Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
1.
Conscientiae saúde (Impr.) ; 17(1): 19-24, mar. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-915887

RESUMO

Introdução: A homocisteína é um amino ácido produzido no fígado e seus níveis elevados apresentam relação com aterosclerose e úlceras. Objetivo: Avaliar os níveis plasmáticos de homocisteína de mulheres idosas com úlceras nos membros inferiores. Métodos: Participaram 40 mulheres idosas, idade média 67,4±6,49 anos, divididas em grupo com úlcera (GU) e controle (GC). A avaliação da presença de úlcera foi realizada por observação, a avaliação da concentração de homocisteína (µmol/L) foi realizada por high performance liquid chromatography (HPLC) e a aferição da pressão arterial foi realizada pelo uso de um esfigmomanômetro aneroide ­ HICO HM 1001. Resultados: Níveis de homocisteína mais elevados para o grupo úlcera 17,69 ± 6,82 versus controle 11,70 ± 1,51. As pressões arteriais sistólica e diastólica não apresentaram diferenças entre os grupos ulcera 134,16±19,28/74,16±11,64 e controle 136,15±16,09/77,69 ± 5,99 respectivamente. Conclusão: Conclui-se que os níveis plasmáticos de homocisteína em mulheres idosas com úlcera estão aumentados.


Introduction: Homocysteine is an amino acid produced in the liver and its elevated levels are related to atherosclerosis and ulcer. Objective: To evaluate the plasma levels of homocysteine of elderly women with ulcers in the lower limbs. Methods: Participated 40 elderly women, mean age 67.4 ± 6.49 years, separated into ulcer (GU) and control (CG) groups. The evaluation of the presence of ulcer was performed by observation, the homocysteine concentration (µmol/L) was evaluated by high performance liquid chromatography (HPLC) and blood pressure was measured using an aneroid sphygmomanometer HICO HM 1001. Results: Higher homocysteine levels for the ulcer group 17.69 ± 6.82 vs control 11.70 ± 1.51. The systolic and diastolic blood pressures did not differences between the ulcer group 134,16±19,28/74,16±11,64 and control group 136,15±16,09/77,69±5,99, respectively. Conclusion: It is concluded that plasma levels of homocysteine in elderly women with ulcer are increased.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Úlcera/complicações , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Homocisteína/sangue , Aterosclerose ,
2.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 50(4): 679-685, dic. 2016. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-837642

RESUMO

Numerosas evidencias clínicas avalan la asociación entre concentración plasmática elevada de homocisteína (hiperhomocisteinemia) y las enfermedades vasculares oclusivas, tales como la aterosclerosis y la trombosis. La homocisteína reducida (Hcy) y su éster cíclico homocisteína-tiolactona (HTL) serían los principales responsables de los efectos nocivos asociados a la hiperhomocisteinemia. Tanto la Hcy como la HTL pueden interactuar espontáneamente con proteínas, a través de reacciones de S y N-homocisteinilación, respectivamente. Ambos procesos provocan alteraciones proteicas post-traduccionales, e inducen cambios estructurales y funcionales a nivel molecular. En los últimos años ha cobrado interés el conocimiento acerca de la HTL y las consecuencias de concentraciones elevadas de este metabolito sobre la salud humana. En las reacciones de N-homocisteinilación, el grupo carbonilo de la HTL se une al grupo ε-amino de los residuos lisina de las proteínas, con lo que se generan grupos sulfhidrilo libres, susceptibles de participar en reacciones redox. Las proteínas N-homocisteiniladas pueden sufrir plegamiento incorrecto de la molécula y daño oxidativo, y en consecuencia se inducen efectos citotóxicos e inmunogénicos. Se ha establecido que la conversión metabólica de la Hcy en HTL y la N-homocisteinilación de proteínas es uno de los mecanismos involucrados en el desarrollo de patologías asociadas con la hiperhomocisteinemia, tales como las enfermedades cardiovasculares y neurodegenerativas.


Increased plasma homocysteine levels (hyperhomocysteinemia) are associated with occlusive vascular diseases, such as atherosclerosis and thrombosis. Reduced homocysteine (Hcy) and its cyclic ester, homocysteine thiolactone (HTL) would be involved in the detrimental effects associated to hyperhomocysteinemia. These two species, Hcy and HTL can spontaneously react with proteins, through S and N-homocysteinylation process, respectively. Both reactions produce post-translational protein changes, impairing structural and functional features. In recent years, interest has been developed in HTL and its effects on human health. N-homocysteinylation is the reaction between the carboxyl group of HTL and ε-amino group of lysine residues, rendering free sulfhydryl groups able to participate in redox reactions. N-homocysteinylated proteins are prone to misfolding and oxidative damage, inducing cytotoxic and immunogenic effects. Metabolic conversion of Hcy to HTL as well as protein N-homocysteinylation is one of the mechanisms underlying the development of pathologies associated to hyperhomocysteinemia, such as cardiovascular and neurodegenerative diseases.


Numerosas evidências clínicas garantem a associação entre concentração plasmática elevada de homocisteína (hiper-homocisteinemia) e as doenças vasculares oclusivas, tais como a aterosclerose e a trombose. A homocisteína reduzida (Hcy) e seu éster cíclico homocisteína tiolactona (HTL) seriam os principais responsáveis pelos efeitos nocivos associados à hiper-homocisteinemia. Tanto a Hcy quanto a HTL podem interagir espontaneamente com proteínas, através de reações de S e N-homocisteinilação, respectivamente. Ambos os processos provocam alterações proteicas pós-traducionais, induzindo alterações estruturais e funcionais em nível molecular. Nos últimos anos, cobrou interesse o conhecimento acerca da HTL e as consequências de concentrações elevadas deste metabólito sobre a saúde humana. Nas reações de N-homocisteinilação, o grupo carbonila da HTL se une ao grupo ε-amino dos resíduos lisina das proteínas, gerando grupos sulfidrila livres, suscetíveis de participar em reações redox. As proteínas N-homocisteiniladas podem sofrer dobramento incorreto da molécula e dano oxidativo, induzindo efeitos citotóxicos e imunogênicos. Estabeleceu-se que a conversão metabólica da Hcy em HTL e a N-homocisteinilação de proteínas é um dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento de patologias associadas com a hiper-homocisteinemia, tais como as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.


Assuntos
Hemostasia , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Trombose/terapia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Neurodegenerativas
3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(1): 16-24, jan.-fev. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-762185

RESUMO

Fundamentos: Pesquisas nacionais brasileiras indicam aumento da obesidade e doenças cardiovasculares em mulheres. Objetivo: Determinar a frequência dos polimorfismos 677C>T e 1298A>C do gene da metilenotetra-hidrofolato redutase (MTHFR) em mulheres brasileiras obesas e avaliar sua associação com as concentrações séricas de homocisteína (Hcy),folato e cobalamina, no período após a fortificação das farinhas de trigo e milho com ácido fólico no Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado no período de 2008 a 2009, com 133 mulheres obesas. Kits comerciais foramutilizados para realizar análises laboratoriais, incluindo mensuração de lipídeos e glicose por métodos enzimáticos; Hcy total e o folato plasmático, utilizando um imunoensaio competitivo; e cobalamina baseado em quimiluminescência. A genotipagem foi realizada por PCR, seguido por fragmento de restrição enzimática. Resultados: A média de idade dos participantes foi 39,0±4,4 anos e o índice de massa corporal, 32,5±2,1 kg/m². Distribuições dos genótipos encontradas: CC (47%), CT (44%) e TT (9%) para a posição 677 da MTHFR e AA (60%), AC (35%), e CC (5%) para a posição 1298. As concentrações de Hcy correlacionaram-se negativamente com a concentração de folato plasmático no grupo exibindo os genótipos 677CT, 1298AC ou 1298CC (r=0,554, p<0,01). Conclusão: Mulheres brasileiras obesas com genótipos 677TT estudadas apresentaram maiores concentrações de Hcy do que aquelas que apresentaram os genótipos 677CT e 677CC. Além disso, genótipos 1298CC mostraram associação com concentrações de Hcy maiores do que os genótipos 1298AC e 1298AA.


Background: Brazilian national surveys have indicated a rise in obesity and cardiovascular disease in women.Objective: To determine the frequency of 677C>T and 1298A>C polymorphisms in the methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) gene in obese Brazilian women and to assess the potential association of these polymorphisms with serum concentrations of homocysteine (Hcy), folate and cobalamin after fortification of wheat and corn flour with folic acid in Brazil. Methods: A cross-sectional study was conducted from 2008 to 2009 with 133 obese women. Commercial kits were employed to perform laboratory analyses including measurement of lipids and glucose using enzymatic methods, total Hcy and serum folate using a competitive immunoassay and cobalamin based on chemiluminescence. Genotyping was performed by PCR, followed by restriction fragment lengthpolymorphism analysis. Results: The average age of participants was 39.0±4.4 years and mean body mass index was 32.5±2.1kg/m². The distributions of the genotypeswere CC (47%), CT (44%), and TT (9%) for the position MTHFR 677 and AA (60%), AC (35%), and CC (5%) for the position 1298. Hcy levels correlated negatively with serum folate in the group displaying the 677CT, 1298AC, or 1298CC genotypes (r=-0.554, p<0.01). Conclusion: Our findings suggest that obese Brazilian women with genotypes 677TT have higher Hcy concentrations than those carrying the genotypes 677CT and 677CC. Additionally, genotypes 1298CC are associated with higher Hcy concentrations than genotypes 1298AC and 1298AA.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Brasil/epidemiologia , Homocisteína/genética , /metabolismo , Obesidade/complicações , Polimorfismo Genético/genética , Mulheres , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Ácido Fólico , Genótipo , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Hiper-Homocisteinemia/genética , Fatores de Risco
4.
São Paulo med. j ; 131(5): 296-300, 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-695329

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Atherosclerotic disease is the leading cause of death in Brazil. It is a complex disease and its prevention involves identification and control of risk factors. Moderately increased plasma homocysteine concentration (hyperhomocysteinemia) has been considered to be a risk factor for several vascular diseases. Mutations in the methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) enzyme, which is involved in homocysteine metabolism, have been investigated as potential vascular disease risk factors. G1793A polymorphism was described in 2002 and there are few studies analyzing its involvement in diseases. The objective of this study was to investigate the prevalence of G1793A polymorphism in subjects with early coronary artery disease (CAD). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study with control group conducted at a private cardiology clinic and a molecular biology laboratory (Universidade do Vale do Itajaí). METHODS: We studied 74 early-onset CAD+ patients and 40 CAD- individuals with normal angiography results. DNA was extracted from blood samples. Molecular data were obtained via PCR/RFLP and agarose gel electrophoresis. RESULTS: The occurrence of G1793A heterozygotes was similar in the control (5%) and test (6.25%) groups, thus showing that in the population studied there was no correlation between the marker and occurrences of early CAD. There was also no association between the polymorphism and the risk factors for atherosclerosis. CONCLUSIONS: The frequency of the 1793A allele in the test group (3.4%) was similar to what was found in the control individuals (2.5%). There was no correlation between G1793A polymorphism and occurrences of early CAD in this population. .


CONTEXTO E OBJETIVO: A doença aterosclerótica é a principal causa de morte no Brasil. Trata-se de doença multifatorial e sua prevenção passa pela identificação e controle dos fatores de risco. A concentração plasmática moderadamente aumentada de homocisteína (hiperhomocisteinemia) tem sido considerada importante fator de risco para várias doenças vasculares. Mutações na enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), envolvida no metabolismo de homocisteína, têm sido investigadas como fatores de risco para doenças vasculares. O polimorfismo G1793A foi descrito em 2002 e existem poucos estudos sobre sua implicação em doenças. O objetivo do presente trabalho foi verificar a prevalência do polimorfismo MTHFR G1793A em indivíduos portadores de doença arteriocoronariana (DAC) precoce. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal com grupo controle realizado em Clínica Cardiológica Particular e Laboratório de Biologia Molecular (Universidade do Vale do Itajaí). MÉTODOS: Foram estudados 74 pacientes DAC+ precoce e 40 DAC- com resultado angiográfico normal. O DNA foi extraído de amostras de sangue. Dados moleculares foram obtidos através de PCR/RFLP e eletroforese em gel de agarose. RESULTADOS: A ocorrência de heterozigotos G1793A foi similar em ambos os grupos controle (5%) e teste (6,25%), mostrando que na população estudada não existiu correlação entre o marcador e a ocorrência de DAC precoce. Não houve associação entre o polimorfismo e os fatores de risco para aterosclerose. CONCLUSÕES: A frequência do alelo 1793A no grupo teste (3,4%) foi parecida com a encontrada nos indivíduos do controle (2,5%). Não houve correlação entre o polimorfismo G1793A e a ocorrência de DAC precoce ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Aterosclerose/genética , Doença da Artéria Coronariana/genética , /genética , Polimorfismo Genético/genética , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Frequência do Gene , Genótipo , Mutação , Reação em Cadeia da Polimerase , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas
5.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-583331

RESUMO

Introdução: A hiper-homocisteinemia tem sido apontada como fator de risco para doença vascular periférica. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre a homocisteína como fator de risco para doenças cardiovasculares. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica descritiva nas bases de dados SciELO e PubMed. Resultados: Incluíram-se 22 artigos na revisão de literatura. Alguns estudos têm demonstrado associação entre a hiper-homocisteinemia e risco cardiovascular, colocando-a como um importante fator de risco para doenças vasculares da atualidade. Contudo, não foram encontrados estudos conclusivos que a demonstrassem como um fator de risco cardiovascular independente. Para alguns autores ela pode ser decorrente de um evento vascular prévio e não um fator de risco. Conclusão: Embora diversos estudos mostrem associação entre a hiper-homocisteinemia e risco cardiovascular, pesquisas adicionais são necessárias para esclarecer se tal alteração é causa ou consequência de doenças cardiovasculares, bem como elucidar os mecanismos pró-ateroscleróticos relacionados com a hiper-homocisteinemia.


Introduction: Hyperhomocysteinemia has been identified as a risk factor for peripheral vascular disease. Objective: The main objective was doing a review of literature on homocysteine as a risk factor for cardiovascular disease. Methods: It was performed a descriptive bibliographic research in the electronic libraries SciELO and PubMed. Results: In this review twenty two scientific articles were included. Some studies showed an association between hyperhomocysteinemia and cardiovascular risk, placing the former as an important risk factor for vascular disease today. However, there are no conclusive studies demonstrating the hyperhomocysteinemia as an independent predictor of cardiovascular risk, for some authors it may be a consequence of a previous vascular event and not a risk factor. Conclusion: Although several studies have shown an association between hyperhomocysteinemia and cardiovascular risk, additional studies are needed to clarify whether the hyperhomocysteinemia is a cause or consequence of cardiovascular disease, and elucidate the pro-atherosclerotic mechanisms associated with hyperhomocysteinemia.


Assuntos
Doenças Vasculares Periféricas/complicações , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Trombose/complicações , Hiper-Homocisteinemia/congênito , Aterosclerose/complicações , Homocisteína/metabolismo
6.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 18(5/6): 259-268, set.-dez. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-585461

RESUMO

Numerosos estudos epidemiológicos têm demonstrado que a hiper-homocisteinemia é um forte e independente fator de risco para o desenvolvimento da doença vascular. A hiper-homocisteinemia pode ser decorrente da deficiência de enzimas envolvidas no metabolismo desse aminoßcido ou de seus cofatores (vitaminas). Várias hipóteses têm sido propostas para explicar o mecanismo celular que envolve a hiper-homocisteinemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus e tabagismo, que respondem por aproximadamente 50 por cento dos casos...


Assuntos
Aterosclerose , Doenças Cardiovasculares , Homocisteína , Hiper-Homocisteinemia , Óxido Nítrico
7.
J. vasc. bras ; 8(4): 318-326, dez. 2009. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-543399

RESUMO

Contexto: Estudos recentes indicam que a concentração elevada de homocisteína é um fator de risco importante e prevalente para doença vascular aterosclerótica coronariana, cerebral e periférica. Objetivo: Tendo em vista a escassez de informações relacionadas à hiper-homocisteinemia em doença arterial periférica (DAP) no Brasil e as peculiaridades de nossa população, o objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de hiper-homocisteinemia em amostra dessa população em um ensaio clínico com indivíduos portadores e não portadores de DAP atendidos em um serviço público brasileiro. Métodos: Foi realizado um estudo ensaio clínico caso-controle com 40 indivíduos portadores de DAP confirmada por Doppler ultrassom (grupo DAP) em comparação com 20 indivíduos voluntários sem DAP (grupo-controle). Resultados: A DAP predominante foi a isquemia crônica de membros (75 por cento). As concentrações plasmáticas medianas de homocisteína de jejum foram significantemente maiores no grupo DAP do que no grupo-controle (16,7 versus 12,9 µmol/L, p = 0,001), tanto nos homens (18,9 versus 14,0 µmol/L, p = 0,005) quanto nas mulheres (13,9 versus 11,2 µmol/L, p = 0,025). Quanto à proporção de indivíduos com hiper-homocisteinemia, observou-se tendência a uma maior frequência no grupo DAP (60 por cento) em relação ao grupo-controle (30 por cento) (p = 0,054). Nos indivíduos com idade inferior a 60 anos foram encontrados valores medianos de homocisteína significantemente mais elevados no grupo DAP (p = 0,041). Conclusões: A hiper-homocisteinemia é um fator de risco importante e foi encontrada em 60 por cento dos indivíduos portadores de DAP atendidos em um serviço público no Brasil.


Background: Recent studies have suggested that high level of homocysteine is an important and prevalent risk factor for coronary, cerebral and peripheral arterial disease. Objective: In light of the lack of information on hyperhomocysteinemia in peripheral arterial disease (PAD) in Brazil and the peculiarities of its population, the objective of the present study was to evaluate the frequency of hyperhomocysteinemia in a sample of the Brazilian population by means of a clinical trial involving individuals with and without PAD being treated at a public health care facility. Methods: A case-controlled clinical trial was conducted with 40 individuals with a PAD diagnosis confirmed by Doppler ultrasound (PAD group) compared with 20 volunteer individuals without PAD (control group). Results: The predominant PAD was chronic limb ischemia (75 percent). Median fasting plasma levels of homocysteine were significantly higher in the PAD group than in the control group (16.7 vs. 12.9 ìmol/L, p = 0.001), both in men (18.9 vs. 14.0 ìmol/L, p = 0.005) and women (13.9 vs. 11.2 ìmol/L, p = 0.025). As to the proportion of individuals with hyperhomocysteinemia, a tendency toward a higher frequency was observed in the PAD group (60 percent) in relation to the control group (30 percent) (p = 0.054). Individuals aged less than 60 years had significantly high median values of homocysteine in the PAD group (p = 0.041). Conclusions: Hyperhomocysteinemia was a prevalent and important risk factor in individuals with PAD treated at a public health care facility in Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Vasculares Periféricas/complicações , Doenças Vasculares Periféricas/diagnóstico , Hiper-Homocisteinemia , Homocisteína/efeitos adversos , Fatores de Risco
8.
Rev. bras. reumatol ; 49(4): 337-345, jul.-ago. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521685

RESUMO

OBJETIVOS: Investigar a prevalência de hiper-homocisteinemia e suas possíveis associações clínicas e laboratoriais em pacientes com síndrome antifosfolípide primária (SAFP). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo transversal de 27 pacientes (88% mulheres) com SAFP (critérios de Sapporo). Foram avaliados dados demográficos, clínicos, comorbidades, medicações, anticorpos antifosfolípides, colhendo-se uma amostra de sangue para dosagem da homocisteína, pela técnica de cromatografia líquida de alta resolução. RESULTADOS: Seis (22%) dos 27 pacientes apresentaram níveis de homocisteinemia acima dos valores normais (98,7 ± 8,9 versus 8,0 ± 2,9 »M, P = 0,0008). Comparando-se o grupo de pacientes com hiper-homocisteinemia com aquele que apresentava níveis normais, verificou-se que ambos os grupos de pacientes com SAFP não diferiram estatisticamente em relação aos dados demográficos (idade, cor branca, peso, altura e índice de massa corporal), bem como ao tempo de duração de doença (64 ± 39,6 versus 77,9 ± 61,3 meses, P = 0,32). Nenhum dos grupos apresentou diferenças quanto às manifestações da doença (eventos arteriais, venosos e obstétricos, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, plaquetopenia, infarto agudo do miocárdio, angina e acidente vascular cerebral), comorbidades (hipertensão arterial e dislipidemia), ao estilo de vida (atividade física e tabagismos atual e pregresso), bem como ao uso de medicações (corticoide atual e pregresso, estatina, cloroquina e ácido acetilsalicílico). A prevalência e os títulos de anticorpos anticardiolipina foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÃO: A hiper-homocisteinemia pode ser detectada em cerca de um quarto da população com SAFP, sem associação com características distintivas clínicas e laboratoriais dessa doença.


