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1.
Arq. bras. cardiol ; 102(5): 441-448, 10/06/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-711101

RESUMO

Fundamento: O enxerto de artéria radial (AR) foi o segundo enxerto arterial a ser introduzido na prática clínica para revascularização miocárdica. A técnica de esqueletização da artéria torácica interna esquerda (ATIE) pode, de fato, alterar a capacidade de fluxo do enxerto com potenciais vantagens, o que leva à suposição de que o comportamento da AR, como enxerto coronariano, seja semelhante ao da ATIE esqueletizada. Objetivo: Este estudo avaliou enxertos aortocoronários "livres" de AR, quer esqueletizados, quer com tecidos adjacentes. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo randomizado comparando 40 pacientes distribuídos em dois grupos. No grupo I, foram utilizadas artérias radiais esqueletizadas (20 pacientes), e no grupo II, artérias radiais com tecidos adjacentes (20 pacientes). Após o procedimento cirúrgico, os pacientes foram submetidos a medidas da velocidade de fluxo. Resultados: As principais variáveis cirúrgicas foram: diâmetro interno, comprimento e fluxo sanguíneo livre da AR. Os diâmetros médios dos enxertos de AR calculados através de angiografia quantitativa no pós-operatório imediato foram semelhantes, assim como as variáveis de medidas de velocidade de fluxo. Por outro lado, a cinecoronariografia mostrou a presença de oclusão em um enxerto de AR e estenose em cinco enxertos de AR no GII, enquanto que apenas um caso de estenose em um enxerto de AR no GI (p = 0,045). Conclusão: Os resultados mostram que tanto as características morfológicas e anatomopatológicas quanto o desempenho hemodinâmico dos enxertos livres de artéria radial, quer preparados de forma esqueletizada ou com tecidos adjacentes, são semelhantes. Entretanto, pode-se observar um maior número de lesões não obstrutivas quando a AR ...


Background: Radial artery (RA) was the second arterial graft introduced in clinical practice for myocardial revascularization. The skeletonization technique of the left internal thoracic artery (LITA) may actually change the graft's flow capacity with potential advantages. This leads to the assumption that the behavior of the RA, as a coronary graft, is similar to that of the LITA, when skeletonized. Objective: This study evaluated 'free' aortic-coronary radial artery (RA) grafts, whether skeletonized or with adjacent tissues. Methods: A prospective randomized study comparing 40 patients distributed into two groups was conducted. In group I, we used skeletonized radial arteries (20 patients), and in group II, we used radial arteries with adjacent tissues (20 patients). After the surgical procedure, patients underwent flow velocity measurements. Results: The main surgical variables were: RA internal diameter, RA length, and free blood flow in the radial artery. The mean RA graft diameters as calculated using quantitative angiography in the immediate postoperative period were similar, as well as the flow velocity measurement variables. On the other hand, coronary cineangiography showed the presence of occlusion in one RA graft and stenosis in five RA grafts in GII, while GI presented stenosis in only one RA graft (p = 0.045). Conclusion: These results show that the morphological and pathological features, as well as the hemodynamic performance of the free radial artery grafts, whether prepared in a skeletonized manner or with adjacent tissues, are similar. However, a larger number of non-obstructive lesions may be observed when RA is prepared with adjacent tissues. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Artéria Radial/transplante , Grau de Desobstrução Vascular , Angina Estável/cirurgia , Angina Instável/cirurgia , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Angiografia Coronária , Artéria Torácica Interna/transplante , Infarto do Miocárdio/cirurgia , Período Pós-Operatório , Estudos Prospectivos , Artéria Radial/fisiopatologia , Estatísticas não Paramétricas , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 28(3): 386-390, jul.-set. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697225

RESUMO

INTRODUCTION: The use of plates and screws for more rigid fixation of the sternum, without maintaining contact between the upper portion of the sternum and mediastinum. The present study seeks new choice of plate with a significant difference, the same does not need to be removed in order to proceed to open when necessary sternal emerging opening of the bone. OBJECTIVE: The current study aims to evaluate the efficacy and safety of this procedure. METHODS: To this end, we selected ten patients with coronary artery disease have shown no significant risk factors for mediastinitis. The surgery was thus performed in the usual way that all patients with coronary artery disease surgeries are done at the institution. Only at the time of sternal closure is that there was a change, with the combination of steel wires and plates. RESULTS: All cases had sternal closure properly with good outcome in the medium term. CONCLUSION: The use of plates ENGIMPLAN proved safe and effective for sternal closure.


INTRODUÇÃO: A utilização de placas e parafuso para a mais rígida fixação do esterno, sem manter contato entre a porção superior do esterno e o mediastino. O estudo atual busca nova opção de placa, com um diferencial importante; a mesma não precisa ser retirada para que se proceda à abertura esternal em caso de necessidade emergente de abertura do osso. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo avaliar a eficácia e a segurança de tal procedimento. MÉTODOS: Para tal, foram selecionados dez pacientes portadores de doença arterial coronária que não apresentassem importantes fatores de risco para mediastinite. As cirurgias foram, portanto, realizadas da maneira habitual, a todas os procedimentos em portadores de coronariopatias são feitas na Instituição. Somente no momento do fechamento esternal é que houve uma modificação, com a associação de fios de aço e placas. RESULTADOS: Todos os casos apresentaram fechamento esternal de forma adequada com boa evolução a médio prazo. CONCLUSÃO: O emprego das placas ENGIMPLAN se mostrou seguro e eficaz no fechamento esternal.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Placas Ósseas , Desenho de Equipamento , Esterno/cirurgia , Titânio/uso terapêutico , Técnicas de Fechamento de Ferimentos/instrumentação , Parafusos Ósseos , Fios Ortopédicos , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Ilustração Médica , Reprodutibilidade dos Testes , Esternotomia/métodos , Resultado do Tratamento
3.
In. Anon. Livro-texto da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Barueri, SP, Manole, 2012. p.1625-1636, ilus, tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1081222
4.
Arq. bras. cardiol ; 91(2): 72-76, ago. 2008. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-488905

