ABSTRACT
A água, importante fonte de abastecimento para o consumo humano, pode atuar como importante veículo na transmissão de doenças quando se apresenta contaminada. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade microbiológica da água tratada e não tratada utilizada nas barracas de praia da orla de Salvador-Bahia, visto a elevada frequência de turistas e da população local. Foramanalisadas 100 amostras, sendo 63 de água tratada e 37 de não tratada, com base na determinação de coliformes totais e termotolerantes, segundo a técnica dos Tubos Múltiplos - NMP (APHA). A identificação de Escherichia coli deu-se por meio do teste IMVIC. Os resultados revelaram que entre as amostras de água tratada, 41,27% apresentaram-se positivas para coliformes totais e 31,75% para coliformes termotolerantes. Das amostras de água não tratada, 86,49% estavam contaminadas por coliformes totais e termotolerantes e em 13,00% do total de amostras foi confirmada a presença de Escherichia coli. Os dados obtidos indicam que a água utilizada nas barracas de praia, amostrada neste estudo, pode funcionar como veículo de transmissão de doenças para a população que a utiliza
Subject(s)
Water Microbiology , Water Microbiology , Bathing Beaches , Water Quality , Water Supply , Escherichia coliABSTRACT
O objetivo foi avaliar o comportamento da Escherichia coli O157: H7, inoculada artificialmente em polpas de graviola, manga, abacaxi, umbu, goiaba e cacau. As polpas foram contaminadas artificialmente, armazenadas em temperaturas de 6ºC e -10ºC e analisadas durante o período de 13 dias. Utilizou-se o método de plaqueamento direto em Ágar MacConkey Sorbitol adicionado de Cefixina. A recuperação de E. coli O157: H7 ocorreu praticamente em todas as polpas, exceto na de cacau, onde não houve sobrevivência em nenhuma das situações analisadas e na polpa de umbu, não estéril, refrigerada e congelada. Os resultados mostraram que os baixos valores de pH das polpas de frutas, variaram de 2,37 a 3,80 e, as temperaturas empregadas para o armazenamento, não foram fatores limitantes para a sobrevivência desse patógeno durante o período de armazenamento de 13 dias. Assim sendo, mediante a possibilidade de E. coli O157: H7 vir a contaminar as frutas utilizadas para o processamento de polpas, esse produto pode representar um perigo para a população consumidora. Esse fato determina a necessidade da aplicação de boas práticas de produção e comercialização das polpas de frutas com a finalidade de reduzir o risco de infecção por E. coli O157: H7.
Subject(s)
Escherichia coli O157 , Food Contamination , Food Microbiology , FruitABSTRACT
Foram avaliadas as características microbiológicas das polpas congeladas de abacaxi, cajá, caju, goiaba, manga e maracujá, de alguns produtores do estado da Bahia, nas quais realizaram-se os seguintes exames: bolores e leveduras, coliformes totais e fecais. Os resultados revelaram que as polpas de cajá, caju, goiaba, manga, maracujá apresentaram uma contaminaçäo por bolores e leveduras relativamente alta e evidenciaram com freqüência a presença de bactérias indicadoras de contaminaçäo fecal, estando em desacordo com a Portaria n§01/87 do Ministério da Saúde. A polpa de abacaxi apresentou uma contaminaçäo por bolores e leveduras relativamente baixa e ausência de coliformes fecais. Há necessidade de assistência tecnológica a essas empresas, pois a qualidade microbiológica insatisfatória indica que há falhas higiênicas durante o processamento, operaçöes deficientes de limpeza e sanificaçäo dos equipamentos, utensílios, unidade de fabricaçäo, matéria prima inadequada, más condiçöes de armazenamento.