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1.
Saúde Soc ; 25(1): 83-95, jan.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-776578

RESUMO

As tecnologias reprodutivas, ao separar a sexualidade da reprodução, interferiram não somente nas relações entre os sexos, mas também nas relações de filiação, possibilitando o surgimento de configurações familiares decorrentes do acesso a material genético de terceiros (doadores de óvulos, sêmen ou embrião). O segredo e o anonimato que sempre envolveram os doadores de gametas têm sido desafiados. Nos últimos vinte anos, diversos países alteraram sua legislação adotando a identidade aberta do doador de material genético. A possibilidade de conhecer e ter acesso a esta identidade (chegando à maioridade) ou mesmo a busca por meios irmãos pode ser uma realidade em muitos países para crianças nascidas por meio do acesso à tecnologia reprodutiva. O artigo enfatiza a questão do segredo e do anonimato envolvendo o uso de material genético de terceiros em tecnologias reprodutivas. A discussão é explorada por meio do debate ocorrido no Reino Unido relativo à abolição do anonimato e suas implicações sob a perspectiva dos doadores, dos casais demandantes e da criança concebida. O estudo reflete ainda sobre as concepções de família envolvidas nessa discussão.


Reproductive technologies, when separating sexu ality from reproduction, interfered not only in the relationships between the sexes, but also in the relationships of filiation, enabling the emergence of family settings due to the access to genetic ma terial from others (egg, semen or embryo donors). The secrecy and anonymity that have always in volved gamete donors have been challenged. In the last twenty years, various countries changed their legislation, adopting the policy of open identity of the donor of the genetic material. The possibility to know and have access to this identity (when reach ing adulthood) or even the search for half-brothers can be a reality in many countries for children born through access to reproductive technology. The article emphasizes the matter of secrecy and ano nymity involving the use of genetic material from others in reproductive technologies. The argument is set up through the debate in the United Kingdom concerning the abolition of the anonymity and its implications under the perspective of donors, claim ant couples and the child. The study also reflects on the conceptions of family involved in this debate.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Comportamento Reprodutivo , Inseminação Artificial Heteróloga , Medicina Reprodutiva/legislação & jurisprudência , Privacidade Genética , Sêmen , Técnicas Reprodutivas , Técnicas de Reprodução Assistida , Autonomia Pessoal , Confidencialidade , Defesa da Criança e do Adolescente , Pool Gênico , Seleção do Doador
2.
Revista da AJURIS ; 41(135): [32], 2014.
Artigo em Português | LILACS, BDS | ID: biblio-832930

RESUMO

O problema ético e legal relativo à utilização da técnica de reprodução humana assistida (RHA) no Brasil diz respeito ao uso e à manipulação do material genético criopreservado. Esta questão recebeu maior destaque principalmente após a decisão judicial que viabilizou a RHA com uso de material genético, coletado previamente e manipulado de forma post mortem. Este caso judicial possui fatos e circunstâncias que exigem uma contínua reflexão sobre os aspectos éticos e legais envolvidos. Desta forma, por meio do método qualitativo casuístico, elegeu-se o caso judicial para estudo, tendo o presente artigo o objetivo de abordar os aspectos médicos, bioéticos e jurídicos da utilização do material genético em um procedimento de reprodução humana assistida post mortem, adotando como referencial teórico a bioética complexa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Técnicas Reprodutivas , Medicina Reprodutiva/legislação & jurisprudência , Temas Bioéticos , Direito Sanitário , Genética
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 121 p. graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-494989

RESUMO

O objetivo desta tese é traçar um panorama histórico das políticas públicas de planejamento familiar do Estado brasileiro, inserindo-o no contexto da complexa conjuntura sociopolítico-econômica no período de 1980 até a atualidade. Mediante pesquisa bibliográfica e documental, investigam-se, na interseção das políticas para população, mulher e saúde, as influências e interesses que incidem sobre programas de planejamento familiar. Após recuperar brevemente a trajetória dos movimentos de mulheres e feministas, que constituíram atores sociais centrais no debate sobre as políticas de população e de planejamento familiar, focaliza-se a drástica redução nas taxas de fecundidade da mulher brasileira ocorrida a partir dos anos 1960, na vigência oficial de uma política natalista, mas na omissão do Estado ao permitir a difusão no país de organizações de cunho controlista, que viabilizaram às mulheres o acesso à pílula anticoncepcional e à esterilização. Acompanha-se a evolução das políticas de população em nível mundial, destacando a atuação da Organização das Nações Unidas e de suas conferências mundiais, focalizando a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento realizada no Cairo em 1994, que provocou uma inflexão nas políticas de saúde da mulher para saúde reprodutiva. No Brasil, que já contava com um programa pioneiro de saúde da mulher – o Paism (1983) –, os efeitos do Cairo vieram somar-se à definição do planejamento familiar pela Constituição de 1988 e à instituição do Sistema Único de Saúde em 1990. A análise permitiu identificar as influências externas e internas que incidem sobre a política de planejamento familiar...


Assuntos
Humanos , Feminino , Planejamento Familiar , Taxa de Fecundidade , Saúde da Mulher/ética , Saúde da Mulher/etnologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Anticoncepção/ética , Anticoncepção/tendências , Brasil/etnologia , Medicina Reprodutiva/ética , Medicina Reprodutiva/legislação & jurisprudência , Medicina Reprodutiva/tendências , Mortalidade Infantil/tendências , Política de Saúde
6.
Cad. saúde pública ; 21(2): 629-633, mar.-abr. 2005.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-420057

RESUMO

El artículo se refiere a la experiencia uruguaya de estos últimos años respecto al debate sobre los derechos sexuales y reproductivos. Si bien el proyecto de ley de defensa de la salud reproductiva no pudo salvar la barrera del Senado, tanto el proceso previo como los impactos posteriores, han sido relevantes, generando un debate social, aún incipiente, pero que ha involucrado a medios de comunicación, la Academia y los partidos políticos y convocando a una discusión que por primera vez se realiza en ambas Cámaras. En dicho contexto debe destacarse el papel de las ONGs defensoras de los derechos de la mujer - en especial de los sexuales y reproductivos -, quienes concretaron una coordinación, incluyendo al movimiento sindical, que apoyó la propuesta parlamentaria. El debate generó asimismo vínculos internacionales que lo proyectaron fuera de fronteras. El artículo releva brevemente antecedentes y fundamentos del proyecto, las investigaciones realizadas, los compromisos internacionales asumidos por el país, culminando con una síntesis del mismo y de los desafíos que se generan en torno a los derechos sexuales y reproductivos, y concretamente respecto a la interrupción voluntaria del embarazo.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Aborto Induzido , Medicina Reprodutiva/legislação & jurisprudência , Medicina Reprodutiva/tendências , Direito à Saúde , Organizações , Uruguai
8.
Bioética ; 9(2): 11-126, 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-307517

RESUMO

Enfoca o debate bioético e legal em torno da utilizaçäo de tecnologias reprodutivas no Brasil, apresentando a trajetória das propostas que visam regularmentar a prática clínica da reproduçäo humana assistida. Utilizam como referência analítica os seguintes documentos: a Resoluçäo CFM nº1.358/92, os projetos de lei que estäo tramitando no Congresso Nacional e leis regulamentaçöes correlatas ao tema. A apreciaçäo desses documentos permite verificar as diferentes orientaçöes técnicas e morais que influenciam a conduçäo do assunto no Legislativo. Pode-se verificar que o enfoque principal dos projetos diz respeito aos direitos e interesses das crianças, às possíveis beneficiárias da técnica e à reduçäo embrionária. Muito pouca relevância tem sido dada a questäo dos direitos reprodutivos e sexuais e à saúde das mulheres que se submetem às novas tecnologias reprodutivas


Assuntos
Bioética , Ética , Legislação Médica , Moral , Preconceito , Medicina Reprodutiva/legislação & jurisprudência
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