RESUMO

FUNDAMENTO: A grande diversidade de apresentações anatômicas encontradas em pacientes com endocardite infecciosa, especialmente nos que desenvolvem abscessos do anel aórtico ou fistulas intracardíacas, tem sido um complicador para o tratamento cirúrgico dessa doença. Por esse motivo, os cirurgiões têm desenvolvido opções táticas para sua correção. A consciência geral de que a retirada do tecido infectado promove uma limpeza radical, o aparecimento de colas biológicas que facilitam o fechamento dos abscessos e o surgimento de novos substitutos valvares melhoraram o resultado do tratamento. OBJETIVO: Demonstrar mais uma opção no tratamento do abscesso aórtico, para casos selecionados, tubo valvulado em posição infra-coronariana. MÉTODOS: Empreendemos a técnica em três pacientes: em dois, empregamos tubo valvulado com prótese mecânica, e em um, com prótese biológica. Dois pacientes necessitaram procedimentos associados com troca da valva mitral em um deles e plástica da valva tricúspide no outro. Todos eram reoperações de próteses em posição aórtica. RESULTADOS: A evolução cirúrgica e pós-operatória imediata foi satisfatória com os três recebendo alta da Unidade de Terapia Intensiva para o quarto. Um dos pacientes evoluiu para óbito durante a internação em razão de co-morbidades graves que já apresentava no pré-operatório, relacionadas a varizes de esôfago e comprometimento hepático. Os outros dois apresentam boa evolução no pós-operatório tardio. CONCLUSÃO: Acreditamos que essa opção seja mais uma alternativa para o tratamento de abscessos com grande comprometimento de estruturas do anel aórtico e da continuidade mitro-aórtica.


BACKGROUND: Patients with infective endocarditis show a large diversity of anatomical presentations, which has been a complicating factor for the surgical treatment of this condition, especially in those who develop abscesses in the aortic ring or intracardiac fistulae. For this reason, surgeons have been developing tactical options to repair it. There is consensus around the fact that the removal of infected tissue promotes radical cleaning, and that the outcome of the treatment has been improved by the manufacture of biological glues which facilitate the closure of abscesses and by the creation of new valve replacements. OBJECTIVE:To demonstrate yet one more treatment option for aortic abscess for selected cases: a valved conduit placed in infra-coronary position. METHODS: We employed the technique in three patients: in two of them we employed a valved conduit with a mechanical prosthesis and in one of them a valved conduit with a biological prosthesis. Two patients needed associated procedures such as replacement of mitral valve in one of them and tricuspid valvoplasty in the other. All cases involved reoperation of prostheses in aortic position. RESULTS: The progression during surgery and in the early postoperative period was satisfactory and the three patients were discharged from the Intensive Care Unit and were sent to hospital rooms. One of the patients progressed to death during hospital stay due to severe comorbidities which were present in the preoperative period, and which related to esophageal varices and hepatic involvement. The other two progressed well in the late postoperative period. CONCLUSION: We believe that this option is yet one more alternative for the treatment of abscesses with great involvement of aortic ring structures and mitro-aortic continuity.


Assuntos
Adulto , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Abscesso/cirurgia , Valva Aórtica/cirurgia , Endocardite Bacteriana/cirurgia , Doenças das Valvas Cardíacas/cirurgia , Valva Aórtica/microbiologia , Doenças das Valvas Cardíacas/microbiologia , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Reoperação , Resultado do Tratamento
5.
In. Serrano Jr, Carlos V; Timeramn, Ari; Stefanini, Edson. Tratado de Cardiologia SOCESP. São Paulo, Manole, 2 ed; 2009. p.987-995.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1070406

RESUMO

As indicações da cirurgia de revascularização no infarto agudo do miocárdio sofreram modificações com a evolução das terapias de reperfusão trombolítica e percutânea. Fatores como idade, sexo, tipo de enxerto utilizado e condições clínicas pré-operatórias podem influenciar no resultado da operação. A instalação de dispositivos de assistência circulatória auxiliam na estabilização clínica das complicações mecânicas pós-IAM: insuficiência mitral isquêmica, ruptura de septo intraventricular e ruptura da parede livre do ventrículo, tendo a terapêutica cirúrgica papel primordial na tentativa de diminuição da alta mortalidade nesse grupo de pacientes.


Assuntos
Doença das Coronárias , Doença das Coronárias/cirurgia , Doença das Coronárias/terapia
6.
In. Sousa, Amanda GMR; Piegas, Leopoldo S; Sousa, J Eduardo MR. Série monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro, Revinter, 2004. p.1-29, ilus, ilus.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069435

RESUMO

A circulação extracorpórea, ou bypass cardiopulmonar, usada nas revascularizações miocárdicas, foi um dos maiores avanços na histórias da cirurgia cardiovascular. Até então, as cirurgias eram realizadas com o coração em movimento, limitando o desenvolvimento técnico na área. A circulação extracorpórea, apesar dos grandes avanços e das novas técnicas desenvolvidas, é um fator prognóstico determinante no que se refere à morbidade e à mortalidade em cirurgia cardiovascular. Cada vez mais a comunidade científica vem procurando idealizar formas de melhorar os resultados cirúrgicos no desenvolvimento da mais sofisticadas e efetivas máquinas para circulação extracorpórea ou, até mesmo, na elaboração de novas técnicas que a substituam...


Assuntos
Cirurgia Torácica/métodos , Cirurgia Torácica/tendências , Ponte de Artéria Coronária sem Circulação Extracorpórea
7.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 15(4): 308-319, out.-dez. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-281966

RESUMO

INTRODUÇÇO: A endocardite é uma doença de tratamento difícil e que freqüentemente necessita da participação cirúrgica. CASUISTICA E MÉTODOS: Entre janeiro de 1987 e janeiro de 1999, 159 pacientes foram operados em nosso Serviço, sendo 64,7 por cento do sexo masculino. Este grupo apresentou idade média de 39,2 anos (2 a 78 anos), com peso médio de 57,1 kg. O acometimento valvar aórtico foi o mais freqüente (66 pacientes), sendo na valva nativa em 47 casos e em próteses em 19 (8 metálicas e 11 biológicas): a lesão mitral verificou-se em 53 pacientes, sendo mais comum em portadores de prótese (28 biológicas e 2 metálicas). O comprometimento das duas valvas esteve presente em 28 casos. Os demais pacientes eram portadores de defeitos congênitos ou de marcapasso definitivo. A operação foi indicada por refratariedade ao tratamento clínico, insuficiência cardíaca, quadro infeccioso levando a disfunção valvar ou de prótese, vazamento periprotético, ou ainda por arritmia. RESULTADOS: O estudo microbiológico evidenciou maior prevalência de infecção por Streptococcus viridans e Staphilococcus aureus. A operação realizada nos portadores de endocardite infecciosa em valva nativa propiciou a conservação da valva em 3 pacientes do grupo mitral e em 1 do grupo aórtico; nos demais pacientes empregaram-se próteses (a maioria metálica em aórticos e biológica em mitrais). As reoperações foram freqüentes, tendo pacientes com até quarta operação. A lesão congênita responsável pela maioria dos casos foi a comunicação interventricular (3 casos) e 4 pacientes apresentavam a endocardite em eletrodo de marcapasso. A mortalidade global foi de 16,3 por cento, com maior incidência em portadores de prótese mitral e aórtica submetidos a reoperação. A presença de abscesso como complicação da endocardite infecciosa verificou-se em 18,2 por cento dos pacientes, utilizando-se pericárdio bovino na reconstrução da maioria, com mortalidade de 17,2 por cento. CONCLUSAO: Concluímos que o tratamento cirúrgico da endocardite infecciosa representa um desafio para o cirurgião, apesar de todo o progresso adicionado ao arsenal diagnóstico e terapêutico desta patologia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Aorta/cirurgia , Endocardite Bacteriana/cirurgia , Valva Mitral/cirurgia , Resultado do Tratamento , Abscesso/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/mortalidade , Doenças das Valvas Cardíacas/cirurgia , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Infecções Estafilocócicas/cirurgia , Infecções Estreptocócicas/cirurgia
8.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 15(1): 39-43, jan.-mar. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-255092

RESUMO

OBJETIVO: Como opção para abordagem cirúrgica do coração temos a miniesternotomia e a mini-incisão, sendo a última caracterizada por uma pequena abertura na pele com secção mediana total do esterno. O objetivo deste trabalho é avaliar estas duas opções de abordagem do coração quanto a viabilidade, reprodutividade e efeito estético final. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram realizadas miniesternotomias em "H" e em "L" e operações através de mini-incisão para tratamento de valvopatias (aórtica e mitral), cardiopatias congênitas (CIV e CIA) e revascularização do miocárdio. Analisamos 35 pacientes, sendo 10 (40 porcento) submetidos a miniesternotomia e 25 (60 porcento) a mini-incisão. A idade média foi de 23,4 anos (variando de 1,3 a 52 anos de idade) com predomínio do sexo feminino (54 porcento). RESULTADOS: As operações realizadas foram: troca de valva aórtica em 9 (25,7 porcento) pacientes (8 próteses biológicas e uma metálica); troca de valva mitral em 6 (17,1 porcento) casos (em todos utilizou-se próteses biológicas) e uma plastia mitral (2,9 porcento); 2 (5,8 porcento) pacientes com troca mitro-aórtica; atrioseptoplastia em 13 (37,1 porcento); ventriculoseptoplastia em 1 (2,9 porcento); e 3 (8,5 porcento) revascularizações do miocárdio sendo uma sem o auxílio de circulação extracorpórea. A abordagem cirúrgica foi feita por miniesternotomia em "H" em 7 (20 porcento) casos em "L" em 3 (8,5 porcento) e nos 25 casos restantes via mini-incisão. O tamanho das incisões variou de 7 a 14 cm, com média de 9,9 cm. CONCLUSÃO: Estas duas vias de acesso ao coração na operação cardíaca são perfeitamente viáveis e reprodutíveis, sem alteração no tempo cirúrgico, bem como no tempo de CEC, não acarretando portanto, maiores riscos ao paciente, apresentando efeito estético final melhor do que as esternotomias convencionais


Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Lactente , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Esterno/cirurgia , Toracotomia , Fatores de Tempo , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos
9.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 14(4): 279-84, out.-dez. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-254840

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar pacientes submetidos a troca valvar aórtica por próteses pequenas (19 e 21 mm) no seguimento pré e pós-operatório, para verificar a sua viabilidade. CASUÍSTICA E MÉTODOS: No período de janeiro de 1989 a novembro de 1997, 1497 pacientes foram submetidos a troca valvar aórtica, em nosso Serviço. Cem apresentaram anel aórtico pequeno, sendo utilizada prótese pequena. Houve, neste grupo, um predomínio do sexo feminino com 74 porcento dos casos, com superfície corpórea média de 1,57 m2. Empregou-se prótese biológica em 33 porcento dos casos. Estes pacientes foram acompanhados com eco Doppler e avaliação clínica no pós-operatório. RESULTADOS: Este grupo de doentes apresentou melhora na classe funcional, sendo que 86,3 porcento deles estão na classe I e o restante na classe II. O gradiente VE-Ao teve uma diminuição significativa, com média de 30,9 mmHg no pós-operatório. Foi necessário procedimento associado em 64 porcento dos casos, tendo, como mais comum, a troca da valva mitral. A sobrevida deste grupo, em 101 meses de acompanhamento, é de 83 porcento. CONCLUSÃO: Em função da melhoria clínica acentuada dos pacientes, com a maioria estando assintomática e com gradiente trans-protético aceitável, acreditamos que as próteses pequenas possam ser utilizadas com segurança, levando em consideração a relação entre o número da prótese e a superfície corpórea do paciente


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Próteses Valvulares Cardíacas , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Idoso de 80 Anos ou mais , Análise de Sobrevida , Ecocardiografia , Seguimentos , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/instrumentação , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/métodos , Período Pós-Operatório , Cuidados Pré-Operatórios , Valva Aórtica/cirurgia
10.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 12(2): 145-52, abr.-jun. 1997. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193731

RESUMO

Há trinta anos tem sido empregada a técnica descrita por Lower e Shumway para o transplante cardíaco ortotópico, com bons resultados. Complicaçöes, como estase venosa, formaçäo de trombos, arritmias atriais e insuficiência das valvas tricúspide e mitral, estäo presentes no pós-operatório tardio. A partir de 1995, passamos a utilizar a técnica bicaval em todos os casos (6 pacientes). Cinco eram do sexo masculino e a média de idades dos receptores era de 50,6 anos. A cardiomiopatia era dilatada e isquêmica em 2 casos cada, e chagásica e reumática nos demais. Três pacientes apresentavam operaçöes prévias, sendo que um deles havia sido submetido a três operaçöes de prótese valvar aórtica, o segundo a implante de marcapasso epimiocárdico definitivo, e o último a duas operaçöes de revascularizaçäo do miocárdio associada a aneurismectomia de ventrículo esquerdo. A técnica cirúrgica consistiu, na maioria dos casos, na anastomose das veias pulmonares, em conjunto com o átrio esquerdo do coraçäo a ser implantado e, a seguir, a da cava superior, inferior, do tronco pulmonar e aorta. Todos os doadores estavam em hospitais da cidade e com retirada múltipla de órgäos. Näo tivemos óbito hospitalar e todos os pacientes estäo vivos para um período de um a quinze meses de pós-operatório. Näo houve diferença significativa quando se comparou as duas técnicas para o tempo de anóxia, tempo de CEC, tempo de implante, presença de taquiarritmias atriais, sangramento e permanência hospitalar. Houve diferença significativa (p<0,05) para a utilizaçäo de marcapasso temporário e presença de insuficiência tricúspide. Acreditamos que a técnica bicaval, além de reduzir o tamanho das cavidades atriais, é uma técnica simples, com índice menor de complicaçöes e que poderá ser empregada com mais freqüência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Dilatada/cirurgia , Cardiomiopatia Chagásica/cirurgia , Transplante de Coração/métodos , Período Pós-Operatório
11.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 10(3): 150-3, jul.-set. 1995. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164421

RESUMO

O objetivo do presente estudo é apresentar um sistema de cardioplegia sangüínea para cirurgia de cardiopatia congênita. Foram analisados, prospectivamente, 71 pacientes com 10.12 kg em média, 34 eram do sexo feminino e a idade média foi de 2,1 anos. Da linha arterial, passando por um trocador de calor, aspiramos para uma seringa de 50 cc sangue a 8O graus Celsius, a qual é conectada a outra seringa de lO cc com uma soluçao decimal de potássio, através de duas torneirinhas. A mistura da soluçao decimal (3 ml) com 47 ml de sangue a 80 graus Celsius origina uma soluçao de sangue com 15 meq/l de potássio. Esta soluçao é infundida na raiz da aorta, de acordo com o peso do paciente (lO cc/kg). Em todos obtivemos parada cardioplégica. O tempo médio de extracorpórea foi de 87,2 minutos e de pinçamento aórtico, de 60,7 minutos. Treze pacientes evoluíram para óbito, 6 por falência miocárdica, 3 por síndrome de baixo débito, 2 com arritmia, l com falência renal e l com coagulopatia. Os 58 demais pacientes receberam alta hospitalar sem complicaçoes. Em conclusao, este método mostrou ser eficiente na preservaçao miocárdica e com baixa morbi-mortalidade.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Cardiopatias Congênitas/cirurgia , Parada Cardíaca Induzida/métodos , Estudos Retrospectivos
12.
Arq. bras. cardiol ; 65(1): 37-42, Jul. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-319670

RESUMO

PURPOSE--To analyse, retrospectively, 83 patients with infective endocarditis (IE) that were operated during the acute phase of the disease and to identify possible subgroups with distinct mortality. METHODS--Between 1985 to 1990, 83 patients comprised the subject of this analysis. Fifty-one (61) were male, aged between 3 months to 71 years, mean of 31.4 +/- 16.7 years. RESULTS--We could identify two subgroups that were most frequently operated on: the left side IE and the Staphylococcus aureus; and 77 (43) had left sided IE (p < 0.001). When discriminated accordingly to the specifically etiologic agent (Staphylococcus aureus) this difference continues to be statistically significant: of 29 left sided IE by this agent 13 (45) were operated on, whereas from 22 right sided IE by the same agents, just 3 (14) were operated on (p < 0.05). The two major etiologic agents did not show any statistically significant difference in the number of patients that needed to be operated on: on those 51 patients with Staphylococcus aureus IE, 16 (31) were treated surgically, while from the 60 patients with Streptococcus viridans, 22 (37) underwent to surgical procedure (p- NS). The mortality in the patients treated by surgery was 32, and those with Staphylococcus aureus IE were responsible for 46 of the total surgical deaths. CONCLUSION--Surgical treatment were most frequently used in the patient with left sided IE independently of the etiologic agent.


Objetivo − Analisar, retrospectivamente, 83 pacientes com endocardite infecciosa (EI) submetidos a tratamento cirúrgico com objetivo final de identificar subgrupos com evolução distinta, principalmente quanto à mortalidade (grupos de risco). Métodos − Entre 1985 a 1990, 83 pacientes com EI submetidos à cirurgia cardíaca, sendo 51(61%) homens, com idade entre 3 meses e 71 (média 31,4 ± 16,7) anos. Resultados − Dois subgrupos de pacientes foram mais operados: os com EI do lado esquerdo e os com EI por Staphylococcus aureus. Dos 83 pacientes operados, em 77 a EI acometia as estruturas do lado esquerdo e em 6, as do lado direito (p<0,001). Se selecionados quanto a um agente etiológico (Staphylococcus aureus), esta tendência também se manteve: de 29 pacientes com EI do enquanto que dos 22 com EI do lado direito pelo mesmo agente, apenas 3 (14%) foram operados (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante no número de pacientes tratados cirurgicamente quando comparados os dois agentes mais freqüentes. Dos 51 com EI por Staphylococcus aureus, 16 (31%) foram operados, da mesma forma que de 60 pacientes com EI por Staphylococcus viridans, 22 (37%) também foram. A mortalidade nos pacientes operados foi de 32%. Aos pacientes com EI por Staphylococcus aureus associou-se maior risco cirúrgico, isto é, foram responsáveis por 46% do total de óbitos. Conclusão − O tratamento cirúrgico foi mais empregado nas EI do lado esquerdo do que do lado direito do coração independentemente do agente etiológico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Endocardite Bacteriana , Infecções Estafilocócicas/cirurgia , Infecções Estreptocócicas/cirurgia , Próteses Valvulares Cardíacas , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Endocardite Bacteriana , Cardiopatias , Prognóstico
13.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 9(4): 205-12, out.-dez. 1994. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164398

RESUMO

O cirurgiao muitas vezes encontra dificuldade em recompor o diâmetro interno quando realiza a anastomose término-terminal no tratamento cirúrgico da coarctaçao da aorta. Um dos fatores determinantes desta dificuldade sao as alteraçoes anatômicas típicas da regiao coarctada, cujo discernimento cirúrgico nem sempre é simples, a despeito de inúmeras e consagradas opçoes técnicas disponíveis. Nas crianças este fato pode se revestir de importância, dada a eventual possibilidade do reaparecimento de gradientes pressóricos, sendo até possível uma nova intervençao cirúrgica, em alguns casos. Diante disto, os autores apresentam uma proposta técnica cujo objetivo é otimizar o diâmetro da aorta ao nível da anastomose, minimizando, assim, a possibilidade do aparecimento de possíveis gradientes a longo prazo. Assim sendo, após a remoçao da área coarctada, sao criados, em cada coto, três retalhos de aspecto trapezoidal, os quais, ao serem aproximados, se encaixam à semelhança de uma engrenagem. Estes retalhos trapezoidais sao obtidos pela ressecçao de três cunhas idênticas e eqüidistantes em cada coto e a anastomose, com pontos contínuos ou separados, é feita de modo a encaixar as saliências trapezoidais de um coto nas reentrâncias intertrapezoidais do outro coto, dando como resultado uma linha de sutura de aspecto sinusoidal, em zig-zag. Até o presente, foram operados por esta técnica 4 pacientes, cujas idades foram: 2 meses, 4 meses, 10 anos e 36 anos (masculinos, 3). Apenas o primeiro caso tinha cardiopatia congênita associada (OAVC parcial) e todos tinham CoAo severa e HAS. Nao ocorreram complicaçoes operatórias, tendo-se observado boa evoluçao, até o momento. O primeiro caso (2 meses com cardiopatia congênita) recoarctou no 9( mês de evoluçao, tendo sido necessária reintervençao, devido, provavelmente, a problemas de técnicas ou indicaçao inapropriada. O método proposto permite restituir e até mesmo aumentar o diâmetro interno da aorta na área de sutura, dependendo, para tanto, do grau de profundidade dos retalhos trapezoidais de cada coto.


Assuntos
Anastomose Cirúrgica/métodos , Coartação Aórtica/cirurgia , Aortografia , Imageamento por Ressonância Magnética , Cuidados Pré-Operatórios
14.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 9(3): 152-8, jul.-set. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164393

RESUMO

A abordagem cirúrgica da doença coronária sofreu grandes modificaçoes nos últimos anos. Devido à possibilidade de angioplastia, os doentes encaminhados para cirúrgia sao aqueles com doença ateromatosa difusa grave e/ou com artérias ocluídas, geralmente responsável por uma área de músculo viável. Assim sendo, a endarterectomia de coronária é um recurso técnico que viabiliza a abordagem destes vasos. Em nosso Serviço, no Hospital do Coraçao, foram submetidos para cirúrgia de revascularizaçao do miocárdio (RM) com endarterectomia, no período de janeiro de 88 a dezembro de 92, llO pacientes(pts.). O sexo masculino predominou, com 99 (90 por cento) pts. Encontramos com funçao ventricular normal 33 (30 por cento), déficit moderado 71 (64,5 por cento) e severo 6 (5,4 por cento). Doze (lO,9 por cento) pts. eram reintervençao para nova RM. Dividimos em 2 grupos quanto ao número de endarterectomias realizadas. Grupo A com uma endarterectomia l04 (94,5 por cento) pts. e Grupo B com mais de uma endarterectomia 6 (5,4 por cento) pts. No Grupo A a coronária esquerda (CE) foi abordada em 38 (36,5 por cento) pts. e a coronária direita (CD) 66 (63,4 por cento) pts. No Grupo B com mais de uma endarterectomia a CE foi abordada 8 vezes e a CD outras 4. Em todos os casos o cirurgiao removeu a endoartéria com a placa ateromatosa, com sucesso. A ocorrência de infarto trans-operatório na regiao da artéria endarterectomizada foi de 7 (6,3 por cento) pts. e em regioes nao relacionadas com as artérias manipuladas foi de 3 (2,7) pts. Em 9 (8,1 por cento) pts. foi realizado procedimento associado, como: aneurismectomia do ventrículo esquerdo 5 (4,5 por cento) pts., troca de valva aórtica l (O,9 por cento) e ventrículotomia para retirada de trombo em 3 (2,7 por cento). As complicaçoes mais freqüentes foram: arritmias 26 (23,6 por cento) pts., insuficiência renal aguda 10 (9 por cento) pts., síndrome de baixo débito (SBD) 4 (3,6 por cento) pts. Ocorreram 5 (4,5 por cento) óbitos, tendo como causa mais freqüente a SBD. Quatro (3,8 por cento) pts., do Grupo A e l (l6,6 por cento) do Grupo B. Com esses resultados, verificamos que a endarterectomia é um procedimento que, utilizado criteriosamente, possibilita uma RM completa e com resultados consistentes.


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatias/cirurgia , Endarterectomia/métodos , Vasos Coronários/cirurgia , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
15.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 8(3): 225-36, jul.-set. 1993. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161197

RESUMO

Foram analisados 305 casos operados entre janeiro de 1984 e dezembro de 1991, abrangendo os resultados imediatos e a evoluçao tardia, de 8 meses a 8,5 anos de pacientes operados de aneurisma do VE. A evoluçao clínica a longo prazo foi integral, isto é, todos os pacientes que receberam alta hospitalar forma acompanhados. A maioria (88,5 por cento) era masculina, com idade entre 33 e 78 anos, sendo que 46 por cento dos pacientes se situavam entre 51 e 60 anos. O sintoma mais freqüente foi a dor precordial (73,3 por cento), insuficiência cardíaca (45,9 por cento) e arritmias 924,9 por cento). Quanto à classe funcional (NYHA) 54 por cento dos pacientes estavam na classe I, 52 por cento na classe II, 12,7 por cento n classe III e 28,7 por cento na classe IV, respectivamente. O estudo hemodinâmico revelou-se aneurisma e deiscência em todos os casos com lesao coronária obstrutiva em 1 vaso em 20,9 por cento dos pacientes, 2 vasos em 45,9 por cento, 3 vasos em 25,9 por cento e, finalmente, 4 ou mais vasos em 7,2 por cento dos casos. De acordo com a fraçao de ejeçao das porçoes contráteis do VE foram divididos em Grupo Bom (FE=0,58) 34,7 por cento pacientes. Grupo Regular (Fe=0,35) 54,7 por cento pacientes e Grupo Ruim (Fe=0,22) 10,4 por cento pacientes. A técnica cirúrgica empregada foi a de corrigir com auxilio da CEC, o aneurisma, com o coraçao batendo, de maneira a permitir avaliaçao funcional das áreas contráteis versus fibrose, reconstruir a anatomia contrátil da melhor forma possível e preservar o miocárdio em condiçoes fisiológicas durante o procedimento. Em casos selecionados, logo após a abertura do aneurisma e remoçao dos trombos intracavitários, eram revascularizadas as artérias coronárias interessadas através de pinçamentos intermitentes, da aorta (32 graus centígrados), deixando-se a reconstruçao da cavidade para o final do procedimento. A aneurismectomia isolada foi o único procedimento em 21,3 por centos dos casos, associados a RM em 77,3 por cento e a outros procedimentos em 1,3 por cento. A mortalidade hospitalar global foi de 6,2 por cento sendo de 2,8 por cento no Grupo Bom, 2,9 por cento no grupo Regular e de 34,3 por cento no Grupo Ruim. Obtiveram alta hospitalar 286 (93,8 por cento) pacientes, dos quais 44,3 por cento se encontram assintomáticos (Grupo Bom 60 por cento, Grupo Regular 40 por cento, Grupo Ruim 57,1 por cento). Ocorreram 7,6 por cento óbitos tardios, distribuídos no Grupo Bom 4,8 por cento, Grupo Regular 7,4 por cento e Grupo Ruim 23,8 por cento. Analisando as curvas atuariais numa evoluçao até 8,5 anos, os autores concluem que a expectativa de vida para os portadores de aneurisma, de VE que se submetem a tratamento cirúrgico, com ou sem procedimentos associados, é de 85,5 por cento com Fe=0,58; 87,7 por cento com Fe=0,35 e 59,3 por cento com Fe=0,22.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Aneurisma Cardíaco/cirurgia , Aneurisma Cardíaco/etiologia , Aneurisma Cardíaco/mortalidade , Infarto do Miocárdio/complicações , Complicações Pós-Operatórias , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento , Ventrículos do Coração/cirurgia
16.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 8(2): 125-9, abr.-jun. 1993.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-160972

RESUMO

A embolia pulmonar maciça é uma afecçäo que exige diagnóstico e tratamento precoces, com a finalidade de reduzir a morbi-mortalidade, neste grave grupo de pacientes. No período compreendido entre janeiro de 1984 e dezembro de 1992, foram submetidos a tromboembolectomia por cirurgia 8 pacientes, acometidos de embolia pulmonar maciça. A idade variou de 36 a 70 anos com média de 56,6 anos, sendo 6 do sexo masculino. Destes, 6 (75 por cento) tinham antecedentes cirúrgicos recentes: revascularizaçäo do miocárdio em 3, lipoaspiraçäo abdominal em 2 e hemorroidectomia em 1. Todos apresentavam níveis importantes de hipóxia, com paO2 arterial, média de 55 mm/Hg. O diagnóstico foi confirmado em 6 (75 por cento) por angiografia pulmonar, com comprometimento arterial pulmonar superior a 70 por cento e por cirurgia em 2. O tratamento instituído foi a tromboembolectomia com circulaçäo extracorpórea. O tempo transcorrido entre o início dos sintomas e a realizaçäo da operaçäo (T) variou de 2 horas a 72 horas, com média de 18,5 horas. Na evoluçäo hospitalar, 4 (50 por cento) faleceram, sendo que 2 haviam apresentado parada cardíaca prévia. As causas de óbito foram: síndrome de angústia respiratória do adulto, 1; infecçäo pulmonar, 1; coma neurológico, 1; insuficiência miocárdica, 1. Os 4 sobreviventes que tiveram boa evoluçäo apresentaram T médio de 3,5 horas, bem inferiores aos que faleceram, cujo T médio foi de 33,5. As cintilografias feitas entre o 2§ e o 7§ mês de pós-operatório mostravam apenas discretas alteraçöes na perfusäo pulmonar. Na evoluçäo tardia de 31 a 84 meses, 3 pacientes estäo assintomáticos e 1 apresenta dispnéia aos grandes esforços. Baseados neste pequeno grupo podemos inferir: 1) a parada cardíaca prévia foi causa de mau prognóstico; 2) a precocidade de diagnóstico e tratamento foi fator preditivo e bom prognóstico; 3) a alta mortalidade justifica-se pela gravidade dos pacientes; 4) os pacientes sobreviventes apresentam boa evoluçäo a longo prazo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Embolectomia , Embolia Pulmonar/cirurgia , Doença Aguda , Circulação Extracorpórea , Prognóstico , Fatores de Tempo
17.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 3(3): 72-7, maio-jun. 1993.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-127720

RESUMO

Reoperacoes de pacientes valvopatas sao um crescente problema. Estes procedimentos tem varios obstaculostecnicos, que os diferenciam do procedimento primario e incluem: dificuldades na reentrada a cavidade pericardica; potencial injuria as cavidades cardiacas; protecao miocardica adequada; retirada de uma ou mais valvas ou proteses danificadas, sem lesar o anel de implantacao; escolha da nova protese; controle do sangramento. O manuseio correto de todos estes detalhes e que contribui para os resultados. A causa mais importante de morbidade, apos uma reoperacao, e o sangramento excessivo no pos-operatorio. Os fatores que contribuem sao: a disseccao desnecessaria e fora do plano cirurgico, as desordens da coagulacao, incluindo uso de anticoagulantes e a ma conducao do ato operatorio (aspiracoes excessivas com consequentes trauma dos elementos figurados do sangue, tempo de extracorporea prolongado). O uso de medicacoes apropriadas tem contribuido recentemente para reduzir a severidade destas complicacoes. O resultado de repetidas cirurgias valvares tem melhorado significativamente, aproximando dos obtidos na primeira operacao


Assuntos
Humanos , Doenças das Valvas Cardíacas/cirurgia , Reoperação
18.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 7(4): 287-92, out.-dez. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164380

RESUMO

Utilizando-se programa dirigido para diminuiçao ou eliminaçao do uso de sangue homólogo, em pacientes cirúrgicos graves, foi realizado um estudo comparativo entre 140 casos. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de 70 casos cada, onde o Grupo A representava aqueles submetidos a cirurgia cardíaca com o uso de recuperadores celulares automatizados de sangue cell-saver, no Grupo B, os pacientes que nao utilizaram cell-saver durante o ato cirúrgico (Grupo controle). A maioria era de reoperaçaes: 71,1 por cento no Grupo A e 74,2 por cento no Grupo B, observando-se, ainda, semelhança entre os respectivos grupos em relaçao a: idade, distribuiçao por sexo, tipo de operaçao, condiçoes clínicas e aspectos laboratoriais pré-operatórios (coagulograma; eritrograma; série bioquímica). No Grupo A a utilizaçao média de sangue homólogo, durante o ato cirúrgico, foi de 628 ml, e 479 ml no pós-operatório imediato. Já no Grupo B o uso de sangue homólogo foi de 1.271 ml e 1.095 ml, respectivamente. A perda sangüínea média na sala cirúrgica do Grupo A foi de 380 ml, enquanto que a do Grupo B foi de 899 ml. O número de pacientes do Grupo A que nao necessitou de sangue homólogo durante o período de internaçao foi o dobro (5,7 por cento) em relaçao ao Grupo B (2,8 por cento). A maioria dos pacientes do Grupo A (51,4 por cento) utilizou no máximo 2 unidades de sangue homólogo, enquanto que a maioria dos pacientes do Grupo B (78,6 por cento) utilizou entre 3 ou mais de 5 unidades de sangue homologo. O estudo mostra, portanto, que a utilizaçao da autotransfusao intra-operatória (ATI) através de processadores celulares automatizados (cell-saver) em cirurgia cardíaca em procedimento seguro e eficaz, reduzindo em aproximadamente 50 por cento a utilizaçao de sangue homólogo, com as possíveis reaçoes transfusionais e, principalmente, o risco da transmissao de doenças infecto-contagiosas.


Assuntos
Masculino , Humanos , Feminino , Idoso , Pessoa de Meia-Idade , Criança , Adulto , Adolescente , Transfusão de Sangue Autóloga , Cuidados Intraoperatórios , Cirurgia Torácica , Idoso de 80 Anos ou mais
19.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 7(3): 194-200, jul.-set. 1992. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164367

RESUMO

A cirurgia de Gleen bidirecional tem sido empregada como uma opçao ao tratamento cirúrgico de pacientes considerados candidatos "nao ideais" à cirurgia de derivaçao átrio-pulmonar. A operaçao consiste na anastomose da veia cava superior com a artéria pulmonar (anastomose término-lateral), permitindo o fluxo sangüíneo também para o pulmao contra-lateral. A partir de janeiro de 1990 até fevereiro de 1992, 20 pacientes foram operados em nosso Serviço, com idade variando de 5 meses a 8 anos (média de 37,7 meses). Oito pacientes eram do sexo feminino e o peso variou de 6,3 a 18,8 Kg (média - 12,4 kg). A indicaçao cirúrgica foi considerada primária em lO casos. Sete casos de atresia tricúspide e 3 de ventrículo único, que apresentavam acentuada diminuiçao do fluxo pulmonar e nao eram candidatos a correçao total funcional. Os demais pacientes tiveram a indicaçao considerada secundária, ou seja, já haviam sido submetidos a operaçao de shunt artério-venoso, cerclagem do tranco pulmonar, ou atriosseptostomia, 8 casos de atresia tricúsplde, 3 de ventrículo único com estenose ou cerclagem pulmonar e 1 caso de DVSVD com ventrículo superior-inferior). A operaçao foi realizada com desvio da veia cava-átrio direito em 12 casos e com o uso de CEC em 8. Durante o procedimento cirúrgico, os pacientes foram monitorizados com oxímetro pulsátil e a saturaçao de oxigênio média pré-correçao foi de 75,5 por cento (71 por cento a 86 por cento) e após, de 95 por cento (9l por cento a 98 por cento). Nao ocorreu óbito hospitalar e o único óbito tardio foi devido a infecçao pulmonar no 2( mês de pós-operatório. Achamos, portanto, que a operaçao de Glenn bidirecional estará bem indicada como primeira etapa da correçao definitiva, pois nao aumenta o trabalho cardíaco e a resistência vascular pulmonar nao produz distorçoes em artéria pulmonar como shunt tipo Blalock-Taussig.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Lactente , Humanos , Feminino , Derivação Cardíaca Direita/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/métodos , Atresia Tricúspide/cirurgia , Veia Cava Superior/cirurgia
20.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 7(2): 121-6, abr.-jun. 1992. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-164358

RESUMO

O tratamento cirúrgico convencional da estenose aórtica supravalvar caracteriza-se pela ampliaçao de um ou mais seios de Valsalva, utilizando-se retalhos de material protético, com ou sem secçao transversal da aorta. Uma possível limitaçao dos resultados deste procedimento é o fato do endurecimento ou calcificaçao do enxerto, dificultando o desenvolvimento da raiz da aorta, mormente quando a cirurgia é realizada em criaças. Para evitar essa complicaçao, desenvolvemos uma modificaçao técnica que, efetivamente, amplia o diâmetro da raíz da aorta, sem o uso de material protético, aproveitando apenas o tecido sadio da parede da aorta ascendente, para reconstruir e ampliar os seios de Vasalva. Com esta técnica foram operados 4 pacientes com diagnósticos clínico e hemodinâmico de estenose aórtica supravalvar, com os seguintes dados clínicos: idades, l ano e ll meses, 3 anos e 9 meses, 15 e 38 anos, sexo masculino três casos, peso corporal de 10, 12, 27 e 56 kg. Dois pacientes tinham dispnéia, um palpitaçoes freqüentes e outro era assintomático. Os gradientes entre a cavidade livre do ventrículo esquerdo e aorta ascendente eram de 50, 70, l00 e l00 mmHg. Os pacientes foram operados com o auxílio da circulaçao extracorpórea, de hipotermia moderada e emprego de cardioplegia cristalóide. A aorta ascendente foi dissecada em toda sua extensao, preferindo-se canular a artéria femoral para o retorno arterial, a fim de liberar a aorta ascendente para o procedimento. Após transecçao total da aorta e ressecçao do tecido fibrótico estenosante, foram feitas incisoes na borda livre até o fundo dos seios de Valsalva. Foram realizadas inclsoes longitudinais na porçao distel da aorta, nas regioes correspondentes aos postes comissurais da valva aórtica, de tal forma que, durante a reconstruçao por sutura direta, um segmento da parede aórtica ficasse ampliando um seio de Valsalva, obtendo-se, assim, uma raíz de aorta de aspecto anatômico e dimensoes normais. Todos os casos, tiveram evoluçao favorável. Atualmente, com um período de pós-operatório de até seis meses, estao assintomáticos.


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Adulto , Feminino , Humanos , Adolescente , Estenose da Valva Aórtica/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/métodos , Aortografia , Estudos Retrospectivos
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