Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 189-200, 20230600. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509858

ABSTRACT

Introduction: Hypersensitivity to chemotherapeutic and biological agents has increased in recent years due to their frequent use. Avoidance has been the first line of defense, leading to decreased treatment efficacy and increased adverse events. Objective: To characterize the sociodemographic and clinical aspects of patients with hypersensitivity reactions to chemotherapeutic agents who underwent desensitization and biological procedures in a Colombian city. Methods: This observational, descriptive, retrospective, multicenter study was conducted in patients with hypersensitivity reactions to chemotherapeutic and biological agents who underwent desensitization. Results: In the 14 included patients with a history of hypersensitivity reactions to chemotherapeutic and biological agents (57.1% women; median age 42.5 years), 45 desensitization procedures were performed. The most commonly prescribed drug was rituximab (57%). The skin was the most frequent reaction site (78.6%), and systemic corticosteroids were the most common treatment (78.6%). Breakthrough reactions occurred in 31.1% of the patients and only premedication with corticosteroids was associated with less severe reactions. All cases of desensitization were successful. Conclusions: Desensitization to chemotherapeutic and biological agents proved to be a useful and safe tool in a Colombian population.


Introdução: A hipersensibilidade aos agentes quimioterápicos e biológicos aumentou nos últimos anos devido ao seu uso frequente. Evitar tem sido a primeira linha de ação, levando à diminuição da eficácia do tratamento e ao aumento de eventos adversos. Objetivos: Caracterizar os aspectos sociodemográficos e clínicos de pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos submetidos a dessensibilização e procedimentos biológicos em uma cidade colombiana. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e multicêntrico em pacientes com reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos submetidos à dessensibilização. Resultados: Foram incluídos 45 procedimentos de dessensibilização em 14 pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade a agentes quimioterápicos e biológicos (57,1% mulheres, com mediana de idade de 42,5 anos). O medicamento mais relatado foi o rituximabe (57%). O envolvimento cutâneo foi o mais frequente (78,6%) e os corticosteroides sistêmicos foram o tratamento mais utilizado (78,6%). As reações ocorreram em 31,1% e apenas a pré-medicação com corticosteroides foi associada a uma menor gravidade destas. Todos os casos de dessensibilização foram bem-sucedidos. Conclusões: A dessensibilização a agentes quimioterápicos e biológicos provou ser uma ferramenta útil e segura em uma população colombiana.


Subject(s)
Humans
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 225-230, 20230600. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509871

ABSTRACT

A pitiríase versicolor (PV) consiste em uma infecção fúngica ocasionada por leveduras de Malassezia spp., que apesar de manejo simples, é uma doença com elevadas chances de recidiva e cronificação, além da pouca variedade de terapias efetivas para tratar cepas resistentes. Existem relatos na literatura sobre utilização de dessensibilização para Malassezia spp., mas para o tratamento de dermatite atópica e não PV, conferindo caráter inovador ao relato em questão. O caso apresentado consiste em um paciente de 28 anos, do sexo masculino, com manifestações típicas de PV em região de face, cervical, dorsal e axilar, há 4 anos, com resistência aos esquemas terapêuticos tópicos e sistêmicos. Uma vez identificada a ineficácia das terapias tradicionais, foi iniciado o tratamento com dessensiblização para Malassezia spp., em aplicações semanais, com aumento progressivo da dosagem e posterior aumento no intervalo das aplicações. Após onze meses de realização do novo tratamento, o paciente evoluiu com melhora completa das lesões. Conclui-se que a utilização de técnicas imunoterápicas para o tratamento de PV foi considerado eficaz no caso relatado, apesar de ainda não haver evidências que amparem sua utilização em maior escala.


Pityriasis versicolor is a infection caused by Malassezia yeast species, which, despite simple management, involves a high risk of recurrence and chronicity, and there are few effective therapies for resistant strains. Desensitization for Malassezia spp. has been reported in the literature, but for atopic dermatitis, rather than pityriasis versicolor, making this an innovative report. The case presented herein is of a 28-year-old man who had typical manifestations of pityriasis versicolor in the face, cervical, dorsal, and axillary region for 4 years that were resistant to topical and systemic therapies. Once the ineffectiveness of traditional therapies had been determined, weekly Malassezia desensitization sessions were begun, progressively increasing first in dosage and then in frequency. After 11 months, the lesions had improved completely. In this case, immunotherapeutic techniques effectively treated pityriasis versicolor, although the evidence is as yet insufficient to support large-scale use.


Subject(s)
Humans , Male , Adult
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 519-526, out.dez.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509550

ABSTRACT

Introdução: A vacina contra a febre amarela é cultivada em ovos embrionados de galinha e por isso pode estar contraindicada em indivíduos alérgicos ao ovo. Quando indicada, deve ser aplicada com cautela, após atendimento especializado para avaliação de testes e necessidade de dessensibilização. Sua segurança nos alérgicos ao ovo ainda é pouco estudada. Objetivo: Descrever uma população pediátrica encaminhada por alergia ao ovo, com ou sem diagnóstico comprovado, e os casos de eventos adversos do tipo imediata à vacina contra a febre amarela em um centro de referência para imunobiológicos especiais (CRIE). Material e métodos: Estudo transversal realizado com coleta de dados retrospectivos de crianças entre 9 meses e 12 anos de idade, vacinadas contra a febre amarela com história de alergia ao ovo, no período de 2018 a 2019. Resultados: Dentre as 829 crianças, com diagnóstico presumido de alergia ao ovo, foi identificada uma maior prevalência de sintomáticos após exposição ao ovo, com IgE específica detectável para ovo, clara de ovo e/ou ovoalbumina. Testes para vacina febre amarela foram realizados em 25 crianças com suspeita de alergia grave ou anafilaxia ao ovo, sendo 15 (60%) positivos com a vacina aplicada após dessensibilização. Foram evidenciados apenas 11 (1,3%) casos de evento adverso imediato à vacina, todos classificados como evento adverso não grave e com acometimento especial da pele (reação local e exantema ou urticária). A maioria dos eventos ocorreu em menores de 2 anos, nos sintomáticos após ingesta de ovo e naqueles com altos valores de IgE específica para clara de ovo. Conclusão: Este estudo evidencia que a vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em crianças alérgicas ao ovo, de forma segura, inclusive naquelas com história de anafilaxia, desde que em ambiente adequado e com profissionais especializados.


Introduction: The yellow fever vaccine is grown in embryonated chicken eggs and may be contraindicated for egg-allergic individuals. When indicated, it should be applied with caution, after testing and desensitization. Its safety in egg-allergic patients is still poorly studied. Objective: To describe a pediatric population referred for egg allergy, with or without a confirmed diagnosis, and cases of immediate-type adverse events to the yellow fever vaccine at a reference center for special immunobiologicals. Material and methods: This cross-sectional study collected retrospective data from children between 9 months and 12 years of age who were vaccinated for yellow fever between 2018 and 2019 and had a history of egg allergy. Results: In the 829 children diagnosed with presumed egg allergy, a higher prevalence of symptoms was identified after egg exposure, with detectable specific IgE for egg, egg white, and/ or egg albumin. Yellow fever vaccine tests were performed in 25 children suspected of severe allergy or anaphylaxis to eggs, and 15 (60%) tested positive to the vaccine after desensitization. Only 11 (1.3%) cases of immediate adverse events to the vaccine occurred, all classified as non-serious events that especially involved the skin (local reaction and rash or urticaria). Most events occurred in children under 2 years of age, those symptomatic after egg ingestion, and those with high levels of specific IgE to egg white. Conclusion: This study demonstrated that the yellow fever vaccine can be safely administered to egg-allergic children, including those with a history of anaphylaxis, in an appropriate environment and with specialized professionals.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child
4.
Rev. colomb. ciencias quim. farm ; 51(1)ene.-abr. 2022.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535830

ABSTRACT

Introducción: La osteomielitis es una inflamación del tejido óseo, la cual puede ser causada por un agente infeccioso de tipo Gram positivo como Gram negativo, generalmente ocasionado por Staphylococcus aureus; esta infección usualmente es tratada con trimetoprim + sulfametoxazol, desafortunadamente durante el tratamiento pueden aparecer reacciones adversas a medicamentos de tipo alérgicas, lo que implicaría un cambio de antibiótico o someter al paciente a esquema de desensibilización. Objetivo: Reportar el caso de un paciente que fue sometido a dicho esquema, empleando la vía intravenosa. Resultados: Paciente masculino de 14 años de edad ingresó a la institución con osteomielits de tibia derecha en su posoperatorio de osteosintesis realizado dos meses antes. Se decidió iniciar tratamiento con TMP-SMX 300 mg intravenoso (IV) cada 12 horas. Se informó al paciente y ya que era menor de edad, a su familiar a cargo sobre la importancia del procedimiento, posibles riesgos y beneficios mediante consentimiento informado por escrito. El paciente presentó una erupción cutánea acompañada de prurito en el pecho y espalda, lo cual fue tratado y solucionado, por consiguiente se dispuso a someter al paciente al esquema para su desensibilización el cual fue realizado empleando el medicamento en solución inyectable (trimetoprim + sulfametoxazol 400 mg + 80 mg/5 mL) para dar continuidad a su tratamiento, además el paciente fue monitorizado y no se le administró tratamiento con antihistamínicos o corticoides para así evitar una respuesta errónea o resultados falsos/positivos durante el procedimiento. Conclusión: El paciente fue desensibilizado con éxito para continuar con su tratamiento farmacológico. Este caso reportado puede contribuir a modificar los esquemas de desensibilización actuales, el esquema de desensibilización es una herramienta muy útil para continuar el tratamiento farmacológico en pacientes con hipersensibilidad al TMP/SMX, sin necesidad de optar por otras alternativas terapéuticas que podrían ser menos eficaces para el control de la infección.


SUMMARY Introduction: Osteomyelitis is an inflammation of the bone tissue, which can be caused by a Gram-positive or Gram-negative infectious agent, generally caused by Staphylococcus aureus. This infection is usually treated with trimethoprim + sulfamethoxazole. Unfortunately, adverse drug reactions of the allergic type may appear during treatment, which would imply a change of antibiotic or subject the patient to a desensitization scheme. Objective: To report the case of a patient who underwent this scheme, using the intravenous route. Results: A 14-year-old male patient was admitted to the institution with osteomyelitis of the right tibia in his postoperative period of osteosynthesis performed two months earlier. It was decided to start treatment with TMP-SMX 300 mg intravenously (IV) every 12 hours. The patient and, since he was a minor, his dependent relative were informed about the importance of the procedure, possible risks and benefits through written informed consent. The patient presented a skin rash accompanied by itching on the chest and back. which was treated and resolved, therefore, the patient was submitted to the scheme for his desensitization, which was carried out using the medicine in injectable solution (trimethoprim + sulfamethoxazole 400 mg + 80 mg/5 mL) to continue his treatment, In addition, the patient was monitored and treatment with antihistamines or corticosteroids was not administered in order to avoid an erroneous response or false/positive results during the procedure. Conclusion: The patient was successfully desensitized to continue with his pharmacological treatment. This reported case can contribute to modify the current desensitization schemes; the desensitization scheme is a very useful tool to continue pharmacological treatment in patients with hypersensitivity to TMP/SMX, without the need to opt for other therapeutic alternatives that could be less effective for infection control.


Introdução: A osteomielite é uma inflamação do tecido ósseo, que pode ser causada por um agente infeccioso Gram-positivo ou Gram-negativo, geralmente causado por Staphylococcus aureus; essa infecção geralmente é tratada com trimetoprima + sulfametoxazol, mas infelizmente, durante o tratamento, podem surgir reações adversas medicamentosas do tipo alérgico, o que implicaria na troca de antibiótico ou submeter o paciente a um esquema de dessensibilização. Objetivo: Relatar o caso de um paciente submetido a esse esquema, pela via intravenosa. Resultados: Um paciente do sexo masculino de 14 anos foi admitido na instituição com osteomielite da tíbia direita em pós-operatório de osteossíntese realizada há dois meses. Optou-se por iniciar o tratamento com TMP-SMX 300 mg por via intravenosa (IV) a cada 12 horas. O paciente e, por ser menor de idade, seu familiar dependente foram informados sobre a importância do procedimento, possíveis riscos e benefícios por meio do termo de consentimento livre e esclarecido. O paciente apresentou erupção cutânea acompanhada de coceira no tórax e nas costas, que foi tratado e resolvido, portanto, o paciente foi submetido ao esquema para sua dessensibilização, que foi realizada utilizando o medicamento em solução injetável (trimetoprim + sulfa-metoxazol 400 mg + 80 mg/5 mL) para continuar seu tratamento. o paciente foi monitorado e não foi administrado tratamento com anti-histamínicos ou corticos-teróides para evitar resposta errônea ou resultados falsos/positivos durante o procedimento. Conclusão: O paciente foi dessensibilizado com sucesso para continuar com seu tratamento farmacológico. Este caso relatado pode contribuir para modificar os esquemas de dessensibilização atuais, o esquema de dessensibilização é uma ferramenta muito útil para continuar o tratamento farmacológico em pacientes com hipersensibilidade ao TMP/SMX, sem a necessidade de optar por outras alternativas terapêuticas que poderiam ser menos eficazes para o controle de infecção.

5.
Diagn. tratamento ; 26(1): 12-15, jan.-mar. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1247974

ABSTRACT

Contexto: A Listeria monocytogenes é um bacilo gram-positivo de baixa patogenicidade na população geral, mas importante causa de mortalidade por sepse e meningite em pacientes imunocomprometidos. Receptores de órgãos sólidos e candidatos em tratamento de dessensibilização são suscetíveis à infecção pela Listeria monocytogenes, embora sua apresentação clínica seja pouco reconhecida. Descrição dos casos: Paciente do sexo masculino, 43 anos, internado devido a rejeição aguda de enxerto pós-transplante renal, apresenta pico febril matutino e cefaleia. Paciente do sexo feminino, 59 anos, com doença renal crônica e em terapia de dessensibilização devido reatividade a painel antígeno leucocitário humano, busca pronto-socorro com febre, cefaleia e diarreia. A infecção por Listeria monocytogenes foi confirmada por hemocultura em ambos os casos. Discussão: A ocorrência de listeriose é esporádica e associada ao consumo de alimentos altamente contaminados, como laticínios, produtos frescos e carnes processadas. A redução da imunocompetência é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença em não gestantes, bem como para o aumento da mortalidade. O diagnóstico é estabelecido majoritariamente por hemocultura e o exame do líquido cefalorraquidiano é imprescindível para acessar o acometimento do sistema nervoso central, uma vez que os sinais meníngeos podem estar ausentes. O tratamento é realizado com beta-lactâmicos ou aminoglicosídeos. A ampicilina foi utilizada nos casos relatados e promoveu boa resposta clínica. Conclusão: Os profissionais devem atentar para a gravidade da infecção por Listeria monocytogenes e considerar sua ocorrência em pacientes imunocomprometidos, fornecendo orientações profiláticas a todos os candidatos a transplante de órgãos sólidos e tratamento empírico nos casos suspeitos.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Organ Transplantation , Desensitization, Immunologic , Kidney Transplantation , Listeriosis , Listeria monocytogenes
6.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 25-29, jan.mar.2021. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398320

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 representa um grande desafio para todas as especialidades médicas. A imunoterapia com alérgenos (ITA) é considerada o único procedimento terapêutico capaz de modificar a história natural das doenças alérgicas, e caracteriza o estado da arte na área de Alergia e Imunologia. Esta estratégia terapêutica de imunomodulação é capaz de promover a remissão e controle das doenças alérgicas por períodos prolongados, mesmo após o seu término. Existem poucos dados em relação ao emprego da ITA em pacientes vacinados contra COVID-19, e até o momento não há um posicionamento oficial das sociedades internacionais da área de Alergia e Imunologia Clínica. Este documento tem como objetivo estabelecer recomendações práticas para o manejo da ITA em pacientes que receberam a vacina contra COVID-19. Os fenômenos imunológicos envolvidos na imunoprofilaxia vacinal e no mecanismo de ação da ITA foram comparados, proporcionando o estabelecimento de recomendações precisas.


The COVID-19 pandemic represents a serious challenge for all medical specialties. Allergen-specific immunotherapy (AIT) is considered the only therapeutic procedure capable of modifying the natural history of allergic diseases and characterizes the state of the art in the field of allergy and immunology. This therapeutic strategy of immunomodulation is able to promote remission and control of allergic diseases for prolonged periods, even after cessation. There are few data regarding use of AIT in patients vaccinated against COVID-19 and, to date, there is no official position statement published by international allergy and clinical immunology societies. This document aims to establish practical recommendations for the management of AIT in patients who have received the COVID-19 vaccine. The immunological mechanisms involved in immunoprophylaxis with vaccines and the mechanism of action of AIT have been compared to provide a solid basis for establishing precise recommendations.


Subject(s)
Humans , Societies, Medical , Desensitization, Immunologic , COVID-19 Vaccines , COVID-19 , mRNA Vaccines , Immunotherapy , Therapeutics , Allergens , Allergy and Immunology , Immunomodulation , Hypersensitivity , Methods
7.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eRC5002, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056030

ABSTRACT

ABSTRACT The fixed drug eruption is a non-immediate hypersensitivity reaction to drug, characterized by recurrent erythematous or violaceous, rounded, well-defined border plaques, which always appear in the same location every time the culprit drug is administered. The usual practice is to avoid the drug involved and to use a structurally different drug. However, there are situations in which there is no safe and effective therapy. In such situations, desensitization is the only option. We describe the case of a patient who presented fixed eruption due to sulfamethoxazole-trimethoprim, who underwent successful desensitization, but required a repeat procedure twice due to relapse after inadvertent full-dose reintroduction. In non-immediate hypersensitivity reaction to drug, the indication is controversial and there is no technical standardization. Furthermore, the time at which such tolerance is lost after discontinuing the drug involved is unknown. In severe non-immediate reactions of types II and III, desensitization is contraindicated. The patient underwent desensitisation to sulfamethoxazole-trimethoprim three times − the first with recurrence of lesions and the second and third without manifestations, all concluded successfully and with no premedication.


RESUMO A erupção fixa por drogas é uma reação de hipersensibilidade a medicamento não imediata, caracterizada por placas eritematosas ou violáceas, arredondadas, recorrentes, de bordas bem definidas e que aparecem sempre na mesma localização cada vez que o medicamento culpado é administrado. A prática habitual é evitar a droga envolvida e utilizar um medicamento estruturalmente diferente. Contudo, há situações em que não há terapêutica segura e eficaz. Em tais situações, a dessensibilização é a única opção. Descrevemos o caso de um paciente que apresentou erupção fixa por drogas por sulfametoxazol-trimetoprim, tendo sido submetido à dessensibilização com sucesso, mas necessitou repetição do procedimento duas vezes, por recidiva da reação após reintrodução inadvertida em dose plena. Em reação de hipersensibilidade a medicamento não imediata, a indicação é controversa e não há padronização técnica. Além disso, não se conhece o tempo durante o qual essa tolerância é perdida após a suspensão da droga envolvida. Nas reações não imediatas graves e dos tipos II e III, a dessensibilização está contraindicada. O paciente foi submetido a dessensibilização ao sulfametoxazol-trimetoprim por três vezes − a primeira com recorrência de lesões, e a segunda e terceira sem manifestações, sendo todas concluídas com sucesso e sem uso de pré-medicação.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Trimethoprim, Sulfamethoxazole Drug Combination/adverse effects , Desensitization, Immunologic/methods , Drug Eruptions/etiology , Drug Eruptions/drug therapy , Sulfamethoxazole/adverse effects , Trimethoprim/adverse effects , Drug Hypersensitivity/etiology , Drug Hypersensitivity/drug therapy
8.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 143-150, abr.jun.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381185

ABSTRACT

Introdução: A vacina de febre amarela, recomendada em áreas endêmicas, é contraindicada em alérgicos à proteína do ovo (APO) por ser cultivada em ovos de galinha embrionados. Objetivo: O objetivo do estudo foi mostrar a segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente APO. Método: Foi realizado estudo prospectivo em hospital quaternário, no período de janeiro a outubro de 2018. Foram incluídos pacientes com APO confirmada por teste de provocação oral (TPO), reação anafilática à proteína do ovo nos últimos 6 meses, ou reação de APO nos últimos 2 meses associada à IgE específica positiva. Todos foram submetidos ao teste de puntura com a vacina na apresentação pura. Se negativo, realizado teste intradérmico (ID) com a vacina na diluição de 1:100. Se ID negativo, vacina aplicada em dose plena. Se teste de puntura ou ID positivo, vacina aplicada fracionada segundo protocolo de dessensibilização. Resultados: Dos 78 pacientes com história presumida de APO, confirmou-se o diagnóstico em 43 (30M:13F, mediana idade 2,7 a): 30 por TPO, 7 com anafilaxia em menos de 6 meses da vacina, e 6 com reação imediata após ingestão do ovo há menos de 2 meses e IgE específica positiva. Durante o TPO, 12 apresentaram anafilaxia, e os demais (18) apresentaram urticária e/ou angioedema ou vômitos. Todos os testes de puntura (43) foram negativos. ID foi negativo em 37 pacientes, que receberam a dose plena da vacina, sem reações. Apenas 6 apresentaram ID positivo e necessitaram dessensibilização para vacina. Metade desses pacientes (3/6) apresentou reações de hipersensibilidade leves e foi tratada com anti-H1 e/ou corticoide oral. O ID positivo foi significativamente relacionado à reação à vacina (p = 0,0016). Conclusão: Concluiuse ser possível vacinar alérgicos a ovo, com um protocolo seguro, mesmo em paciente comprovadamente anafilático. É necessária uma unidade especializada para sua realização, com capacidade de controlar possíveis situações de risco.


Introduction: The yellow fever vaccine (YFV) is recommended in endemic areas, but represents a risk for egg allergic (EA) patients, as it is cultivated in chicken embryos. Objective: This study aimed to describe the outcomes of YFV in patients with confirmed egg allergy. Methods: A prospective study was conducted in a quaternary hospital, from January to October 2018. EA was diagnosed through oral food challenge (OFC) or recent history of anaphylaxis following egg contact in the past 6 months or allergic reaction in the past 2 months with positive specific immunoglobulin E (IgE). Skin prick testing (SPT) with YFV was performed in all participants. If SPT was negative, an intradermal test (IDT) was performed at 1:100 dilution. If IDT was negative, a full dose of YFV was administered. If SPT was positive, the YFV was administered using a graded-dose protocol. Results: Among 78 patients with prior history of EA, 43 were confirmed (30 male to 13 female, median age of 2.7 years). Thirty patients had a positive OFC, seven reported recent anaphylaxis, and six had reactions in the past 2 months with positive specific IgE. During OFC, 12 patients had anaphylaxis and 18 had urticaria and/or angioedema or vomiting. SPT with YFV was negative in all patients (43). IDT was negative in 37 patients, who received a full dose of YFV, uneventfully. Six patients had a positive IDT and received the YFV in graded doses; half of them had a mild reaction controlled with antihistamines and three patients received the vaccine without reactions. Positive IDT was significantly related to vaccine reaction (p=0.0016). Conclusion: The YFV using a specific protocol was safe even in anaphylactic patients. An appropriate setting is required in order to control possible adverse events.


Subject(s)
Humans , Yellow Fever Vaccine , Egg Hypersensitivity , Anaphylaxis , Patients , Safety , Yellow Fever , Immunoglobulin E , Intradermal Tests , Egg Proteins , Prospective Studies , Desensitization, Immunologic , Dilution , Dosage , Histamine Antagonists
9.
Ciênc. cogn ; 23(2): 205-216, dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1021145

ABSTRACT

Diversos estudos experimentais têm evidenciado a influência do estado afetivo, genericamente entendido, e emocional, em especificidade, no processamento cognitivo. Nesta sequência, tivemos como objetivo analisar o efeito da pré-exposição a estímulos de diferentes valências afetivas - negativa,positiva e neutra - na operação cognitiva de estimação de magnitude numérica da severidade de comportamentos antissociais. Participaram 37 estudantes universitários do mesmo grupo turma, do gênero feminino, entre os 18 e os 24 anos de idade, M = 19.53; DP = 1.06. Foram distribuídas aleatoriamente por três condições experimentais, definidas pela valência dos estímulos: negativa, positiva e neutra. Seguidamente, visualizaram um conjunto de 18 imagens - do IAPS - da valência da respetiva condição experimental, registrando na Self Assessment Manikin o estado afetivo que as imagens produziam. Após um intervalo de quatro minutos, as participantes estimaram a gravidade de 15 comportamentos antissociais. Os resultados indicaram que a pré-exposição de valência negativa teve um efeito significativo de diminuição da estimação da severidade dos comportamentos antissociais, comparativamente como os restantes grupos. Finalmente,procuramos na hipótese da dessensibilização emocional a compreensão dos resultados.


Several experimental studies have emphasized the influence of the affectivestate, generically understood, and emotional state, in specificity, in cognitive processing. In this sequence, we aimed to analyze the effect of pre-exposure to stimuli of different valences ­negative, positive and neutral­ in the cognitive operation of numerical magnitude estimation of antisocial behavior. 37 female university students took part in this study, all from the same class aged between 18 and 24 years, M = 19.53, SD = 1.06. They were randomly distributed in three experimental conditions related to the stimulus valence: negative, positive, and neutral. The participants viewed a series of 18 picturesof the International Affective Picture System of the respective experimental condition, registering into the Self Assessment Manikin the affective state that the images produced. After four minutes of interval, the participants estimated the severity of 15 antisocial behaviors. The results indicated that the negative valence pre- exposure had a significant effect of decreasing the estimation of the severity of antisocial behaviors, comparatively with the other groups. Finally, we discussed the results according to the hypothesis of emotional desensitization.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Social Behavior , Affect
10.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(1): 123-129, jan.mar.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380760

ABSTRACT

Introdução: A doença respiratória exacerbada por aspirina (DREA), caracterizada por asma, rinossinusite, polipose nasal e hipersensibilidade à aspirina, pode ser sugerida pela história, porém, o teste de provocação oral com a aspirina é o padrão ouro para o diagnóstico, e a dessensibilização com aspirina, uma boa opção terapêutica. O objetivo do trabalho foi avaliar as características clínicas e os resultados dos procedimentos de provocação e/ou de dessensibilização com aspirina nos pacientes com suspeita de DREA, bem como observar se houve correlação com a literatura. Métodos: Neste estudo retrospectivo, foram avaliados prontuários de pacientes adultos com suspeita de DREA, em acompanhamento em um hospital terciário e que foram submetidos à provocação e/ ou dessensibilização com aspirina. Dois protocolos foram utilizados para o teste de provocação: (a) cetorolaco nasal/aspirina oral, e (b) apenas aspirina oral. Foram avaliados: características clínicas, a positividade do teste e da dessensibilização e a comparação deste resultado com a história prévia. Resultados: Participaram do estudo 24 pacientes, com média de idade de 50,8 anos, sendo 54,2% do sexo feminino. Treze pacientes (54,2%) tinham asma grave, e seis (25%), asma alérgica. Média do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 81,5% do valor predito. Dezenove pacientes (79,2%) referiam broncoespasmo e/ou urticária com anti-inflamatórios não esteroidais. Cinco pacientes não faziam associação com essas medicações. Independente do protocolo usado, onze pacientes (45,8%) apresentaram teste positivo, confirmando a DREA, sendo que seis pacientes (25%) foram submetidos à dessensibilização com aspirina. Oito pacientes (33,3%) apresentaram provocação negativa, e cinco (20,8%) não conseguiram completar a investigação devido à presença de urticária. Conclusões: Pacientes com suspeita de DREA deveriam ser submetidos à provocação com aspirina para confirmar o diagnóstico. Um quarto dos pacientes foi submetido à dessensibilização, entretanto, para a maioria dos pacientes não foi possível confirmar o diagnóstico ou o teste foi negativo.


Introduction: Aspirin-exacerbated respiratory disease (AERD) is characterized by asthma, rhinosinusitis, nasal polyps, and aspirin hypersensitivity. The condition may be suggested by the patient's medical history; however, oral provocation test with aspirin is the gold standard for diagnosis, and desensitization with aspirin, a good therapeutic option. The aim of this study was to evaluate the clinical characteristics and results obtained with aspirin provocation tests and/or desensitization in patients with suspected AERD, as well as to correlate these data with the literature available. Methods: In this retrospective study, the medical records of adult patients with suspected AERD followed at a tertiary hospital who underwent aspirin challenge and/or desensitization were evaluated. Two protocols were used for the challenge test: (a) nasal ketorolac/ oral aspirin; and (b) oral aspirin alone. Clinical characteristics and both test and desensitization positivity were evaluated, and the results were compared with data from the patient's history. Results: Twenty-four patients participated in the study, with a mean age of 50.8 years; 54.2% were female. Thirteen patients (54.2%) had severe asthma, and six (25%) had allergic asthma. Mean forced expiratory volume in 1 second (FEV1) was 81.5% of the predicted value. Nineteen patients (79.2%) reported bronchospasm and/or urticaria with nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Five patients had no association with these medications. Regardless of the protocol used, eleven patients (45.8%) presented positive tests, confirming the diagnosis of AERD, and six patients (25%) underwent aspirin desensitization. Eight patients (33.3%) had negative results in the provocation test, and five (20.8%) failed to complete the investigation due to the presence of urticaria. Conclusions: Patients with suspected AERD should undergo aspirin challenge to confirm the diagnosis. One-fourth of our patients underwent desensitization, but for most patients, either it was not possible to confirm the diagnosis or the test resulted negative.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Asthma , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Aspirin , Nasal Polyps , Diagnosis , Hypersensitivity , Patients , Therapeutics , Forced Expiratory Volume , Retrospective Studies , Asthma, Aspirin-Induced
11.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 1(4): 373-378, out.dez.2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380609

ABSTRACT

Objetivo: O papel de biomarcadores nas reações de hipersensibilidade a platinas tem sido estudado, e é conhecido que a presença da mutação do gene BRCA1/2 é fator de risco para reações de hipersensibilidade à carboplatina. A genotipagem de HLA de classes I e II auxilia na identificação de pacientes de risco para reações IgE-mediadas e mediadas por linfócitos T associadas a beta-lactâmicos e abacavir, respectivamente. Não são conhecidos alelos ou haplótipos de HLA mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina. O objetivo principal do estudo foi avaliar se alelos específicos de HLA de classe II são mais prevalentes em pacientes alérgicos à carboplatina submetidos à dessensibilização (DS). Método: Genotipagem de HLA de classe II realizada em 11 pacientes portadoras de neoplasias malignas tubo-ovarianas, alérgicas à carboplatina, e submetidas à DS, e em 12 pacientes tolerantes à carboplatina, por no mínimo oito ciclos. Analisou-se também a prevalência da mutação BRCA1/2 nos dois grupos estudados. Resultados: O alelo HLA-DRB1*15:01 foi mais prevalente entre as pacientes alérgicas (5/11; 45%) do que nos controles (1/12; 8,3%) (p = 0,06). O haplótipo de classe II DQA1*01:02-DQB1*06:02-DRB1*15:01 foi mais expresso no grupo de pacientes alérgicas. A mutação do BRCA1/2 mostrou-se mais prevalente no grupo alérgico. Conclusões: A identificação de pacientes de risco para reações alérgicas à carboplatina é de extrema importância com o uso crescente da medicação. A genotipagem de HLA e a pesquisa da mutação BRCA1/2 mostramse ferramentas promissoras que podem aumentar a segurança durante infusão regular de carboplatina e DS.


Objective: The role of biomarkers in hypersensitivity reactions (HSR) to platinum compounds has been studied, and the presence of BRCA1/2 gene mutation is known to be a risk factor for carboplatin HSR. Class I and II HLA genotyping helps identify patients at risk for IgE-mediated and T lymphocyte-mediated reactions associated with beta-lactams and abacavir, respectively. Associations between HLA alleles or haplotypes and carboplatin HSR are not known. The main objective of the present study was to evaluate whether specific class II HLA alleles are more prevalent in patients allergic to carboplatin who underwent rapid drug desensitization (RDD). Methods: Class II HLA genotyping was performed in 11 carboplatin-allergic patients with tubo-ovarian malignancies who were submitted to RDD, and in 12 patients who tolerated carboplatin, for at least eight cycles. The prevalence of the BRCA1/2 mutation was also analyzed in both groups. Results: The HLA-DRB1*15:01 allele was more prevalent among allergic patients (5/11; 45%) than in controls (1/12; 8.3%) (p = 0.06). Class II haplotype DQA1*01:02-DQB1*06:02-DRB1*15:01 and the BRCA1/2 mutation were also more prevalent in the allergic group. Conclusions: The identification of patients at risk for carboplatin HSR is of utmost importance, as the use of this medication is increasing. HLA genotyping and screening for the BRCA1/2 mutation are promising tools that may increase safety during regular carboplatin infusion and RDD.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Patients , Carboplatin , HLA-DRB1 Chains , Hypersensitivity , Anaphylaxis , Ovarian Neoplasms , Immunoglobulin E , T-Lymphocytes , Biomarkers , Risk Factors
12.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 1(2): 231-234, abr.jun.2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380436

ABSTRACT

Os testes cutâneos são importantes na investigação das reações de hipersensibilidade a betalactâmicos, mas a sensibilidade diminui com o tempo, ficando negativos, em geral, em até 5 anos após a reação índice. Descrevemos um caso de persistência do teste cutâneo positivo 25 anos após uma reação anafilática induzida por penicilina. Mulher de 39 anos encaminhada ao serviço de alergia por quadro de sífilis gestacional e antecedente de anafilaxia induzida por penicilina, de modo a avaliar a possibilidade de realizar dessensibilização. A paciente havia apresentado duas reações de hipersensibilidade há 25 anos, sendo a primeira uma urticária imediata após penicilina benzatina, e uma reação anafilática na semana seguinte após receber outra dose da medicação. Não voltou a tomar antibióticos betalactâmicos, mas referia urticária de contato ao preparar medicação de uso oral para os filhos (amoxicilina). Realizado teste cutâneo com benzilpenicilina 10.000 UI/mL. O prick test foi negativo, mas o teste intradérmico foi positivo, confirmando a presença de IgE específica. Foi submetida à dessensibilização, com sucesso, mas apresentou reação de hipersensibilidade grau I (urticária) durante procedimento. Ao final, recebeu penicilina benzatina 2.400.000 UI em 3 doses semanais, sem intercorrências. Os testes cutâneos devem ser realizados na investigação da alergia à penicilina, mesmo em longo período após a reação índice, pois permite predizer o risco de recidiva da reação em uma reexposição.


Skin tests are important in the investigation of hypersensitivity reactions to beta-lactams, but sensitivity decreases with time and is generally negative within 5 years from the initial reaction. We describe a case of persistent positive skin test 25 years after an anaphylactic reaction induced by penicillin. A 39-year old woman was referred to the allergy service due to gestational syphilis and a history of penicillin-induced anaphylaxis, to evaluate the possibility of performing desensitization. The patient had experienced two hypersensitivity reactions 25 years earlier, the first one consisting of immediate urticaria after the use of benzathine penicillin, followed by an anaphylactic reaction in the subsequent week after receiving another dose of the medication. She had not taken any other betalactam since then, but reported contact urticaria when preparing oral amoxicillin to her children. Skin tests were performed with benzylpenicillin 10,000 IU/mL. The skin prick test resulted negative, but the intradermal test was positive, confirming the presence of specific IgE. She was subjected to desensitization, with success, but presented a grade I hypersensitivity reaction (urticaria) during the procedure. At the end, she received 2,400,000 IU benzathine penicillin in 3 weekly doses, with no reactions. Skin tests should be performed in the investigation of penicillin allergy, even long after the initial reaction, as it allows to predict the risk of reaction recurrence upon re-exposure.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Penicillin G Benzathine , Skin Tests , Syphilis , Anaphylaxis , Urticaria , Dosage , Amoxicillin , History , Hypersensitivity
13.
Rev. bras. anestesiol ; 66(4): 402-407, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-787628

ABSTRACT

Abstract Oxytocin is the uterotonic agent of choice in the prevention and treatment of postpartum uterine atony. Nevertheless, there is no consensus on the optimal dose and rate for use in cesarean sections. The use of high bolus doses (e.g., 10 IU of oxytocin) can determine deleterious cardiovascular changes for the patient, especially in situations of hypovolemia or low cardiac reserve. Furthermore, high doses of oxytocin for prolonged periods may lead to desensitization of oxytocin receptors in myometrium, resulting in clinical inefficiency.


Resumo A ocitocina é o uterotônico de primeira escolha na prevenção e no tratamento da atonia uterina após o parto. Apesar disso, não existe consenso sobre qual a dose e velocidade ideais de seu uso em cesarianas. O uso de altas doses (por exemplo, 10 UI de ocitocina) em bolus pode determinar alterações cardiocirculatórias deletérias para a paciente, especialmente em situações de hipovolemia ou baixa reserva cardíaca. Além disso, altas doses de ocitocina por períodos prolongados podem levar à dessensibilização dos receptores de ocitocina localizados no miométrio e resultar em ineficácia clínica.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Oxytocin/therapeutic use , Cesarean Section , Uterine Inertia/prevention & control
14.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 82(3): 263-268, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-785827

ABSTRACT

ABSTRACT INTRODUCTION: Aspirin-exacerbated respiratory disease (AERD) consists of a classic tetrad: moderate/severe asthma, chronic rhinosinusitis, nasal polyps, and intolerance to aspirin or other nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Clinical control with drugs, surgery, and desensitization are treatment options. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy and tolerability of aspirin desensitization in patients with AERD. METHODS: Periodic symptom assessment and endoscopy in patients with AERD undergoing surgery who were desensitized. RESULTS: Seventeen patients were desensitized. Eight patients completed the desensitization and were followed for a minimum of a one-year period (mean 3.1 years). These patients showed improvement in all symptoms. Moreover, surgical reassessment was not indicated in any of these patients and there was a decrease in costs with medication and procedures. Eight patients did not complete desensitization, mainly due to procedure intolerance and uncontrolled asthma, whereas another patient was lost to follow-up. CONCLUSION: Aspirin desensitization, when tolerated, was effective in patients with AERD and with poor clinical/surgical response.


Resumo Introdução: A doença respiratória exacerbada por aspirina é composta pela tétrade clássica: asma moderada/grave, rinossinusite crônica, pólipos nasais e intolerância à aspirina ou outro anti-inflamatório não esteroide. Controle clínico com medicamentos, cirurgias e dessensibilização são opções de tratamento. Objetivo: Avaliar a eficácia e tolerabilidade da dessensibilização à aspirina em pacientes com doença exacerbada por aspirina. Método: Avaliação periódica dos sintomas e exame endoscópico em pacientes com doença respiratória exacerbada por aspirina submetidos à cirurgia e dessensibilizados. Resultados: Dezessete pacientes foram dessensibilizados, dos quais oito pacientes completaram a dessensibilização e foram acompanhados pelo tempo mínimo de 1 ano (média de 3,1 anos). Todos referiram melhora de todos os sintomas; não houve nenhuma indicação de reabordagem cirúrgica, e houve redução de gastos com medicações e procedimentos. Outros oito pacientes não completaram a dessensibilização, principalmente por intolerância ao procedimento e descontrole da asma, enquanto outro paciente perdeu o seguimento. Conclusão: A dessensibilização à aspirina, quando tolerada, mostrou-se eficaz nos pacientes com doença respiratória exacerbada por aspirina com resposta clínica/cirúrgica insatisfatória.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Sinusitis/therapy , Rhinitis/therapy , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/administration & dosage , Aspirin/administration & dosage , Nasal Polyps/therapy , Desensitization, Immunologic , Asthma, Aspirin-Induced/therapy , Sinusitis/chemically induced , Sinusitis/immunology , Rhinitis/chemically induced , Rhinitis/immunology , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/adverse effects , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal/immunology , Aspirin/adverse effects , Aspirin/immunology , Nasal Polyps/chemically induced , Nasal Polyps/immunology , Chronic Disease , Treatment Outcome , Asthma, Aspirin-Induced/immunology
15.
Rev. bras. odontol ; 71(2): 194-197, Jul.-Dez. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-766111

ABSTRACT

O clareamento dental como tratamento estético em Odontologia tem sido amplamente empregado nos últimos anos e, visando o melhoramento deste, técnicas e produtos passaram por modificações. Todavia, ainda são encontrados alguns problemas que devem ser contornados. A sensibilidade pós-clareamento afeta mais da metade dos pacientes em diferentes graus. O presente estudo objetiva revisar os principais métodos empregados atualmente para reduzir essa incidência e/ou intensidade, podendo ser utilizados alguns protocolos nas fases pré, trans e pós-operatórias. Entre eles, destacam-se a escolha da técnica e da concentração do gel, uso de dessensibilizantes, aplicação tópica de flúor e administração de analgésicos e anti-inflamatórios.


Tooth bleaching procedures have been largely used. Techniques and products were improved along the years. However, some problems are still present and must be surpassed. Dentin hypersensitivity after tooth bleaching affects over fifty percent of pacients, in different levels. The present study aimed to review the current literature on the methods available to prevent and reduce the incidence and the intensity of hypersensitivity, using clinical protocols before, during and after the bleaching procedure. Among them, we highlight the choice of the technique and gel concentration, use of desensitizing agents and fluoride application, and administration of analgesics and anti-inflammatory.


Subject(s)
Tooth Bleaching , Dentin Sensitivity , Dentin Desensitizing Agents
16.
Gerais ; 7(1): [119-131], 01/06/2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882507

ABSTRACT

A Dessensibilização e Reprocessamento Através de Movimentos Oculares (Eye Movement Desensitization and Reprocessing - EMDR) é um meio de tratamento para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Esta técnica se baseia em uma ativação das memórias traumáticas com a ajuda dos estímulos bilaterais proporcionando um processamento adequado dessas memórias. Apesar de existirem estudos de meta-análise sobre a técnica, algumas lacunas ainda são apontadas na literatura. Este estudo consiste em uma revisão sistemática que objetiva atender a tais lacunas, além de prover um breve resumo sobre o protocolo de aplicação do EMDR, tendo em vista a escassez de material publicado sobre o assunto no Brasil. O presente estudo conclui que pesquisas clínicas controladas e de follow up (seguimento) reforçam a evidência de eficácia do EMDR em comparação com outras técnicas e de que os seus efeitos se mantêm por pelo menos tanto tempo quanto em outras formas de terapia.


Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR) is a treatment technique for Posttraumatic Stress Disorder (PTSD). This technique is based on an activation of traumatic memories with the help of bilateral stimuli providing a proper processing of these memories. Although meta-analysis of the technique are available, some gaps are still reported in literature. This study consists of a systematic review that aims at addressing these gaps and, in addition, providing a brief summary as to the application of the EMDR protocol since there is little published material on the subject. This study concluded that randomized clinical trials and follow up studies support the evidence that EMDR is efficient compared with other techniques and that the effects of EMDR remain for at least as long as other forms of therapy.

17.
Braz. j. allergy immunol ; 1(4): 195-201, jul.-ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-716841

ABSTRACT

As urticárias físicas são condições clínicas associadas a disfunção mastocitária, com diminuição do limiar para liberação de substâncias vasoativas por exposição a estímulos físicos externos. Fatores físicos desencadeantes incluem: fatores mecânicos, térmicos, os relacionados aos exercícios,à exposição ao sol, ou aquagênicos. Extremos de temperatura (frio e calor), pressão, trauma,vibração, contato com a água, com a luz solar, e exercícios aeróbicos (com e sem dependência alimentar), constituem desencadeantes para estas alergias físicas. Vários tipos de urticárias físicas podem coexistir em um mesmo paciente. As urticárias físicas ocorrem em cerca de 1/5 dos pacientes com urticária crônica espontânea. Podem causar anafilaxia potencialmente fatal. São aqui discutidos o diagnóstico diferencial, os testes confirmatórios e a terapia atual disponível para urticárias físicas.


Physical urticarias are skin conditions associated with mast cell dysfunction, with decreased threshold for release of vasoactive substances upon exposure to external physical stimuli. Physical factors may include mechanical, thermal, exercise related, solar or aquagenic factors. Extreme temperatures (cold and hot), pressure, trauma, vibration, contact with water, sun exposure,and aerobic exercises (with and without food dependence) may trigger these physical allergies.Several types of physical urticarias can coexist in the same patient. One fifth of the patients with chronic spontaneous urticaria have associated physical urticaria. Physical urticarias can cause potentially fatal anaphylaxis. In this paper, we discuss differential diagnosis, confirmatory tests and therapeutic strategies currently available for physical urticarias.


Subject(s)
Humans , Anaphylaxis , Desensitization, Immunologic , Diagnostic Techniques and Procedures , Hypersensitivity , Urticaria , Methods , Patients , Methods
18.
Braz. j. allergy immunol ; 1(4): 211-218, jul.-ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-716843

ABSTRACT

Nos últimos 30 anos tem havido um avanço notável na identificação, purificação e expressão recombinante de alérgenos relevantes das mais variadas fontes, incluindo ácaros, insetos, mamíferos, polens, alimentos, fungos, látex e outras fontes. Estes avanços resultaram na utilização crescente de alérgenos purificados, naturais ou recombinantes, para melhorar o diagnóstico de alergia pelos métodos que dispomos, incluindo os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, e os métodos in vitro para medida de anticorpos IgE específicos, como ImmunoCAP, ImmunoCAP-ISAC, ELISA e MARIA. Mais recentemente, o uso de alérgenos recombinantes de pólen de bétula (rBet v 1) e de gramas (coquetel de 5 alérgenos) em imunoterapia foi relatado como seguro e eficaz, com resultados comparáveis aos obtidos usando extratos naturais, em pacientes com rinoconjuntivite alérgicos a polens. No presente artigo, apresentamos revisão atualizada do uso de alérgenos recombinantes em diagnóstico de alergia e em imunoterapia alérgeno-específica, incluindo novas estratégias de imunoterapia. Focalizamos na avaliação crítica de estudos que investigaram sensibilidade, especificidade, reatividade cruzada e valor prognóstico de métodos diagnósticos com uso de alérgenos recombinantes versus extratos naturais; nas recomendações atuais para o uso destes novos métodos na prática clínica; e na revisão de estudos clínicos com imunoterapia usando alérgenos recombinantes realizados até o momento.


Over the past 30 years, a great deal of progress has been made in the identification, purification,and recombinant expression of relevant allergens from various sources, including mites, insects,mammals, pollens, foods, fungi, latex, and other sources. These new developments have resultedin an increasing use of purified allergens, either natural or recombinant, to improve the diagnosisof allergy via the methods currently available, including skin tests and in vitro tests for measuringspecific IgE antibodies, e.g., ImmunoCAP, ImmunoCAP-ISAC, ELISA, and MARIA. More recently,the use of recombinant allergens from birch pollen (rBet v 1) and from grass pollen (a cocktailof five allergens) in immunotherapy has been reported to be safe and effective, with resultscomparable to those obtained with natural extracts in patients with rhino-conjunctivitis due topollen allergy. In the present article, we present an up-to-date review on the use of recombinantallergens in the diagnosis of allergy and in allergen-specific immunotherapy, including newstrategies for immunotherapy. We focus on the critical analysis of studies that have investigatedsensitivity, specificity, cross-reactivity, and the prognostic value of diagnostic methods that includerecombinant allergens versus natural extracts; on current recommendations for the use of thesenew methods in clinical practice; and on the review of clinical studies using immunotherapy withrecombinant allergens performed to date.


Subject(s)
Humans , Allergens , Desensitization, Immunologic , Diagnostic Techniques and Procedures , Immunoglobulin E , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Patients , Review Literature as Topic
19.
Sci. med ; 22(4)out.-dec. 2012. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-663334

ABSTRACT

Objetivos: A alergia a veneno de himenópteros pode condicionar a vida da criança de forma significativa. Pretende-se, com a exposição de dois casos clínicos e uma breve revisão do tema, salientar a importância da referenciação dessas crianças a consultas especializadas, para início de dessensibilização.Descrição dos casos: Duas crianças, aos três e aos seis anos, tiveram anafilaxia a picada de vespa e abelha, respectivamente. Em ambas, após a determinação de IgE específica e confirmação alergológica, iniciou-se dessen-sibilização com veneno de himenópteros em esquema ultra-rush, sem intercorrências relevantes, apenas edema no local da injeção. Após doze meses de injeções a cada quatro semanas, recebem agora manutenção com injeções a cada seis semanas. No primeiro caso, a criança foi picada por vespa aos dez meses de imunoterapia, desencadeando apenas reação local diminuta.Conclusões: Em ambos os casos, a imunoterapia específica subcutânea com veneno em esquema ultra-rush foisegura e eficaz, oferecendo o conforto de um menor número de injeções e de deslocamentos ao hospital na fasede indução. A manutenção da terapêutica já demonstrou efeito protetor na reexposição ao veneno em uma dascrianças.


clinical cases and a brief review on the topic, emphasizing the importance of referral of these children to specialized care for early desensitization.Cases description: Two children, at three and six years, had anaphylactic reaction to wasp and bee stings, respectively. In both cases, after the determination of specific IgE and allergologic confirmation, desensitization with hymenoptera venom in ultra-rush regimen was done, without relevant side effect apart from swelling at the injection site. After twelve months of injections every four weeks, the children are now receiving maintenance injections every six weeks. In the first case, the child was stung by wasp at ten months of immunotherapy, triggering only small localreaction.Conclusions: In both cases, the subcutaneous venom immunotherapy with ultra-rush regimen was safe and effective, providing the comfort of a smaller number of injections and hospital visits during the induction phase. Maintenance therapy has demonstrated a protective effect on re-exposure to the poison in one child.


Subject(s)
Allergy and Immunology , Desensitization, Immunologic , Hymenoptera , Hypersensitivity , Immunotherapy , Bee Venoms , Wasp Venoms
20.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 32(1): 27-34, jan.-fev. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525792

ABSTRACT

Objetivo: rever as principais reações adversas aos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) publicadas nos últimos dez anos. Fontes dos dados: artigos originais indexados nos bancos de dados Medline e LILACS de janeiro de 1998 a dezembro de 2007, e livros textos selecionados. Síntese dos dados: esta revisão enfocou: classificação, mecanismos. de ação, principais manifestações clínicas, tratamento e dessensibilização à aspirina.Conclusões: os AINEs são drogas amplamente usadas, por outro lado apresentam alta prevalência entre as reações adversas a drogas, as quais veem aumentando nos últimos anos. História clínica bem elaborada é a chave do diagnóstico. O diagnóstico pode ser estabelecido pela prova de provocação com ácido acetilsalicílico. As reações adversas aos AINEs podem ser fatais. As reações adversas devem ser notificadas para que se estabeleça o perfil de segurança desses medicamentos.


Objective: to review the main adverse reactions to nons 8 years. Data base: original papers indexed on Medline and LILACS data bases from january of 1998 to december of 2007 and select books. Data synthesis: this review focuses on: classification, action mechanisms, clinical manifestations, treatment and aspirin desensitization. Conclusion: NSAIO are widely used nevertheless they have a high prevalence of drug reactions which is increasing in recent last years. A good clinical history is the key to diagnosis. The gold standard to diagnosis is the aspirin challenge. Adver se reactions to NSAIO may be fatal. The adverse reactions to drugs should be notified to establish the drug safety profile.


Subject(s)
Anaphylaxis , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Asthma , Aspirin/adverse effects , Drug Hypersensitivity , Desensitization, Immunologic/adverse effects , Erythema , Urticaria , Biological Reactions , Methods , Diagnostic Techniques and Procedures , Virulence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL