Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
1.
Psicol. (Univ. Brasília, Online) ; 37: e37301, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1351348

RESUMO

Abstract This study aimed to investigate the occurrence of behavior problems in 3750 four years old children from a birth cohort. Children were followed from birth to four years old through home visits, and questionnaires on child health and development and the Child Behavior Checklist 4-18/CBCL were applied. Prevalence rates were high (total problems 35.6%), particularly externalizing problems, which occurred in 44.4 % of children (48.3% girls; 40.6% boys; p < 0.001). Internalizing problems were less prevalent, occurring in 15.5 % of children (19.1% boys; 11.6% girls; p < 0.001). Regardless of sex, there was a higher prevalence of behavioral problems in children with younger siblings, whose mothers had less education and had no partner.


Resumo Este estudo objetivou investigar a ocorrência de problemas de comportamento em 3750 crianças pertencentes a uma coorte de nascimentos. As crianças foram acompanhadas do nascimento aos quatro anos de idade, por meio de visitas domiciliares, tendo sido aplicados instrumentos sobre saúde e desenvolvimento infantil e o Child Behavior Checklist 4-18/CBCL. As prevalências encontradas foram altas (total de problemas de comportamento: 35,6%), com destaque para problemas de externalização, que ocorreram em 44,4% das crianças (48,3% meninas; 40,6% meninos; p < 0,001). Problemas de internalização foram menos prevalentes, ocorrendo em 15,5% das crianças (19,1% meninos; 11,6% meninas; p < 0,001). Independente do sexo, houve maior prevalência de problemas de comportamento em crianças com maior número de irmãos mais novos, cujas mães tinham menor escolaridade e não tinham companheiro.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249419

RESUMO

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos de Coortes , Cidades
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(3): 327-332, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135032

RESUMO

Abstract Objective: To assess the prevalence, mortality and risk factors associated with the birth of very low birth weight preterm infants over a period of 33 years. Methods: Four cross-sectional studies were analyzed, using data from perinatal interviews of birth cohorts in the city of Pelotas collected in 1982, 1993, 2004, and 2015. Based on perinatal questionnaires, anthropometric measurements of newborns and death certificates were analyzed to obtain the prevalence rate, neonatal mortality, and risk factors (maternal age, income and type of delivery) for very low birth weight. Results: A total of 19,625 newborns were included in the study. In the years 1982, 1993, 2004, and 2015, there were, respectively, 5909, 5232, 4226, and 4258 births. The prevalence of very low birth weight was, respectively, 1.1% (n = 64), 0.9% (n = 46), 1.4% (n = 61), and 1.3% (n = 54). There was no statistical evidence of an increasing trend over time (p = 0.11). Among the risk factors, family income in the three poorest quintiles was associated with prevalence rates that were approximately twice as high as in the richest quintile (p = 0.003). Mortality per 1000 live births for neonates weighing <1500 g decreased from 688 to 259 per thousand from 1982 to 2015 (p < 0.001), but still represented 61% of neonatal deaths in the latter year. Conclusion: Although mortality in very low birth weight decreased by more than 60% in recent years, this group still contributes with more than half of neonatal deaths. Low family income remains an important risk factor in this scenario.


Resumo Objetivo: Verificar a prevalência, mortalidade e fatores de risco associados aos nascimentos de prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) ao longo de 33 anos. Métodos: Série de quatro estudos transversais com o uso de dados das entrevistas perinatais das coortes de nascimento da cidade de Pelotas coletados em 1982, 1993, 2004 e 2015. A partir de questionários perinatais, medidas antropométricas dos recém-nascidos e certidões de óbito, foram analisadas a prevalência, a mortalidade neonatal e os fatores de risco (idade materna, renda e tipo de parto) para prematuros de muito baixo peso ao nascer. Resultados: Foram incluídos no estudo 19.625 recém-nascidos. Em 1982, 1993, 2004 e 2015 ocorreram, respectivamente, 5.909, 5.232, 4.226 e 4.258 nascimentos. A prevalência de prematuros de muito baixo peso ao nascer naqueles anos foi, respectivamente, de 1,1% (n = 64), 0,9% (n = 46), 1,4% (n = 61) e 1,3% (n = 54). A tendência de aumento durante o período não alcançou significância estatística (p = 0,11). Entre os fatores de risco, a renda familiar nos três quintis mais pobres esteve associada a prevalências cerca de duas vezes mais altas do que no quintil mais rico (p = 0,003). A mortalidade por 1.000 nascidos vivos para os neonatos com peso < 1500 g caiu de 688 para 259 por mil ao longo dos anos (p < 0,001), mas ainda representa 61% dos óbitos neonatais em 2015. Conclusão: Embora a mortalidade nos prematuros de muito baixo peso ao nascer tenha diminuído em mais de 60% nos últimos anos, esse grupo ainda contribui com mais da metade dos óbitos neonatais. A baixa renda familiar continua a ser fator de risco importante nesse cenário.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Peso ao Nascer , Mortalidade Infantil , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 13, jan. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-985833

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the prevalence of successful assisted reproductive technology and to identify the associated factors. METHODS: This population-based birth cohort study was carried out with 4,333 pregnant women expected to deliver in 2015 in the urban area of Pelotas, Southern Brazil. Use of an assisted reproductive technology procedure, type of assisted reproductive technology [in vitro fertilization or intracytoplasmic sperm injection or artificial insemination], number of embryos transferred, success of embryo transfer, number of attempts, and reported reasons for seeking assisted reproductive technology were the main outcomes measured. Use of an assisted reproductive technology procedure was analyzed according to sociodemographic, nutritional, reproductive history, and behavioral characteristics. Unadjusted and adjusted analyses were performed by logistic regression. RESULTS: Among the 4,275 newborns enrolled in the Pelotas 2015 Birth Cohort Study, 18 births (0.4%) were conceived by assisted reproductive technology. Most cases of assisted reproductive technology were by in vitro fertilization (70.6%). All cycles were performed in private clinics under direct out-of-pocket payment. Even after controlling for confounders, maternal age > 35 years, nulliparity and high family monthly income were strongly associated with assisted reproductive technology. CONCLUSIONS: The use of assisted reproductive technology services was reported by only a few women in the Pelotas 2015 Birth Cohort Study. Our study highlights sociodemographic factors associated to assisted reproductive technology procedures. To better understand the patterns and barriers in overall use of assisted reproductive technology services over time, national-level trend studies in assisted reproductive technology treatments and outcomes, as well as studies exploring the characteristics of women who have sought this kind of treatment are needed in low-middle income countries.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Resultado da Gravidez/epidemiologia , Técnicas de Reprodução Assistida/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos de Coortes
5.
Rev. paul. pediatr ; 30(4): 513-519, dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661023

RESUMO

OBJETIVO: Conhecer a adequação do consumo energético e de macronutrientes da alimentação de crianças menores de seis anos de idade da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul. MÉTODOS: Recorte de um estudo transversal que compõe a quarta avaliação de uma pesquisa de série temporal realizada na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 2008. A amostra foi constituída por 799 crianças menores de seis anos de idade. Para avaliação da ingestão calórica e da contribuição percentual de macronutrientes no total de calorias da dieta, foram utilizadas as ingestões dietéticas de referência do Instituto de Medicina. As análises incluíram a descrição da amostra e o teste do qui-quadrado para avaliação das associações, considerando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: A ingestão calórica deficiente foi maior nos meninos (58,0%) e meninas (63,0%) com idade igual ou menor do que seis meses. Foi observada ingestão calórica excessiva nas idades entre 7 e 12 meses e um e dois anos: 61,3 e 73,5% nos meninos e 56,0 e 74,1% nas meninas, respectivamente. A maioria das crianças com três anos de idade ou mais (meninos com 44,9% e meninas com 47,4%) apresentou ingestão calórica adequada para a idade. A ingestão energética de macronutrientes apresentou-se adequada para carboidratos e proteínas e apontou que 54,5% das crianças tinham ingestão deficiente de lipídeos na faixa etária de um a três anos. CONCLUSÕES: Foi evidenciada a necessidade do estímulo de hábitos alimentares saudáveis que equilibrem a ingestão energética e distribuam o consumo de macronutrientes nesse grupo etário.


OBJECTIVE: To recognize the adequacy of dietary energy consumption and macronutrients of children under the age of six in the urban zone of Pelotas, in Southern Brazil. METHODS: A cross-sectional study that comprises the fourth evaluation of a temporal series study conducted in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil, in 2008. The sample consisted of 799 children under six years of age. In order to evaluate caloric intake rates and macronutrient percentage of contribution to the overall food diet calories, the dietary reference intakes (DRI) of the Institute of Medicine were used. These analyses included descriptions of the sample and chi-square test in order to assess associations at a 5% significance level. RESULTS: The deficient caloric intake was prevalent among male (58.0%) and female (63.0%) children aged six months or less. An excessive caloric intake was noted in children aged 7 to 12 months and one to two years: 61.3 and 73.5% for boys, and 56.0 and 74.1% for girls, respectively. Among the children aged three years or more, 44.9% of boys and of 47.4% of girls presented proper caloric intake rates for their age group. The energy intake deriving from macronutrients was adequate regarding carbohydrates and proteins; and 54.5% of the studied children aged between one and three years presented deficient intake of lipids. CONCLUSIONS: The need of healthy dieting practices stimulation was clear in order to balance the energetic intake rates and the distribution of macronutrients consumption within this target age group.


OBJETIVO: Conocer la adecuación del consumo energético y de macronutrientes de la alimentación de niños menores de seis años de edad del área urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul. MÉTODOS: Recorte de un estudio transversal que compone la cuarta evaluación de una investigación de serie atemporal realizada en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, en 2008. La muestra se constituyó por 799 niños con menos de seis años de edad. Para evaluar la ingestión calórica y el aporte porcentual de macronutrientes en el total de calorías de la dieta, se utilizaron las Ingestiones Dietéticas de Referencia del Instituto de Medicina. Los análisis incluyeron la descripción de la muestra y prueba de chi cuadrado para evaluación de las asociaciones, considerándose un nivel de significancia de 5%. RESULTADOS: La ingestión calórica deficiente fue más grande en los muchachos (58,0%) y muchachas (63,0%) con edad igual o inferior a seis meses. Se observó ingestión calórica excesiva en las edades entre 7 y 12 meses y uno y dos años: 61,3 y 73,5% en los muchachos y 56,0 y 74,1% en las muchachas, respectivamente. La mayoría de los niños con tres años de edad o más (44,9% muchachos y 47,4% muchachas) presentó ingestión calórica adecuada para la edad. La ingestión energética de macronutrientes se presentó adecuada para carbohidratos y proteínas y señaló que 54,5% de los niños tenían ingestión deficiente de lípidos en la franja de edad de uno a tres años. CONCLUSIÓNS: Se evidenció la necesidad del estímulo de hábitos alimentares sanos que equilibren la ingestión energética y distribuyan el consumo de macronutrientes en ese grupo de edad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Educação Alimentar e Nutricional , Ingestão de Energia , Nutrientes
6.
Rev. saúde pública ; 46(3): 534-542, jun. 2012.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-625687

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência e identificar fatores associados ao acúmulo de comportamentos de risco para doenças cardiovasculares entre adultos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 2.732 adultos de ambos os sexos de Pelotas, RS, em 2010. Os fatores de risco comportamentais investigados foram: tabagismo; inatividade física no lazer; consumo habitual de gordura aparente da carne; e consumo diário de embutidos, carne vermelha e leite integral. O desfecho do estudo foi o escore de aglomeração de fatores de risco comportamentais, variando de zero a três: nenhum fator de risco comportamental para doenças cardiovasculares ou exposição a 1, 2 ou > 3 fatores de risco comportamentais. Realizou-se regressão logística multinomial para avaliar o efeito ajustado das características individuais sobre o acúmulo de fatores de risco comportamentais, tendo como categoria de referência indivíduos sem qualquer dos fatores. RESULTADOS: A inatividade física foi o fator de risco mais prevalente (75,6%), seguido do consumo habitual de gordura aparente da carne (52,3%). Dois terços da população apresentaram dois ou mais fatores de risco comportamentais. A combinação de inatividade física e consumo habitual de gordura aparente da carne ocorreu em 17,5% da amostra; e inatividade física, consumo habitual de gordura aparente da carne e tabagismo, em 6,7%. Os odds ratios de acúmulo de dois ou mais fatores foram maiores entre homens e associaram-se inversamente com o indicador econômico nacional. CONCLUSÕES: O acúmulo de fatores de risco comportamentais para doenças cardiovasculares é elevado na população estudada. São necessárias intervenções públicas capazes de prevenir a ocorrência simultânea desses fatores.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of, and identify factors associated with, accumulated risky behavior relating to cardiovascular diseases among adults. METHODS: This was a population-based cross-sectional study on a representative sample of 2732 adults of both sexes in Pelotas, Southern Brazil, in 2010. The behavioral risk factors investigated were: smoking; leisure-time physical inactivity; habitual consumption of visible fat in meat; and daily consumption of processed meats, red meat and whole milk. The study outcome was the accumulated behavioral risk factors score, ranging from zero to three: no behavioral risk factor for cardiovascular diseases or exposure to 1, 2 or > 3 behavioral risk factors. Multinomial logistic regression was performed to evaluate the adjusted effect of individual characteristics on behavioral risk factors accumulation, taking individuals without any of these factors as the reference category. RESULTS: Physical inactivity was the most prevalent risk factor (75.6%), followed by habitual consumption of visible fat in meat (52.3%). Two thirds of the population presented two or more behavioral risk factors. Combined physical inactivity and habitual consumption of visible fat in meat was observed in 17.5% of the sample; and combined physical inactivity, habitual consumption of visible fat in meat and smoking in 6.7%. The odds ratios for accumulation of two or more risk factors were higher among men and were inversely associated with a national economic indicator. CONCLUSIONS: There was a high accumulation of behavioral risk factors for cardiovascular diseases among the study population. Public interventions with the capacity to prevent simultaneous occurrence of these factors are needed.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência , Fatores de Risco , Comportamento Sedentário , Fumar/efeitos adversos , Fatores Socioeconômicos
7.
Rev. saúde pública ; 44(4): 591-600, ago. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-554525

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a utilização de medicamentos em crianças aos três, 12 e 24 meses de idade. MÉTODOS: Estudo transversal utilizando dados da Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, de 2004. Foram incluídas 3.985 crianças aos três meses, 3.907 aos 12 meses e 3.868 aos 24 meses de idade. O desfecho considerado foi o uso de medicamentos pelas crianças nos 15 dias anteriores à entrevista. Informações sobre as variáveis independentes (medicamentos utilizados, fonte de indicação, forma de aquisição, regularidade do uso e grupos terapêuticos) foram coletadas por meio de questionário padronizado, em entrevista aos pais nos domicílios. RESULTADOS: As prevalências de uso de medicamentos aos três, 12 e 24 meses foram de 65,0 por cento (IC 95 por cento: 63,5;66,5), 64,4 por cento (IC 95 por cento: 62,9;65,9) e 54,7 por cento (IC 95 por cento: 53,1;56,2), respectivamente. Com o avanço da idade observou-se diminuição no número total de medicamentos utilizados e aumento na automedicação, essa última chegando a 34 por cento aos 24 meses. Também, a freqüência do uso de medicamentos em caráter eventual aumentou e diminuiu a de uso contínuo. Os medicamentos foram adquiridos principalmente com recursos próprios e cerca de 10 por cento foi adquirido pelo Sistema Único de Saúde. Observou-se mudança no perfil dos grupos terapêuticos mais utilizados em função da idade. Aos três meses, o maior uso foi de medicamentos dermatológicos (36 por cento); aos 12 meses, de medicamentos para o sistema respiratório (24 por cento); e, aos 24 meses, de analgésicos (26 por cento). Comparando-se o uso aos 24 meses com o dos três meses de idade observou-se diminuição na utilização de: medicamentos destinados ao trato alimentar e metabolismo, aos órgãos dos sentidos, sistema cardiovascular e produtos dermatológicos. Houve aumento na utilização de: medicamentos anti-infecciosos sistêmicos, destinados ao sistema musculoesquelético, ao sistema respiratório, analgésicos, antiparasitários...


OBJECTIVE: To describe medicine use by children at three, 12 and 24 months of age. METHODS: Cross-sectional study using data from the 2004 Pelotas Birth Cohort (Southern Brazil), including: 3,985 children at three months, 3,907 children at 12 months, and 3,868 children at 24 months of age. The outcome investigated was use of medicine in the 15 days preceding the interview. Information on independent variables (medicine used, who indicated it, how it was obtained, periodicity of use, and therapeutic group) were collected using a standardized questionnaire administered during a home interview with the child's parents. RESULTS: Prevalence of medicine use at three, 12, and 24 months was 65.0 percent (95 percent CI: 63.5;66.5), 64.4 percent (95 percent CI: 62.9;65.9), and 54.7 percent (95 percent CI: 53.1;56.2), respectively. As age increased, there was a reduction in the total number of medicines used and an increase in self-medicine, which reached 34 percent at 24 months. Furthermore, frequency of sporadic medicine use increased, while that of continuous use decreased. Medicine was purchased mainly using private resources, with roughly 10 percent of drugs being purchased through the Brazilian National Health Care System. The profile of medicine types used also changed with age. The type of medicine most frequently used were dermatological products (36 percent) at three months; respiratory system drugs (24 percent) at 12 months; and analgesics (26 percent) at 24 months of age. Compared to three months, medicine use at 24 months was characterized by decreased use of digestive tract and metabolism drugs, drugs for the sensory organs, cardiovascular system drugs, and dermatological products, and an increase in systemic anti-infectious drugs, medicine for the skeletomuscular and respiratory systems, analgesics, insecticides, and repellents. CONCLUSIONS: Medicine use in this cohort was high and indicates the need for prioritizing rational use...


OBJETIVO: Describir la utilización de medicamentos en niños a los tres, 12 y 24 meses de edad. MÉTODOS: Estudio transversal utilizando datos de la Cohorte de Nacimientos de Pelotas, Sur de Brasil, de 2004. Fueron incluidas 3.985 niños a los tres meses, 3.907 a los 12 meses y 3.868 a los 24 meses de edad. El hecho considerado fue el uso de medicamentos por los niños en los 15 días anteriores a la entrevista. Informaciones sobre las variables independientes (medicamentos utilizados, fuente de indicación, forma de adquisición, regularidad en el uso y grupos terapéuticos) fueron colectadas por medio de cuestionario estandarizado, en entrevista a los padres en los domicilios. RESULTADOS: Las prevalencias en el uso de medicamentos a los tres, 12 y 24 meses fueron de 65,0 por ciento (IC 95 por ciento: 63,5;66,5), 64,4 por ciento (IC 95 por ciento: 62,9;65,9) e 54,7 por ciento (IC 95 por ciento: 53,1;56,2), respectivamente. Con el avance de la edad se observó disminución en el número total de medicamentos utilizados y aumento en la automedicación, ésta última alcanzando el 34 por ciento a los 24 meses. También, la frecuencia en el uso de medicamentos en carácter eventual aumentó y disminuyó con relación al uso continuo. Los medicamentos fueron adquiridos principalmente con recursos propios y cerca de 10 por ciento fue adquirido por el Sistema Único de Salud. Se observó cambio en el perfil de los grupos terapéuticos más utilizados en función de la edad. A los tres meses, el mayor uso fue de medicamentos dermatológicos (36 por ciento); a los 12 meses, de medicamentos para el sistema respiratorio (24 por ciento); e, a los 24 meses, de analgésicos (26 por ciento). Al compararse el uso a los 24 meses con el de los tres meses de edad se observó disminución en la utilización de: medicamentos destinados al tracto alimenticio y metabolismo, a los órganos de los sentidos, sistema cardiovascular y productos dermatológicos. Hubo aumento en la utilización...


