Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Rev. bras. educ. méd ; 47(4): e137, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529758

ABSTRACT

Resumo Introdução: A avaliação formativa é um processo multifacetado que visa contribuir para a formação de um profissional autônomo e reflexivo. É um recurso poderoso na educação médica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo conhecer o processo de avaliação formativa no internato do curso de graduação em Medicina do campus Natal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional com abordagem quantitativa, por meio de aplicação de questionário aos docentes e discentes do internato em modos on-line e presencial, no período de julho a dezembro de 2021. Resultado: Responderam ao questionário 27 docentes e 79 discentes. Os docentes têm uma percepção mais positiva que seus alunos, pois 51,9% deles assumiram realizar avaliação formativa, enquanto apenas 41,7% dos discentes do quinto ano e 35,5% dos discentes do sexto ano reconhecem que a realizam. Em relação à definição dos objetivos de aprendizagem, 70,4% dos docentes afirmaram que os apresentam, enquanto apenas 25% e 16,1% dos discentes, respectivamente do quinto e sexto anos, reconheceram que são apresentados a eles. Os docentes e discentes também têm percepções diferentes em relação ao feedback e ao uso de TIC na avaliação formativa, pois, enquanto 70,4% dos docentes assumiram que realizam feedback, apenas 27,1% e 16,1% dos internos do quinto e sexto anos, respectivamente, reconheceram receber com frequência o feedback. Já o uso de TIC foi percebido como razoável por 44,4% dos docentes e muito utilizado pela maioria dos discentes. Discussão de casos foi o método de avaliação formativa mais reconhecido por ambos. Conclusão: Os docentes e discentes têm percepções distintas sobre a realização de avaliação formativa no internato de Medicina, e ambos concordam que a capacitação docente é imprescindível para melhorar o processo avaliativo. Percebe-se a necessidade de mais discussões sobre o tema para criar uma cultura de avaliação formativa que mobilize docentes e discentes.


Abstract Introduction: Formative assessment is a multifaceted process, which aims to contribute to the formation of an autonomous and reflective professional. It is a powerful resource in medical education. Objective: To learn about the formative assessment process in the undergraduate medical internship program at the Natal campus of the Federal University of Rio Grande do Norte. Method: This is an observational study with a quantitative approach, involving the online and in-person application of a questionnaire to teachers and student interns, from July to December 2021. Result: Twenty-seven teachers and 79 students answered the questionnaire. The teachers reported a more positive perception than their students, since 51.9% of them have delivered formative assessment, while only 41.7% of 5th year students and 35.5% of 6th year students recognize its performance. Likewise in relation to the definition of learning objectives: 70.4% of teachers stated that they present these objectives, whereas only 25% and 16.1% of the 5th and 6th year students, respectively, recognize such presentation. The teachers and students also have different perceptions in relation to feedback and the use of ICTs in formative assessment: whereas 70.4% of the teachers considered that they provide feedback, only 27.1% and 16.1% of the 5th and 6th year interns respectively, acknowledged receipt of frequent feedback. The use of ICTs was perceived as reasonable by 44.4% of the teachers and widely used by most students. The discussion of cases was the formative assessment method most widely recognized by both groups. Conclusion: Teachers and students have different perceptions about the execution of formative assessment in medical internships, and both agree on the need for teacher training to improve the assessment process. There is a need for more discussions on the subject to create a culture of formative assessment that engages teachers and students.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 46(3): e118, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407382

ABSTRACT

Abstract: Introduction: The relationships between the students' performance on medical residency exams and progress tests and medical clerkship rotations are not well established. Objective: The objective of this study was to measure the correlations between grades on progress tests and clerkship rotations assessments and the medical residency exam and determine which performance had the strongest correlation with the final medical residency exam. Methods: This was a retrospective and longitudinal study with correlation analyses of grades on progress tests from the 1st to 6th year of medical school, the clerkship rotations performance coefficient (5th and 6th years of school) and the final medical residency exam in a cohort of students enrolled in a federal public medical school using factor analysis. Students who performed the progress tests from the 1st to 6th year were included. Results: Of 123 students enrolled in the first year of medical school in 2009, 114 (92.7%) performed the progress tests during the six years and were included. The average grades on the progress tests from 1 to 10 were 2.67 (1st year), 3.01 (2nd year), 4.19 (3rd year), 4.01 (4th year), 5.19 (5th year), and 6.38 (6th year). The average grades in the clerkship rotations were 8.32 (5th year) and 8.26 (6th year). The average score on the theoretical medical residency exam was 7.53 and the final result of the medical residency exam was 8.05. Factor analysis detected three domains with greater correlation strength that accounted for 76.3% of the model variance. Component 1 was identified as the coefficient of academic performance (CAP) 5th, CAP 6th and final medical residency exam grades, whereas component 2 was constituted by the grades of the 5th and 6th years progress tests and the third component comprised the progress tests of the 2nd, 3rd and 4th years. Conclusions: Grades on the progress tests, the clerkship rotations assessments and the final medical residency exam were correlated. Moreover, the performance during the medical clerkship rotations showed the strongest correlations with medical residency exam grades.


Resumo: Introdução: As relações entre o desempenho dos alunos nos exames de residência médica e testes de progresso e os estágios no internato médico não estão bem estabelecidas. Objetivo: Este estudo teve como objetivos medir as correlações entre as notas nos testes de progresso e as notas no internato e o resultado final do exame de residência médica, e determinar qual desempenho teve a maior correlação com o exame final da residência médica. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo e longitudinal com análises de correlação de notas em provas de progresso do primeiro ao sexto ano do curso de Medicina, coeficiente de desempenho de estágios do internato (quinto e sexto anos) e notas do exame final de residência médica em uma coorte de alunos matriculados em uma Faculdade de Medicina de uma instituição pública federal, usando análise fatorial. Foram incluídos os alunos que realizaram os testes de progresso do primeiro ao sexto ano. Resultado: Dos 123 alunos matriculados no primeiro ano do curso de Medicina em 2009, 114 (92,7%) realizaram os testes de progresso durante os seis anos letivos e foram incluídos. As notas médias nos testes de progresso de 1 a 10 foram 2,67 (primeiro ano), 3,01 (segundo ano), 4,19 (terceiro ano), 4,01 (quarto ano), 5,19 (quinto ano) e 6,38 (sexto ano). As notas médias nos estágios foram 8,32 (quinto ano) e 8,26 (sexto ano). A nota média no exame teórico da residência médica foi 7,53; e a média no exame final da residência, 8,5. A análise fatorial detectou três domínios com maior força de correlação que responderam por 76,3% da variância do modelo. O componente 1 foi identificado como coeficiente de rendimento acadêmico (CAP) 5º, CAP 6º e o resultado final do exame de residência médica, o componente 2 foi formado pelas notas das provas de progresso do quinto e sextos anos, e o terceiro componente compreendeu as notas do progresso do segundo, terceiro e quarto anos. Conclusão: As notas das provas de progresso, as avaliações do internato e o exame final de residência médica apresentaram correlações significantes. Além disso, o desempenho durante o internato apresentou maior correlação com as notas do exame final de residência médica.

3.
Rev. APS ; 24(Supl 1): 54-69, 2021-12-31.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1366639

ABSTRACT

A relação médico-paciente nasce imersa na cultura e carrega construções que refletem valores de ambos os envolvidos.A clínica centrada na pessoa tem um dos pilares na empatia, que também abre caminho para envolvimento afetivo e juízos. No atendimento à pessoa com comportamento suicida,questões da relação médico-paciente parecem potencializadas. O ensino do tema se dá principalmente pela psiquiatria e se reflete no cuidado. Este artigo é resultado de um estudo qualitativo desenvolvido a partir de entrevistas com estudantes e preceptores do internato de emergência em uma Unidade de Pronto Atendimento de Curitiba. Os resultados mostraramque questões estruturais, afetivas, juízos, articulação da rede etc. impactam no manejo e no cuidado oferecido e que um lugar secundário é dado à escuta, à privacidade e à autonomia. Diante da alta demanda, poucos profissionais identificam a importância da urgência e da emergência na linha de cuidado do comportamento suicida. Modelos de relação aprendidos e reproduzidos, a falta de espaço de discussão das emoções envolvidas nesses atendimentos e de conceitos como acolhimento, integralidade, medicina centrada na pessoa e cuidado compartilhado também estão presentes. A articulação da rede praticamente não incluiu a Atenção Básica. O ambiente de formação, em uma perspectiva positiva, pode ser um pontoimportante para a quebra desse ciclo.


The doctor-patient relationship is born in culture and reflects the values of both. Patient-centered care is builton empathy pillars that allow for affection and better judgments. In the care of a person with suicidal behavior, issues may arise from the doctor-patient relationship. Psychiatrists are the ones who teach this topic in medical schools and are the ones todetermine the model of care. This qualitative research interviewed students and preceptors from internships in emergency care units located in Curitiba-PR. The results show matters related to structural weaknesses, affections, judgments, and training gapsthat impact the offered care. A secondary role is given to listening, privacy, or autonomy. Even with high demand, professionals do not identify the role of the emergency department in providing care for suicidal behavior. Learned and reproduced relationship models, a lack of space to discuss emotions, and a deficit in basic concepts such as user embracement, comprehensiveness, person-centered medicine, and integrality in health are also present in the results. Health network articulation practically did not include primary care. The medical student training environment, in a positive perspective, can be an important point for breaking this cycle.


Subject(s)
Primary Health Care , Physician-Patient Relations , Self-Injurious Behavior , Patient-Centered Care , Education, Medical , User Embracement , Integrality in Health , Internship and Residency
4.
Rev. bras. educ. méd ; 45(3): e166, 2021. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288312

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A pandemia da Covid-19 provocou milhares de mortes e levou a incontáveis mudanças na forma de organização de serviços de saúde e nas escolas de Medicina mundo afora. Relato de experiência: Este artigo relata a experiência da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), cujas aulas foram suspensas em função da pandemia. Discussão: Descrevem-se as motivações para a suspensão e os procedimentos para a retomada das aulas do internato, depois de 15 semanas da interrupção. Conclusão: Ressalta-se a importância das decisões coletivas, da comunicação empática, do acolhimento e cuidado com a saúde mental e da parceria com o Hospital das Clínicas na realização de rastreamento para a presença do vírus entre os estudantes. Por fim, destaca-se o aprendizado para o professor ao se defrontar, por um lado, com a impotência diante da morte e do desconhecido, e, por outro, com a potência do cuidado que pode ser oferecido em situação tão singular quanto uma pandemia.


Abstract: Introduction: The COVID-19 pandemic has caused thousands of deaths and led to countless changes in the way health services and medical schools are organized around the world. Experience report: This article reports on the experience of the Botucatu Faculty of Medicine, UNESP, located in the interior of the state of São Paulo, where classes were suspended due to the pandemic. Discussion: The reasons for the suspension of internship classes and the procedures for their resumption, after 15 weeks, are described. Conclusions: The study highlights the importance of collective decisions, empathic communication, mental health care and attention and the partnership with the Hospital das Clínicas in performing track and trace for presence of the virus among the students. Finally, particular emphasis is given to the learning gained by teachers who found themselves feeling, on the one hand, powerless in the face of death and the unknown and, on the other, the strength of the care that can be offered in a situation as unique as the pandemic.


Subject(s)
Humans , Schools, Medical/organization & administration , Students, Medical/psychology , COVID-19/prevention & control , Anxiety/psychology , Security Measures , Mentors , Internship and Residency/organization & administration
5.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e017, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1155901

ABSTRACT

Resumo: Introdução: O período do internato para um estudante de Medicina é complexo e demanda atenção das escolas médicas em relação à saúde mental desses médicos em formação. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores associados aos níveis de ansiedade em estudantes internos de Medicina. Método: Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Aplicaram-se dois questionários: um com dados sociodemográficos, pessoais e clínicos, e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Resultados: Foram incluídos na pesquisa 140 estudantes internos de um curso de Medicina. A maioria tinha até 24 anos (67,9%) e 70,7% eram do sexo feminino. Dos participantes, 54,2% eram solteiros, 31% eram adeptos de uma religião e 68,3% moravam com familiares. Na comparação dos aspectos sociodemográficos com os níveis de ansiedade, identificou-se, no sexo feminino, uma frequência bem maior de ansiedade leve e moderada do que no sexo masculino (p = 0,0133). Aspectos pessoais e clínicos comparados com os níveis de ansiedade mostraram uma frequência maior de ansiedade em estudantes que afirmaram realizar terapia psiquiátrica ou psicológica (p = 0,0110). Ter insônia esteve relacionado com ansiedade de moderada a severa (p < 0,0001). A utilização de substâncias que alteram o sono foi associada com maior frequência a todos os níveis de ansiedade (p = 0,0099). A satisfação com o rendimento acadêmico teve menor relação com os níveis de ansiedade (p = 0,0017). Entretanto, maiores frequências de ansiedade de moderada a severa e ansiedade severa foram encontradas nos alunos que afirmaram ter pensado em abandonar o curso de Medicina (p = 0,0239). Conclusão: O presente estudo revelou os aspectos sociodemográficos, pessoais e clínicos, e, consequentemente, os fatores de risco que estão mais associados ao nível de ansiedade em estudantes internos de Medicina. Ademais, expõem-se as consequências que os níveis de ansiedade podem provocar em um indivíduo, sendo imprescindível a adoção de medidas para combater e prevenir o desenvolvimento de sintomas ansiosos.


Abstract: Introduction: The internship period for a medical student is complex and demands attention from medical schools regarding the mental health of these trainee doctors. Objective: Accordingly, the aim of this study was to assess factors associated with anxiety levels among medical interns. Method: A cross-sectional analytical study with a quantitative approach. Two questionnaires were applied, one with sociodemographic, personal and clinical data and the other consisting of the Beck Anxiety Inventory (BAI) Results: 140 medical students were included in the research. Most of the students were 24 years old or under (67.9%); 70.7% were female. The majority were single (54.2%), and lived with family members (68.3%), while 31% reported having a religion. When correlating sociodemographic aspects to levels of anxiety, a much higher frequency of females with mild and moderate anxiety was identified than that of males (p = 0.0133). Personal and clinical aspects compared to the levels of anxiety showed a higher frequency of anxiety in all levels of students who claimed to undergo psychiatric or psychological therapy (p = 0.0110). Suffering from insomnia is related to moderate to severe anxiety (p <0.0001). Using substances that alter sleep is related to a higher frequency of students at all levels of anxiety (p = 0.0099). Satisfaction with academic performance is less related to anxiety levels (p = 0.0017). However, higher frequency in students with moderate to severe and severe anxiety were found in those who reported having already contemplated leaving medical school (p = 0.0239). Conclusion: This study revealed the sociodemographic, personal and clinical aspects and, consequently, the risk factors that are most frequently associated to anxiety in medical interns. Furthermore, it exposes the consequences that the variable levels of anxiety can have on an individual, and it is essential to adopt measures to combat and prevent the development of anxiety symptoms.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Anxiety/psychology , Students, Medical/psychology , Internship and Residency , Socioeconomic Factors , Severity of Illness Index , Cross-Sectional Studies
6.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31301, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1291404

ABSTRACT

Introdução: O internato em Ginecologia e Obstetrícia é uma obrigatoriedade prevista nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Medicina (DCN). O enfoque sobre a Saúde da Mulher passou por mudanças ao reconhecer necessidades e direitos das mulheres em seus diversos contextos além da saúde reprodutiva. O movimento pelo parto humanizado e outras lutas feministas apontam nessa direção, o que requer revisões do ensino sobre a saúde das mulheres. Objetivos: Diante de poucos estudos sobre este ensino nas graduações médicas, investigou-se a estruturação curricular em seus objetivos de aprendizagem, cenários de prática, conteúdos, habilidades, competências e metodologias de ensino. Métodos: Análise documental de três universidades públicas mineiras. Os documentos analisados foram os Projetos Pedagógicos e os Planos de Ensino do Internato em Ginecologia e Obstetrícia vigentes em três escolas médicas de Minas Gerais. Tendo como referência às últimas DCN para o Curso de Graduação em Medicina de 2014. Resultados: A análise orientou-se pela formação de médicos generalistas, pelos modelos de assistência e paradigmas de ensino presentes nos internatos de Ginecologia e Obstetrícia. Nota-se que o ensino da saúde da mulher, além de priorizar a gestante e o parto, a própria nomeação do internato alude à especialização. Ainda que as propostas tragam aspectos do cuidado integral às mulheres, a lógica hospitalocêntrica-assistencial, de especialidades e da abordagem biomédica predominam nos currículos estudados. Conclusão: Nota-se pouca apreensão dos modelos de educação e de atenção em saúde que estão em disputas nos currículos e outros tensionamentos no ensino do cuidado à saúde integral das mulheres.


Introduction: Gynecology and Obstetrics internship is a requirement provided for in the Curricular Guidelines for the Medical Course (DCN in Portuguese). The focus on Women's Health has undergone changes in order to recognize women's needs and rights in their diverse contexts beyond reproductive health. The movement for humanized childbirth and other feminist struggles point in this direction, which requires revisions of teaching about women's health. Objectives: Due to the few studies about this, the curriculum structure was investigated in its learning objectives, practice scenarios, content, skills, competences and teaching methodologies. Methods: Documentary analysis of three public universities from Minas Gerais. The documents analyzed were the Pedagogical Projects and the Teaching Plans of the Internship in Gynecology and Obstetrics from three medical schools in Minas Gerais, using as reference the latest DCN for the Graduate Course in Medicine in 2014. Results: The analysis were guided by the training of general practitioners, by the assistance models and teaching paradigms present in the gynecology and obstetrics boarding schools. Teaching women's health during the internship prioritizes pregnant women and childbirth, and their title itself alludes to specialization. Although the proposals bring aspects of comprehensive care to women, the hospitalcentered care logic, specialties and the biomedical approach predominate in the curricula studied. Conclusion: There is little apprehension of the models of education and health care that are in dispute in the curricula and other tension in the teaching of comprehensive health care for women.


Subject(s)
Humans , Women's Health , Internship and Residency , Teaching , Delivery of Health Care , Learning
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(10): 1376-1382, Oct. 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136148

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: To determine whether the scores of the Progress test, the Skills and Attitude test, and the medical internship are correlated with the medical residency exam performance of students who started medical school at the Federal University of São Paulo in 2009 METHODS: The scores of 684 Progress tests from years 1-6 of medical school, 111 Skills and Attitude exams (5th year), 228 performance coefficients for the 5th and 6th years of internship, and 211 scores on the medical residency exam were analyzed longitudinally. Correlations between scores were assessed by Pearson's correlation. Factors associated with medical residency scores were analyzed by linear regression. RESULTS: Scores of Progress tests from years 1-6 and the Skills and Attitude test showed at least one moderate and significant correlation with each other. The theoretical exam and final exam scores in the medical residency had a moderate correlation with performance in the internship. The score of the theoretical medical residency exam was associated with performance in internship year 6 (β=0.833; p<0.001), and the final medical residency exam score was associated with the Skills and Attitude score (β=0.587; p<0.001), 5th-year internship score, (β=0.060; p=0.025), and 6th-year Progress test score (β=0.038; p=0.061). CONCLUSIONS: The scores of these tests showed significant correlations. The medical residency exam scores were positively associated with the student's performance in the internship and on the Skills test, with a tendency for the final medical residency exam score to be associated with the 6th-year Progress test.


RESUMO OBJETIVO: Analisar a presença de correlação e associação entre as notas dos Testes de Progresso, provas de Habilidades e Atitudes e notas de desempenho no internato em relação às notas de Residência Médica (RM) de alunos ingressantes em 2009 no curso médico da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: análise longitudinal de 684 notas de Testes de Progresso do 1º ao 6º ano, 111 de Habilidades e Atitudes (5º ano), 228 coeficientes de rendimento do 5º e 6º anos e 211 notas da Prova de Residência Médica. Analisou-se a correlação de Pearson entre as notas e os fatores associados às notas da RM por regressão linear. RESULTADOS: Os Testes de Progresso do 1º ao 6º ano e Habilidades apresentaram pelo menos uma correlacao moderada e significante entre si. As notas da prova teorica e nota final da RM tiveram correlacao moderada com as notas de desempenho no internato. A nota teorica da Prova de RM se associou ao desempenho no internato no 6º ano (β=0,833; p<0,001) e nota final da Prova de RM se associou as notas da prova de Habilidades e Atitudes (β=0,587; p<0,001), desempenho no 5º ano (β=0,060, p=0,025) e Testes de Progresso do 6º ano (β=0,038; p=0,061). CONCLUSÕES: Houve correlacao significante entre as notas das diversas provas. A nota da prova de Residencia Medica se associou positivamente ao desempenho do aluno no internato e prova de Habilidades, com tendencia de associacao do Teste de Progresso do 6º ano com o desempenho final na prova de RM.


Subject(s)
Humans , Internship and Residency , Students , Clinical Competence , Educational Measurement
8.
Brasília; Conselho Federal de Medicina; 2020. 138 p. (Cadernos de Educação Médica, 4).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1436644

ABSTRACT

Oitenta alunos para acompanhar uma equipe de saúde da família, enquanto o recomendado é, no máximo, três alunos. O acompanhamento de um paciente internado em estabelecimento público de saúde sendo disputado por várias turmas de estudantes de medicina, quando o correto seria que houvesse pelo menos cinco leitos para cada aluno. Escolas sem o suporte de hospitais ou unidades de apoio ao ensino. Essas são situações comuns em várias faculdades de medicina do País, principalmente naquelas que começaram a funcionar na última década. Essa é a realidade de cenários de prática encontrados em boa parte das 342 instituições de ensino superior em funcionamento no Brasil. Os dados constam da atualização da Radiografia das Escolas Médicas Brasileiras 2020. Na avaliação do CFM, os critérios mínimos para que o processo de ensino-aprendizagem transcorra sem problemas são: oferta de cinco leitos públicos de internação hospitalar para cada aluno no município-sede de curso; acompanhamento de cada equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) por no máximo três alunos de graduação; e presença de hospital com mais de 100 leitos exclusivos para o curso. Até 2015, todos esses parâmetros eram utilizados pelo Governo para condicionar a abertura de escolas médicas em municípios que respondessem adequadamente às exigências. Contudo, esses critérios ­ também defendidos pelo CFM e outras entidades médicas ­ foram sendo flexibilizados por sucessivas gestões do Ministério da Educação. O texto atualmente em vigor mantém as recomendações, mas eliminou o detalhamento de números, tornando os critérios subjetivos. Para o CFM, a falta de locais de prática decorre diretamente da abertura desenfreada de escolas médicas nos últimos dez anos. Numa situação ideal, todas as faculdades de medicina teriam seus hospitais e ambulatórios para que os estudantes do internato, no 5º e no 6º ano, praticassem o estágio. Além dos professores, esses locais contariam com preceptores e orientadores, que acompanhariam o estudante nas consultas. Eles ainda abrigariam salas de reunião para que estudantes e professores discutissem os casos clínicos. Porém, aos poucos, as escolas se afastaram desse ideal. Com o aumento dos cursos médicos, os hospitais que atendiam apenas uma faculdade passaram a atender duas, três ou mais. Assim, os campos de estágio se tornaram insuficientes. As consequências desse quadro serão sentidas nos próximos anos pela população brasileira, que ficará exposta a profissionais que não foram devidamente preparados para o exercício da medicina. Neste caso, ambos ­ pacientes e futuros médicos ­ são vítimas de um sistema formador deficiente, que enxerga o ensino apenas como um negócio. O contexto delineado serve de estímulo à leitura desse volume ­ Internato médico: formação médica, responsabilidade social, competências gerais, cenários de prática, avaliação e preceptoria ­, resultado de discussões conduzidas durante o Fórum de Ensino Médico, realizado pelo Conselho Federal de Medicina em Fortaleza (CE), em 2019. Espera-se que as reflexões geradas contribuam para transformações no ensino médico brasileiro em todas as suas fases, com ganhos para estudantes, profissionais e, principalmente, a população.


Subject(s)
Social Responsibility , Education, Medical, Undergraduate , Health Human Resource Training , Internship and Residency
9.
Rev. bras. educ. méd ; 43(4): 141-150, Out.-Dec. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042102

ABSTRACT

RESUMO Historicamente, várias doenças são causadoras de estigma. O estigma e o preconceito em torno da doença mental existem amplamente em todo o mundo e pesquisas têm mostrado que a população em geral tem conhecimentos limitados sobre doenças mentais. Entre os transtornos mentais, a esquizofrenia é uma das mais estigmatizadas. Os estudantes de Medicina, por também fazerem parte da sociedade, não ficam imunes ao estigma em relação a pessoas com transtornos mentais. Vários estudos sugeriram que a educação psiquiátrica do estudante de Medicina, principalmente as experiências que envolvem contato direto com o paciente, como o internato, pode ter um impacto positivo, como no engajamento direto ao atendimento do paciente, interesse em participar de outras atividades como terapia grupal, gerenciamento de casos, além do entendimento de que pacientes com condições psiquiátricas podem ser tratados com sucesso. A maioria dos médicos, no entanto, recebe pouco treinamento ao interagir com pacientes com doenças mentais. Geralmente sentem-se desconfortáveis ou ineficazes ao se comunicarem com eles, mesmo sobre queixas físicas. O objetivo deste estudo foi avaliar se o estágio do internato em um hospital psiquiátrico de Fortaleza diminui o estigma dos alunos de Medicina em relação à doença mental. Foi aplicado o questionário validado AQ-9 aos estudantes de Medicina no período inicial do estágio do internato em Psiquiatria e repetida a mesma avaliação no final do período. Do total de 88 estudantes, observou-se que 37 (42%) eram do sexo masculino e 51 (58%) eram do sexo feminino. A média de idade foi de 24,68 anos. Pôde-se observar que houve diferença entre os três primeiros domínios do AQ-9, que evidenciaram, respectivamente, uma diminuição significativa em piedade (p = 0,029), periculosidade (p = 0,004) e medo (p < 0,001). Admite-se que existe estigma na população de estudantes analisada e que o estágio em Psiquiatria do internato de duas faculdades de Medicina estudadas reduziu significantemente três dos nove domínios avaliados. Apenas o gênero como dado sociodemográfico influenciou o resultado. Alunos do sexo feminino apresentaram maior média do que os alunos do sexo masculino em relação ao domínio medo, enquanto os alunos do sexo masculino apresentaram maior média do que os alunos do sexo feminino em relação ao domínio segregação. Fortalece-se a importância do estágio em Psiquiatria durante o internato para além do aprendizado técnico, já que o mesmo tem a capacidade de diminuir o estigma em relação aos pacientes psiquiátricos, principalmente os pacientes esquizofrênicos.


ABSTRACT Historically, there is stigma associated to several diseases. There are widespread stigma and prejudice regarding mental illness throughout the world and research has shown that the general population has limited knowledge about mental illness. One mental disorder in particular, schizophrenia, is highly stigmatized. As members of society, medical students are not immune to stigma assigned to people with mental disorders. Several studies have suggested that the psychiatric training, especially when involving direct contact with the patient, such as medical internship, can have a positive impact on the medical student through their direct engagement in patient care, interest in participating in other activities such as therapy group management, case management, and gaining an understanding that patients with psychiatric conditions can be treated successfully. Most doctors, however, receive little training when interacting with mental illness patients. They usually feel uncomfortable or ineffective in communicating with them, even regarding physical complaints. The objective of this study was to evaluate whether the internship in a psychiatric hospital in Fortaleza reduces the stigma of medical students in relation to mental illness. AQ-9 validated questionnaire was applied to medical students in the initial period of the internship in psychiatry and repeated at the end of the period. From a total sample of 88 students, 37 (42%) were male and 51 (58%) were female, and the mean age was 24.68 years. There was a noticeable difference between the first three domains of AQ-9, which showed a significant decrease in pity (p = 0.029), danger (p = 0.004) and fear (p < 0.001). Stigma does seem to reside in the student population analyzed and the psychiatry internship of the two medical schools studied significantly reduced the results in three of the 9 domains evaluated. Of the sociodemographic variables, only gender influenced the result. Female students presented higher scores than male students in relation to the fear domain while male students presented a higher average than their female counterparts in relation to segregation. The importance of the psychiatry internship which goes beyond technical learning is reinforced, since it has the capacity to reduce stigma in relation to psychiatric, and especially schizophrenic, patients.

10.
Rev. bras. educ. méd ; 43(3): 145-154, jul.-set. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1003425

ABSTRACT

ABSTRACT Background Medical students' skills in radiographic image interpretation is neither known nor assessed in the case of most medical schools in Brazil. Objective The purpose of this study was to assess intern students' performance in the interpretation of radiographic images of the chest and abdomen. Methods A 10-item test was developed using non-contrasted radiological images from the chest and abdomen. Internship students from two public medical schools (Classroom Group, n=50) and doctors (Control Group, n=20) answered the test. A third group (Online Group, n=38) composed of students from different medical schools answered a web-based form with the same 10-item test. Results Doctors and students were able to accurately interpret only 30% of the radiographic images; 50% of the students and 30% of the doctors performed poorly. The rest produced average levels of performance. There were minimal differences between the Classroom and Online Groups. A point-by-point analysis of their answers has been presented and discussed. Conclusion Efforts must be made, including the framing of medical curricula interventions, to improve student interns' skills in radiological image interpretation.


RESUMO Introdução Habilidades de internos em medicina para interpretação de exames radiológicos não são avaliadas nem tampouco conhecidas pela maioria das escolas Médicas. Objetivo investigar o desempenho de estudantes do internato de medicina para interpretação de exames radiológicos de tórax e abdome. Métodos um teste com 10 radiografias não contrastadas de tórax e abdome com diagnósticos simples foi respondido por estudantes de internato (grupo Estudantes, n=50) e médicos (grupo Controle, n=20) e enviado a estudantes de internato por via eletrônica (Grupo Online, n=38). As respostas do grupo Estudantes foram comparadas ao Controle e ao Grupo Online separadamente. Resultados Em apenas 20% casos tanto médicos e estudantes tiveram um rendimento satisfatório, 40% dos casos dos médicos e em 50% dos estudantes o desempenho foi realmente ruim (menos e 40% de respostas corretas) e no restante das respostas o desempenho foi apenas mediano. Os estudantes do grupo Online obtiveram desempenho próximo aos estudantes do grupo Estudantes em 80% das questões. Uma análise ponto a ponto das respostas é cuidadosamente apresentada. Conclusões O desenvolvimento da competência em diagnóstico radiológico deve ser aprimorado. As escolas médicas devem se preocupar em desenvolver intervenções curriculares efetivas para aperfeiçoá-las.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL