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1.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 51(4): 299-306, out.-dez 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-970965

RESUMO

Introdução: O câncer colorretal é a doença maligna mais comum do trato gastrointestinal. O número de casos tem aumentado devido ao uso de novas técnicas e tecnologia para diagnóstico precoce da doença. Já o carcinoma de células renais representa entre 2% e 3% dos casos de cânceres. O carcinoma de células claras é o subtipo histológico mais frequente na população e pode estar relacionado a síndromes hereditárias não polipoides. O tumor sincrônico entre esses dois tipos de cânceres é de ocorrência bastante rara e de etiopatogenia multifatorial, mas ainda indefinida. Objetivo: Este artigo é um relato de caso e tem o intuito de discutir e relatar a sincronia entre um câncer colorretal e um carcinoma renal cujo caso apresenta rara incidência na população mundial. Metodologia: Os dados obtidos referentes ao relato de caso foram colhidos do prontuário da paciente no Hospital Regional do Gama-DF (HRG-DF) entre os meses de novembro de 2016 e maio de 2017, período este, de rastreio até o momento pós- retossigmoidectomia. Para a revisão e discussão deste artigo foram utilizadas as bases de dados Lilacs, Scielo, Medline, BVS e PubMed, além de consulta a periódicos. Conclusão: O principal tratamento é a ressecção cirúrgica da região acometida com as margens livres de neoplasias. O prognóstico da doença, em geral, depende do grau de estádio no qual se encontra a doença, o tipo celular, o nível de diferenciação do tumor e a extensão cirúrgica (AU)


Introduction: Colorectal cancer is a common malignant disease of the gastrointestinal tract. The number of cases has increased due to the use of new techniques and technology for early diagnosis of the disease. Kidney cell carcinoma accounts for between 2% and 3% of cases of cancers. Clear cell carcinoma is the most frequent histological subtype in the population and may be related to nonpolypoid hereditary syndromes. Synchrony tumor between these two types of cancers is of very rare occurrence and of multifactorial but indefinite etiopathogenesis. Objective: This article aims to discuss the occurence of concomitant colorectal and renal carcinomas which is a very rare condition in the world population. Methodology: The data related to the case report were obtained from the patient's medical records at Hospital Regional do Gama-DF (HRG-DF) between November 2016 and May 2017, this period of screening until the moment post-rectosigmoidectomy. For a review and discussion of the article, such as databases Lilacs, Scielo, Medline, BVS and PubMed, in addition to consulting periodicals. Conclusion: The main treatment is a surgical resection of the affected region with margins free of neoplasias. The prognosis of the disease, in general, depends on the degree of stage in a physical situation, the cell type, the fluid of differentiation of the tumor, and surgical extension (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma de Células Renais , Neoplasias Colorretais , Adenocarcinoma , Colonoscopia , Neoplasias Primárias Múltiplas
2.
Rev. bras. anestesiol ; 55(2): 224-249, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416713

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Neste trabalho foram examinados mais de uma centena dos mais felizes acoplamentos de uma mente brilhante com a sorte benfazeja (serendipidade), através da releitura das mais relevantes histórias sobre invenções e descobertas relacionadas à ciência (n = 46), à Medicina (n = 46) e à Anestesiologia (n = 16). CONTEUDO: Conceito de serendipidade; exemplos célebres de serendipidade em Ciência e Tecnologia; serendipidade na pesquisa e prática médicas; serendipidade na Anestesiologia; serendipidade e criatividade na pesquisa. Através da história do desenvolvimento médico, a natureza provou que o caminho mais efetivo e mais barato na obtenção de drogas, instrumentos e serviços pode ser a sorte fortuita porque muitas descobertas são serendípticas. Este artigo educacional encoraja o anestesiologista a apreciar os eventos relacionados com invenções e descobertas científicas, mostrando-lhe que a serendipidade é possível, desde que seja aguardada. Cada descoberta ou invenção inclui história, biografia e explicação científica ou anedótica. Além das descobertas tradicionais como pão, vinho, gravidade, fotografia, velcro, air-bag, etc., há outras relacionadas à Medicina (microscópio, Raio X, vacina, penicilina, insulina, laser, esfregaço de Papanicolaou, etc.), e à Anestesiologia, como: isomeria, luvas, N2O, éter, barbitúrico, benzodiazepínicos, tampão sangüíneo, entre outros. Criatividade e serendipidade podem servir de linha mestra para pesquisa clínica e básica de invenções pioneiras para avanços médicos e anestesiológicos. Realmente, devem-se controlar tópicos relacionados com biologia, anatomia, física, química, fisiologia, farmacologia, astronomia, arqueologia e... muita sorte. CONCLUSÕES: Embora acidentes na pesquisa e na sala de operação sejam lamentáveis, há aqueles que acontecem e, às vezes, podem levar a avanços espetaculares, como tratamentos heróicos e até Prêmios Nobel. Manter a mente aberta é um traço comum àqueles que ensejam contar com a sorte grande, como afirmava o físico americano Henry (1842): "As sementes da descoberta flutuam constantemente à nossa volta, mas apenas lançam raízes nas mentes bem preparadas para recebê-las".


Assuntos
Humanos , Anestesia/história , Diagnóstico , Medicina Clínica/história , Competência Profissional
4.
Rev. bras. anestesiol ; 53(3): 401-418, maio-jun. 2003. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-344108

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Percentual significativo dos 12 milhöes de negros americanos pode apresentar modificações fisiológicas, fisiopatológicas e farmacológicas capazes de modificar o bom desenvolvimento do ato anestésico; a populaçäo brasileira que se considera afro-descendente (40 por cento) pode também apresentá-las por causa da mesma origem étnica e geográfica. O objetivo desta revisäo é reavaliar o viés da diferença racial em eventuais mudanças no efeito das drogas anestésicas e adjuvantes no ato anestésico. CONTEUDO: A análise dos estudos fisiopatológicos inerentes à histórica migraçäo do gene africano em relaçäo aos caucasianos mostra significativas diferenças raciais entre o negro americano ou africano, sugerindo uma estreita interface entre a genética e o ambiente, capaz de modificar o procedimento anestésico. As condições sócio-econômicas desfavoráveis da populaçäo negra das Américas como resultado de 400 anos de história de escravidäo continuam sempre a influenciar na preservaçäo de diferenças culturais e fisiológicas, além da cor da pele: disfunções de sistemas orgânicos estäo relacionados com o SNC, SCV, respiratório e renal. No entanto, modificações de efeito de drogas anestésicas e seus adjuvantes, como diminuiçäo do efeito analgésico local do creme anestésico EMLA, aumento do efeito hipnótico do propofol e da toxicidade do paracetamol, menor efeito anti-hipertensivo das drogas que reduzem renina (IECA, bloqueadores beta2 e de AT1), menor açäo dos vasodilatadores beta2 e menor fibrinólise do t-PA podem afetar a conduta pré e pós-anestésica, sobretudo em pacientes negros hipertensos, renais, asmáticos ou com acidente vascular cerebral. CONCLUSÕES: Resposta a drogas pode variar entre diferentes populações devido a fatores biológicos (idade, sexo, doença), genéticos, culturais e ambientais. O fator demográfico raça deve ser valorizado na visita ou consulta pré-anestésica para assegurar a profilaxia de reações idiossincrásicas peri-operatórias e salvaguardar o êxito do ato anestésico-cirúrgico


Assuntos
Humanos , População Negra , Anestesia , Sistema Cardiovascular , Sistema Nervoso Central , Etnicidade , Melaninas , Polimorfismo Genético , Sistema Respiratório
5.
Rev. bras. anestesiol ; 53(2): 258-277, mar.-abr. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351770

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: No campo da variabilidade inter-étnica da resposta de drogas anestésicas e adjuvantes existem várias questöes sem resposta. Estamos na iminência de sermos capazes de identificar diferenças raciais herdadas que podem prever a resposta de cada paciente aos anestésicos pelo atual desenvolvimento farmacogenético. CONTEUDO: O conhecimento de fatores inter-étnicos que alteram a resposta à droga permitirá ao anestesiologista evitar reaçöes idiossincrásicas: (1) Branco caucasiano - aumento do efeito diurético da dopamina; apnéia prolongada após succinilcolina ou mivacúrio; arritmias cardíacas após uso de halotano e catecolaminas na síndrome de Riley-Day; ataques agudos de porfiria após tiopental. (2) Negro americano: diferentes abordagens terapêuticas, hipertensäo arterial essencial advêm da pior resposta aos anti-hipertensivos de IECA, inibidores do AT1, bloqueadores beta e à clonidina, contrastando com a melhor resposta anti-hipertensiva dos diuréticos, antagonistas de canais de cálcio e clarvedilol; açäo vasodilatadora atenuada do isoproterenol (beta2) e uma maior resposta vasodilatadora à nitroglicerina sublingual; menor açäo fibrinolítica do t-PA; recuperaçäo mais lenta da anestesia venosa pela associaçäo de remifentanil e propofol; menor glicuronidaçäo do paracetamol e menos analgesia da codeína nos fracos metabolizadores (CYP2D6); a melanina retarda o início da analgesia epidérmica do creme anestésico EMLA; menor midríase pela adrenalina; maior broncoespasmo à metacolina em crianças asmáticas; deficit da G-6-PD nas hemácias eleva o risco de hemólise a drogas oxidativas (10 por cento da populaçäo negra). (3) Asiáticos: alteraçöes cinéticas tóxicas da meperidina e codeína; maior duraçäo da ansiólise do diazepam; espasmo coronariano pela injeçäo de metilergonovina no pós-parto; inter-relaçäo do receptor GABA, das desidrogenases e do comportamento de beber nipônico, contribui para sua maior sensibilidade etanólica. Isoenzimas do citocromo P450 apresentam polimorfismo genético no metabolismo de neuropsicotrópicos e a lenta acetilaçäo da N-acetiltransferase na populaçäo equatorial (95 por cento) aumenta a toxicidade de isoniazida e hidralazina. CONCLUSÖES: A presente revisäo pretende dar algumas respostas específicas na área da idiossincrasia anestésica relacionada ao efeito da etnicidade sobre a farmacocinética, a farmacodinâmica das drogas e a segurança do paciente cirúrgico, objetivando otimizar uma neuropsicofarmacologia...


Assuntos
Humanos , Farmacocinética , Etnicidade , Idiossincrasia , Fatores Raciais , Anestesia
6.
Rev. bras. anestesiol ; 53(1): 127-136, jan.-fev. 2003.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-335048

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os autores fazem uma análise histórica de nove premissas inerentes à prática anestésica que já estäo referenciadas na Bíblia há mais de 3.000 anos (Velho Testamento). Drogas anestésicas e adjuvantes, pacientes, atitudes e técnicas do anestesiologista säo discutidas à luz da Bíblia e da ciência moderna. CONTEUDO: Para facilitar a compreensäo, as nove premissas estudadas estäo correlacionadas com o livro citado da Bíblia: I - Jeová, o pioneiro da anestesia inalatória - Gên 2; II- Efeito hipnótico e amnéstico do álcool - Prov. 20, Gên. 19, Marc. 15; III - O Caos e a Cronobiologia relacionados à Anestesia - Gên. 1, Ecles. 3; IV - A Estereoisomeria dos anestésicos - Ecles. 42, Gên. 1; V - A ressuscitaçäo cardiorrespiratória realizada por Elias e Eliseu - Gên. 2; Reis III 17, Reis IV 4; VI - A tocoanalgesia - Gên. 3, Apoc. 12, Gên. 35 e morte materna pós-parto de Raquel - Ex. 1; VII - A "proibiçäo de comer" ou transfundir sangue na testemunha de Jeová - Lev. 7,17; VIII - A acidose no tratamento de convulsäo epiléptica - Mat. 17; IX - Da morte na cruz por choque hipovolêmico - Marc. 15, João 19. CONCLUSÕES: De acordo com as premissas anestésicas discutidas, a leitura da Bíblia sem a ótica fundamentalista mostra näo haver incompatibilidade entre religiäo, ciência e anestesia, exceto a interpretaçäo da testemunha de Jeová sobre o Levítico, acreditando na perda da vida eterna porque o sangue transfundido é uma comida impura proibida por Jeová


Assuntos
Anestesia , Judaísmo , Religião e Medicina , Anestesia por Inalação , Transfusão de Sangue , Cronobiologia , Epilepsia , Hipovolemia , Reanimação Cardiopulmonar , Estereoisomerismo
7.
Rev. bras. anestesiol ; 51(6): 474-482, dez. 2001. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-311170

RESUMO

Justificativa e Objetivos - A cardiotoxicidade da bupivacaína racêmica (50:50) ainda é a gramde variável relacionada à segurança de indicação nos bloqueios regionais que exigem massas e volumes elevados. Recentes experimentações em animais sugerem que a modificação da relação enantiomérica da bupivacaína racêmica poderia contribuir para sua eficácia terapêutica e diminuição de sua toxicidade potencial. O objetivo do presente estudo foi comparar a eficiência da mistura enantiomérica de bupivacaína (S75-R25) com a levógira pura S(ð100) na anestesia peridural lombar para cirurgias de varizes dos membros inferiores. Método - O estudo envolveu 30 pacientes do sexo feminino com idades entre 15 e 65 anos, estado físico ASA I ou II, programados para cirurgia eletiva de varizes. Em teste aleatório e duplamente encoberto, os pacientes foram divididos em dois grupos de 15: Grupo S75-R25 ð 20 ml (100 mg) de mistura enantiomérica de bupivacaína levógira S(ð100 por cento) a 0,5 por cento sem adjuvante. Foram comparadas as características dos bloqueios sensitivo e motor bem como a incidência de efeitos colaterais. Resultados - Foram detectadas diferenças intergrupais relacionadas às características demográficas e um maior tempo cirúrgico no grupo S75ðR25. A dispersão mais rápida e a menor potência analgésica da mistura isomérica exibiram significância estatística. Não houve diferença significativa relacionada à ocorrência de efeitos colaterais. O grupo levógiro apresentou menor relaxamento muscular. Conclusões - A redução da incidência de efeitos colaterais, a receptividade do método pelos pacientes, a ausência de sintomatologia neurológica transitória pósðoperatória apontam para a aplicação segura de ambas as soluções em anestesia peridural lombar para cirurgia de varizes dos membros inferiores. A casuística, entretanto, não é ainda suficiente para permitir conclusões definitivas


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Anestésicos Locais/uso terapêutico , Período de Recuperação da Anestesia , Anestesia Epidural , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/efeitos adversos , Bupivacaína/farmacologia , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Varizes
8.
Rev. bras. anestesiol ; 51(2): 91-7, mar.-abr. 2001. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-282589

RESUMO

Justificativa e objetivos - Os isômeros óticos levógiros da ropivacaína e da bupivacaína exibem menor toxicidade sistêmica. Apesar de estruturalmente semelhantes, apresentam diferenças farmacológicas. Exibem alto índice terapêutico por sua menor cardiotoxicidade, menor bloqueio motor, açäo vasoconstritora intrínseca e menor ardor à infiltraçäo. Säo poucas as referências sobre o seu emprego em raquianestesia. O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade do bloqueio sensitivo, motor e intercorrências entre a ropivacaína a 0,5 por cento (15mg/3ml) e levobupicaína a 0,5 por cento (15mg/3ml) isobáricas e sem vasoconstrictor na raquianestesia para cirurgia de membros inferiores. Método - Participaram do estudo 30 pacientes com idades entre 16 e 65 anos, estado físico ASA I ou II, programados para cirurgia eletiva de membros inferiores. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 15: Grupo Ropi 0,5 por cento: (3ml/15mg de ropivacaína a 0,5 por cento) e o Grupo Levobuni 0,5 por cento: (3ml/15mg de levobupivacaína). Foram pesquisadas as características do bloqueio sensitivo motor, efeitos colaterais, bem como a incidência de cefaléia pós-punçäo da duramáter e sintomas neurológicos transitórios, no pós-operatório. Resultados - Näo foram verificadas diferenças estatisticamente significativas para a maioria das variáveis pesquisadas. O tempo para o aparecimento de dor espontânea na regiäo operada (4,5ñ1,4h) e a reversäo total do bloqueio motor(3,5ñ1,4h) foram significativamente maiores no grupo levobupi 0,5 por cento. Foi mínima a incidência de efeitos colaterais, näo ocorreram sinais de neurotoxicidade e a necessidade de administraçäo de sedativos no per-operatório foi maior no grupo Ropi 0,5 por cento. Conclusöes - A ropivacaína a 0,5 por cento e a levobupivacaína a 0,5 por cento isobáricas, sem vasoconstritor por via subaracnóidea, proporcionaram analgesia e bloqueio motor suficientes para a realizaçäo de cirurgias nos membros inferiores sem aumento de efeitos colaterais


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Raquianestesia , Bupivacaína/administração & dosagem , Membro Posterior , Bloqueio Nervoso
9.
Rev. bras. anestesiol ; 50(6): 437-41, nov.-dez. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278421

RESUMO

Justificativa e objetivos: a levobupivacaina proporciona menor bloqueio e menor cardiotoxicidade comparada à sua forma racêmica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da associaçäo da levobupivacaína em concentraçöes diferentes e volume fixo com a morfina e o sufentanil por via peridural em maximizar a analgesia cirúrgica em cesarianas. Método: o estudo envolveu 30 parturientes com idades entre 17 e 37 anos, gestaçäo a termo, estado físico ASA I, submetidas à cesariana eletiva por desproporçäo céfalo-pélvica. Foram excluídas todas as variáveis ralacionadas a sofrimento fetal. As parturientes foram aleatoriamente divididas em dois grupos. O grupo I (n=15) recebeu 24ml de uma soluçäo de morfina (2mg) e 4ml de uma soluçäo de sufentanil (20µg), correspondendo a um volume total de 30ml e a uma concentraçäo final de 0,48 por cento. Ao grupo II (n=15) foram administrados 28 ml de uma soluçäo de levobupivacaína a 0,6 por cento, associada a 2ml de uma soluçäo de morfina (2mg), correspondendo a um volume total de 30ml e a uma concentraçäo final de 0,56 por cento. Foi realizado bloqueio peridural lombar em L3-L4 com a paciente em posiçäo sentada e injetada a mistura anestésica. Foram pesquisadas as características do bloqueio sensitivo e motor, o aparecimento de efeitos colaterais, bem cono a vitalidade fetal. Resultados: a analgesia per e pós-operatória foi de boa qualidade, bem como adequada à proteçäo do binômio materno-fetal. A diferença mais evidente entre os grupos ocorreu na solicitaçäo de analgésico nas primeiras 24 horas de pós-operatório. Excetuando-se as diferenças intergrupais significativas relacionadas à sonolência, foi mínima a incidência de efeitos colaterais. As intercorrências clínicas adversas no per-operatório näo foram clinicamente relevantes a ponto de comprometer o êxito da cirurgia, o conforto das pacientes e a vitalidade fetal. Conclusöes: embora necessitando corroboraçäo através de mais ensaios clínicos com concentraçöes mais elevadas e outras associaçöes farmacológicas, as evidências atuais sugerem a exequibilidade do método em cesarianas


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Gravidez , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/efeitos adversos , Analgésicos Opioides/uso terapêutico , Anestesia por Condução , Anestesia Epidural , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/efeitos adversos , Cesárea , Anestesia Local , Bloqueio Neuromuscular , Sufentanil/administração & dosagem , Sufentanil/efeitos adversos , Sufentanil/uso terapêutico
10.
Rev. bras. anestesiol ; 50(3): 207-11, maio-jun. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278444

RESUMO

Justificativa e objetivos: a ropivacaína exibe maior índice terapêutico por sua menor cardiotoxidade, menor bloqueio motor, açäo vasoconstrictora intrínseca e menor ardor à infiltraçäo. O obtivo deste estudo foi comparar a qualidade do bloqueio sensitivo e motor entre duas diferentes concentraçöes de ropivacaína, sem adjuvantes, na raquianestesia para cirurgia ortopédica de membros inferiores. Métodos: participaram do estudo 30 pacientes com idades entre 16 e 65 anos, estado físico ASA I ou II, programados para cirurgia ortopédica eletiva de membro inferior, sob anestesia subaracnóidea com ropivacaína em diferentes concentraçöes. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 15: grupo R0,4 por cento que recebeu 3ml(15mg) de ropivacaína a 0,5 por cento e grupo R0,75 por cento que recebeu também 3ml(22,5mg) de ropivacaína a 0,75 por cento. Foram avaliados e comparados os seguintes parâmetros: latência, nível superior do bloqueio, tempo máximo de dispersäo cranial, duraçäo da analgesia e a latência e duraçäo do bloqueio motor. Foram anotados também o grau de satisfaçäo dos pacientes e os efeitos colaterais. Resultados: no grupo R0,75 por cento a latência dos bloqueios sensitivo e motor foram menores. O tempo máximo de dispersäo cranial, a duraçäo da analgesia e o tempo de reversäo do bloqueio motor foram maiores nesse grupo. Näo houve diferença significativa entre os grupos quanto ao nível do bloqueio. O grau de satisfaçäo dos pacientes foi idêntico. Conclusöes: a ropivacaína a 0,5 por cento e a 0,75 por cento por via subaracnóidea proporciona boa analgesia e bloqueio motor suficientes para finalidade cirúrgica, mas a forma mais concentrada exibe maior atividade sem aumento de efeitos colaterais


Assuntos
Anestésicos Locais/administração & dosagem , Raquianestesia , Ortopedia
12.
Rev. bras. anestesiol ; 49(4): 227-33, jun.-ago. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-275714

RESUMO

Justificativa e objetivos - a maioria dasw funçöes orgânicas apresenta variaçöes farmacodinâmicas e farmacocinéticas controladas por sincronizadores externos e osciladores internos. O objetivo deste estudo foi verificar a variaçäo circadiana nos efeitos da associaçäo do etomidato com o fentanil em quatro períodos do dia, em pacients submetidas a anestesia para curetagem uterina. Métdo - participaram do estudo 24 pacientes, com idade entre 15 e 35 anos, estado físico ASA I, submetidas a anestesia venosa com etomidato (0,3 mg.kg elevado a menos um), para curetagem uterina de curta duraçäo, após a administraçäo prévia de fentanil - 2 µg.kg elevado a menos um (1º min.) e lidocaína - 0,5 mg.kg elevado a menos um (4º min.). Após a injeçäo de etomidato foram verificados o período de induçäo, o tempo de sono e o aparecimento de efeitos colaterais em cada hora do dia, sendo as pacientes agrupadas em quatro períodos para efeito comparativo dos resultados (manhä, tarde, noite, madrugada). Resultados - no período da madrugada observou-se induçäo mais rápida (43,3 ñ 6 s) com tempo de sono (12,2 ñ 2 min.) e inconsciência (13,2 ñ 2 min.) mais prolongados, mas sendo mais freqüente a apnéia. A tarde, ao lado de intensas mioclonias (83,3 por cento), näo se observou dor à injeçäo ou apnéia. De manhä, 23 das pacientes necessitaram de dose hipnótica complementar. Conclusöes - o etomidato associado ao fentanil induz hipnose noturna mais intensa e com grande estabilidade hemodinâmica, mas com freqüência variável de efeitos colaterais: à tarde, predominam as mioclonias e à noite, a apnéia. Há variaçäo circadiana no efeito hipnótico do etomidato para curetagem uterina.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Anestesia Intravenosa , Ritmo Circadiano/efeitos dos fármacos , Dilatação e Curetagem , Etomidato/administração & dosagem , Etomidato/efeitos adversos , Fentanila/administração & dosagem , Fentanila/efeitos adversos , Lidocaína/administração & dosagem , Medicação Pré-Anestésica , Anestesia
13.
Rev. bras. anestesiol ; 49(4): 244-8, jun.-ago. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-275717

RESUMO

Justificativa e objetivos - A S(-)bupivacaína e a S(-)ropivacaína proporcionam menor cardiotoxidade e bloqueio motor quando comparadas às suas formas racêmicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da analgesia e bloqueio motor da levobupivacaína e da ropivacaína a 0,45 por cento associadas a morfina e sufentanil em peridural para cesarianas. Método - O estudo envolveu 30 parturientes com idade 16 e 40 anos, gestaçäo a termo, ASAI, submetidas à cesariana eletiva sob anestesia peridural. As parturientes foram aleatoriamente divididas em dois grupos. O grupo I (n=15) recebeu 27 ml de uma soluçäo de levopubivacaína a 0,5 por cento associada a 2 mg de morfina (2 ml) e 25 µg de sufentanil (1 ml), correspondendo a um volume total de 30 ml e concentraçäo final de 0,45 por cento. No grupo II (n=15) foi administrada soluçäo de ropivacaína a 0,5 por cento, morfina e sufentanil com volume, massa e concentraçäo final idênticas. Foram pesquisadas as características do bloqueio sensitivo e motor, o aparecimento de efeitos colaterais, bem como a vitalidade fetal. Resultados - foi alta a incidência de desconforto durante a limpeza da cavidade peritoneal, após a histerorrafia, especialmente no grupo de levobupivacaína. A intensidade do bloqueio motor näo ultrapassou ao grau I (Bromage) na maioria dos casos. Foi mínima a incidência de efeitos colaterais. Conclusöes - embora haja necessidade de mais ensaios clínicos com concentraçöes mais elevadas, as evidências relatadas sugerem a exequibilidade de aplicaçäo de ambos enantiômeros associados a opióides em cesarianas


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Anestesia Epidural , Bupivacaína/análogos & derivados , Cesárea , Combinação de Medicamentos , Anestésicos Locais
15.
Rev. bras. anestesiol ; 49(3): 160-4, maio-jun. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277481

RESUMO

Justificativa e objetivos: a ropivacaína é um anestésico local estruturalmente relacionado a bupivacaína. Embora a duraçäo e extensäo do bloqueio sensitivo sejam similares, a ropivacaína apresenta maior índice terapêutico por sua menor cardiotoxicidade. Apesar de empregada nos diversos métodos de anestesia regional, a sua utilizaçäo por via subaracnóidea tem sido ainda pouco explorada. O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade do bloqueio sensitivo e motor entre a ropivacaína e a bupvacaína recêmica isobáricas a 0,5 por cento sem vasoconstrictor na raquianestesia para cirurgia ortopédica de membros inferiores. Método: participaram do estudo 30 pacientes com idade entre 16 72 anos, estado físico ASA I ou II, programados para cirurgia ortopédica eletiva de membros inferiores. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 15: grupo BUPI: (3ml - 15mg de bupivacaína racêmica a 0,5 por cento) e grupo ROPI: (3ml - 15mg - de ropivacaína a 0,5 por cento). Foram pesquisadas as características do bloqueio sensitivo e motor, bem como o aparecimento de efeitos colaterais. Resultados: näo houve diferenças significativas com relaçäo ao nível máximo de bloqueio sensitivo, nem com o tempo para atingi-lo. O tempo para aparecimento de dor näo estimulada na regiäo operada e a duraçäo do bloqueio motor foi menor no grupo da ropivacaína. Conclusäo: a ropivacaína a 0,5 por cento por via subracnóidea proporciona boa analgesia e bloqueio motor suficiente para finalidade cirúrgica


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Anestésicos Locais/farmacologia , Raquianestesia , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/farmacologia , Relação Dose-Resposta a Droga , Extremidades/cirurgia
16.
Rev. bras. anestesiol ; 49(1): 4-8, jan.-fev. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-229597

RESUMO

Justificativa e objetivos - a bupivacaína racêmica RS(ñ) apresenta dois isômeros ópticos: o dextrógiro D(+) e o levógiro S(-), que é menos cardiotóxico. A finalidade deste trabalho foi comparar a eficácia entre a bupivacaína racêmica e a levógira na anestesia peridural lombar para cirurgia de varizes. Método - o estudo envolveu 30 pacientes com idades entre 15 e 65 anos, estado físico ASA I ou II, programados para cirurgia eletiva de varizes dos membros inferiores. Em teste aleatório e duplamente encoberto, os pacientes foram divididos em dois grupos de 15: Grupo racêmico (20ml - 100mg de bupiracêmica pura a 0,5 por cento sem adjuvante). Foram comparadas as características do bloqueio sensitivo e motor bem como a incidência de efeitos colaterias. Resultados - näo houve diferença significativa em relaçäo a latência, a qualidade, ao nível máximo do bloqueio sensitivo e a duraçäo da analgesia obtidos. O bloqueio motor foi significativamente mais intenso no grupo da bupivacaína racêmica. Foi mínima a incidência de efeitos colaterais em ambos os grupos


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Epidural , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/análogos & derivados , Bupivacaína/uso terapêutico , Varizes/cirurgia
17.
Rev. bras. anestesiol ; 47(1): 10-5, jan.-fev. 1997. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-190913

RESUMO

O sevoflurano vem se constituindo em uma alternativa para induçäo de anestesia inalatória como agente único. O objetivo deste estudo foi comparar o sevoflurano e o halotano em cirurgias pediátricas com duraçäo menor que 30 minutos em relaçäo a qualidade de induçäo, a estabilidade na manutençäo, as características de emergência e a recuperaçäo. Método - Sessenta crianças estado físico em dois grupos: G1 = sevoflurano; G2 = halotano. Foi feita induçäo (sevoflurano a 4 por cento ou halotano a 2,5 por cento) e manutençåo de anestesia sob máscara com ventilaçåo espontânea ou assistida em circuito aberto Mapleson tipo D. Foram avaliados e comparados os seguintes dados: aceitaçåo e efeitos adversos da induçäo, eventual reaçäo à dor, frequência cardíaca, pressäo arterial sistólica e diastólica, frequência respiratória e a SpO2, em intervalos específicos do estudo. Resultados - Apesar da menor concentraçäo média utilizada (2,8 +- 0,4 por cento) para manter o paciente imóvel e do menor tempo para início da analgesia cirúrgica (3,0 +- 0,8 min), o halotano foi menos aceito pela maioria das crianças na induçäo sob máscara e determinou respostas tardias ao comando verbal ao despertar (11,6 +- 6 min). O sevoflurano foi mais aceito na induçäo e permitiu mais rápida emergência (5,4 +- 2,4 min), embora tenha sido necessária concentraçäo média mais elevada no per-operatório (5,1 +- 0,9 por cento). Conclusöes - Para anestesia inalatória sob máscara em procedimentos pediátricos de curta duraçäo, o sevoflurano demonstrou melhor aceitabilidade, menos para efeitos e despertar mais precoce. O halotano apresentou menor consumo e analgesia cirúrgica mais efetiva, início mais rápido e duraçäo mais prolongada.


Assuntos
Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Anestesia por Inalação/métodos , Anestésicos Inalatórios/administração & dosagem , Criança , Halotano/administração & dosagem
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