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Medicamentos sob Prescrição/uso terapêutico , Automedicação , Brasil , Estudos de Coortes , Estudos Transversais
8.
Rev. saúde pública ; 43(4): 639-646, Aug. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-520815

RESUMO

OBJETIVO:Validar um escore epidemiológico para identificar dispépticos positivos para Helicobacter pylori. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 434 indivíduos entre 18 e 45 anos de idade, portadores de dispepsia não investigada, usuários de unidades básicas de saúde de Pelotas (RS), entre 2006 e 2007. Dispepsia foi diagnosticada conforme Roma-II. O padrão-ouro para presença de H. pylori foi o teste respiratório com 13C-uréia. Analisou-se a associação entre H. pylori e variáveis independentes por regressão logística. O escore foi construído a partir de odds ratios ajustadas. Foram calculadas a sensibilidade, especificidade e valores preditivos. RESULTADOS: Dentre os dispépticos, a prevalência de H. pylori foi 74 por cento (IC 95 por cento: 69;77,7) e esteve associada diretamente à idade e número de irmãos na infância e inversamente à escolaridade, sendo essas variáveis utilizadas na construção do escore. Os valores do escore variaram de 3-9. Escores entre 7, 8 e 9 apresentaram sensibilidade, respectivamente, de 36,6 por cento, 22,3 por cento e 11,1 por cento; e valores preditivos positivos 87,8 por cento, 90,9 por cento e 92,1 por cento. Sem a aplicação do escore, três de cada quatro dispépticos receberiam tratamento para H. pylori, com a aplicação, menor número de dispépticos seriam encaminhados para tratamento (um em cada três, seis e 11, respectivamente, com os pontos de corte entre 7 e 9), porém às custas de alta taxa de casos falso-negativos. CONCLUSÕES: O escore não foi válido para identificação seletiva de dispépticos candidatos a tratamento erradicador para H. pylori. Diferentemente do recomendado para países desenvolvidos, a alta prevalência de H. pylori torna a estratégia testar-e-tratar inapropriada para uso nos países em desenvolvimento.


Assuntos
Humanos , Dispepsia , Helicobacter pylori , Infecções por Helicobacter/diagnóstico , Sensibilidade e Especificidade , Estudos Transversais
9.
Rev. panam. salud pública ; 18(6): 439-446, dic. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-427845

RESUMO

OBJETIVOS: Comparar dos cohortes de nacimiento tomadas de la población en general a fin de evaluar las tendencias observadas en las tasas de mortalidad de menores de un año y la distribución de los factores de riesgo asociados con ella, así como los cambios sufridos por ambas cosas al cabo de un período de 11 años. MÉTODOS: Se analizaron los datos procedentes de dos cohortes de nacimiento prospectivas (1982 y 1993) tomadas de la población en general. En ambos estudios se abarcó a todos los niños que nacieron en hospitales (>99% de todos los nacidos) en la ciudad de Pelotas, en el sur del Brasil. La mortalidad de menores de un año se monitoreó mediante una vigilancia de todos los hospitales de maternidad, registros de defunción y cementerios. RESULTADOS: Los niños que nacieron vivos fueron 5 914 en 1982 y 5 249 en 1993.La tasa de mortalidad de menores de un año se redujo en 41%, es decir, de 36,0 por cada 1 000 nacidos vivos en 1982 a 21,1 por cada 1 000 nacidos vivos en 1993. Los factores socioeconómicos y maternos mostraron una tendencia a mejorar a lo largo del período de estudio, pero se observaron cambios desfavorables en el peso al nacer y en la edad gestacional. La pobreza, la paridad elevada, el peso bajo al nacer, el parto prematuro y la restricción del crecimiento intrauterino fueron los principales factores de riesgo de muerte en menores de un año en ambas cohortes. La reducción de 41% en la mortalidad de menores de un año que se observó entre 1982 y 1993 habría sido aun más marcada si la prevalencia de los factores de riesgo se hubiera mantenido constante durante el período estudiado. CONCLUSIONES: Se produjeron reducciones muy notables de la mortalidad de menores de un año que no obedecieron a cambios en los factores de riesgo examinados. En vista de que no se observó ninguna reducción de las grandes desigualdades sociales documentadas en la cohorte de 1982, es muy probable que el descenso de la mortalidad de menores de un año haya sido en gran medida consecuencia de mejoras en la atención de salud.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Mortalidade Infantil/tendências , Peso ao Nascer , Brasil , Estudos de Coortes , Interpretação Estatística de Dados , Retardo do Crescimento Fetal , Idade Gestacional , Idade Materna , Trabalho de Parto Prematuro , Paridade , Pobreza , Estudos Prospectivos , Qualidade da Assistência à Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
10.
Cad. saúde pública ; 21(5): 1557-1564, set.-out. 2005. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-407864

