes with branch retinal vein occlusion than in fellow eyes (p<0.001). We found a significant increase in parafoveal deep capillary plexus values after the anti-VEGF treatment (p=0.032). The mean foveal avascular zone was larger in eyes with branch retinal vein occlusion than in control eyes (p<0.001). The mean central macular thickness was significantly higher in eyes with branch retinal vein occlusion than in controls, and we observed a significant decrease in central macular thickness after anti-VEGF treatment (<0.001). In addition, the cystic structures in the deep capillary plexus regressed. Conclusion: Optical coherence tomography angiography enables qualitative and quantitative evaluations during follow-up of patients treated for branch retinal vein occlusion.
RESUMO Objetivo: Investigar as alterações na microvascu latura da retina em pacientes tratados com anti-VEGF para ede ma macular secundário à oclusão de ramo da veia retiniana. Métodos: Foram examinados 38 olhos de 19 pacientes para o estudo. Medimos as densidades dos vasos do plexo capilar superficial e profunda (%), áreas da zona avascular foveal (mm2) e espessura macular central. Resultados: Os valores do plexo capilar superficial e profundo parafoveal foram significativamente menores nos olhos com oclusão de ramo da veia retiniana do que nos outros olhos (p<0,001). Encontramos um aumento significativo nos valores de plexo capilar profundo parafoveal após o tratamento com anti-VEGF (p=0,032). A zona avascular foveal média foi maior nos olhos com oclusão de ramo da veia retiniana do que nos olhos controle (p<0,001). A espessura macular central média foi significativamente maior nos olhos com oclusão de ramo da veia retiniana do que nos controles, e observamos uma diminuição significativa na espessura macular central após o tratamento com anti-VEGF (< 0,001). Além disso, as estruturas císticas no plexo capilar profundo regrediram. Conclusão: A angiotomografia de coerência óptica permite avaliações qualitativas e quantitativas durante o acompanhamento de pacientes tratados por oclusão de ramo da veia retiniana.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Retinal Vein Occlusion/drug therapy , Fluorescein Angiography/methods , Macular Edema/drug therapy , Angiogenesis Inhibitors/therapeutic use , Vascular Endothelial Growth Factor A/antagonists & inhibitors , Tomography, Optical Coherence/methods , Reference Values , Time Factors , Retinal Vein Occlusion/complications , Capillaries/drug effects , Capillaries/pathology , Capillaries/diagnostic imaging , Macular Edema/etiology , Macular Edema/pathology , Macular Edema/diagnostic imaging , Retrospective Studies , Statistics, Nonparametric , Macula Lutea/drug effects , Macula Lutea/pathology , Macula Lutea/diagnostic imagingABSTRACT
ABSTRACT Purpose: We compared the efficacy and safety of ranibizumab versus ranibizumab plus scatter laser photocoagulation (SLP) in patients with chronic post-central retinal vein occlusion (CRVO) macular edema (ME). Methods: This prospective non-randomized pilot study included 250 patients with peripheral retinal ischemia and CRVO-related ME. The mean follow-up period was 24.5 ± 6.5 months. The clinical assessments conducted included best corrected visual acuity, optical coherence tomography, and multi-field fluorescein angiography with measurement of the ischemic area. The study population comprised two comparable patient groups with peripheral retinal ischemia that received different treatments for post-CRVO ME: ranibizumab with peripheral SLP of capillary non-perfusion areas (Group 1); and Lucentis® monotherapy (Group 2). Data analyses were performed using Statistica 7 software suite and included the estimation of х ± δ values and their dispersion and covariation coefficients at different stages of the study. Results: Clinically significant retinal ischemia was detected in 175 (70%) patients, occupying an average of 435.12 ± 225.13 mm2, i.e., 167.15 ± 45.16 optic disc areas. Peripheral ischemia was found in 125 patients, representing 50% of all patients with CRVO and 71.4% of all patients with ischemic CRVO. The mean number of ranibizumab injections in patients who underwent SLP was 3.5 ± 1.6. Patients treated with ranibizumab monotherapy for 24 months received 10.6 ± 2.5 injections. Functional and anatomic results were comparable in the two groups. Conclusions: The combination of ranibizumab injections and peripheral SLP in capillary non-perfusion areas can significantly decrease the number of injections and reduce neovascular complications.
RESUMO Objetivo: A investigação centra-se na terapia de edema macular pós-oclusão da veia retiniana central (OVCR) em casos com isquemia retiniana periférica. O objetivo foi comparar a eficácia e a segurança do tratamento com ranibizumab vs ranibizumab + fotocoagulação com laser de dispersão (SLP) em pacientes com edema macular crônico secundário a oclusão da veia retiniana central isquêmica. Métodos: O estudo prospectivo não-randomizado incluiu 250 pacientes com isquemia retiniana periférica e edema macular relacionados a oclusão da veia retiniana central. O tempo médio de seguimento foi de 24,5 ± 6,5 meses. A avaliação clínica incluiu acuidade visual melhor corrigida, tomografia de coerência óptica (OCT) e angiografia por fluoresceína multi-campo com a medição da área de isquemia. A população estudada foi constituída por dois grupos de pacientes comparáveis com o oclusão da veia retiniana central isquêmica, que receberam tratamento diferente. Em nossa prática anterior, utilizamos ranibizumab (Lucentis®) em monoterapia (de acordo com a licença do medicamento) para edema macular pós-oclusão da veia retiniana central com isquemia retiniana periférica (Grupo 2). Mais recentemente, começamos a combinar ranibizumab com SLP periférica de áreas não perfusão capilar (Grupo 1). As análises de dados foram realizadas com o software Statistica 7 e incluíram a estimação dos valores de х ± δ e seus coeficientes de dispersão e covariân cia em diferentes estágios do estudo. Resultados: Identificou-se isquemia retiniana clinicamente significativa em 175 (70%) pacientes, atingindo uma média de 435,12 ± 225,13 mm2, ou seja, 167,15 ± 45,16 áreas de disco óptico. Isquemia periférica foi encontrada em 125 casos, representando 50% de todos os pacientes com oclusão da veia retiniana central e 71,4% de todos os pacientes com oclusão da veia retiniana central isquêmica. O número médio de injeções de rani bizumab em pacientes com SLP foi de 3,5 ± 1,6. Os pacientes tratados com ranibizu mab em monoterapia durante 24 meses receberam 10,6 ± 2,5 injeções. Os resultados funcionais e anatômicos foram comparáveis nos dois grupos. Conclusões: A combinação de injeções de ranibizumab com SLP periférica em áreas de não-perfusão capilar pode diminuir significativamente o número de injeções e reduzir as complicações neovasculares.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Retinal Vein Occlusion/therapy , Laser Coagulation/methods , Angiogenesis Inhibitors/therapeutic use , Ranibizumab/therapeutic use , Retinal Vein Occlusion/complications , Pilot Projects , Prospective Studies , Treatment Outcome , Combined Modality Therapy/methods , Angiogenesis Inhibitors/administration & dosage , Ranibizumab/administration & dosageABSTRACT
ABSTRACT Purpose: To analyze the effects of injections of intravitreal triamcinolone acetonide (IVTA) and intravitreal bevacizumab (IVB) on the incidence rates of anterior segment neovascularization (ASN) and neovascular glaucoma (NVG) in patients with macular edema secondary to central retinal vein occlusion (CRVO). Methods: In this prospective, randomized, double-masked, sham-controlled study, 35 patients with macular edema following CRVO were randomized to intravitreal bevacizumab, intravitreal triamcinolone acetonide, or sham injections during the first 6 months of the study. The primary outcome was the incidence rate of ASN at month 6. The secondary outcomes were the mean changes from baseline in best-corrected visual acuity (BCVA) and central foveal thickness (CFT) on optical coherence tomography over time to month 12. Results: ASN developed in 8 (22.86%) eyes, including 5 (62.50%) eyes in the sham group and 3 (37.50%) eyes in the IVTA group, during 12 months of fol low-up (p=0.009). BCVA differed significantly (p<0.05) among the groups only at month 1. CFT did not differ significantly (p<0.05) among the groups over 12 months. NVG required surgery and developed in one eye despite laser treatment. Conclusion: Early treatment with intravitreal antivascular endothelial growth factor therapy decreases the rates of ASN and NVG after CRVO.
RESUMO Objetivo: Analisar as taxas de incidência de neovascularização do segmento anterior (NSA) e de glaucoma neovascular (GNV), em pacientes com edema macular secundário a oclusão de veia central da retina (OVCR), em tratamento com injeções intravítreas de triamcinolona (IVTA) ou bevacizumab (IVB). Métodos: Neste estudo prospectivo, randomizado, duplo mascarado e sham controlado, 35 pacientes com edema macular secundário a OVCR foram randomizados para IVB, IVTA ou para o grupo controle (sham), durante os 6 primeiros meses do estudo. O desfecho primário foi a taxa de incidência de NSA no mês 6. Os desfechos secundários foram alterações médias da acuidade visual corrigida (BCVA) e espessura foveal central (EFC) ao exame de tomografia de coerência óptica, até o mês 12. Resultados: NSA ocorreu em oito (22,86%) olhos, cinco (62,50%) olhos no grupo sham e três (37,50%) olhos no grupo tratado com injeções intravítreas de Triamcinolona, Não houve nenhum caso com NSA no grupo tratado com bevacizumab durante 12 meses de acompanhamento (p=0,009). A BCVA apresentou diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os grupos, somente no mês 1. A EFC não apresentou diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre os grupos ao longo dos 12 meses. GNV ocorreu em um olho apesar do tratamento com laser e este paciente necessitou de intervenção cirúrgica. Conclusão: O tratamento precoce com injeções intravítreas de Anti VEGF podem diminuir as taxas de neovascularização do segmento anterior e glaucoma neovascular após oclusão de veia central da retina.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Triamcinolone Acetonide/administration & dosage , Macular Edema/drug therapy , Angiogenesis Inhibitors/administration & dosage , Bevacizumab/administration & dosage , Anti-Inflammatory Agents/administration & dosage , Neovascularization, Pathologic/epidemiology , Retinal Artery Occlusion/complications , Visual Acuity , Glaucoma, Neovascular/drug therapy , Macular Edema/etiology , Double-Blind Method , Incidence , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Angiogenesis Inhibitors/adverse effects , Intravitreal Injections , Bevacizumab/adverse effects , Fovea Centralis/physiopathology , Anterior Eye Segment/blood supply , Anti-Inflammatory Agents/adverse effects , Neovascularization, Pathologic/etiologyABSTRACT
ABSTRACT Purpose: The objective of this study was to evaluate subfoveal choroidal thickness (SFCT) using enhanced depth imaging optical coherence tomography (EDI-OCT) in patients with naïve branch retinal vein occlusion (BRVO) before and after intravitreal dexamethasone implant (Ozurdex®) injection. Methods: Thirty-nine patients with unilateral BRVO and 35 healthy subjects were included in this prospective study. Choroidal thickness was evaluated by EDI-OCT at baseline and 1 month after dexamethasone implant. Results: The mean SFCT measured in 39 patients with BRVO was 299.41 ± 55.86 µm, significantly greater than that in contralateral eyes (283.76 ± 57.44 µm; p=0.009) and control eyes (276.14 ± 39.06 µm; p=0.044). The mean SFCT after the treatment was 279.64 ± 50.96 µm, significantly thinner than that before intravitreal dexamethasone therapy (p=0.004). Conclusions: SFCT in treatment-naive BRVO eyes was significantly greater than that in contralateral eyes and healthy eyes and decreased significantly after intravitreal dexamethasone implantation.
RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a espessura da coróide (SFCT) usando imagens de tomografia de coerência óptica com profundidade aprimorada (EDI-OCT) no tratamento de pacientes com oclusão primária de ramo da veia central da retina (BRVO) antes e após o implante de dexametasona intravítrea (Ozurdex®). Métodos: Trinta e nove pacientes com BRVO unilateral e 35 indivíduos saudáveis foram incluídos neste estudo prospectivo. Espessura da coróide foi avaliada por EDI-OCT na antes e um mês após o tratamento. Resultados: A média da SFCT medida em 39 pacientes com BRVO foi 299,41 ± 55,86 µm, o que foi significativamente maior do que a dos olhos contralaterias (283,76 ± 57,44 µm) e dos olhos controle (276,14 ± 39,06 µm) (p=0,009 e p=0,044, respectivamente). A média da SFCT após o tratamento foi 279,64 ± 50,96 µm, o que foi significativamente menor do que antes do mesmo (p=0,004). Conclusões: A SFCT do tratamento de olhos com BRVO primária foi significativamente maior do que a dos olhos contralaterais e dos olhos saudáveis, e diminuiu significativamente após o implante intravítreo de dexametasona.