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1.
Arq. bras. oftalmol ; 82(6): 481-487, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038688

RESUMO

ABSTRACT Purpose: The aim of this study was to determine the functional and anatomical success rates as well as the safety of sutureless combined surgery involving vitreous base removal and internal limiting membrane peeling after Brilliant Blue G (0.5 mg/mL) staining for the management of idiopathic macular holes after three years. Methods: Forty-six eyes of 46 patients with an idiopathic macular hole were enrolled in this retrospective study. The inclusion criteria were macular holes with a minimum linear diameter below 1,500 mm, 0.05 or better decimal best-corrected visual acuity and duration of symptoms less than two years. The exclusion criteria included pregnancy, optic nerve atrophy, advanced glaucoma, and other chronic ocular diseases. The surgical procedure included internal limiting membrane peeling after Brilliant Blue G (0.5 mg/mL) staining, along with C3F8 tamponade and face-down positioning for three days postoperatively. Ophthalmologic examinations and optical coherence tomography were performed at 1 and 7 days and 1, 6, 12, 24, and 36 months postoperatively. If no anatomic closure of the macular holes occurred within the first month, the area of the internal limiting membrane peeling was enlarged in a second procedure. Multiple logistic regression and chi-squared tests were used for data analyses, and p-values of <0.05 were considered significant. Results: Out of 46 eyes with a preoperative idiopathic macular hole, anatomic closure was achieved in 42 (91.3%) after one procedure and in 45 (97.8%) after an additional surgery. The median postoperative best-corrected visual acuity improvement was 0.378 (range: 0.050-0.900) decimal. None of the patients experienced macular hole reopening, surgery-related complications, or ocular complications related to the dye. Conclusion: Combined surgery including vitreous base removal and internal limiting membrane peeling after staining with Brilliant Blue G (0.5 mg/mL) for the management of idiopathic macular holes resulted in adequate staining, best-corrected visual acuity improvement, and macular hole closure with no signs of ocular toxicity at the three-year follow-up examination.


RESUMO Objetivo: Determinar, após 3 anos de seguimento, as taxas de sucesso funcional e anatômico e a segurança da cirurgia combinada sem sutura, incluindo remoção da base vítrea e da membrana limitante interna após coloração com azul brilhante (0,5 mg/ml) para o manejo de buracos maculares idiopáticos. Métodos: Quarenta e seis olhos de 46 pacientes com buraco macular idiopático foram incluídos neste estudo retrospectivo. Os critérios de inclusão foram: buraco macular com diâmetro linear mínimo menor que 1500 micrômetros, acuidade visual com melhor correção de 0,05 decimal ou melhor e tempo de sintomas menor que 2 anos. Os critérios de exclusão foram gravidez, atrofia do nervo óptico, glaucoma avançado ou outra doença ocular crônica. A técnica cirúrgica incluiu a remoção da membrana limitante interna após coloração com Azul Brilhante 0,5 mg/ml, tamponamento com C3F8 posicionamento em prona ção durante 3 dias de pós-operatório. O seguimento foi realizado por exame oftalmológico e Tomografia de Coerência Óptica no 1 e 7 dias, 1, 6, 12, 24 e 36 meses de pós-operatório. Se o fechamento anatômico do buraco macular não fosse atingido na visita de um mês, realizava-se um segundo procedimento no qual a área do peeling da membrana limitante interna era ampliada. Para análise estatística, foram utilizados testes de regressão logística múltipla e Qui-quadrado. Valores de p menores que 0.05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Dos 46 olhos com buraco macular idiopático, 42 (91,3%) obtiveram fechamento do buraco macular após um procedimento cirúrgico e 45 (97,8%) após uma cirurgia adicional. A média de melhora da acuidade visual com melhor correção no pós-operatório foi de 0.378 (0.050-0.900) decimal. Não foram observados: reabertura do buraco macular, complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico ou complicações relacionadas ao corante. Conclusão: A cirurgia combinada sem sutura que incluiu remoção da base vítrea e remoção membrana limitante interna após coloração com Azul Brilhante (0,5 mg/ml) para o tratamento de buracos maculares idiopáticos foi realizada com adequada capacidade de coloração, melhora da acuidade visual e fechamento do buraco macular sem sinais de toxicidade ocular no seguimento de 3 anos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Perfurações Retinianas/cirurgia , Vitrectomia/métodos , Período Pós-Operatório , Valores de Referência , Benzenossulfonatos , Acuidade Visual , Estudos Retrospectivos , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Injeções Intraoculares
2.
Arq. bras. oftalmol ; 79(6): 407-410, Nov.-Dec. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838762

RESUMO

ABSTRACT Ocular metastasis is relatively uncommon, with a reported incidence of approximately 8%, according to the results of autopsy evaluation. The majority of ocular metastases are located within the choroid, while metastatic tumors affecting the iris are rare. Metastatic tumors may manifest as stromal nodules or ill-defined iris thickening, or they may present with nonspecific features such as pain, iridocyclitis, and hyphema. Here, we describe three patients with iris metastasis and discuss the diagnostic challenges and unusual findings associated with these cases.


RESUMO A maioria das metástases oculares do câncer sistêmico são encontrados na coroide. As metástases para a íris são incomuns, podendo se manifestar como nódulo estromal, espessamento de íris de limites mal definidos ou como uma iridociclite ou hifema. Relatamos 3 pacientes com lesão de íris e história pregressa de câncer sistêmico. Enfatizamos a dificuldade no diagnóstico e raridade dessas lesões comparando com relatos anteriores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma/secundário , Neoplasias da Íris/secundário , Neoplasias da Mama/patologia , Carcinoma/terapia , Carcinoma/diagnóstico por imagem , Adenocarcinoma/patologia , Neoplasias da Íris/terapia , Neoplasias da Íris/diagnóstico por imagem , Evolução Fatal , Neoplasias Renais/patologia
3.
Arq. bras. oftalmol ; 79(3): 197-199, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787332

RESUMO

ABSTRACT We report enhanced depth imaging optical coherence tomography (EDI-OCT) features based on clinical and imaging data from two newly diagnosed cases of choroidal osteoma presenting with recent visual loss secondary to choroidal neovascular membranes. The features described in the two cases, compression of the choriocapillaris and disorganization of the medium and large vessel layers, are consistent with those of previous reports. We noticed a sponge-like pattern previously reported, but it was subtle. Both lesions had multiple intralesional layers and a typical intrinsic transparency with visibility of the sclerochoroidal junction.


RESUMO Relatamos as características na tomografia computadorizada óptica (EDI-OCT) de 2 pacientes recém diagnosticados com osteoma de coroide apresentando perda visual secundária à membranas neovasculares coroideanas. As características descritas em nossos 2 casos foram consistentes com trabalhos anteriores, exibindo a compressão da coriocapilar e desorganização das camadas médias e de grandes vasos. Notamos também o padrão em esponja anteriormente descrito, porém de forma discreta. Ambas as lesões tinham várias camadas intralesionais e uma transparência intrínseca típica com visibilidade da junção da esclero-coroideana.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Osteoma/diagnóstico por imagem , Neoplasias da Coroide/diagnóstico por imagem , Neovascularização de Coroide/diagnóstico por imagem , Tomografia de Coerência Óptica/métodos , Osteoma/patologia , Aumento da Imagem , Neoplasias da Coroide/patologia , Reprodutibilidade dos Testes , Corioide/patologia , Corioide/diagnóstico por imagem , Neovascularização de Coroide/patologia
4.
Arq. bras. oftalmol ; 73(2): 186-188, Mar.-Apr. 2010. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-548153

RESUMO

Cystoid macular edema is an uncommon, but well known, side effect of latanoprost. Two cases of bilateral and simultaneous cystoid macular edema associated with latanoprost use are described, which complete resolution of the edema is observed upon drug discontinuation.


O edema macular cistóide é um efeito colateral incomum, porém bem conhecido, do latanoprost. São descritos dois casos de edema macular cistóide bilateral e simultâneo associado ao uso de latanoprost, em que foi observada completa resolução do edema após a suspensão da droga.


Assuntos
Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/efeitos adversos , Edema Macular/induzido quimicamente , Prostaglandinas F Sintéticas/efeitos adversos , Angiofluoresceinografia , Edema Macular
5.
Arq. bras. oftalmol ; 71(4): 581-584, jul.-ago. 2008. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-491894

RESUMO

Traumatic macular hole is a disease whose pathogenesis is not fully understood and the best treatment guideline is controversial. We report 2 cases of traumatic macular hole with different treatment approaches. In the first case, a 9-year-old boy presented with a traumatic macular hole secondary to blunt ocular trauma with a stone, and initial vision of 20/300. He underwent surgical repair and his final vision was 20/70 with hole closure after a 1 year follow-up. In the second case, a 20-year-old woman suffered a penetrating bullet wound on the left side of her forehead. The injury caused optic nerve head avulsion in the left eye with loss of light perception. The right eye had a traumatic macular hole and signs suggestive of sclopetaria chorioretinitis, with 20/60 vision. This case was initially observed and vision improved to 20/30 with reduction of the hole diameter. Vision and hole diameter remained stable after 8 months.


O buraco macular traumático é doença cuja patogênese não é totalmente esclarecida e a melhor conduta terapêutica ainda é controversa. Relatamos 2 casos de buraco macular traumático para os quais adotamos condutas diferentes. No primeiro caso, um menino de 9 anos apresentou buraco macular traumático secundário a trauma ocular contuso com uma pedra, com visão inicial de 20/300. Foi submetido a tratamento cirúrgico e obteve visão final igual a 20/70 com buraco fechado após 1 ano de seguimento. No segundo caso, mulher de 20 anos sofreu traumatismo penetrante por projétil de arma de fogo na fronte, do lado esquerdo. O trauma causou avulsão do nervo óptico no olho esquerdo com perda de percepção luminososa neste olho. No olho direito apresentou buraco macular traumático e sinais sugestivos de coriorretinite esclopetária, com acuidade visual igual a 20/60. O caso foi inicialmente observado e a visão melhorou para 20/30 com diminuição do diâmetro do buraco. A visão e o diâmetro do buraco mantiveram-se estáveis por 8 meses.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Ferimentos Oculares Penetrantes/complicações , Macula Lutea/lesões , Perfurações Retinianas/etiologia , Ferimentos por Arma de Fogo/complicações , Ferimentos não Penetrantes/complicações , Macula Lutea/patologia , Perfurações Retinianas/patologia , Tomografia de Coerência Óptica , Acuidade Visual/fisiologia , Adulto Jovem
6.
Rev. bras. oftalmol ; 66(4): 242-247, jul.-ago. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481139

RESUMO

OBJETIVOS: Identificar as bactérias que compõem a microbiota conjuntival de pacientes sadios com catarata senil, a susceptibilidade delas aos antibióticos testados e a eficácia de um regime de administração de antibióticos tópicos na redução dessa microbiota. MÉTODOS: Coorte prospectiva, não-randomizada, de 40 olhos de 40 pacientes divididos em 4 grupos de 10 pacientes cada, que utilizaram diferentes antibióticos tópicos (tobramicina, ciprofloxacino e gatifloxacino). Foram realizadas culturas de material conjuntival antes do uso dos medicamentos e 15, 30 e 60 minutos após o uso dos mesmos. Foram realizados testes de resistência bacteriana das bactérias isoladas e comparação da redução do crescimento bacteriano pela análise do número de unidade formadoras de colônias (UFC). RESULTADOS: Houve crescimento bacteriano em 92,5% dos pacientes. O estafilococo coagulase negativo foi a bactéria mais comumente encontrada (50% dos casos), seguido pelo Staphylococcus Aureus (23%) e pelas bactérias gram negativas (26%). Das bactérias isoladas, 81,8% foram sensíveis a todos os antibióticos utilizados no estudo. Houve cinco casos de resistência ao ciprofloxacino e à tobramicina e dois de resistência ao gatifloxacino. Em todos os grupos houve diminuição do número de pacientes com cultura positiva em relação ao momento zero e em relação ao placebo. CONCLUSÃO: As bactérias gram-positivas, especialmente o estafilococo coagulase negativo, foram os microrganismos mais encontrados na conjuntiva normal dos pacientes estudados. As bactérias isoladas mostraram alta taxa de susceptibilidade aos antibióticos testados. O regime de uso desses antibióticos diminuiu o número de unidades formadoras de colônias em relação ao grupo controle, embora sem significância estatística na maioria dos casos.


PURPOSE: To evaluate the conjunctival bacterial flora of healthy patients and its antibiotic resistance pattern and determine the effective of a regime of topical antibiotics on reduction of endogenous microbiota. METHODS: Its a prospective non randomized study. Fourty eyes of 40 patients, divided in 4 groups of 10 eyes each, used four differents topical antibiotics (ciprofloxacin, tobramycin and gatifloxacin). One group served as a control group. Were performed conjunctival cultures before instillation of the antibiotics drops and after 15, 30 and 60 minutes. Were performed susceptibility tests of the specimes isolated to these antibiotics. We compared the reduction of bacterium growth by assessing the number of UFC (colonies forming units) before and after the instillation of antibiotics drops. RESULTS: Of the 40 eyes, 92,5% had positive cultures. The coagulase-negative Staphylococcus (CNS) was the most frequent organism isolated (50%), followed by Staphylococcus Aureus (23%) and gram-negative bacteria (26%). More than 81% of the isolates of this bacterium were susceptible to all antibiotics tested. Five bacterium isolates were resistant to ciprofloxacin and tobramycin and two to gatifloxacin. All groups had diminished the number of patients with positive culture specimes from the conjuntiva compared to moment zero and to placebo. CONCLUSION: The gram positive bacterium, specially the coagulase-negative Staphylococcus, were the most frequent microorganism found on conjunctiva of healthy patients. The most of the bacterium isolated were sensitivity to the antibiotics tested. The proposed regime of use of these antibiotics reduced the number of UFC (colonies forming units) compared to placebo although without statics relevance in most of cases.


Assuntos
Humanos , Antibioticoprofilaxia , Extração de Catarata , Resistência a Medicamentos , Endoftalmite , Túnica Conjuntiva/microbiologia
7.
Arq. bras. oftalmol ; 69(5): 745-747, set.-out. 2006. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-439325

RESUMO

The congenital optic disc pit is a rare anomaly that can lead to major visual impairment associated with subretinal fluid accumulation. The authors describe the optical coherence tomography study of three cases of untreated congenital optic disc pits with different levels of visual impairment and its different presentations of intraretinal fluid collections.


A fosseta congênita do disco óptico é uma anomalia rara que pode levar a importante comprometimento visual associado ao acúmulo de líquido sub-retiniano. Os autores descrevem o estudo pela tomografia de coerência óptica de três casos de fossetas congênitas do disco óptico não tratadas com diferente comprometimento visual e diferente apresentação das coleções de líquido intra-retiniano.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cistos , Disco Óptico/anormalidades , Doenças do Nervo Óptico/congênito , Descolamento Retiniano , Tomografia de Coerência Óptica , Macula Lutea/patologia , Disco Óptico , Doenças do Nervo Óptico/patologia , Descolamento Retiniano/patologia , Tomografia de Coerência Óptica/normas
8.
Arq. bras. oftalmol ; 69(2): 157-160, mar.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-426708

RESUMO

OBJETIVO: Descrever comparativamente os resultados da cirurgia do buraco macular associada à remoção da membrana limitante interna com e sem a coloração pela indocianina verde. MÉTODOS: Foram avaliadas 142 cirurgias consecutivas de buraco macular com remoção de membrana limitante interna realizadas no período de janeiro de 2001 a março de 2004. Estas foram divididas em dois grupos, baseados no uso ou não da coloração da membrana limitante interna pela indocianina verde. RESULTADOS: Os grupos estudados foram semelhantes no que diz respeito ao perfil dos pacientes e estágio pré-operatório dos buracos maculares. A acuidade visual pré-operatória média foi igual a 0,12±0,15 no grupo com coloração por indocianina verde e 0,18±0,18 no grupo sem a coloração pela indocianina verde (p=0,02). A acuidade visual pós-operatória média foi igual a 0,27±0,27 no grupo com uso e 0,43±0,25 no grupo sem uso (p=0,0002). Observamos melhora da acuidade visual em 63 por cento dos casos no grupo com corante e em 80,3 por cento dos casos no grupo sem corante. O fechamento do buraco macular ocorreu em 76,5 por cento dos casos com uso de indocianina verde e em 95,1 por cento dos casos sem utilização do corante. CONCLUSÃO: As cirurgias do buraco macular com remoção da membrana limitante interna sem uso de corantes apresentam melhores resultados visuais e anatômicos quando comparadas àquelas com o auxílio da coloração pela indocianina verde. Recomendamos cautela ao utilizar a coloração com indocianina verde na cirurgia do buraco macular pelo seu possível efeito tóxico.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Corantes , Verde de Indocianina , Perfurações Retinianas/cirurgia , Acuidade Visual , Vitrectomia/normas , Membrana Basal , Período Pós-Operatório , Estudos Retrospectivos , Perfurações Retinianas/diagnóstico , Estatísticas não Paramétricas , Coloração e Rotulagem/métodos , Coloração e Rotulagem/normas , Resultado do Tratamento , Vitrectomia/métodos
9.
Arq. bras. oftalmol ; 69(2): 203-206, mar.-abr. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-426717

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a presença de alterações fundoscópicas em pacientes portadores de miopia degenerativa. MÉTODOS: Quarenta pacientes com erro refrativo de pelo menos -6,00 dioptrias foram selecionados para exame oftalmológico, complementado por retinografia do pólo posterior e ecobiometria. RESULTADOS: Foram estudados 57 olhos de 37 pacientes com erro refrativo de -6,25 a -28,50 dioptrias, com média de -14,05, e comprimento axial de 26,06 a 32,86 mm, com média de 28,01. Encontramos crescente temporal em 36,5 por cento e circunferencial em 21 por cento dos olhos. Vasos da coróide foram visualizados em 35 por cento dos olhos. As alterações do pólo posterior foram as seguintes: estafiloma posterior em 10,5 por cento, mancha de Fuchs em 3,5 por cento e "lacquer cracks" em 1,5 por cento. O exame da periferia retiniana evidenciou atrofia corio-retiniana tipo pavimentosa em 17,5 por cento, branco sem pressão em 10,5 por cento, degeneração "lattice" em 5 por cento, ruptura retiniana em 3,5 por cento e retinosquise em 1,5 por cento dos olhos examinados. CONCLUSÕES: Alterações fundoscópicas que levam à baixa visual são freqüentes em pacientes com miopia degenerativa. O exame da periferia retiniana é muito importante nestes pacientes devido ao risco aumentado de descolamento de retina.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fundo de Olho , Miopia Degenerativa/patologia , Miopia Degenerativa/complicações , Retina , Degeneração Retiniana/etiologia , Descolamento Retiniano/etiologia
10.
Arq. bras. oftalmol ; 68(5): 615-618, set.-out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-417809

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar qualidade do filme lacrimal pelo corante rosa bengala e sua estabilidade por meio do tempo de ruptura, relacionando com a largura da fenda palpebral e a exoftalmia em pacientes com oftalmopatia de Graves. MÉTODOS: Foram estudados 54 olhos de 27 pacientes com oftalmopatia de Graves, tanto em fase inflamatória quanto em fase crônica. A avaliação consistiu de análise qualitativa do filme lacrimal pelo corante rosa bengala por meio da classificação de van Bijsterveld, análise da estabilidade do filme lacrimal pelo tempo de ruptura, medida da largura da fenda palpebral e exoftalmometria. A análise estatística foi realizada com o teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: Entre os 27 pacientes estudados, 77,8 por cento eram do sexo feminino e 22,2 por cento do masculino. A idade média foi de 44,26 anos (DP 12,67). O tempo médio de doença foi de 5,85 anos (DP 4,47) e o de oftalmopatia foi de 5,81 anos (DP 5,37). Dos 54 olhos em estudo, 37 por cento apresentaram teste positivo pela escala de graduação de van Bijsterveld, 33,3 por cento tempo de ruptura do filme lacrimal menor que 5 segundos, 57,4 por cento largura da fenda palpebral maior que 11 mm e 55,6 por cento exoftalmometria maior que 19 mm. Quando relacionamos o tempo de ruptura do filme lacrimal menor que 5 segundos com a largura da fenda palpebral maior que 11 mm encontramos odds ratio igual a 11,2 (p=0,0008). As demais relações estudadas não mostraram significância estatística. CONCLUSÕES: O olho seco diagnosticado pela coloração com rosa bengala e pelo tempo de ruptura do filme lacrimal ocorre com freqüência na oftalmopatia de Graves. A largura da fenda palpebral correlaciona-se com o tempo de ruptura do filme lacrimal na oftalmopatia de Graves. Seu aumento pode levar à instabilidade do filme lacrimal.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pálpebras/anatomia & histologia , Oftalmopatia de Graves/complicações , Lágrimas , Xeroftalmia/etiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Corantes Fluorescentes , Rosa Bengala , Fatores de Tempo , Xeroftalmia/diagnóstico
11.
Arq. bras. oftalmol ; 68(4): 561-564, jul.-ago. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-417803