RESUMO

Este estudo investigou a prevalência de fatores associados com o uso de preservativos na última relação sexual em mulheres de 15-49 anos de idade, de uma amostra probabilística da área urbana de Pelotas, Sul do Brasil. Um questionário administrado por uma entrevistadora investigou características sócio-econômicas e hábitos pessoais e outro, auto-aplicado, foi utilizado para investigar variáveis relacionadas ao comportamento sexual. Na análise dos dados foi utilizada a regressão de Poisson, segundo um modelo hierárquico, com 1.543 mulheres incluídas, sendo as perdas e recusas de 3,5 por cento. A prevalência do uso de preservativos na última relação sexual foi de 28,0 por cento. Esse uso esteve associado positivamente com menor idade, maior escolaridade, cor não branca, ser solteira e ter tido maior número de parceiros nos últimos três meses. Sugere que o grupo mais vulnerável a DST/AIDS devido ao não uso de preservativos são as mulheres brancas, adultas, em uniões estáveis e com menos parceiros sexuais.


Assuntos
Feminino , Humanos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Preservativos , Comportamento Sexual , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Saúde da Mulher , Fatores de Risco
11.
Cad. saúde pública ; 17(6): 1375-1381, nov.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-305468

RESUMO

Säo escassos os estudos de base populacional sobre a ocorrência de acidentes de trabalho rural. Para investigar este tema, realisou-se em Pelotas, Rio Grande do Su l, um estudo transversal com o objetivo de verificar a ocorrência e as características dos acidentes do trabalho rural. Uma amostra representativa da populaçäo foi obtida através de amostragem em estágios múltiplos, utilizando-se os setores censitários da Fundaçäo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em quatro meses, no ano de 1996, foram estudadas 258 famílias, e 580 trabalhadores rurais foram entrevistados, utilizando-se questionários padronizados e pré-codificados. Os acidentes de trabalho nos últimos doze meses atingiram 63 trabalhadores (11 por cento), que referiram, pelo menos, um acidente no período. O total de acidentes ocorridos foi de 82, e foram causados, principalmente, por ferramentas manuais (29 por cento) e por animais domésticos (27 por cento). A principal lesäo provocada foi corte (50 por cento), seguida por contusäo (13 por cento) e queimadura (9 por cento). As partes do corpo mais atingidas foram as mäos (34 por cento), os pés (29 por cento) e as pernas (18 por cento). Em apenas 32 por cento dos casos, o trabalhador rural acidentado procurou tratamento. Desses, 46 por cento procuraram o posto de saúde, e 36 por cento, o pronto-socorro municipal.


Assuntos
Acidentes de Trabalho , Trabalhadores Rurais
12.
Cad. saúde pública ; 17(1): 131-9, jan.-fev. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-282542

RESUMO

Realizou-se estudo transversal descritivo e auditoria de registros médicos para avaliar a estrutura e o processo de atendimento pré-natal nas unidades de atençäo primária à saúde em Pelotas, Sul do Brasil. Para a investigaçäo da estrutura, foram incluídas todas as 31 unidades da zona urbana. No estudo do processo revisou-se os registros de pré-natal das mäes com data provável de parto nos 6 meses anteriores ao início do trabalho de campo, num total de 839 formulários. A estrutura foi considerada precária (70 por cento da ideal), principalmente devido a deficiências da planta física. Quanto ao processo, observaram-se uma baixa cobertura (53 por cento) e média de consultas de 5,3. O pré-natal foi adequado em somente 37 por cento dos registros (Indice de Kessner). Adicionando-se exames laboratoriais e procedimentos da consulta como critérios complementares, 31 por cento e 5 por cento dos registros foram considerados adequados, respectivamente. De um modo geral, a qualidade do cuidado pré-natal oferecido foi precária. Mecanismos que aumentem a aderência das equipes de saúde aos procedimentos e à lógica do programa, necessitam ser desenvolvidos.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Centros de Saúde Materno-Infantil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA