ABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar análise da duraçäo média das hospitalizaçöes foi feita para um período indo do 01/01/94 a 31/12/96. Inicialmente säo analizadas as duraçöes médias das hospitalizaçöes avaliadas pelo número de semanas de hospitalizaçäo e pelo número de diárias, ambas estudadas para cada para cada um dos sementres do período do estudo. Estes dois parâmetros foram ponderados em funçäo da proveniência , da destinaçäo, do diagnóstico e da intensidade da diminuiçäo da independência avaliada pela soma do resultado das escalas ADL e IADL (12) aplicadas no momento da admissäo. As duraçöes médias das hospitalizaçöes assim ponderadas säo analisadas para estes valores globais durante os 36 meses do estudo. Os autores concluíram que houve uma diminuiçäo näo significativa das duraçöes médias das hospitalizaçöes durante os 6 semestres que durou o estudo. Mas concluíram igualmente a uma influência das diversas proveniências, das diversas destinaçöes e dos diversos diagnósticos bem como uma ausência de influência dos 3 níveis de reduçäo da independência dos pacientes. Estes resultados säo discutidos em relaçäo ao contexto da cidade de Lausanne e de sua rede sanitária para as pessoas idosas sofrendo de transtornos mentais
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Geriatric Psychiatry , Length of StayABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar uma analise preliminar da duracao media das hospitalizacoes do Hospital de Dia Psicogeriatrico de Lausanne, tentando identificar os fatores podendo modifica-la. A analise da duracao media das hospitalizacoes foi feita para um periodo indo do 01/01/94 ao 31/12/96. Inicialmente sao analisadas as duracoes medias das hospitalizacoes avaliadas pelo numero de semanas de hospitalizacoes e pelo numero de diarias, ambas estudadas para cada um dos semestres do periodo do estudo. Estes dois parametros foram ponderados em funcao da proveniencia, da destinacao, do diagnostico e da intensidade da diminuicao da independencia avaliada pela soma do resultado das escalas ADL e IADL(12) aplicadas no momento da admissao. As duracoes medias das hospitalizacoes assim ponderadas sao analisadas para estes valores globais durante os 36 meses do estudo. Os autores concluiram que houve uma diminuicao nao significativa das duracoes medias da hospitalizacoes durante os 6 semestres que durou o estudo. Mas concluiram igualmente a uma influencia das diversas proveniencias, das diversas destinacoes e dos diversos diagnosticos bem como uma ausencia de influencia dos 3 niveis de reducao da independencia dos pacientes. Estes resultados sao discutidos em relacao ao contexto da cidade de Lausanne e de sua rede sanitaria para as pessoas idosas sofrendo de transtornos mentais.
Subject(s)
Day Care, Medical , Geriatric Psychiatry , Hospitalization , Day Care, Medical , Geriatric Psychiatry , Hospitalization , Outcome Assessment, Health CareABSTRACT
Diferenças metodológicas na aplicaçäo do teste TRH dificultam a comparaçäo dos resultados. Uma destas diferenças é a dosagem do TSH de base que é necessária para a estimaçäo da variaçäo do TSH (delta TSH), um dos critérios de avaliaçäo do teste. De fato, o TSH é muito sensível ao stress e a simples punçäo venosa é suficiente para modificar seus níveis. Este trabalho quantifica esta modificaçäo comparando os níveis de TSH de base dosados logo após a punçäo venosa (TSH-20) com seus níveis 20 minutos mais tarde (TSH 0). Os autores estudaram 40 pacientes hospitalizados após um washout de cinco dias e que nä tinham nenhuma evidência de patologias orgânicas ou que näo tomavam nenhum tratamento capaz de modificar a resposta do TSH ao TRH. Eles apresentaram ainda um exame tireoidiano normal antes de serem incluídos no estudo. Os critérios do DSM-III-R para depressäo maior e distúrbio bipolar depressivo foram usados para a inclusäo dos pacientes. A polaridade, endogenicidade (definida pela escala de Newcastle) e a intensidade (medida pela escala MADRS) foram avaliadas. A idade média dos pacientes foi de 44,20 ñ 12,60 anos (11 homens = 46,27 ñ 13,65 anos; 29 mulheres = 43,41 ñ 12,34 anos). Trinta e três sofriam de depressäo unipolar enquanto sete sofriam de depressäo bipolar. O escore médio da escala MADRS foi de 32,38 ñ 6,33, 18 pacientes tinham uma depressäo näo endógena. TSH - 20 médio foi de 1,62 ñ 0,9µUI/ml. O TSH o médio foi de 1,4 ñ 0,83. O pico médio de TSH após TRH foi de 10,16 ñ6,66µUI/ml. Näo encontramos diferenças nestes parâmetros entre sexos. O t pareado mostrou uma diferença significativa (p < 0,001) entre os dois TSH de base. O delta maxTSH foi estimado usando-se os dois TSH de base e encontramos igualemente uma diferença significativa entre os dois delta maxiTSH (p < 0,001). Estes resultados sugerem que é melhor usar o TSH de base dosado pelo menos 20 minutos depois da punçäo venosa
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Thyrotropin-Releasing Hormone/administration & dosage , Thyrotropin/blood , Depressive Disorder/diagnosisABSTRACT
Diferencas metodologicas na aplicacao do teste TRH dificultam a comparacao dos resultados. Uma destas diferencas e a dosagem do TSH de base que e necessaria para a estimacao da variacao do TSH (delta TSH), um dos criterios de avaliacao do teste. De fato, o TSH e muito sensivel ao stress e a simples puncao venosa e suficiente para modificar seus niveis. Este trabalho quantifica esta modificacao comparando os niveis de TSH de base dosados logo apos a puncao venosa (TSH-20) com seus niveis 20 minutos mais tarde (TSH 0). Os autores estudaram 40 pacientes hospitalizados apos um washout de cinco dias e que nao tinham nenhuma evidencia de patologias organicas ou que nao tomavam nenhum tratamento capaz de modificar a resposta do TSH ao TRH. Eles apresentaram ainda um exame tireoidiano normal antes de serem incluidos no estudo. Os criterios do DSM-III-R para depressao maior e disturbio bipolar depressivo foram usados para a inclusao dos pacientes. A polaridade, endogenicidade (definida pela escala de Newcastle) e a intensidade (medida pela escala MADRS) foram avaliadas. A idade media dos pacientes foi de 44,20 a 12,60 anos (11 homens = 46,27 a 13,65 anos; 29 mulheres = 43,41 a 12,34 anos). Trinta e tres pacientes sofriam de depressao unipolar enquanto sete sofriam de depressao bipolar. O escore medio da escala MADRS foi de 32,38 a 6,33, 18 pacientes tinham uma depressao endogena enquanto 22 tinham uma depressao nao endogena. TSH-20 medio foi de 1,62 a 0,9UI/ml. O TSH 0 medio foi de 1,4 a 0,83. O pico medio de TSH apos TRH foi de 10,16 a 6,66UI/ml. Nao encontramos diferencas nestes parametros entre os sexos. O t pareado mostrou uma diferenca significativa (p < 0,001) entre os dois TSH de base. O delta maxTSH foi estimado usando-se os dois TSH de base e encontramos igualmente uma diferenca significativa entre os dois deltas maxTSH (p < 0,001). Estes resultados sugerem que e melhor usar o TSH de base dosado pelo menos 20 minutos depois da puncao venosa.
Subject(s)
DepressionABSTRACT
Modificacoes endocrinas foram encontradas em pacientes depressivos permitindo o estudo estatico e dinamico de algumas vias neuroendocrinas. As modificacoes podem ser parcialmente explicadas pelas alteracoes das vias aminergicas, que estariam ligadas tambem a origem dos disturbios psiquiatricos. Os antidepressivos deveriam modificar a resposta endocrina aos testes de estimulacao ao agirem nas vias aminergicas. Os autores tentaram com este estudo preliminar verificar as eventuais modificacoes na secrecao de base e resposta ao teste TRH dos hormonios TSH e PRL (prolactina), em 10 pacientes depressivos tratados durante 21 dias por viloxazina (antidepressor noradrenergico) 300mg por dia. Os pacientes deveriam responder aos criterios de depressao maior do DSM-III-R e obter um escore minino de 25 na escola MADRS antes da admissao ao estudo. Nenhuma modificacao significativa foi observada nos niveis de base de TSH (elevacao nao significativa) ou na sua resposta ao TRH. Por outro lado, a PRL de base se encontrou significativamente aumentada apos o tratamento (t pareado = 2,92; p<0,01) sem ter havido modificacao significativa de sua resposta ao TRH. A modificacao da PRL de base pode ser explicada pela estimulacao do TRH pela noradrenalina, que tera sido, por sua vez, estimulda pela viloxazina. A resposta insuficiente do TSH de base apos o tratamento pode ser explicada pelo pequeno efeito deste trabalho. Ja as modificacoes das respostas de TSH e PRL ao TRH podem ser o resultado da ativacao de mecanismos de dessensibilizacao da hipofise ao TRH. Estudos com metodologia mais rigorosa sao necessarios para se obter conclusoes pertinentes.
Subject(s)
Depression , Neuroendocrinology , Mental Disorders , Antidepressive Agents , Viloxazine , Neuroendocrinology , Mental Disorders , Antidepressive Agents , ViloxazineABSTRACT
A resposta do GH, TSH e da PRL ao TRH foi estudada em 10 pacientes mulheres hospitalizadas antes e depois de 21 dias de tratamento pela amineptina. A eliminação urinária do MHPG (total, glucuronídeo, sulfato), 5 HIAA e HVA também foram estudados um dia antes dos dois testes TEH e após 5 dias de um regime pobre em tiramina. Nenhuma conclusão foi possível a partir do GH, TSH, PRL, HVA e 5 HIAA. O MHPG total foi diminuído significativamente com o tratamento, devido à redução da fração glucuronídeo. Esta ação no metabolismo da noradrenalina tem uma origem periférica. Nenhuma correlação foi possível entre o MHPG e outros resultados clínicos e biológicos. A redução do glucuronídeo não foi verificada em nove mulheres deprimidas tratadas com desimipramina durante 21 dias. A redução do MHPG glucuronídeo parece resultar da ação da amineptina
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Antidepressive Agents, Tricyclic/administration & dosage , Antidepressive Agents, Tricyclic/therapeutic use , Depressive Disorder , Dibenzocycloheptenes , Biomarkers , Neurosecretory SystemsABSTRACT
Neste trabalho säo estudados os motivos de hospitalizaçäo de 10 pacientes epiléticos no serviço de Psiquiatria e de Psicologia Médica do C.H.U. de Besançon, entre os anos de 1987 e 1989. Foi possível encontrar uma freqüência elevada de distúrbios cognitivos nesta pequena populaçäo. Com freqüência o diagnóstico de epilepsia só foi proposto bem depois dos diagnósticos de distúrbios psíquicos implicando no risco de um tratamento inadequado
Subject(s)
Humans , Male , Female , Epilepsy/diagnosis , Mental Disorders/diagnosis , HospitalizationABSTRACT
A resposta do GH, TSH e da PRL ao TRH foi estudada em 10 pacientes mulheres hospitalizadas antes e depois se 21 dias de tratamento pela amineptina. A eliminacao urinaria do MHPG (total, glucuronideo, sulfato), 5 HIAA e HVA tambem foram estudados um dia antes dos dois testes TEH e apos 5 dias de um regime pobre em tiramina. Nenhuma conclusao foi possivel a partir do GH, TSH, PRL, HVA e 5HIAA. O MHPG total foi diminuido significativamente com o tratamento, devido a reducao da fracao glucuroideo. Esta acao no metabolismo da noradrenalina tem uma origem periferica. Nenhuma correlacao foi possivel entre o MHPG e outros resultados clinicos e biologicos. A reducao do MHPG glucuronideo nao foi verificada em nove mulheres deprimidas tratadas com desimipramina durante 21 dias. A reducao do MHPG glucuronideo parece resultar da acao da amineptina.
Subject(s)
Depression , Biogenic Monoamines , Pituitary Hormones , Biogenic Monoamines , Pituitary HormonesABSTRACT
Neste trabalho sao estudados os motivos de hospitalizacao de 10 pacientes epilepticos no servico de Psiquiatria e de Psicologia Medica do C. H. U. de Besancon, entre os anos de 1987 e 1989. Foi possivel encontrar uma frequencia elevada de disturbios depressivos, de disturbios do comportamento e de disturbios cognitivos nesta pequena populacao. Com frequencia o diagnostico de epilepsia so foi proposto bem depois dos diagnosticos de disturbios psiquicos implicando no risco de um tratamento inadequado.