RESUMO

Relatamos o uso da terapia fotodinâmica com verteporfirina em neovascularização coroidiana subfoveal secundária a coriorretinopatia serosa central. O paciente apresentou melhora da acuidade visual (0,5 para 1,0) 30 dias após a primeira sessão. Depois de 141 dias, apresentou reativação da membrana, sendo submetido a nova sessão, obtendo melhora da acuidade visual (0,5 para 1,0) após 30 dias. O quadro mantém-se inalterado há 20 meses. A terapia fotodinâmica pode ser eficiente no tratamento de neovascularização coroidiana secundária a coriorretinopatia serosa central.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fármacos Fotossensibilizantes/uso terapêutico , Fóvea Central/efeitos dos fármacos , Neovascularização de Coroide/tratamento farmacológico , Fotoquimioterapia , Porfirinas/uso terapêutico , Descolamento Retiniano/complicações , Descolamento Retiniano/tratamento farmacológico , Angiofluoresceinografia , Neovascularização de Coroide/etiologia , Resultado do Tratamento
12.
Arq. bras. oftalmol ; 68(3): 405-406, maio-jun. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-410459

RESUMO

O macrovaso retiniano congênito é rara anomalia vascular em que um vaso grande e suas tributárias cruzam a mácula. Descrevemos um caso de macrovaso retiniano em paciente com queixa de baixa acuidade visual.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Baixa Visão/etiologia , Doenças Retinianas/congênito , Vasos Retinianos/anormalidades , Doenças Retinianas/complicações , Angiofluoresceinografia , Acuidade Visual
13.
Arq. bras. oftalmol ; 67(4): 657-660, jul.-ago. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386039

RESUMO

Descrevemos 2 casos de coroidopatia lúpica, uma manifestação ocular incomum do lúpus eritematoso sistêmico, caracterizada por elevação serosa do epitélio pigmentário retiniano e/ou retina sensorial e moteamento do epitélio pigmentário.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Corioide , Doenças da Coroide/etiologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Epitélio Pigmentado Ocular
14.
Rev. bras. oftalmol ; 63(7/8): 400-403, jul.-ago. 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409669

RESUMO

Objetivo: Avaliar a espessura corneana central em pacientes com miopia axial. Métodos: Foi estudada a paquimetria ultra-sônica dos 3mm corneanos centrais de 66 olhos com comprimento axial maior que 26 mm. Resultados: O comprimento axial variou de 26,06 a 33,88 mm, com média de 28,80 mm (DP 2,02). A espessura corneana central variou de 416 a 606 µm, com média de 517,84 µm (DP 40,02). Entre 25 pacientes que tiveram ambos os olhos incluidos no estudo, a espessura corneana central média foi de 513,82 µm (DP 37,87) com comprimento axial médio de 28,78 mm (DP 1,98). Entre 16 pacientes que tiveram apenas um olho incluído no estudo, a espessura corneana central média foi de 530,43 µm (DP 45,09) com comprimento axial médio de 28,86 mm (DP 2,24). Conclusão: A espessura corneana central em olhos com miopia axial é altamente variável e não parece deferir da média populacional descrita na literatura.


Assuntos
Humanos , Córnea , Pesos e Medidas , Miopia
15.
Rev. bras. oftalmol ; 63(7/8): 419-422, jul.-ago. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409672

RESUMO

Objetivo: Descrever o caso de uma mulher de 61 anos com extravasamento tardio da bolha filtrante tratado com laser de argônio. Métodos: Relato de caso com intervencão. Resultados: A fotocoagulação com laser de argônio no local do extravasamento da bolha filtrante levou a resolução do mesmo, com controle da pressão intra-ocular. Comentários: Apesar da grande variedade de opções para o controle de extravasamento da bolha filtrante, a fotocoagulação com laser de argônio pode ser considerada uma alternativa efetiva no tratamento.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Argônio/uso terapêutico , Glaucoma , Fotocoagulação a Laser , Trabeculectomia/efeitos adversos
16.
Rev. bras. oftalmol ; 63(5/6): 299-302, maio-jun. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433698

RESUMO

Objetivo: Avaliar a prevalência de manifestações oculares e fundoscópicas em pacientes portadores de doença falciforme sem queixas oftalmológicas. Métodos: Foram estudados 36 pacientes portadores de doença falciforme sem queixas oftalmológicas quanto ao sexo, idade, raça, hemoglobinopatias e exame oftalmológico completo. Resultados: A hemoglobinopatia mais frequante foi a do tipo SS, representando 84 por cento dos casos. Os tipos SC e S-Thal corresponderam a 8 por cento dos casos cada. As manifestações oculares foram comuns, tanto no segmento anterior (25 por cento dos casos) quanto no segmento posterior (70 por cento dos casos). O achado mais frequente foi o aumento da tortuosidade vascular, presente em 50 por cento dos casos. Em relação a retinopatia falciforme, 10 (28 por cento) pacientes apresentavam estágio I, 2 (5,5 por cento) pacientes estágio II e 1 (2,5 por cento) paciente estágio III. Conclusão: Consideramos importante a consulta oftalmológica periódica de pacientes portadores de doença falciform, mesmo sem sintomas oculares. O exame oftalmológico nestes pacientes pode levar ao diagnóstico e tratamento precoces da retinopatia falciforme.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Anemia Falciforme/diagnóstico , Doenças Retinianas/diagnóstico , Diagnóstico Precoce , Oftalmopatias/epidemiologia , Testes Visuais
17.
Rev. bras. oftalmol ; 62(10): 760-764, out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361001

RESUMO

Objetivo: Avaliar a prevalência de manifestações oculares relacionadas à artrite reumatóite juvenil, considerando suas características clínicas e sorológicas. Instituição: Setor de Uveítes, Serviço de oftalmologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ. Métodos: Foram examinados 21 pacientes portadores de artrite reumatóide juvenil, sendo avaliado: características clínicas da doença, sorologia para anticorpo antinuclear e para fator reumatóide, história ou presença de uveíte anterior e complicações oculares relacionadas à artrite ou a seu tratamento. Resultados: Sete (33 por cento) pacientes apresentaram manifestações oculares relacionadas à artrite reumatóide juvenil: ceratite em 4 (19 por cento) casos, ceratopatia em faixa, catarata e sinéquias posteriores em 3 (14 por cento) casos e claucoma em 1 (5 por cento) caso. Cinco (24 por cento) pacientes apresentaram história de uveíte anterior. Destes, 3 pacientes eram do sexo feminino, sendo 2 de início pauciarticular e 1 poliarticular. Os outros 2 pacientes com história de uveíte eram do sexo masculino, sendo 1 de início pauciarticular e 1 sistêmico. Dos 5 (24 por cento) parcientes com anticorpo antinuclear, 2 tinham história de uveíte e dos 3 (14 por cento) com fator reumatóide, apenas 1. Conclusão: Apresentamos neste estudo prevalência de manifestações oculares e correlação clínica e sorológica semelhante à maioria das publicações existentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Artrite Juvenil , Catarata , Glaucoma , Iridociclite , Ceratite , Prevalência , Uveíte Anterior
18.
Rev. bras. oftalmol ; 62(4): 268-273, abr. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-353711

RESUMO

Objetivo: Avaliar e descrever a apresentação clínica, o curso clínico e a reposta ao tratamento em pacientes sem infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que desenvolveram retinite por citomegalovírus. Métodos: Série de casos de retinite por citomegalovírus com imunossupressão associada a transplante renal (dois casos) e lups eritematoso sistêmico (dois casos). Resultados: Os pacientes foram referidos para avaliação oftalmológica devido a queixa de turvação visual unilateral, tendo sido diagnosticado retinite por CMV e tratados com ganciclovir intravenoso. Após tratamento houve a cicatrização das lesões retinianas nos quatro olhos. Ocorreu melhora da acuidade visual em dois casos e piora em um, tendo este evoluído para deslocamento total da retina. Em um caso, a acuidade visual manteve-se inalterada. Conclusão: Retinite por citomegalovírus pode ocorrer em pacientes imunossuprimidos sem infecção pelo HIV. Estes pacientes podem se beneficiar do tratamento com ganciclovir. Contudo, complicações como o deslocamento da retina podem ocorrer, confirmando a alta morbidade desta patologia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Retinite por Citomegalovirus , Oftalmoscopia , Ganciclovir , Terapia de Imunossupressão , Transplante de Rim , Lúpus Eritematoso Sistêmico
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