RESUMEN
Background: In children is estimated that the prevalence of overweight and obesity has increased up to five times in developed countries and up to four in developing countries. In Brazil, the proportion of children and adolescents who are overweight also increased from approximately 4.1% to 13.9%.Aim: To evaluate the surgical results of severe obesity in adolescents.Methods: Retrospective descriptive study of 2737 patients with severe obesity that underwent Roux-en-Y gastric bypass selecting from the total 44 patients with mean age of 18.1 years, 14 males and 30 females, most (37) operated by laparotomy. There was follow-up of 20 patients (45.45%). All were followed preoperatively by a multidisciplinary team and had indication confirmed for surgical unanimous approval of all team members.Results: Among the 20 adolescent, 14 were female. From five teenagers using anti-hypertension or hypoglycemic drugs before surgery, four (80%) had drug discontinuation and one (20%) reduced the dose in 50% postoperatively. The average weight loss was 45.4 kg after a mean follow up of 60 months. There were no deaths or severe postoperative complications. Among those who underwent postoperative follow-up with a multidisciplinary team, 18 were with BMI<30.Conclusions: Adolescents undergoing Roux-en-Y gastric bypass has good response in relation to weight loss and improvement of comorbidities. There was a low rate of complications and no deaths. All patients were satisfied with their personal results.
Racional: Em crianças estima-se que a prevalência de sobrepeso e obesidade aumentou até cinco vezes nos países desenvolvidos e até quatro naqueles em desenvolvimento. No Brasil, a proporção de crianças e adolescentes com excesso de peso também cresceu de aproximadamente 4,1% para 13,9%.Objetivo: Avaliar os resultados cirúrgicos da obesidade severa em pacientes adolescentes.Métodos: Estudo retrospectivo e descritivo de 2737 pacientes portadores de obesidade severa e submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux selecionando deles 44 com idade média de 18,1 anos. Houve seguimento ambulatorial de 20 pacientes (45,45%). Todos foram acompanhados pré-operatoriamente por equipe multidisciplinar e tiveram sua indicação cirúrgica confirmada após a aprovação unânime de todos os membros da equipe.Resultados: Entre os 20 pacientes adolescentes 14 eram mulheres. Cinco do adolescentes em uso de anti-hipertensivos ou hipoglicemiantes antes da operação, quatro (80%) tiveram a suspensão da medicação e um (20%) reduziu a dose em 50% no pós-operatório. A média de perda ponderal foi de 45,4 kg após seguimento médio de 60 meses. Não houve mortalidade no grupo estudado nem complicações operatórias graves. Entre os que realizaram o acompanhamento pós-operatório com equipe multidisciplinar, 18 ficaram com IMC<30.Conclusões: Adolescentes submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux tiveram boa resposta em relação à perda de peso e melhora das comorbidades. Apresentaram baixa taxa de complicações e nenhum óbito. Todos ficaram satisfeitos com os resultados.
Asunto(s)
Adolescente , Femenino , Humanos , Masculino , Adulto Joven , Obesidad Mórbida/cirugía , Estudios Retrospectivos , Factores de Tiempo , Resultado del TratamientoRESUMEN
OBJETIVO: Avaliar a morbidade e a mortalidade no tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica em pacientes portadores de inversão do diâmetro entre a veia porta e veia esplênica. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo, de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão no período entre setembro de 1993 e Janeiro de 2004. A população do estudo foi distribuída em dois grupos: a) Inversão - calibre da veia esplênica maior ou igual ao da veia porta) e b) grupo controle (calibre da veia porta maior que o da veia esplênica). Na análise estatística foram utilizados o teste t de student para diferença de médias, quiquadrado para diferença de proporções e o exato de Fisher para amostras reduzidas. RESULTADOS: 169 pacientes foram analisados com seguimento pós-operatório médio de 23,6 meses. 21 pacientes (12,4 por cento) apresentavam a veia esplênica de igual ou maior calibre que a veia porta (Inversão - grupo de estudo). A média dos diâmetros pré-operatórios das veias porta e esplênica foram, respectivamente, 1,49/1,14cm no grupo controle, e 0,98/1,07cm no grupo de inversão. O diâmetro da veia porta foi significativamente maior no grupo controle quando comparado ao grupo de inversão (p<0,05). A presença de varizes de fundo gástrico foi identificada em 33,3 por cento do grupo de inversão e em 38,5 por cento dos pacientes do grupo controle. Recidiva hemorrágica pós-operatória ocorreu em 23,1 por cento dos pacientes do grupo de inversão e em 13,4 por cento no grupo controle (p>0,05). Na avaliação pós-operatória com ultrassonografia Doppler de vasos portais, não houve casos de trombose portal no grupo de inversão, e no grupo controle a trombose portal foi identificada em 16,9 por cento dos pacientes (p<0,05). O óbito ocorreu em um (4,8 por cento) paciente do grupo inversão, e a mortalidade foi de 4,1 por cento no grupo controle (p>0,05). A média do nível sérico de plaquetas foi significativamente menor (65.950/mm□) no grupo de inversão do que no grupo controle (106.647/mm□) (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a inversão do calibre veia porta/esplênica não representa uma contraindicação ao tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica.
OBJECTIVE: To evaluate the morbidity and mortality in surgical treatment of schistosomal portal hypertension in patients with inversion of the Portal/Splenic Vein diameter ratio. METHODS: We conducted a retrospective cross-sectional study of patients undergoing surgical treatment of portal hypertension in the period between September 1993 and January 2004. The study population was divided into two groups: a) Inversion - splenic vein diameter greater than or equal to portal vein's - and b) control group (portal vein diameter greater than the splenic vein's). Statistical comparisons used the Student t test for averages difference, chi-square test for proportions difference and Fisher's exact test for small samples. RESULTS: 169 patients were analyzed, with follow-up averaging 23.6 months. Twenty-one patients (12.4 percent) had splenic vein caliber greater of equal than the portal vein's (Inversion - study group). The mean preoperative diameter of the portal and splenic veins were respectively 1.49 and 1.14 cm in the control group, and 0.98 versus 1.07 cm in the inversion group. The portal vein diameter was significantly higher in the control group when compared to the inversion group (p <0.05). Varices in the gastric fundus were found in 33.3 percent of the inversion group and in 38.5 percent of patients in the control group. Postoperative rebleeding occurred in 23.1 percent of patients in the inversion group and in 13.4 percent of the control group ones (p> 0.05). In the postoperative evaluation with Doppler ultrasonography of portal vessels, no cases of portal vein thrombosis were observed in the inversion group, whilst in the control group portal thrombosis was identified in 16.9 percent of the patients (p <0.05). Death occurred in one (4.8 percent) individual from the inversion group; mortality was 4.1 percent in the control group (p>0.05). The mean serum level of platelets was significantly lower (65,950/mm□) in the inversion group than in the controls (106,647/mm□) (p<0.05). CONCLUSION: The results suggest that the reversal of portal/splenic vein caliber ratio does not represent a contraindication to surgical treatment of schistosomal portal hypertension.
Asunto(s)
Adulto , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Hipertensión Portal/parasitología , Hipertensión Portal/cirugía , Esquistosomiasis/cirugía , Estudios Transversales , Tamaño de los Órganos , Vena Porta/anatomía & histología , Vena Porta , Estudios Retrospectivos , Vena Esplénica/anatomía & histología , Vena Esplénica , Procedimientos Quirúrgicos Vasculares/métodosRESUMEN
RACIONAL: Cada vez mais se estabelece a correlação entre agentes infecciosos e doenças linfoproliferativas, sobretudo vírus e bactérias, através da ativação de linfócitos. OBJETIVO: Descrever 6 novos casos, de uma série de 254 pacientes (2,36 por cento) com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: São descritos 6 pacientes, dentre os 254 portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, acompanhados nos últimos 13 anos no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE. RESULTADOS: Todos os seis casos ocorreram em mulheres. Os exames histopatológicos evidenciaram dois casos de linfomas de zona marginal esplênica, um de linfoma de grandes células com imunoblastos, um de linfoma difuso de grandes células, um de linfoma maligno de grandes células não clivadas, e um outro caso de doença de Hodgkin. Metade das seis pacientes evoluiu para o óbito entre 4 a 15 meses após o diagnóstico. As outras três persistem em acompanhamento no Serviço de Oncologia da mesma instituição. CONCLUSÃO: A incidência de linfoma nos 254 pacientes acompanhados foi de 2,36 por cento. Pretende-se chamar a atenção para a ocorrência de linfomas nos baços de pacientes com esquistossomose mansônica, na forma hepatoesplênica.
BACKGROUND: Correlation between infectious agents and linfoproliferative diseases are more stablished, over all virus and bacteria, through the activation of linfocytes. AIM: To describe six new cases, of a series of 254 patients (2,36 percent) with mansonic schistosomiasis, in the hepatosplenic form. METHODS: Six patients will be described, amongst the 254 carriers of mansonic schistosomiasis, in the hepatosplenic form, followed in the last 13 years. RESULTS: All the six cases had occurred in women. The histopathologic examinations had evidenced two cases of marginal splenic zone lymphomas, one of great cells with immunoblasts lymphomas, one diffuse lymphomas, a great cells malignant lymphomas, a great not clivads cells, and another case of Hodgkin. Half of the six evolved for the death 4-15 months after the diagnosis. The others three persist in accompaniment in the Oncology Division of the Clinics Hospital. CONCLUSION: The incidence of lymphomas in the 254 mansonic schistosomiasis patients followed in our clinic was of 2,36 percent. At last, this article intends to call the attention, for the occurrence of lymphomas, in the spleen of patients with mansonic schistosomiasis, in the hepatosplenic form.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Parasitosis Hepáticas/complicaciones , Linfoma/complicaciones , Esquistosomiasis mansoni/complicaciones , Neoplasias del Bazo/complicaciones , Enfermedades del Bazo/complicacionesRESUMEN
AIM: To evaluate the degree of influence that periportal fibrosis has on clinical development and the long term results of surgical treatment on patients with hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal hemorrhages. METHODS: During the period of 1992-1998, 111 patients underwent surgical treatment for the treatment of hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal hemorrhages. The degree of fibrosis was classified as: degree I - the portal spaces show a rich increase of young connective cells, a slight collagen production and a varying presence of inflammatory infiltrate. The periportal blade unchangeable (29/111); degree II - there is an expansion of the connective tissue with the emission of radial collagen septa, producing a star shaped aspect (38/111); degree III - the connective septa form bridges with other portal spaces or with the vein, with evident angiomatoid neo-formation (44/111). CONCLUSION: The patients with periportal fibrosis degree I present recurrent hemorrhages statistically less than patients with periportal fibrosis degrees II and III, and that the intensity of the periportal fibrosis is not the only pathophysiological factor of the esophageal varices, gastric varices, prevalence of post-operative portal vein thrombosis and hematological and biochemical alterations of the patients with pure mansoni schistosomiasis.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Hemorragia Gastrointestinal/cirugía , Hipertensión Portal/cirugía , Vena Porta/patología , Esquistosomiasis mansoni/cirugía , Várices Esofágicas y Gástricas/cirugía , Fibrosis , Estudios de Seguimiento , Hipertensión Portal/parasitología , Parasitosis Hepáticas/cirugía , Recurrencia , Esquistosomiasis mansoni/complicaciones , Enfermedades del Bazo/parasitología , Enfermedades del Bazo/cirugíaRESUMEN
OBJETIVO: Apresentar dados epidemiológicos de pacientes esquistossomóticos na forma hepatoesplênica com varizes do fundo gástrico, assim como avaliar os resultados de uma estratégia cirúrgica no manuseio destas varizes. MÉTODO: No período de janeiro de 1992 à julho de 2001 foram acompanhados no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco 125 pacientes submetidos à esplenectomia com ligadura da veia gástrica esquerda (LVGE), desvascularização da grande curvatura do estômago e esclerose endoscópica pós-operatória, para o tratamento da hipertensão portal esquistossomótica com antecedentes de hemorragia digestiva. Quando da presença de varizes de fundo gástrico (44/125) foi associado ao procedimento cirúrgico, a abertura do estômago e sutura das varizes. RESULTADOS: Varizes de fundo gástrico foram identificadas em 35,2 por cento (44/125) dos pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Durante o seguimento de 26 meses o procedimento cirúrgico erradicou 76,5 por cento das varizes de fundo gástrico. A incidência de trombose da veia porta no período pós-operatório foi maior no grupo de pacientes sem varizes de fundo gástrico (16,3 por cento) quando comparado com os pacientes portadores de varizes de fundo gástrico (8,8 por cento), sem que, no entanto, esta diferença tivesse respaldo estatístico (p = 0,62). Não se identificou correlação entre a presença de varizes do fundo gástrico e o grau de fibrose periportal e o peso do baço. Na análise bioquímica e hematológica, no período pré-operatório dos grupos estudados, o número de leucócitos foi estatisticamente menor no grupo de pacientes que apresentavam varizes de fundo gástrico. CONCLUSÃO: A esplenectomia associada a desvascularização da grande curvatura do estômago, ligadura da veia gástrica esquerda, gastrotomia e sutura da varizes de fundo gástrico, erradicou 76,5 por cento das varizes de fundo gástrico...
BACKGROUND: The aim of this study is to present epidemiological data and evaluate a surgical approach in the treatment of gastric fundus varices in patients with hepatosplenic shistosomiasis. METHODS: During the period of January 1992 and July 2001, 125 patients underwent splenectomy, ligation of the left gastric vein (LLGV), devascularization of the great stomach curvature and post-operative endoscopic sclerotherapy for the treatment of hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal haemorrhages. In the patients who presented gastric varices in the pre-operative endoscopy (44/125), a gastrotomy and an obliterating running suture were also performed intraoperatively. RESULTS: Gastric fundus varices were observed in 35,2 percent of all patients with hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal haemorrhages (44/125). The surgical treatment proposed eradicated 76,5 percent of the gastric fundus varices in a mean follow-up period of 26 months. Portal vein thrombosis was higher in the group of patients without fundus grastric varices (16,3 percent) when compared with fundus gastric varices patients (8,8 percent). This difference was not statistically significant (p=0,62). There was no correlation between the presence of fundus gastric varices and the degree of periportal fibrosis or the weight of the spleen. Despite a statistically lower number of white blood cells in the gastric fundus varices, no other differences were identified in the preoperative haematological and biochemical data. CONCLUSIONS: The authors concluded that patients underwent splenectomy, ligation of the left gastric vein, devascularisation of the great stomach curvature, post-operative endoscopic sclerotherapy, gastrotomy and an obliterating running suture of the fundus gastric varices, eradicated 76,5 percent of the fundus gastric varices, in a follow-up of 26 months.
RESUMEN
Objetivos: estipular o custo do procedimento cirúrgico do transplante de fígado realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE). Métodos: foram analisados os primeiros quatro transplantes de fígado realizados no HC/UFPE. Os pacientes foram classificados conforme o índice de gravidade da United Network for Organ sharing em classe um - dois pacientes: classe dois - um paciente; classe quatro - um paciente. Os custos foram determinados da seguinte maneira: diárias, taxas de sala e aparelhagem - estimativa realizada pelo setor de faturamento do HC/UFPE em julho de 2001; taxa de oxigênio, materiais descartáveis, medicamentos; exames e hemoterapia. Não foram levantados os custos da retirada do fígado, assim como não foram considerados os custos de equipe médica, de enfermagem, técnicos e paramédicos envolvidos no procedimento. Resultados: o item de materiais descartáveis foi o que mais onerou o transplante, correspondendo a cerca de 48,5 por cento do custo total, seguido pelas diárias e medicamentos com 17,9 por cento e 16,1 por cento respectivamente. Conclusões: concluiu-se que o custo médio do procedimento cirúrgico do transplante hepático no HC/UFPE foi no período de 1998 a 2001 de R$22.184,40 (US$8.873,76; U$1,00 = R$2,50).
Asunto(s)
Costos de la Atención en Salud , Trasplante de Hígado/economíaRESUMEN
OBJETIVO: Analisar pré-operatoriamente o peso do baço como fator prognóstico do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de esquistossomose mansônica. MÉTODOS: Foram analisados 114 pacientes, portadores de esquistossomose mansônica com antecedentes de hemorragia digestiva, submetidos a tratamento cirúrgico. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - baço menor que 500 gramas (17); Grupo 2 - baço entre 500 e 1.000 gramas (58); Grupo 3 - baço acima de 1.000 gramas (39). RESULTADOS: No Grupo 1 a recidiva hemorrágica foi de 17,6 por cento, trombose da veia porta de 5,9 por cento e não houve mortalidade. A incidência de hiperesplenismo pré-operatório foi de 29,4 por cento e o calibre da veia porta foi de 1,1cm. No Grupo 2 a recidiva hemorrágica foi de 15,5 por cento, trombose da veia porta de 10,3 por cento e a mortalidade de quatro pacientes (6,9 por cento) (dois pacientes no período pós-operatório e dois no seguimento tardio, hepatocarcinoma e hemorragia digestiva). A incidência de hiperesplenismo foi de 53,4 por cento e o calibre médio da veia porta foi de 1,4cm. No Grupo 3 a recidiva hemorrágica foi de 12,8 por cento, trombose da veia porta de 5,1 por cento e uma mortalidade tardia de dois pacientes (linfoma e infarto agudo do miocárdio). A incidência de hiperesplenismo foi de 76,9 por cento e o calibre da veia porta foi de 1,5cm. CONCLUSÕES: O peso do baço apresenta relação com o hiperesplenismo pré-operatório, calibre da veia porta e permanência hospitalar pós-operatória. Não encontramos relação com a incidência de varizes de fundo gástrico, recidiva de sangramento digestivo, trombose da veia porta, grau de fibrose periportal e dados bioquímicos.
BACKGROUND: Searching for that risk factors that could commit surgical treatment of patient with schistosomiasis, the authors analyzed the spleen as a prognostic factor. METHODS: Between 1992 and 1998, 114 patients underwent splenectomy with ligation of the left gastric vein (LLGV) and devascularisation of the great stomach curvature, followed by post-operative endoscopic sclerotherapy for the treatment of hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal haemorrhages. A clinical/laboratorial analysis was performed. Patients were divided into 3 groups according to the weight of the spleen, in the moment of the accomplishment of the histologycal cuts: GROUP I - spleen smaller than 500 grams (17); GROUP II - spleen between 500 and 1000 grams (58) and; GROUP III - spleen greater than 1000 grams (39). RESULTS: Patients of GROUP I presented rebleeding rate of 17,6 percent, thrombosis of the portal vein of 5,9 percent and there was not mortality. The incidence of preoperative hipersplenism was 29,4 percent and the caliber of the portal vein was 1,1 cm. In GROUP II the rebleeding rate was of 15,5 percent, thrombosis of the portal vein of 10,3 percent and the mortality incidence of hiperplenism of 4 patient (6,9 percent), 2 patients in the immediate postoperative period and 2 in the late followup (hepatocarcinoma and digestive hemorrhage). The hipersplenism incidence was of 53,4 percent and preoperative mean caliber of the portal vein was 1,4cm. In GROUP III the rebleeding incidence was 12,8 percent, thrombosis of the portal vein 5,1 percent and a late mortality of 2 patient (linfoma and miocardium infarct). The hipersplenism incidence was of 76,9 percent and the caliber of the portal vein was of 1,5 cm. CONCLUSIONS: Weight of the spleen presents relationship with preoperative hipersplenism, with portal vein caliber and postoperative hospitalar stay. There was no relationship with fundus gastric varices, rebleeding rate, portal vein...
RESUMEN
A peritonite bacteriana permanece como causa significante de mortalidade e morbidade no paciente cirurgico. O objetivo desta investigacao foi analisar a influencia do fermentado de Zymomonas mobilis, como fator modulador na reducao da mortalidade associada a sepse intraperitoneal...