Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
3.
Acta bioeth ; 26(1): 9-16, mayo 2020.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1114593

RESUMO

Este artículo tiene por objetivo introducir la noción de "autorrespeto" en el marco de la discusión sobre la eutanasia. Para ello muestra brevemente, en primer lugar, dos rasgos que caracterizan gran parte de los debates morales contemporáneos sobre temas de ética aplicada, rasgos que permitirán explicar, con mayor claridad, la necesidad de ampliar las razones que permitan a las personas estar en condiciones de adelantar su muerte. En segundo término, se expone una de las primeras reflexiones de Platón acerca de la diferencia entre el mero hecho de estar vivos (to zen) y el vivir bien (to eu zen), y cuyos argumentos podemos trasladar en parte al debate sobre la eutanasia. Luego de discutir la idea de "persona", el artículo aborda finalmente la noción de "autorrespeto" como criterio para considerar la legitimidad moral de poner anticipadamente fin a nuestra vida.


This paper aims to introduce the notion of self-respect in the context of the discussion on euthanasia. First, I briefly show two features that characterize much of the contemporary moral debates on issues of applied ethics, features that will allow me to explain more clearly the discussion about euthanasia. Looking back at the history of Philosophy, in the second part, I will show how Plato offered one of the first reflections on the difference between the mere fact of being alive (to zen) and living well (to eu zen), and whose arguments we can use to discuss euthanasia. Third, I will examine what we understand by a person and how a particular comprehension of this notion will allow me to elaborate arguments in favour of euthanasia based on the idea of self-respect.


Este artigo tem por objetivo introduzir a noção de "auto-respeito" no contexto da discussão sobre eutanásia. Para isto, mostra brevemente, em primeiro lugar, dois aspectos que caracterizam grande parte dos debates morais contemporâneos sobre temas de ética aplicada, aspectos estes que permitirão explicar, com maior clareza, a necessidade de ampliar as razões que permitam às pessoas estarem em condições de adiantar sua morte. Em segundo lugar, expõe-se uma das primeiras reflexões de Platão acerca da diferença entre o mero fato de estar vivos (to zen) e o viver bem (to eu zen), e cujos argumentos podemos transferir em parte ao debate sobre a eutanásia. Depois de discutir a ideia de "pessoa", o artigo aborda finalmente a noção de "auto-respeito" como critério para considerar a legitimidade moral de por antecipadamente fim à nossa vida.


Assuntos
Eutanásia/ética , Suicídio Assistido/ética , Autonomia Pessoal , Valor da Vida , Respeito , Autoimagem
4.
Acta bioeth ; 23(1): 171-178, jun. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-886017

RESUMO

It has been debated whether the Hippocratic Oath's commitment referring to not administering poisonous/ deadly drugs prohibits: euthanasia, assisted suicide or murder. The first goal was to analyze if the prohibition of administering poisonous/deadly drugs was kept and how it changed in medical oaths of Hippocratic stemma of different time periods and religious orientations. The second aim was discern what is forbidden: euthanasia, assisted suicide or murder. Seventeen medical oaths: 4 Medieval, 2 Modern and 11 Contemporary oaths were studied and divided into those expressing the commitment like the original, those that may include it depending on the interpretation and those that do not mention it. Medieval and Modern oaths express it similarly to the Hippocratic Oath, possibly due to religious and Hippocratic/Galenic influences. What they forbid cannot be inferred. Contemporary oaths maintaining the commitment tend to include phrases regarding active euthanasia and assisted suicide. Other contemporary oaths may generalize it. It would be advisable that medical oaths would contain clear and specific premises regarding this commitment depending on the country, school and the student body's idiosyncrasies.


Ha sido debatido qué es lo que prohíbe el compromiso del Juramento Hipocrático de no administrar drogas venenosas/mortales: la eutanasia, el suicidio asistido o el asesinato. El primer objetivo fue analizar si la prohibición de administrar drogas venenosas/mortales se mantuvo y cómo cambió en juramentos médicos de stemma hipocrática en diferentes tiempos y con distinta orientación religiosa. El segundo objetivo fue discernir qué se prohíbe: si la eutanasia, el suicidio asistido o el asesinato. Se analizaron 17 juramentos médicos: 4 medievales, 2 modernos y 11 contemporáneos. Se dividieron en aquellos que expresan el compromiso como el original, aquellos que podrían incluirlo o no dependiendo de la interpretación y aquellos que no mencionan nada al respecto. Los juramentos medievales y modernos expresan el compromiso de manera similar al Juramento Hipocrático, posiblemente por influencias religiosas e hipocrático/galénicas. Qué es lo que prohíben no puede ser inferido. Los juramentos contemporáneos que mantienen el compromiso suelen incluir frases en relación a la eutanasia activa y al suicidio asistido. Otros juramentos contemporáneos lo generalizarían. Sería recomendable que los juramentos incorporaran compromisos claros dependiendo de la idiosincrasia de los países, instituciones y cuerpo estudiantil.


Tem sido debatido se o compromisso do juramento de Hipócrates, referindo-se a não administrção de drogas venenosas/mortais, proíbe: a eutanásia, o suicídio assistido ou o assassinato. O primeiro objetivo foi analisar se a proibição de administrar drogas venenosas/mortais foi mantida e como isso mudou em juramentos médicos de Hippocratic stemma em diferentes períodos de tempo e orientações religiosas. O segundo objetivo foi discernir o que é proibido: eutanásia, suicídio assistido ou assassinato. Dezessete juramentos médicos: 4 medievais, 2 modernos e 11 juramentos contemporâneos foram estudados e divididos naqueles que expressavam o compromisso semelhante ao original, aqueles que podem incluir, consoante a interpretação e aqueles que não o mencionam. Os juramentos medievais e modernos expressam da mesma forma que o juramento de Hipócrates, possivelmente devido a influência religiosa e de Hipócrates/galênica. O que eles proíbem não podem ser inferido. Os juramentos contemporâneos, mantendo o compromisso tendem a incluir frases sobre eutanásia ativa e suicídio assistido. Outros juramentos contemporâneos podem generalizá-lo. Seria aconselhável que os juramentos médicos conteria premissas claras e específicas sobre este compromisso dependendo do país, a escola e as idiossincrasias do corpo estudantil.


Assuntos
Humanos , Eutanásia/ética , Suicídio Assistido/ética , Ética Médica , Juramento Hipocrático , Homicídio/ética
5.
Acta bioeth ; 21(2): 173-182, nov. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-771571

RESUMO

Three East Asian countries, Korea, China, and Japan, have shared a similar cultural background throughout history. This is the basis of the assumption of Asian values in the field of bioethics. However, different processes of modernization and healthcare systems have resulted in considerable differences. Along with the aging process, end-of-life care issues have been increasing in importance in these three countries. We conducted a study of 899 lay persons in 3 countries regarding their perspectives about end-of-life decisions; favorable ways of decision-making in end-of-life care; institutional and legal devices; withdrawal of life-sustaining treatment; and euthanasia. We confirmed several similarities and noted some differences among the three countries.


Tres países del Este Asiático, Corea, China y Japón, han compartido una cultura bioética similar. Sin embargo, los procesos diferentes de modernización y los sistemas de cuidado de la salud han resultado en diferencias considerables. Junto con los procesos de envejecimiento, los temas del cuidado al final de la vida han ido creciendo en importancia en estos tres países. Realizamos un estudio con 899 personas legas en los tres países respecto a sus perspectivas sobre decisiones al final de la vida; formas favorables de toma de decisiones en el cuidado al final de la vida; disposiciones institucionales y legales; retirada de tratamiento de sostenimiento vital; y eutanasia. Confirmamos varias similitudes y notamos algunas diferencias entre los tres países.


Três países asiáticos, Coreia, China, e Japão, têm compartilhado uma semelhante formação cultural através da história. Esta é a base da aceitação de valores asiáticos no campo da bioética. Contudo, diferentes processos de modernização e sistemas de cuidado à saúde resultaram em consideráveis diferenças. Ao logo do processo de envelhecimento, temas sobre cuidados no final-de-vida incrementaram em importância nestes três países. Nós conduzimos um estudo em 899 pessoas leigas nos 3 países considerando as suas perspectivas sobre decisões a cerca do final-de-vida; modos favoráveis de tomada de decisão em cuidados de final-de-vida; dispositivos institutionais e legais; suspensão de tratamento de sustentação da vida; e eutanasia. Nós confirmamos inúmeras semelhanças e notamos algumas diferenças entre os três países.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Bioética , Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida/ética , Diretivas Antecipadas/ética , Suicídio Assistido/ética , China , Características Culturais , Tomada de Decisões , Japão , Coreia (Geográfico)
6.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. 69 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-736657

RESUMO

Neste trabalho pretendeu-se investigaros principais aspectos envolvidos no debate moral sobre os problemas bioéticos atinentes aos cuidados de fim de vida, enfatizando especialmente o processo de tomada de decisão frente à morte e ao morrer. Justifica-se a importância da temática em virtude, especialmente, (a) das transições demográfica e epidemiológica que vêm ocorrendo no Brasil e (b) do expressivo avanço das biotecnociências na saúde, no tocante à manutenção da vida e ao prolongamento da sobrevida. Com efeito, delineia-se um cenário no qual há crescente demanda por tratamentos e serviços de saúde, propiciando o surgimento de situações nas quais se torna necessário deliberar sobre os cuidados de fim de vida, do ponto de vista técnico e bioético. Para a abordagem bioética dessa questão foi elaborada revisão da literatura com estratégia de busca definida, utilizando-se as bases LILACS, PUBMED e SCIELO. Os textos obtidos foram lidos e as considerações advindas da leitura organizadas em dois artigos. O primeiro artigo cujo objetivo é discutir, criticamente, aspectos atuais dos problemas bioéticos atinentes à finitude assinala a importância da construção,pelos profissionais que cuidam,de uma mínima caixa de ferramentas bioéticas, para a abordagem das questões morais atinentes aos cuidados ao fim de vida. O segundo artigo que tem por escopo ponderar sobre o processo de tomada de decisões em bioética clínica aplicado ao processo de morrer, acena para a relevância da participação dos enfermos, dos familiares e dos profissionais da saúde no processo decisório. Com efeito, conclui-se que a Bioética fornece ferramentas teóricas para a análise dos problemas éticos do final da vida, tornando-os mais claros, facilitando a construção das melhores decisões morais na prática clínica, o que para a temática em tela poderá perfeitamente significar a possibilidade de uma boa morte, respeitando – acima de tudo– a vontade do titular em processo de morrer, às portas do infinito...


This paper presents a structured investigation of the key aspects involved in moral debates over bioethical problems arising from end-of-life care, with particular stress on decision-taking processes related to death and dying. The importance of this topic is justified especially by: (a) demographic and epidemiological transitions under way in Brazil and (b) significant progress in the health-related bio-techno-sciences, in terms of maintaining life and prolonging survival. This shapes a context where rising demands for healthcare treatments and services are leading to situations in which thought must be given to end-of-life care, from the technical and bioethical standpoints. In order to approach this issue through bioethics, a review of the literature was prepared, following a clearly defined search strategy and using the LILACS, PUBMED and SCIELO databases. The obtained texts were read and the resulting observations were organized into two papers. The first paper – whose purpose is to conduct a critical discussion of current aspects of bioethical problems related to finitude – underscores the importance of the construction of a basic bioethical toolbox by attending practitioners, for exploring moral issues related to end-of-life care. Exploring decision-taking processes in clinical bioethics applied to the dying process, the second paper underscores the relevance of the participation of patients, family members and healthcare practitioners in decision-taking processes, reaching the conclusion that Bioethics provides theoretical tools for analyzing and clarifying end-of-life ethical problems. This streamlines the construction of more valid moral decisions in clinical practice which, for the topic under examination, may enhance the possibilities of decent deaths, above all respecting the wishes of persons engaged in the process of dying, at the gates of the infinite...


Assuntos
Humanos , Assistência Terminal/ética , Bioética , Morte , Tomada de Decisões , Eutanásia/ética , Suicídio Assistido/ética , Doente Terminal
7.
Rev. bioét. (Impr.) ; 18(2)maio-ago. 2010.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-577707

RESUMO

O artigo apresenta as bases éticas e legais da ortotanásia. A busca de conhecimentos esteve baseada em dados disponíveis online e na literatura impressa, tendo como critério de inclusão a relevância dos artigos para a discussão da ortotanásia. Discute-se a ortotanásia tantono campo da medicina quanto no da bioética. São debatidas as leis, a ética e o critério da dignidade quanto à prática da ortotanásia. Reflete-se sobre a morte, os dilemas éticos e as ações dos profissionais em contextos de doentes terminais. O prolongamento da vida do paciente instaura situações muito complexas, mas o limite para investir deve ser definido pela concepção de morte digna, aliada à plena consciência da limitação das intervenções. A solução mais correta para cada situação está diretamente ligada à dignidade da pessoa que sofre o inevitável processoda morte, respeitando suas decisões.


Assuntos
Humanos , Assistência Terminal/tendências , Bioética , Padrões de Prática Médica , Morte , Direito a Morrer/ética , Eutanásia Passiva/legislação & jurisprudência , Futilidade Médica , Cuidados Paliativos , Suicídio Assistido/ética , Doente Terminal , Eutanásia/legislação & jurisprudência , Pessoal de Saúde/ética , Literatura de Revisão como Assunto
8.
Cult. cuid. enferm ; 7(1): 24-36, jun. 2010.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF | ID: lil-643436

RESUMO

En el presente trabajo se exponen consideraciones históricas, religiosas, jurídicas y ético-médicas que tienen como propósito participar del debate bioético desde los principios de beneficencia y autonomía en torno a la eutanasia voluntaria y tratar de responder a la pregunta si, en algunos casos, lo que debe prevalecer es: el derecho a la vida como valor supremo o, por el contrario, es la dignidad humana y la calidad de vida las que deben considerarse como máximos valores de la existencia. Es decir, si a ultranza y contra la voluntad del paciente, en la sociedad laica del presente, lo que se debe es salvar la vida, por encima de cualquier consideración, aun a costa de prolongar innecesariamente la agonía del paciente.


This paper presents historical, religious, legal and medical ethical are intended to participate in the bioethical debate from the principles of beneficence and autonomy regarding voluntary euthanasia and try to answer the question whether in some cases, is what must prevail: the right to life as a supreme value, or otherwise, is human dignity and quality of life that should be considered as maximum values of existence. That is, if extreme and against the will of the patient, in this secular society, which is due is to save life, above any consideration, even at the cost of unnecessarily prolonging the agony of the patient.


Assuntos
Humanos , Autonomia Pessoal , Beneficência , Bioética , Eutanásia/ética , Liberdade , Moral , Suicídio Assistido/ética
9.
Physis (Rio J.) ; 18(1): 77-103, 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-487281

RESUMO

Este artigo analisa a polêmica em torno da determinação dos limites da vida, a partir do pressuposto de que a demarcação das fronteiras entre vida e morte envolve questões culturais, sociais, religiosas e políticas referentes à gestão da pessoa. Debates acerca do aborto e da eutanásia evidenciam concepções morais sobre os direitos individuais que, por sua vez, são passíveis de normatização em cada contexto. Tais temas revelam para além da criação e do desenvolvimento de novas tecnologias médicas, direcionadas à reprodução assistida, medicina fetal e manutenção artificial da vida, seja de prematuros ou de doentes fora de possibilidades de cura – valores e posicionamentos, muitas vezes contrastivos. A partir de levantamento de projetos de lei apresentados no âmbito legislativo brasileiro, constatou-se a presença de discursos opostos, oriundos da religião e de defensores da autonomia individual, o que ilustra os dilemas contemporâneos sobre os limites da vida.


This article analyzes the controversy surrounding what can be established as the limit of life, from the presumption that the frontier marks between life anddeath involve cultural, social, religious and political issues referred to personhood management. Debatesabout abortion and euthanasia make it clear that moral concepts on individual rights can be standardized in each context. These themes reveal –beyond new medical technology creation and development, focused on assisted fertilization, fetal medicine and maintaining life artificially, either forpremature babies or patients without possibilities of cure – values and viewpoints, often opposed. Fromthe survey of law projects, presented within Brazilian legislative field, opposite positions were revealed, fromreligion and defenders of individual autonomy, which illustrates the contemporary dilemmas on the limits oflife.


Assuntos
Humanos , Aborto , Eutanásia/ética , Eutanásia/psicologia , Vida , Privacidade/legislação & jurisprudência , Valor da Vida , Constituição e Estatutos , Direitos Humanos/legislação & jurisprudência , Princípios Morais , Reprodução/ética , Suicídio Assistido/ética
12.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 38(1): 55-59, jan.-mar. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412978

RESUMO

A morte, principalmente na cultura ocidental, sempre foi encarada com muita resistência. Essa realidade pode ser comprovada no cotidiano onde as crianças são, cada vez mais, afastadas do convívio com a morte. Para fugir desta realidade, a medicina, com o auxílio da alta tecnologia, busca alternativas para afastar o “fantasma” da morte. A proposta deste artigo é refletir sobre o uso da tecnologia que, ao mesmo em que tempo prolonga a vida, acarreta sofrimentos ao paciente, familiares, profissionais e àqueles que devem arcar com os custos da hospitalização. Neste sentido, o autor do artigo chama atenção dos leitores para o seguinte fato: enquanto se gasta muito tempo e dinheiro tentando evitar a morte física, pouco ou quase nada se faz para evitar os outros tipos de morte que muitas vezes, são piores do que a morte física


Assuntos
Humanos , Atitude Frente a Morte , Suicídio Assistido/ética , Suicídio Assistido/psicologia
13.
Rev. Méd. Clín. Condes ; 15(4): 157-160, oct. 2004.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-425106

RESUMO

Actualmente la acepción predominante de la eutanasia es “la acción u omisión que permite, acelera o provoca la muerte de un paciente terminal o de un recién nacido con graves malformaciones, para evitar sus sufrimientos”. El concepto implica la intervención de un agente distinto del enfermo y que ella se realice por el bien de éste, movida por la compasión. Eutanasia significa etimológicamente “buen morir”. La muerte entendida como uno de los principales “ritos de paso”, es decir, el cambio incontrovertible de una situación biológica a otra es acompañada de rituales explicativos, los que en último término pretenden asimilarla culturalmente intentando una ayuda al morir, es decir, la obtención de un “ buen morir”, el que se expresará de acuerdo a la significación elaborada frente a este cambio irreversible. El contexto cultural que envuelve a la eutanasia transforma en forma muy diversa su significado moral. Las culturas primitivas se inclinaban a evitar el dolor de los moribundos acelerando de diferentes maneras la aparición de la muerte. “humanizaban” la muerte, ayudando a su aparición. Aplicando esta misma intención, concebían que los niños minusválidos eran potencialmente portadores de discriminación y sufrimiento a lo largo de su vida, y por lo tanto podían ser eliminados, teniendo en cuenta que en la polis todo habitante cumplía con un rol determinado, no sólo para obtener su propia felicidad, sino para mantener el orden social exigido. El aborto, antes de aparecer la “sensación de la vida” (etapas precoces del embarazo), era aceptado por Aristóteles. La aparición de la medicina en Grecia nace junto con el intento de curar la enfermedad, “la institucionalización médica de la eutanasia”.


Assuntos
Humanos , Bioética , Eutanásia/história , Direito a Morrer/história , Eutanásia Ativa/ética , Eutanásia Ativa/legislação & jurisprudência , Eutanásia Passiva/ética , Qualidade de Vida , Suicídio Assistido/ética , Suicídio Assistido/legislação & jurisprudência
14.
Bioética ; 12(1): 19-30, 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412258

RESUMO

Desenvolvimentos tecnológicos e novas práticas médicas estão reconfigurando a experiência de morrer. Sob essa ótica, realizamos um estudo etnográfico em um hospital geral no Nordeste brasileiro, enfocando as práticas médicas junto a pacientes críticos na Unidade de Tratamento Intensiva. Observamos condutas médicas de aceitação da morte, tais como: não reanimar pacientes considerados “irrecuperáveis”, ajuste do respirador para controle menos rigoroso e diminuição de drogas psicoativas. Identificamos uma ética informal existente entre o grupo médico da unidade, que possibilita tais condutas. Apesar de não corresponder às diretrizes formalizadas pela instituição, esta ética informal reinventou estas diretrizes à luz de dilemas cotidianos e adquiriu, ao longo do tempo, uma normatividade, consolidando-se como um “bioética local”. Essa reinvenção aponta para novas formas de experiências que emergem da interação de avanços biocientíficos, poder médico e padrões locais de exclusão e inclusão social.


Assuntos
Bioética , Morte , Ética Médica , Eutanásia Passiva/ética , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Suicídio Assistido/ética , Doente Terminal , Futilidade Médica , Pesquisa Qualitativa
15.
Acta bioeth ; 8(1): 55-66, 2002.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-396271

RESUMO

La eutanasia hace referencia a la autoimagen y a la imagen del mundo del hombre; también a la comprensiónde la enfermedad y la muerte. En la antigüedad significaba una muerte honrosa y agradable y no el término de la vida activa. El arte de la muerte en el medioevo cristiano pertenece al arte de la vida. Y el que comprende la vida, también debe conocer la muerte. Estudios médicos, psicológicos y sociológicos han llevado, en la actualidad, a nuevos conocimientos sobre el trato con la muerte y el fallecimiento. La muerte se refiere a diferentes ámbitos: desintegración física, aislamiento social, tristeza de vivir y miedo a lamuerte. La muerte social puede ocurrir antes de la muerte física y la muerte espiritual antes de la muerte del alma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Eutanásia/ética , Vida , Suicídio Assistido/ética
16.
Acta bioeth ; 6(1): 29-46, 2000. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-389194

RESUMO

Después de resumir el origen histórico y el desarrollo que tuvieron los antiguos hospicios,el autor analiza la filosofía que ha inspirado a la Medicina Paliativa desde sus inicios hasta nuestros días en las diferentes partes del mundo.La aparente paradoja que supone encontrar vida y alegría en medio de la muerte y del sufrimiento se explica por el ethos peculiar que orienta el trabajo en equipo, un ethos fundado en la compasión humana práctica. A pesar de enfatizar que la ética de la Medicina Paliativa no es otra que la de la medicina en general, el autor se detiene a analizar algunos de los dilemas éticos más relevantes en el acompañamiento a los pacientes moribundos, como son la comunicación de la verdad, la identificación de las terapias apropiadas, el suministro de nutrición e hidratación y el debate en torno a la eutanasia y el suicidio médicamente asistido. El hilo conductor del trabajo es la necesidad de brindar a los pacientes terminales un acompañamiento profesional interdisciplinario, altamente calificado y personalizado, que tome encuenta la totalidad de las dimensiones tanto del paciente como de su familia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atitude Frente a Morte , Bioética , Suicídio Assistido/ética , Doente Terminal
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA