RESUMEN
Baseando-se na Teoria Arquetípica da História, de Carlos Byington, a autora aborda alguns momentos e movimentos do Self cultural do Ocidente, procurando mostrar as expressões normais e sombrias das dinâmicas entre os arquétipos patriarcal e matriarcal. A autora reflete também sobre a manifestação do arquétipo da alteridade em nossos dias, exemplificando pelo avanço tecnológico a presença da criatividade e da sombra deste arquétipo.
Based on Carlos Byington's Archetypal Theory of History, the author presents particular moments and movements of the Western cultural Self, seeking to show the normal and dark expressions of the dynamics between the patriarchal and matriarchal archetypes. The author also highlights the use of technology as an example of how the alterity archetype manifests its creative and defensive aspects nowadays.
Basándose en la Teoría Arquetípica de la Historia de Carlos Byington, la autora analiza algunos momentos y movimientos del Self cultural de occidente, buscando mostrar las expresiones normales y sombrías de las dinámicas entre los arquetipos patriarcales y matriarcales. La autora también reflexiona sobre la manifestación del arquetipo de la alteridad en nuestros días, ejemplificando por el avance tecnológico la presencia de la creatividad y de la sombra de este arquetipo.
RESUMEN
Este artigo trata da ampliação simbólica do poema The Hollow Men (Os homens ocos) de T. S. Eliot. O texto, criado dentro do contexto do movimento modernista, é um dos mais citados da literatura do século XX e reflete a importância de Eliot na formação do "espírito da época". Utilizando-se como base teórica a Psicologia Analítica e a Psicologia Simbólica, buscou-se ampliar as imagens emergentes do poema e analisá-las sob a óptica junguiana. Dentre os símbolos emergentes do texto, destaca-se o esvaziamento psíquico do homem do século XX. Atribui-se, com base no percurso do poema, que esse vazio é resultado da drenagem energética promovida pela dinâmica polarizada dos arquétipos matriarcal e patriarcal ao longo da história. Conclui-se com a hipótese de que o processo de esvaziamento só poderá ser revertido com o diálogo e a reaproximação dos arquétipos humanizados, através da alteridade. ■
This article deals with the symbolic amplification of the poem The Hollow Men, by T. S. Eliot. The text, written in the context of the modernist movement, is one of the most cited of the twentieth century's literature and reflects the importance of Eliot in the formation of the "spirit of the age." Using Analytical Psychology and Symbolic Psychology as a theoretical basis, we sought to amplify the emerging images of the poem and to analyze them in the Jungian perspective. Among the emerging symbols of the text, the psychic emptying of the twentieth-century man stands out. We assume, based on the course of the poem, that this void is a result of the energetic drainage promoted by the polarized dynamics of the matriarchal and patriarchal archetypes throughout history. We conclude with the hypothesis that only the communion of both archetypes, through otherness, can reverse the process of emptying.
Este artículo trata de la ampliación simbólica del poema The Hollow Men (Los hombres huecos) de T. S. Eliot. El texto, creado dentro del contexto del movimiento modernista, es uno de los más citados de la literatura del siglo XX y refleja la importancia de Eliot en la formación del "espíritu de la época". Utilizando como base teórica la Psicología Analítica y la Psicología Simbólica, se buscó ampliar las imágenes emergentes del poema y analizarlas bajo la óptica junguiana. Entre los símbolos emergentes del texto, se destaca el vaciamiento psíquico del hombre del siglo XX. Se atribuye, con base en el recorrido del poema, que ese vacío es resultado del drenaje energético promovido por la dinámica polarizada de los arquetipos matriarcal y patriarcal a lo largo de la historia. Se concluye con la hipótesis de que el proceso de vaciamiento solo podrá revertirse con el diálogo y la aproximación de los arquetipos humanizados a través de la alteridad.
RESUMEN
Este texto apresenta 27 pontos em que a Psicologia Simbólica Junguiana difere da Psicologia Analítica. Esta descrição tem um caráter didático e objetiva facilitar a compreensão das modificações introduzidas pela Psicologia Simbólica Junguiana na Psicologia Analítica. O autor ressalta que considera suas formulações um desenvolvimento da Psicologia Analítica e que estão em consonância com a criatividade e o espírito científico de Jung.
This article presents twenty seven aspects in which Jungian Symbolic Psychology differs from Analytical Psychology. This description has a didactic character and aims to facilitate the understanding of the modifications introduced in Analytical Psychology by Jungian Symbolic Psychology. The author stresses considering his formulations a development of Analytical Psychology, harmonic with Jung's creativity and scientific spirit.
Este texto presenta veintisiete puntos en los que la Psicología Simbólica Junguiana difiere de la Psicología Analítica. Esta descripción tiene un carácter didáctico y objetivo para facilitar la comprensión de las modificaciones introducidas por la Psicología Simbólica Junguiana en Psicología Analítica. El autor señala que considera que sus formulaciones son un desarrollo de la Psicología Analítica y que están en línea con la creatividad y el espíritu científico de Jung.
RESUMEN
O autor aborda o espectro obsessivo-compulsivo através da dimensão simbólica e arquetípica enraizada em três vertentes: neurológica, psicofarmacológica, e psicodinâmica. Associa os dinamismos arquétipos matriarcal, patriarcal, de alteridade e de totalidade com estruturas e funções do sistema nervoso. A seguir, o autor retoma a hipótese de Katz (1991), segundo a qual o TOC apresenta um distúrbio do processo de repressão (Freud) possivelmente por uma disfunção neuroquímica, envolvendo neurotransmissores, principalmente a serotonina. A interpretação arquetípica desta disfunção é a debilitação da função de delimitação, de organização e de contenção do Arquétipo Patriarcal, que compromete a eficácia de todo o quadro defensivo e configura sua exuberância sintomática projetiva e ritualizadora num esforço para suprir a deficiência. O autor tece considerações sobre a ineficiência da psicoterapia dinâmica exclusivamente verbal no TOC e a relativa eficiência da Terapia Comportamental Cognitiva e argumenta que a associação destas duas teorias através do conceito de técnicas expressivas poderá contribuir com maior eficiência no tratamento não só do TOC, como das fobias e da síndrome do pânico, desde que seja exercido dentro de um enfoque simbólico e arquétipo que inclua a relação terapêutica no nível transferencial criativo e defensivo. ■
The author approaches the obsessive-compulsive spectrum through the symbolic archetypal dimension rooted in three perspectives: neurological, psycho-pharmacological and psychodynamic. He associates matriarchal, patriarchal, alterity and totality archetypes with structures and functions of the nervous system. The author considers the hypothesis developed by Katz (1991) according to which OCD presents a disturbance of repression due to a neurotransmitter disfunction, mainly of serotonin. From an archetypal perspective, this neuro-chemical disfunction develops a deficiency of the delimiting, organizing and contention functions of the Patriarchal Archetype. The intensification of repression, projection and ritualization in OCD is a neurological and psychological reaction to deal with this deficiency. The author mentions his experience according to which exclusively verbal psychodynamic psychotherapy is largely inefficient in OCD, phobias and panic syndrome. He argues that the relative efficiency of Cognitive Behavior Therapy can be improved if exposure and avoidance techniques are employed as expressive techniques considering the transference relationship and the defenses present within an overall symbolic and archetypal theory of personality development. ■
El autor aborda el espectro obsesivo-compulsivo a través de la dimensión simbólica y arquetípica enraizada en tres vertientes: neurológica, psicofarmacológica, y psicodinámica. Asocia los dinamismos arquetipos matriarcal, patriarcal, de alteridad y de totalidad con estructuras y funciones del sistema nervioso. A continuación el autor retoma la hipótesis de Katz (1991), según la cual el TOC presenta un disturbio del proceso de represión (Freud) posiblemente por una disfunción neuroquímica, involucrando neurotransmisores, principalmente la serotonina. La interpretación arquetípica de esta disfunción es la debilitación de la función de delimitación, de organización y de contención del Arquetipo Patriarcal, que compromete la eficacia de todo el cuadro defensivo y configura su exuberancia sintomática proyectiva y ritualizadora en un esfuerzo por suplir la discapacidad. El autor hace consideraciones sobre la ineficiencia de la psicoterapia dinámica exclusivamente verbal en el TOC y la relativa eficiencia de la Terapia Comportamental Cognitiva y argumenta que la asociación de estas dos teorías a través del concepto de técnicas expresivas podrá contribuir con mayor eficiencia en el tratamiento no sólo del TOC, fobias y del síndrome del pánico, siempre que sea ejercido dentro de un enfoque simbólico y arquetipo que incluya la relación terapéutica en el nivel transferencial creativo y defensivo. ■
RESUMEN
Minha teoria arquetípica da história (BYINGTON, 1983) segue os passos de Bachofen e de Neumann com a modificação do conceito do arquétipo matriarcal para o arquétipo da sensualidade, e do arquétipo patriarcal para o arquétipo da organização, ambos presentes na psique da mulher, do homem e do Self cultural (BYINGTON, 2013). Essa teoria descreve a dominância matriarcal durante a vida nômade dos primeiros 140 mil anos da história (WATSON, 2005) e a dominância patriarcal iniciada após a revolução agropastoril, mais de 12 mil anos atrás, quando nos tornamos povos assentados. A seguir, marcada pelos mitos do Buda, há 2.500 anos, e do Cristo, há 2 mil anos, essa teoria descreve o início da implantação mitológica e civilizatória do arquétipo da alteridade, cujos heróis messiânicos pregam a elaboração dos confrontos humanos pela dialética da compaixão. Finalizando, o artigo elabora a dificuldade da transcendência da dominância do arquétipo patriarcal para a implantação do arquétipo da alteridade. Concluindo, o autor tenta explicar a razão para Jesus não haver evitado Sua crucificação na implantação da missão heroica para transformar o deus patriarcal, do Velho Testamento, na Trindade, do Novo Testamento. ■
The archetypal theory of history (BYINGTON, 1983) follows the work of Bachofen and Neumann with the modification of the concept of the matriarchal archetype as the archetype of sensuality and of the patriarchal archetype as the archetype of organization, both present in the psyche of man and woman and in the cultural Self (BYINGTON, 2013). This theory describes matriarchal dominance during the nomad life of the first 140 thousand years of history (WATSON, 2005) followed by patriarchal dominance begun more than 12 thousand years ago, after the agropastoral revolution, when we became settled societies. Next, marked by the myth of Budha, about 2,500 years ago and by the myth of Christ, 2,000 years ago, this theory describes the beginning of the mythological civilizing implementation of the alterity (otherness) archetype, whose messianic hero preach for the elaboration of human conflicts through the dialectic of compassion. Finally, the article elaborates the difficulty of the transcendence of patriarchal dominance in the implementation of the archetype of alterity. In conclusion, the author tries to explain the reason Jesus did not avoid his crucifixion to implant the heroic mission of transforming the patriarchal God of the Old Testament into the Trinity of the New Testament. ■
Mi teoría arquetípica de la historia (BYINGTON, 1983) sigue los pasos de Bachofen y de Neumann con la modificación del concepto del arquetipo matriarcal para el arquetipo de la sensualidad, y del arquetipo patriarcal para el arquetipo de la organización, ambos presentes en la psique de la mujer, el hombre y el self cultural (BYINGTON, 2013). Esta teoría describe la dominancia matriarcal durante la vida nómada de los primeros 140 mil años de la historia (WATSON, 2005) y la dominación patriarcal iniciada tras la revolución agropastoril, hace más de 12 mil años, cuando nos convertimos en pueblos asentados. A continuación, marcada por los mitos de Buda, hace 2.500 años, y de Cristo, hace 2 mil años, esta teoría describe el inicio de la implantación mitológica y civilizatoria del arquetipo de la alteridad, cuyos héroes mesiánicos predican la elaboración de los enfrentamientos humanos por la dialéctica de la compasión. Finalizando, el artículo elabora la dificultad de la trascendencia de la dominación del arquetipo patriarcal para la implantación del arquetipo de la alteridad. Concluyendo, el autor intenta explicar la razón de que Jesús no haya evitado su crucifixión en la implantación de la misión heroica para transformar el dios patriarcal, del Antiguo Testamento, en la Trinidad, del Nuevo Testamento. ■
RESUMEN
Minha teoria arquetípica da história (BYINGTON, 1983) segue os passos de Bachofen e de Neumann com a modificação do conceito do arquétipo matriarcal para o arquétipo da sensualidade, e do arquétipo patriarcal para o arquétipo da organização, ambos presentes na psique da mulher, do homem e do Self cultural (BYINGTON, 2013). Essa teoria descreve a dominância matriarcal durante a vida nômade dos primeiros 140 mil anos da história (WATSON, 2003) e a dominância patriarcal iniciada após a revolução agropastoril, mais de 12 mil anos atrás, quando nos tornamos povos assentados. A seguir, marcada pelos mitos do Buda, há 2.500 anos, e do Cristo, há 2 mil anos, essa teoria descreve o início da implantação mitológica e civilizatória do arquétipo da alteridade, cujos heróis messiânicos pregam a elaboração dos confrontos humanos pela dialética da compaixão. Finalizando, o artigo elabora a dificuldade da transcendência da dominância do arquétipo patriarcal para a implantação do arquétipo da alteridade. Concluindo, o autor tenta explicar a razão para Jesus não haver evitado Sua crucificação na implantação da missão heroica para transformar o deus patriarcal, do Velho Testamento, na Trindade, do Novo Testamento.
The archetypal theory of history (BYINGTON, 1983) follows the work of Bachofen and of Neumann with the modification of the concept of the matriarchal archetype as the archetype of sensuality and of the patriarchal archetype as the archetype of organization, both present in the psyche of man and woman and in the cultural Self (BYINGTON, 2013). This theory describes matriarchal dominance during the nomad life 140 thousand years of prehistory (WATSON, 2003) followed by patriarchal dominance begun more than 12 thousand years ago, after the agropastoral revolution, when we became settled societies. Next, marked by the myth of Budha, about 2.500 years ago and by the myth of Christ, 2.000 years ago, this theory describes the beginning of the mythological civilizing implementation of the alterity (otherness) archetype, whose messianic hero preache for the elaboration of human conflicts through the dialectic of compassion. Finally, the article elaborates the difficulty of the transcendence of patriarchal dominance in the implementation of the archetype of alterity. In conclusion, the author tries to explain the reason Jesus did not avoid his crucifixion to implant the heroic mission of transforming the patriarchal God of the Old Testament into the Trinity of the New Testament.
Asunto(s)
Conciencia , Hombres , Mitología , Migrantes , MujeresRESUMEN
Baseado no referencial teórico da psicologia simbólica junguiana, o autor analisa o símbolo da ferida do rei Amfortas na lenda do Graal. Nesta teoria, os arquétipos matriarcal, patriarcal, da anima, do animus e da alteridade não se restringem ao individual, ao masculino ou ao feminino, pois todos esses arquétipos incluem os dois gêneros e a dimensão cultural. Na transição para a maturidade (40-60 anos), segunda adolescência ou metanoia, ativam-se conteúdos dos arquétipos da anima, do animus e da alteridade na posição ativa (Byington, 2013). Essa transição é a missão redentora do herói inocente e tolo Parsifal, na lenda do Graal, pois foi nela que o rei Amfortas caiu na lascívia e numa depressão defensiva patriarcal, pela sedução de Kundry, dominada pelo feiticeiro Klingsor. Parsifal é o herói inocente-tolo do arquétipo da alteridade, que resiste à tentação de Kundry, resgata a lança, anula a feitiçaria de Klingsor e destrói seu castelo. Ao curar a ferida de Amfortas com a lança que o feriu e a Jesus, Parsifal salva o reino, resgata a fixação matriarcal e patriarcal do Self individual e do Self cultural e se torna rei do Graal. No nível mitológico o herói Parsifal pode ser associado a Cristo e a Buda.
Based on Jungian symbolic psychology, the author analyses the symbol of king Amfortas' incurable wound in the Grail legend. In this theory, the matriarchal, patriarchal, anima, animus and alterity (otherness) archetypes are not restricted exclusively either to the feminine or the masculine, as all these archetypes include both genders. They can be activated to lead individuation in any existential dimension. In the maturity stage (40-60 years), the second adolescence or metanoia, contents of the anima, animus and alterity (otherness) archetypes are activated in the active position (Byington, 2013). This transition is the goal of the Grail legend when king Amfortas tempted by Kundry fell into matriarchal lasciviousness and patriarchal defensive depression, dominated by the magic of the sorcerer Klingsor. Parsifal is the innocent fool hero guided by the alterity (otherness) archetype. He resists Kundry's temptation, rescues the spear, exorcises Klingsor's magic and his castle is destroyed. Curing Amfortas's wound and the matriarchal and patriarchal fixations, Parsifal saves Kundry, king Amfortas and the kingdom and is crowned king of the Grail. In this sense, two great symbols of anima and animus archetypes in the archetypal theory of history are the mythological figures of Buddha and Christ.
Asunto(s)
Ego , Individualismo , Conocimiento , Amor , Apego a Objetos , Desarrollo de la Personalidad , SimbolismoRESUMEN
Objetivando discutir a malandragem como defesa de uma ferida narcísica, foi feita a ampliação simbólica das músicas "Recado" (Gonzaguinha), "Garganta" (Ana Carolina), "Cara Valente" (Marcelo Camelo) e outras do movimento musical denominado nova MPB, correlacionando-as com aspectos teóricos da psicologia analítica e a prática clínica. Entendendo a malandragem como um desdobramento possível de uma ferida narcísica coletiva, este artigo reflete sobre o papel terapêutico da música popular brasileira no resgate dos dinamismos matriarcal e patriarcal para alcançar a alteridade em nossa sociedade.
This article aims to discuss the trickery as a defense of a narcissist wound. For such, some songs of the so-called musical movement new MPB were symbolic interpreted, such as "Recado" (by Gonzaguinha), "Garganta" (by Ana Carolina) and "Cara Valente" (by Marcelo Camelo), associating the interpretation to the theory of analytical psychology and to clinical practice. This article is a reflection on the therapeutic function of Brazilian popular music in the redemption of the matriarchal and patriarchal dynamisms to achieve alterity in society.
Asunto(s)
Baile , Movimiento , Música , Narcisismo , Psicopatología , Autopsicología , MujeresRESUMEN
A anorexia nervosa caracteriza-se pela manutenção voluntária de um peso corporal abaixo do esperado para a idade e altura, justificada pelo medo de engordar. No presente artigo, discutem-se hipóteses sobre os fatores envolvidos na vulnerabilidade psicológica para a anorexia nervosa. Mais especificamente, abordam-se perturbações na relação precoce com a figura materna e na estruturação matriarcal, tanto na polaridade receptiva (filho) como na polaridade ativa, provedora do autocuidado (mãe). Essas perturbações podem gerar dificuldades no estabelecimento do narcisismo saudável, o qual é responsável por um sentimento de continuidade da existência e de validade subjetiva. Tais falhas precoces favorecem a adesão onipotente a um ideal de magreza e autocontrole de forma compensatória. Discutem-se também as implicações que essas hipóteses trazem para o tratamento global da paciente e também para a abordagem psicoterápica.
Anorexia nervosa is characterized by a refusal to maintain a normal body weight for height and age, based on intense fear of becoming fat. We discuss a few hypothesis concerning psychological vulnerability for anorexia nervosa. We specifically describe problematic issues in the primary relationship between the girl and the mother figure. This experience of the mother archetype impairs both its receptive and active polarity (daughter). We suggest these initial problems interfere with the establishment of healthy narcissism and a basic sense of security and of inner validity that it provides. The anorexic patient seems to compensate this lack of solid narcissistic foundations with omnipotent weight control and rigid ideal of thinness. We also discuss implications of these ideas to patient treatment and psychotherapy.
Asunto(s)
Anorexia Nerviosa/psicología , Relaciones Madre-Hijo , Narcisismo , PsicoterapiaRESUMEN
Este artigo tem por objetivo fazer um estudo do caso de Hogwarts, a escola de magia e bruxaria presente nas histórias de Harry Potter, de autoria de Joanne K. Rowling. Os conceitos de promoção de saúde e de escola promotora de saúde participaram da delimitação do foco para a compreensão simbólica, realizada no referencial teórico da psicologia analítica. Foi utilizada a definição de promoção de saúde expressa na Carta de Ottawa (1986), redigida como conclusão da Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. A compreensão simbólica destacou os dinamismos matriarcal e patriarcal que concorrem para o estabelecimento da alteridade na tentativa de aproximar as polaridades diversidade inclusiva e homogeneidade excludente, expressas extensivamente na obra de Rowling. A força dos símbolos explorados, demonstrada pelo impacto da obra, faz-nos acreditar acreditar na prontidão da consciência coletiva para a discussão profunda e realista do lugar da diversidade e da inclusão na vida escolar
This paper aims to study Hogwarts School of Witchcraft and Wizardry, of Harry Potter books by Joanne K. Rowling. The health promoting and health promoting school concepts specified the focus delimitation to the symbolic comprehension in light of analytical psychology theory. The definition of health by Ottawa Charter (1986, written as the conclusion of the "First International Conference about Health Promotion") was used. The symbolic comprehension highlights the matriarchal and patriarchal dynamisms that coordinate for the establishment of the alterity dynamism in the essay of an approximation of the polarities: inclusive diversity and excluding homogeneity, hugely seen at Rowling's work. The power of the explored symbols, shown by the impact of the books, allows us to believe in the readiness of the collective consciousness to the profound and realistic discussion of the place of diversity and inclusion in school life
Asunto(s)
Diversidad Cultural , Individualismo , SimbolismoRESUMEN
O presente artigo objetiva a compreensão contemporânea dos conceitos de anima e animus, reunindo a opinião de vários autores e sintetizando pontos de convergência. A contemporaneidade expõe inúmeras formas de vivenciar a sexualidade e relações com o outro e, nesse sentido, o entendimento clássico do conceito de anima e animus apresenta lacunas importantes que precisam de reformulações. O artigo propõe a análise bibliográfica de autores na psicologia analítica, expondo pontos básicos de entendimento em relação ao conceito de arquétipo e de manifestação arquetípica de anima e animus. Há uma crítica constante à visão clássica em virtude do entendimento equivocado que confunde arquétipo com manifestação arquetípica. Conclui-se que a funcionalidade da manifestação arquetípica permanece vigente e que o arquétipo não é um depositário de estereótipos mas, em si, uma necessidade de polarização, sendo sua roupagem um fenônemo cultural
This article aims to understand the contemporary concept of anima and animus by gathering opinion and points of convergence of several authors. In contemporary society there are countless ways to experience sexuality and the relationship with others. In this sense, the classical understanding of the concept of anima and animus presents important gaps that need adjustments. The present article proposes a literature review of authors on analytical psychology that clarifies the basis of analysis in relation to the concept of archetypes and archetypal manifestation of the anima and animus. There are criticisms about the classical point of view because of the misunderstanding that mixes archetype and archetypical manifestation. The article concludes that the functionality of the archetypal manifestation remains effective and that the archetype is not a repository of stereotypes but, in itself, the necessity for polarization, and their manifestation is a cultural phenomenon
Asunto(s)
Identidad de Género , Caracteres Sexuales , Inconsciente en PsicologíaRESUMEN
Objective In order to provide new clues on the cause of esophagus-cancer through seeking for information among the relatives of esophagus-cancer-patients at high-risk,contrast analysis was carried out to compare the ORs between esophagus-cancer cases and the relatives of the patients.Methods Case-control study was adopted on 720 cases and 720 controls who were kin relatives of the patients.Results (1) Risk of the relatives to the esophagus-cancer-patient group ( 1.34%-2.24% ) was obviously higher than the control group (0.78%-1.21%) (P<0.01).In 1st grade relatives,the risk of parent' s to the esophagus-cancer patients (6.11% ) was obviously higher than the control group (2.97%) (P<0.01 ).(2) According to the cascade analysis to the cases of both paternal and matriarchal,lines,results showed that the risks of both the paternal line (0.87%-1.01%) and the matriarchal line (0.50%-0.79%) in the group of esophagus-cancer cases were all obviously higher than the lines in the control groups (0.53%-0.65%) and (0.38%-0.47%).Data also showed that the risk among the male relatives of paternal line (eg:grandfathers',father' s,uncles' etc.) in the group of cases was 2.68% while the matriarchal (eg:grandmother's,mother' s,aunts' etc.) was 1.91%.Both figures were obviously higher than that in the control group (1.50% and 0.92%,P<0.01 ).Conclusion The risk factor of esophagus cancer of the next generation seemed higher if the father and his brothers or mother and her sisters having had esophagus-cancers.