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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 17(3/4): 91-94, jul.-dez. 2007. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-556555

RESUMO

Introdução: existem algumas dúvidas relacionadas à criptorquia, como aspectos etiofisiopatológicos do testículo críptico, e de outras estruturas adjacentes que poderiam estar relacionadas com a não descida testicular.Uma dessas estruturas seria o conduto peritônio-vaginal, presente na maioria dos casos. Com intenção de conhecer melhor a morfologia desse conduto em crianças com criptorquia, decidiu-se pelo estudo histológico. Métodos: foram colhidos 45 fragmentos de conduto peritônios-vaginais de 43 meninos com criptorquia, operados no Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, durante os anos de 2001 a 2003. As amostras foram coradas pela técnica de hematotoxilina-eosina e tricrômico de Gomori e analisadas por microscopia óptica, sendo examinadas pela mesma patologista. A análise estatística dos principais achados e variáveis foi realizada pelo software Epi-Info. Calcularam-se as médias e desvios-padrão e para as proporções utilizou-se o intervalo de confiança 95 por cento, pelo método Fleiss Quadrático. Resultados: os principais achados histológicos encontrados encontrados nos CPV foram: filetes nervosos (100 por cento), tecido conjutivo (100 por cento), revestimento mesotelial (66 por cento), musculatura lisa (57 por cento) musculatura estriada (13 por cento) e remanescentes de túbulos mesonéfricos (7 por cento). Conclusões: associando os achados dessa pesquisa a dados da literatura sobre histologia de sacos herniários de criança com hérnia inguinal indireta, aventou-se a possibilidade de o CPV apresentar histologia diferente do saco herniário. Considera-se importante a realização de outros trabalhos histológicos de CPV, comparativos e com uso de métodos mais específicos – imuno-histoquímicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Criptorquidismo/fisiopatologia , Peritônio/ultraestrutura , Estudos Retrospectivos , Hérnia Inguinal/fisiopatologia
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 8(3): 92-95, jul.-set. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593596

RESUMO

Este trabalho relata a experiência do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital das Clínicas da UFMG com 19 crianças com cisto do colédoco, no período de 1984 a 1998. Das 19 crianças, oito eram lactentes (até dois anos de idade) e 11 tinham mais de dois anos de idade. O cisto do colédoco é uma dilatação cística rara da árvore biliar e que se manifesta, na grande maioria dos casos, em crianças. O quadro clínico varia de acordo com a faixa etária. Dos oito lactentes, sete apresentavam icterícia, coluna e hipocolia fecal; das 11 crianças acima de dois anos, apenas três mostravam a triade clássica de icterícia, dor e massa abdominal. Dezoito crianças (94%) foram submetidas à excisão do cisto e da vesícula, associada à hepaticojejunostomia em Y de Roux, sendo que em duas delas, devido à severa inflamação pericística, fez-se a ressecçao intramural do cisto. Em um paciente, também com grave inflamação pericística, fez-se apenas cistojejunostomia em Y de Roux e colecistectomia.


This paper reports on the experience of the Pediatric Surgery Service of the Universidade Federal de Minas Gerais regarding the treatment of choledochal cyst in 19 children during a 15 year period and compares the results with those of the literature.The choledochal cyst is a rare cystic dilatation of the biliary tree that occurs most often during childhood. The clinical presentation varies depending upon the age. Of the eigth infants, seven presented with jaundice and acholic stools. Three of the11 children over two years of age showed the classic triad of jaundice, pain and abdominal mass. Choledochal cyst excision with Roux en-Y hepaticojejunostomy was performed in 18 children (94%). Two of them underxvent the mucosectomy technique. In one case, we performed a cistojejunostomy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Cisto do Colédoco/cirurgia , Cisto do Colédoco/diagnóstico , Cisto do Colédoco/classificação , Colangiografia , Estudos Retrospectivos
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 8(1): 2-7, jan.-mar. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-221132

RESUMO

Os autores apresentam a sua experiência com a utilizaçäo da bolsa plástica de PVC (cloreto de polivinila), usada na transferência de hemoderivados, como prótese na confecçäo do silo para o tratamento cirúrgico da gastrosquise, em quatro recém-nascidos. Essa bolsa plástica é estéril, impermeável aos microorganismos, transparente, flexível, resistente, lisa internamente e näo aderente às alças, de fácil aquisiçäo e de baixo custo; características que a tornam excelente alternativa como prótese para o tratamento cirúrgico estadiado das anomalias congênitas da parede abdominal, como gastrosquise e a onfalocele. Os autores ressaltam ainda a importância da equipe multidisciplinar no atendimento a recém-nascidos com gastrosquise, para que haja bom exito pós-operatório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Próteses e Implantes , Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais/cirurgia , Músculos Abdominais/cirurgia , Cloreto de Polivinila/uso terapêutico , Hérnia Umbilical/cirurgia , Cuidados Pós-Operatórios , Cuidados Pré-Operatórios , Equipe de Assistência ao Paciente , Músculos Abdominais/anormalidades
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 5(2): 84-93, abr.-jun. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193014

RESUMO

Em estudo caso-controle, com análise transversal, clínico-cirúrgica, verificou-se a incidência geral e a incidência dos grupos e dos tipos das anomalias congênitas macroscópicas do epidídimo (ACME) em crianças com criptorquia unilateral, correlacionando-as com a sua idade e cor, a lateralidade da criptorquia, a presença de hérnia inguinal/hidrocele associadas à criptorquia, a localizaçäo do testículo críptico e a representaçäo anatômica do conduto peritônio-vaginal. A casuística compöe-se de 95 crianças com criptorquia unilateral, com idade média de cinco anos e três mêses. O grupo-controle consta de 44 crianças do sexo masculino, com idade média de três anos e 11 meses, sem criptorquia, submetidas ao tratamento cirúrgico de hérnia inguinal/hidrocele. Durante o ato operatório, identificou-se a localizaçäo do testículo críptico, a representaçäo anatômica do conduto peritônio-vaginal, as anomalias congênitas macroscópicas do epidídimo, quando presentes, e confirmou-se o diagnóstico pré-operatório de hérnia inguinal/hidrocele. As ACME foram observadas em 59 crianças com criptorquia unilateral (62,1 ñ 9,74 por cento) e em apenas duas crianças do grupo-controle ( 4,5 ñ 6,19 por cento), sendo esta diferença estatisticamente significativa. A incidência geral das ACME é estatisticamente maior quando o conduto peritônio-vaginal estava aberto (67,5 por cento) que quando fechado ou ausente (33,3 por cento). A correlaçäo da incidência geral destas anomalias com a idade e a cor das crianças, a lateralidade da criptorquia, a presença de hérnia inguinal/hidrocele associadas à criptorquia, e a localizaçäo anatômica do testículo críptico näo têm significaçao estatística. As anomalias da fusäo testículo-epididimária constituem o grupo de maior frequência (71,2 ñ 11,5 por cento), seguido pela anomalia de alongamento do epidídimo (18,6 ñ 9,9 por cento) e pelas anomalias obstrutivas do epidídimo (10,2 ñ 7,7 por cento). As anomalias obstrutivas do epidídimo têm incidência estatisticamente maior na criptorquia esquerda (17,7 por cento) que na direita (0,0 por cento). Considerando-se a elevada incidência das ACME em crianças com criptorquia, é relevante pesquisá-las durante a orquiopexia, uma vez que o epidídimo anômalo teria participaçäo na etiologia da criptorquia e no prognóstico da futura fertilidade da criança, além de implicaçöes cirúrgicas durante o ato operatório da criptorquia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Criptorquidismo/epidemiologia , Epididimo/anormalidades , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Doenças Testiculares
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 5(1): 6-11, jan.-mar. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161783

RESUMO

Esta pesquisa analisou aspectos da enterocolite necrosante (ECN) do recém-nascido (RN), através de estudo retrospectivo, onde 8671 prontuários de crianças nascidas vivas foram revisados. Encontraram-se 32 casos de ECN numa incidência de 3,6 por cento. Dezesseis eram masculinos e dezesseis femininos. As médias da idade gestacional e do peso de nascimento dos RN foram de 33,8 semanas e 1580g, respectivamente. Vinte e seis RN eram pré-termo (81,2 ñ 13,5 por cento). Em 27 casos houve ocorrências obstétricas (84,3 ñ 12,6 por cento), sendo as mais frequentes a DHEG e o parto gemelar. Em apenas um paciente näo houve relato de fator de risco, sendo a prematuridade e os distúrbios respiratórios os mais comuns. A ECN foi mais comum em crianças nascidas por cesarianas. Vinte e nove RN (90,6 ñ 10,1 por cento) foram alimentados antes do aparecimento da doença, que se manifestou, na maioria dos casos, na 1ª e 2ª semana do nascimento (87,5 ñ 14,4 por cento). As principais manifestaçöes clínicas foram por ordem de frequência, distensäo abdominal, estase gástrica, ascite, hematoquezia e hipoatividade. Os achados radiológicos mais comuns foram: distensäo e edema de alças, pneumatoses e pneumoperitônio. O tratamento clínico foi a conduta terapêutica preferencial. Indicou-se a intervençäo cirurgica nas complicaçöes da afecçäo, quais sejam, perfuraçäo intestinal (pneumoperitônio), necrose e semi-obstruçäo intestinal. O tratamento clínico consistiu de suspensäo da alimentaçäo oral, descompressäo gástrica, NPT e antibioticoterapia. O tratamento cirúrgico consistiu em ressecçäo dos segmentos intestinais lesados associada à derivaçäo intestinal externa. A cura ocorreu em 15 pacientes (46,8 ñ 17,2 por cento).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Enterocolite Pseudomembranosa/cirurgia , Enterocolite Pseudomembranosa/complicações , Enterocolite Pseudomembranosa/tratamento farmacológico , Enterocolite Pseudomembranosa/epidemiologia , Estudos Retrospectivos
6.
Rev. méd. Minas Gerais ; 4(3): 5-8, jul.-set. 1994. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-143640

RESUMO

Os autores apresentam sua experiência com quinze recém-nascidos e seis lactentes portadores de pneumoperitônio. As perfuraçöes no trato digestivo localizaram-se 1)estômago, cólon e íleo: quatro pacientes cada; 2) ceco: três pacientes; 3) duodeno e jejuno-íleo: dois pacientes cada; 4) jejuno e indeterminada: um paciente cada. As etiologias foram: 1) enterocolite necrosante: dez pacientes; 2) doença de Hirschsprung: dois pacientes; 3) peritonite meconial: dois pacientes; 4) atresia do esôfago com perfuraçäo iatrogênica do estômago, perfuraçäo gástrica do recém-nascido, atresia do duodeno com perfuraçäo gástrica por sonda naso-gástrica, hipoganglionese do cólon, íleo meconial, sofrimento perinatal: um paciente cada. O tratamento consistiu de sutura das perfuraçöes do estômago, duodeno e jejuno, e derivaçöes intestinais externas nas lesöes do íleo, ceco e cólon. Em três pacientes o tratamento consistiu em drenagem peritoneal. A principal etiologia do pneumoperitônio foi a enterocolite necrosante, que foi responsável por 100 por cento da mortalidade em lactentes e 50 por cento em recém-nascidos. A mortalidade geral foi de 39 por cento, confirmando a gravidade do prognóstico desta afecçäo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Lactente , Pneumoperitônio/etiologia , Recém-Nascido , Estudos Retrospectivos , Pneumoperitônio/cirurgia , Prognóstico
8.
Rev. méd. Minas Gerais ; 2(1): 19-21, jan.-mar. 1992. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-114916

RESUMO

Säo apresentados três pacientes com fístula traqueo-esofágica isolada (tipo H) operados com sucesso. O quadro clínico é representado por distensäo gástrica, tosse e cianose à alimentaçäo, e pneumonias recorrentes. A traqueoscopia é o método de diagnóstico mais importante e a cervicotomia direita é a melhor via de acesso cirúrgico para tratamento das fístulas traqueo-esofágica cervicais.


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Traqueia/anormalidades , Fístula , Doenças da Traqueia , Esôfago/anormalidades , Fístula Traqueoesofágica/cirurgia , Fístula Traqueoesofágica/diagnóstico , Traqueia/anormalidades , Brasil , Atresia Esofágica , Esôfago/anormalidades
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 1(2): 71-3, out.-dez. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-114899

RESUMO

Os autores apresentam cinco crianças portadoras de litíase biliar, diagnosticadas e operadas no Hospital das Clínicas da UFMG, no período de 1977-1990. Apesar de näo ser täo prevalente quanto na populaçäo adulta, a litíase biliar em crianças constitui uma afecçäo bem documentada na literatura médica. Na casuística dos autores, a idade variou de seis a onze anos, sendo quatrocrianças do sexo feminino e uma do sexo masculino. A dor abdominal em cólicas, no flanco direito e regiäo periumbilical constituiu o sintoma mais importante. A ultra-sonografia abdominal foi o método de diagnóstico mais eficaz e inócuo. Em uma criança, portadora de esferocitose hereditária, o diagnóstico de litíase biliar foi feito pela palpaçäo da vesícula durante a esplenectomia. O tratamento instituído foi a colecistectomia, e os pacientes tiveram evoluçäo pós-operatória sem anormalidades. O exame histológico da vesícula biliar mostrou espessamento e fibrose da parede vesicular, semelhante a colecistite crônica. Doenças näo hemolíticas associadas à litíase biliar na criança foram diagnosticadas: hepatite crônica ativa, cirrose, pancreatite, obesidade e toxoplasmose. Ressalta-se neste trabalho dados da literatura médica sobre novas condiçöes e afecçöes que se associam à litíase biliar na criança, tais como: nutriçäo parenteral total prolongada, uso de furosemida, ressecçäo ileal, malformaçöes das vias biliares extra-hepáticas, eritoblastose fetal, fototerapia, mucoviscidose, deficiência de IgA, cirrose hepática, pancreatite e obesidade.


Assuntos
Criança , Humanos , Feminino , Masculino , Colecistectomia , Colelitíase/cirurgia , Colelitíase/diagnóstico , Vesícula Biliar/cirurgia , Brasil
10.
Folha méd ; 103(2): 73-6, ago. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-176611

RESUMO

É relatado o caso de uma criança portadora de hérnia incisional recidivante, operada com sucesso por técnica própria: plástica com o tecido peritoniofibroso do saco herniário. O tecido local é resistente, abundante, tem alto poder de cicatrizaçäo e permite a reconstituiçäo da anatomia da parede abdominal, sem tensäo, dispensando-se o uso de enxertos ou próteses. A técnica é simples e a sua indicaçäo em cirurgia pediátrica pode ampliar-se também para as hérnias umbilicais gigantes e onfaloceles epitelizadas


Assuntos
Humanos , Criança , Feminino , Hérnia Ventral/cirurgia
11.
Rev. Col. Bras. Cir ; 16(4): 160-3, jul.-ago. 1989. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-116485

RESUMO

Os autores apresentam pesquisa que demonstrou incidencia de 44% de pneumoperitonio nao-patologico no pos-operatorio imediato, em 75 criancas submetidas a operacoes abdominais. O metodo de estudo utilizado foi a radiografia simples do abdome em ortostatismo e em decubito lateral esquerdo, na incidencia antero-posterior realizada no primeiro dia pos-operatorio. O pneumoperitonio foi mais frequente nas laparotomias longitudinais e nas operacoes de exereses de orgaos. Todos os casos de pneumoperitonio foram diagnosticados no primeiro dia pos-operatorio, sendo que 2/3 deles desapareceram espontaneamente ate o quinto dia pos-operatorio, e a sua totalidade ate o 13. dia pos-operatorio


Assuntos
Humanos , Criança , Abdome/cirurgia , Pneumoperitônio/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias , Abdome , Incidência , Laparotomia
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 65(1/2): 42-5, jan.-fev. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-79694

RESUMO

Os autores apresentam criança de seis anos, feminina, com ascite volumosa e obstruçäo intestinal. Foi submetida a extensa propedêutica culminando com laparotomia exploradora que mostrou intensa fibrose do peritôneo visceral e parietal. O intestino delgado apresentava-se comprimido pelo peritôneo fibrosado, sendo a causa da obstruçäo intestinal. Cirurgicamente, nenhum tratamento foi feito. Houve resoluçäo do quadro de obstruçäo intestinal com terapêutica conservadora, representda por aspiraçäo gástrica contínua e nutriçäo parental prolongada. Apresenta-se revisäo de literatura


Assuntos
Criança , Humanos , Feminino , Obstrução Intestinal/etiologia , Peritonite/complicações , Ascite/complicações , Drenagem , Intestino Delgado/terapia , Obstrução Intestinal/terapia , Nutrição Parenteral , Urografia
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 59(5/6): 447-51, nov.-dez. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-29579

RESUMO

Estudou-se o acometimento pulmonar em 33 crianças com hipertensäo portal esquistossomótica, pela avaliaçäo clínica, radiológica e eletrocardiográfica. Esses pacientes eram portadores de varizes esofagianas e foram submetidos à cirurgia de desconexäo azigoportal e esplenectomia. A hipertensäo portal esquistossomótica foi mais encontrada em crianças do sexo masculino (72,7%) e de cor branca (54,5%). As manifestaçöes clínicas observadas foram dispnéia e alteraçöes cardiopulmonares ao exame físico; as alteraçöes verificadas na radiografia do tórax consistiram de condensaçöes hilares aumentadas, reforço da trama vascular, micronodulaçöes perivasculares, calcificaçöes, reduçäo da vascularizaçäo periférica, aumento da área cardíaca, retificaçäo e abaulamento do arco médico; as alteraçöes eletrocardiográficas mais encontradas foram sinais indicativos de sobrecargas ventriculares, sugerindo hipertensäo pulmonar. Em 78,7% das crianças estudadas observou-se algum tipo de alteraçäo, sugerindo lesäo pulmonar pela esquistossomose, ou seja 69,6% com alteraçöes radiológicas, 30,3% com alteraçöes eletrocardiográficas e 27,2% com alteraçöes clínicas. Em 9,1% dos pacientes ocorreram esses três tipos de alteraçöes patológicas simultaneamente. Chama-se atençäo para o elevado índice de acometimento pulmonar observado em crianças com hipertensäo portal esquistossomótica, alertando para a possibilidade de ocorrência de hipertensäo pulmonar nesses pacientes. Por isso essa manifestaçäo patológica deve sempre ser considerada quando se avalia a doença esquistossomótica tanto nos seus aspectos patológicos quanto terapêuticos


Assuntos
Criança , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Pneumopatias/fisiopatologia , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 59(2): 217-21, ago. 1985. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-30468

RESUMO

Os autores relatam caso de cisto do colédoco tipo IV, em criança do sexo feminino com sete anos e 10 meses de idade. A única manifestaçäo clínica foi dor abdominal e vômitos recorrentes. O diagnóstico foi feito pela colangiografia intravenosa pré-operatória. A ultra-sonografia suspeitou-se de dilataçäo do colédoco. O tratamento cirúrgico consistiu em ressecçäo do cisto coledociano, do canal cístico e da vesícula, com anastomose hepático-jejunal com alça em Y de Roux. A biópsia hepática demonstrou ausência de alteraçöes do fígado. O pós-operatório evoluiu sem anormalidades


Assuntos
Criança , Humanos , Feminino , Abdome , Cistos/complicações , Doenças do Ducto Colédoco/complicações , Dor/etiologia , Vômito/etiologia , Colecistectomia
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