OBJECTIVES: The objective of this study was to investigate the prevalence of hyperhomocysteinemia and its possible clinical and laboratorial associations in patients with primary antiphospholipid syndrome (PAPS). PATIENTS AND METHODS: This is a transversal study with 27 patients (88 percent women) with PAPS (Sapporo criteria). Demographic and clinical data, as well as comorbidities, medications, antiphospholipid antibodies, and blood concentrations of homocysteine, measured by high resolution liquid chromatography, were evaluated. RESULTS: Six (22 percent) out of 27 patients had high levels of homocysteine (98.7 ± 8.9 versus 8.0 ± 2.9 »M, P = 0.0008). Comparison between the group of patients with hyperhomocysteinemia and the group of patients with normal serum homocysteine levels did not show differences in the demographic data (age, white, weight, height, and body mass index) or in the duration of the disease (64 ± 39.6 versus 77.9 ± 61.3 months, P = 0.32). Differences in disease manifestations (arterial, venous, and obstetric events, deep venous thrombosis, pulmonary thromboembolism, thrombocytopenia, acute myocardial infarction, angina, and stroke), comorbidities (hypertension and hyperlipidemia), life style (physical activity, past and present smoking), as well as the use of medications (past and present use of corticosteroids, statins, chloroquine, and acetylsalicylic acid), were not observed between both groups. The prevalence and titers of anticardiolipin antibodies were similar in both groups of patients. CONCLUSION: Hyperhomocysteinemia can be detected in approximately one fourth of the PAPS patients, and it is not associated with distinct clinical and laboratorial characteristics of this disorder.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hiper-Homocisteinemia , Anticorpos Antifosfolipídeos , Homocisteína/administração & dosagem , Síndrome Antifosfolipídica , Trombofilia , Trombose
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(5): 540-549, jul. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-525416

RESUMO

A hiper-homocisteinemia, quando considerada como fator causal de doenças vasculares, tem suscitado muitas discussões. Estudos caso-controle, retrospectivos e prospectivos têm identificado relação entre concentrações plasmáticas elevadas de homocisteína e doenças vasculares. Na presente revisão, objetivou-se compreender melhor a inter-relação entre as concentrações plasmáticas de homocisteína e doenças vasculares, além do envolvimento de fatores de risco clássicos para a doença: os genéticos, como as mutações em genes que codificam as enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína, e os nutricionais, como a deficiência de vitaminas do complexo B. Foram consultadas as publicações das principais bases de dados em saúde, no período de 1962 a 2009. O mecanismo pelo qual a hiper-homocisteinemia atua como fator de risco para doenças vasculares ainda não está totalmente esclarecido; entretanto, sugere-se o envolvimento da disfunção endotelial e da peroxidação lipídica. O tratamento da hiper-homocisteinemia fundamenta-se na suplementação alimentar e medicamentosa, com ácido fólico e vitaminas B6 e B12.


Hyperhomocysteinemia, when considered as a causal factor of vascular diseases, has been subject of much discussion. Case-control, retrospective and prospective studies have identified a relationship between high plasma concentrations of homocysteine and vascular disease. The aim of the present review was to better understand the interrelation between plasma concentrations of homocysteine and vascular diseases, as well as the involvement of classical risk factors for the disease: genetic factors, such as mutations in the genes that codify the enzymes involved in the metabolism of homocysteine, and nutritional factors, such as complex B vitamin deficiency. The publications of the main databases in health were consulted for the period 1962 to 2009. The mechanism by which hyperhomocysteinemia acts as a risk factor for vascular diseases still has not been fully clarified, but involvement of endothelial dysfunction and lipid peroxidation is suggested. The treatment of hyperhomocysteinemia is based on food supplements and medication, with folic acid and vitamins B6 and B12.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Homocisteína/sangue , Hiper-Homocisteinemia/complicações , Biomarcadores/sangue , Doenças Cardiovasculares/sangue , Ácido Fólico/uso terapêutico , Homocisteína/genética , Hiper-Homocisteinemia/tratamento farmacológico , Hiper-Homocisteinemia/genética , Fatores de Risco , /uso terapêutico , /uso terapêutico , Deficiência de Vitaminas do Complexo B/complicações , Vitaminas/uso terapêutico
10.
Arq. bras. cardiol ; 89(3): 170-175, set. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-462008

RESUMO

FUNDAMENTO: A ocorrência de hiper-homocisteinemia parece ser freqüente após o transplante renal. Nenhum estudo até o momento avaliou o papel da homocisteína (Hcy) associada à dislipidemia no Brasil. OBJETIVO: Determinar a prevalência de hiper-homocisteinemia (Hcy sérica >15 mmol/l) em pacientes estáveis submetidos a transplante renal e avaliar o papel dos lipídios séricos e da função do enxerto nos níveis de Hcy sérica. MÉTODOS: Cento e cinco pacientes estáveis submetidos a transplante renal foram avaliados, levando-se em consideração idade, tempo pós-transplante, níveis séricos de colesterol, função do enxerto, proteinúria e uso de ciclosporina (analisados por regressão linear múltipla). A prevalência de hiper-homocisteinemia foi de 74,3 por cento. Os pacientes foram divididos em dois grupos: hipercolesterolêmicos (colesterol total > 200 mg/dl, colesterol LDL > 130 mg/dl) e normocolesterolêmicos. RESULTADOS: Os pacientes hipercolesterolêmicos eram mais velhos, tinham menor tempo pós-transplante, menor depuração de creatinina endógena, maior proteinúria e níveis séricos mais elevados de Hcy. Os pacientes com hiper-homocisteinemia tinham níveis séricos de triglicérides significativamente mais elevados e função do enxerto significativamente pior; além disso, seus níveis de colesterol LDL apresentaram tendência a ser mais elevados. Houve uma correlação positiva entre os níveis séricos de creatinina e de Hcy (r = 0,32; p = 0,01). A análise de regressão linear múltipla revelou que tanto a dislipidemia quanto a função renal afetam de forma independente os valores de Hcy. CONCLUSÃO: Observamos uma alta prevalência de hiper-homocisteinemia em pacientes submetidos a transplante renal, especialmente em hipercolesterolêmicos, sugerindo que uma pior função do enxerto pode influenciar negativamente os níveis séricos de Hcy e colesterol. Estudos futuros deverão investigar se esse perfil metabólico adverso está associado com maior mortalidade cardiovascular...


BACKGROUND: Hyperhomocysteinemia seems to be frequent after renal transplantation. No study so far has assessed the role of homocysteine (Hcy) associated with dyslipidemia in Brazil. OBJECTIVE: To determine the prevalence of hyperhomocysteinemia (serum Hcy >15 mmol/l) in stable renal transplant recipients and to evaluate the role of serum lipids and graft function in serum Hcy levels. METHODS: One hundred and five stable renal transplant recipients were evaluated, considering age, post-transplant time, cholesterol levels, graft function, proteinuria, and cyclosporine (analyzed using multiple linear regression). The prevalence of hyperhomocysteinemia was 74.3 percent. Patients were further divided into two groups, hyper (total cholesterol >200mg/dl, LDL-cholesterol >130mg/dl) and normocholesterolemic. RESULTS: Hypercholesterolemic recipients were older, had shorter post-transplant time, lower endogenous creatinine clearance, and higher proteinuria and Hcy serum levels. Patients with hyperhomocysteinemia had statistically significantly higher serum triglycerides and poorer graft function, and their LDL-cholesterol also tended to be higher. A positive correlation was found between serum creatinine and Hcy levels (r = 0.32, P = 0.01). Multiple regression analysis revealed that both dyslipidemia and renal function independently affect Hcy values. CONCLUSION: We observed a high prevalence of hyperhomocysteinemia in renal transplant recipients, especially in hypercholesterolemic, suggesting that worse graft function may influence serum Hcy and cholesterol levels negatively. Further studies should investigate if this adverse metabolic profile is associated with higher cardiovascular mortality in the long term.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Colesterol/sangue , Homocisteína/sangue , Hipercolesterolemia/sangue , Hiper-Homocisteinemia/epidemiologia , Transplante de Rim , Fatores Etários , Biomarcadores/sangue , Brasil/epidemiologia , Creatinina/sangue , Ciclosporina/uso terapêutico , Dislipidemias/sangue , Métodos Epidemiológicos , Homocisteína/efeitos dos fármacos , Hiper-Homocisteinemia/sangue , Imunossupressores/uso terapêutico , Proteinúria/sangue , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Triglicerídeos/sangue
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA