Tratamento das vulvovaginites na gravidez / Treatment of vulvovaginitis in pregnancy

As vulvovaginites constituem causa frequente de queixa pré-natal. Entre as mais comuns, destacam-se a candidíase, a vaginose bacteriana e a tricomoníase. Permanece polêmico se o rastreamento e o tratamento dessas afecções seriam medidas eficazes contra o parto prematuro. Esta revisão teve como objetivo avaliar as principais opções terapêuticas dessas vulvovaginites durante a gestação, com base nas melhores evidências científicas disponíveis. A literatura recomenda, para tratamento durante a gravidez, o uso tópico de imidazólicos durante sete dias nos casos de candidíase. O metronidazol é boa opção para o tratamento da vaginose bacteriana (via oral ou vaginal por sete dias) e também para os casos de tricomoníase (via oral, dose única e tratamento do parceiro). Nas gestações de alto risco para o parto pré-termo, sobretudo no segundo trimestre, o uso do metronidazol merece cautela, visto poder aumentar este risco

The vulvovaginitis is frequent cause of complaints prenatal. Among the most common, stand out as candidiasis, bacterial vaginosis and trichomoniasis. It remains controversial whether screening and treatment of these conditions would be effective against premature birth. This review aimed to evaluate the main therapeutic options for these vulvovaginitis during pregnancy based on the best available scientific evidence. The literature recommends for treatment during pregnancy, topical imidazole for seven days in cases of candidiasis. Metronidazole is a good choice for the treatment of bacterial vaginosis (orally or vaginally for seven days) and also in case of trichomoniasis (orally, single dose and partner’s treatment). In pregnancies at high risk for preterm delivery, especially in the second quarter, the use of metronidazole merits caution, since it may increase this risk

Vulvovaginal candidiasis in Mato Grosso, Brazil: pregnancy status, causative species and drugs tests

Causative agent in majority of VVC is Candida albicans, but infection due to non-C. albicans is common. Use of empiric antifungal therapy in Brazil due to syndromic management of vulvovaginitis could act as risk factor for increase resistance among VVC causative agents. From Mato Grosso patients, 160 with culture-proved among 404 women who had clinical symptoms of VVC, were enrolled in this study. 70 non-pregnant women and 90 pregnant women were included. Candida albicans was the most prevalent, representing 72.9 percent in the non-pregnant group and 92.3 percent in the pregnant group. Differences in species distribution were noted between the two groups, being C. parapsilosis the second more prevalent species among non-pregnant women. Susceptibility testing revealed high susceptibility to fluconazole (except for C. krusei), itraconazole, ketoconazole, and amphotericin B regardless the species (C. albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei) analyzed.

Candidíase vaginal recorrente: manejo clínico / Recurrent vaginal candidiasis: clinical management

A candidíase vulvovaginal (CVV) é patologia extremamente frequente, atingindo 75% das mulheres em alguma fase da vida. Cerca de 5% delas terão candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR), definida como quatro ou mais episódios a cada 12 meses. Apesar de existirem fatores de risco conhecidos, a maioria dos episódios ocorre na sua ausência. Com base na apresentação clínica, microbiologia e fatores do hospedeiro, ela é classificada em complicada e não-complicada. Um espectro de sintomas comuns a outras patologias, e a ausência de métodos rápidos, simples e baratos de diagnóstico, tornam seu manejo um desafio, mesmo para os mais experientes. O exame padrão-ouro para confirmar a infecção é cultura em meio específico. O presente estudo tem por objetivo revisar os métodos diagnósticos da CVV e descrever o manejo da CVVR.

Vulvovaginal candidiasis (VVC) is an extremely frequent pathology, affecting 75% of women in some phase of life. About 5% of them will have recurrent vulvovaginal candidiasis (RVVC), defined as four or more episodes every 12 months. In spite of known risk factors, most of the episodes happen in its absence. Based on the clinical presentation microbiology and factors of the host, it is classified in complicated and non-complicated. A spectrum of symptoms common to other pathologies, and the absence of fast, simple and inexpensive methods of diagnosis, turns it into a challenge even for experts. The gold standard exam to confirm the infection is a culture in specific medium. The present study has the objective of revising the diagnosis methods of VVC and to describe the management of RVVC.

Clinical, microbiological and therapeutic aspects of vulvovaginal candidiasis and recurrent vulvovaginal candidiasis: importance of regionalsurveys

Vulvovaginal candidiasis (VVC) has a varied aetiology. The yeasts involved in this disease have presented increased resistance to the azoles and poliens, the drugs of choice for treatment. In recurrent VVC, the therapeutic difficulties are even greater. The epidemiological relevance of aetiological diagnosis and of the antifungigram in clinical treatment is discussed.

Susceptibilidad de levaduras vaginales a los antifúngicos más utilizados en Maringá, Paraná, Brasil / Susceptibility to vaginal yeast in most used antifungal in Maringá, Paraná, Brazil

Se determinó la susceptibilidad antifúngica in vitro de 78 cepas de levaduras aisladas de mujeres de la ciudad de Maringá/Paraná, Brasil, con candidiasis vulvovaginal (CVV), atendidas en el Laboratorio de Enseñanza e Investigación en Análisis Clínicos (LEPAC) de la Universidad Estatal de Maringá, desde el 1 de enero 2005 al 31 de diciembre 2006. Su sensibilidad in vitro fue investigada por el método de microdilución frente a ketoconazol (KETO), fluconazol (FLU), itraconazol (ITRA), nistatina (NIS) y anfotericina B (AMB). Para KETO, 41,5% de las cepas de C. albicans y 96% de Candida no-albicans presentaron resistencia (100% de C. glabrata) y para FLU solamente el 3,8% de los aislamientos de C. albicans y el 8,0% de C. glabrata fueron resistentes. Sólo 1,9% de las cepas de C. albicans y 20% de las de C. no-albicans fueron resistentes a ITRA y el 5,7% de las C. albicans y el 8% de las C. no-albicans (sólo C. glabrata) fueron resistentes a AMB. No hubo aislamientos resistentes a NIST, pero sí una elevada frecuencia de sensibilidad dosis dependiente "in vitro". Estos datos avalan la creciente necesidad de la realización de pruebas de identificación y susceptibilidad in vitro a los antifúngicos para establecer el correcto tratamiento de la CVV.

In vitro antifungal susceptibility was determined in the 78 yeasts isolated from patients with vulvovaginal candidiasis (VVC) from the city of Maringá/Parana/Brazil, assisted in the Laboratory of Teaching and Research in Clinical Analysis of the State University of Maringá, from 01 January 2005 to December 31, 2006. Its sensibility in vitro was tested according to microdilution method in front of ketoconazol (KETO), fluconazole (FLU), itraconazole (ITRA), nistatin (NIS) and amphotericin B (AMB). For KET, 41.5% of the C. albicans and 96.0% of the C. non-albicans showed resistance (100.0% of C. glabrata) and for FLU, only 3.8% of the isolates of C. albicans and 8.0% of C. glabrata showed resistance. Only 1.9% of the C. albicans and 20% of the C. no-albicans were resistant. For AMB, 5.7% of the C. albicans and 8% of the C. no-albicans (only C. glabrata), were resistant. There were no isolations resistant from NIST, however, there was a high frequency of dose-dependent sensibility (SDD) in vitro. These data makes it possible to confirm the growing necessity of the performance of identification tests and in vitro antifungal susceptibility to antifungals to establish the correct treatment of CVV.

In vitro activity of antifungal agents on yeasts isolated from vaginal secretion

Candidíase vulvovaginal (CVV) é a segunda causa de infecção vaginal e apresenta alta incidência da forma recorrente, o que resulta em tratamentos prolongados. O gênero Candida, principalmente a espécie C. albicans, é o agente mais comum. Entretanto, outras espécies mais difíceis de serem erradicadas podem também estar envolvidas. A proposta deste estudo foi determinar a freqüência de colonização vaginal por leveduras e avaliar a susceptibilidade a três drogas indicadas para tratamento de CVV. Foram coletadas amostras de secreção vaginal de quatrocentas e doze mulheres, não triadas. A taxa total de colonização por leveduras foi de 20,15 por cento. Candida albicans foi a mais freqüente (84 por cento), seguida por C. glabrata (7 por cento), C. tropicalis (4 por cento), Torulopsis sp (2 por cento), C. parapsilosis (2 por cento) e S. cerevisiae (1 por cento). Testes de susceptibilidade in vitro revelaram que 96,4 por cento dos isolados foram considerados susceptíveis ao fluconazol, 71 por cento à nistatina e 98,8 por cento à anfotericina B

Estudo multicêntrico comparativo entre fluconazol e itraconazol no tratamento da candidíase vulvovaginal / Multicentre comparative study between fluconazole in the treatment of vulvovaginal candidiasis

O objetivo do estudo foi comparar a eficácia dos medicamentos fluconazol e itraconazol no tratamento da candidíase vulvovaginal. Trata-se de estudo multicêntrico comparativo, no qual 181 pacientes foram randomizadas para receber um dos seguintes esquemas terapêuticos: fluconazol 150 mg em dose única ouitrraconazol 400 mg em um único dia (divididos em duas tomadas de dois comprimidos a cada 12 horas). A avaliaçäo foi realizada após 8 a 10 dias (primeiro controle) e 28 a 32 dias (segundo controle) do tratamento. Dados de sintomatologia e micológicos (cultura laboratorial de fungos) foram obtidos na primeira consulta e nos dois contrtoles seguintes. A espécie de cândida isolada e o tempo de evoluçäo da moléstia foram fatores analisados quando comparados os esquemas terapêuticos. Para efeito de análise, a eficácia clínica foi considerada positiva nos casos de falha ou recidiva. A eficácia micológica foi considerada positiva na evidência da erradicaçäo do fungo e negativa nos casos de falha, recidiva ou superinfecçäo. Para a análise estatística foi considerada a significância em nível de 5 porcento. A efiocácia clínica no primeiro controle foi de 100 porcento e 95,16 porcento para o fluconazol e itraconazol, respectivamente. No segundo controle a eficácia clínica caiu para 85,11 porcento e 74,5 porcento para fluconazol e itraconazol, respectivamente. Quando comparadas as taxas de resposta clínica do primeiro controle com as do segundo, observou-se que a queda foi maior para o itraconazol do que para o fluconazol. A eficácia micológica no primeiro controle foi de 88,64 porcento e 82,98 porcento para fluconazol e itraconazol, respectivamente, caindo para 68,18 porcento e 65,96 porcento. Os eventos adversos ocorreram em 15,91 porcento das pacientes que utilizaram o fluconazol e em 7,53 porcento com o itraconazol, embora em apenas quatro casos de cada grupo esses eventos tenham sido relacionados à medicaçäo. Näo houve eventos adversos considerados graves. O estudo comparativo entre fluconazol e itraconazol no tratamento de candidíase vulvovaginal näo demonstrou diferença estatísticamente significante quando analisadas a eficácia clínica e micológica, embora o fluconazol tenha demonstrado menor taxa de recorrência da sintomatologia quando comparados os dois controles.(au)

Tratamento imunoterápico na candidíase vaginal de repetiçao: estudo prospectivo de 36 pacientes / Immunotherapy in recurrent vaginal candidiasis: a prospective study of 36 patients

Trinta e seis pacientes portadores de candidíase vaginal de repetiçao resistentes à abordagem terapêutica ginecológica e sem fatores predisponentes ou desencadeantes, foram acompanhadas prospectivamente durante três anos e meio. Todas foram submetidas à avaliaçao alergo-imunológica e usaram imunoterapia com vacinas hipossensibilizantes e imunoestimuladoras. A maior parte destas pacientes apresentaram rinite alérgica e história familiar de alergia, e apresentavam teste cutâneo positivo para cândida albicans e uma série de outros alérgenos comuns em nosso meio. O tempo de tratamento variou de seis meses a três anos. O número médio de episódios por ano caiu de 10,8 para 3,6 (p=0,000) e a eficicácia no cômputo global foi de 72,3 por cento. Estes dados sugerem que a imunoterapia é um recurso terapêutico a ser bem considerado em pacientes refratárias aos tratamentos convencionais, especiamente naquelas com história pessoal e familiar de alergia

Tratamiento de la candidiasis vaginal con dosis única de fluconazol: estudio multicéntrico / Fluconazol is an useful agent for treatment of vaginal candidiasis

Se evaluaron 57 pacientes con candidiasis vaginal que acudieron a las consultas de ginecología de cuatro hospitales. El diagnóstico fue realizado por clínica, y confirmado mediante exámen directo y cultivo micológico. Recibieron tratamiento con una dosis única oral de fluconazol (150 mg) y en la evaluación de 7 a 10 días después se encontró una respuesta satisfactoria al tratamiento en 93,5 por ciento y falla en 6,5 por ciento. Hubo erradicación en 82,5 por ciento y persistencia en 17,3 por ciento de los casos. El medicamento fue bien tolerado y no se presentaron reacciones adversas. Se concluye que el Fluconazol es un agente útil para el tratamiento de la candidiasis vaginal

Eficácia da imunoterapia na candidíase vaginal de repetiçäo: estudo prospectivo / Efficacy of the immunotherapy of the repeat vaginal candidiasis: prospective study

A imunoterapia na candidíase vaginal de repetiçäo tem sido utilizada em pacientes encaminhadas pelo ginecologista depois de esgotados os recursos terapêuticos habituais. Este estudo prospectivo de 3 anos e meio de duraçäo foi realizado em 42 pacientes nas quais se propôs um tempo de 24 meses de tratamento, e mostrou eficácia de 64,3 por cento com reduçäo significativa do número de episódios de candidíase por ano. Mostrou também que apenas 40 por cento dessas pacientes aderiram aos 2 anos de imunoterapia e que a maioria cumpriu apenas a metade do tempo previsto inicialmente. Essa modalidade terapêutica é um recurso a ser bem considerado em pacientes refratárias aos tratamentos convencionais, especialmente naquelas com história pessoal e familiar de atopia. Contudo, em estudo duplo-cego randomizado com extratos padronizados seria o procedimento ideal para a elaboraçÒo de dados mais conclusivos.

Prevalencia de vaginitis y vaginosis bacteriana: asociación con manifestaciones clínicas, de laboratorio y tratamiento / Prevalence of vaginitis and bacterial vaginosis. Association with clinical manifestations, laboratory and treatment

Se llevó a cabo un estudio transversal para conocer la prevalencia de vaginitis y vaginosis bacteriana, y su asociación con las manifestaciones clínicas, de laboratorio y la respuesta al tratamiento. De enero a julio de 1994, se estudiaron 405 mujeres, se les aplicó un cuestionario y se les tomó muestra de secreación vaginal para la medición del pH y la producción de amina; e identificar microscópicamente por técnicas de preparación en fresco y tinción de Gram la presencia de microflora normal, levadura, Trichomonas vaginalis y ®células clave¼; para el tratamiento de moniliasis se utilizó clotrimazol, en vaginosis bacteriana y tricomoniasis, metronidazol. Los datos obtenidos se analizaron en programas estadísticos SPS/PC y EGRET. Los resultados mostraron que 47.7 por ciento (193/405) de las mujeres presentaron al menos alguna infección vaginal, de ellas la moniliasis fue de 26.0 por ciento (105/405), vaginosis bacteriana 16.5 por ciento (67/405) y tricomoniasis 1.7 por ciento (7/405). El cuadro clínico asociado a moniliasis fue prurito, dispareunia, eritema en introito, inflamación vaginal y presencia de flujo vaginal; las pacientes con vaginosis bacteriana cursaron asintomáticas, identificando en la exploración ginecológica sólo la presencia de flujo vaginal amarillo. Un hallazgo importante asociado con la vaginosis bacteriana fue el antecedente de parto prematuro. Las pacientes con tricomoniasis también cursaro asintomáticas, y se observó asociación con lesiones cervicales, friabilidad, puntilleo hemorrágico y flujo amarillo. La respuesta terapéutica de las mujeres con moniliasis fue satisfactoria en 92 por ciento, en vaginosis bacteriana de 93 por ciento y en tricomoniasis de 100 por ciento. Es importante, asimismo, el médico debe realizar exploración ginecológica rutinaria en mujeres sexualmente activas y apoyarse de preferencia en el laboratorio para realizar un diagnóstico preciso de las infecciones vaginales

Estudio comparativo de los efectos terapéuticos de soluciones antisépticas de vinagre y de hipoclorito de sodio en pacientes con flujo vaginal / A comparative study of the therapeutic effects of antiseptic solutions of vinegar and sodium hypochlorite in patients with vaginal flow

Se estudiaron 287 pacientes entre 13 y 69 años de edad, con flujo vaginal, que se distribuyeron en dos grupos elegidos al azar. Cada una de las 145 pacientes del primer grupo se autoadministró dos irrigaciones vaginales diarias de 250 ml de vinagre de alcohol al 5 por ciento durante 5 días. Las 142 pacientes del segundo grupo se autoadministraron 250 ml de hipoclorito de sodio neutralizado y estabilizado, a 750 ppm de cloro activo (Dogir) con el mismo esquema. Previo al tratamiento, y dos días después de realizado se efectuó control: a)Clínico: objetivo, subjetivo y de efectos colaterales; b)Colposcópico, y c)Colpocitológico. Comparado al grupo tratado con soluciones de vinagre, el hipoclorito produjo disminución significativa de las secreciones, la fetidez y el pH vaginal. También suprimió en forma significativa la mayoría de los agentes microbiológicos identificados. Por colposcopía el hipoclorito de sodio mejoró en forma significativa las imágenes inflamatorias. Por colpocitología se observó aumento de los extendidos clase I de Papanicolaou solamente para el grupo tratado con hipoclorito de sodio. Los efectos colaterales fueron leves y ocasionales (ardor, dolor o prurito durante la irrigación): grupo 1 (22 casos) y grupo 2 (14 casos). En suma; la eficacia terapéutica comparativa de los dos antisépticos empleados en las pacientes con flujo vaginal resultó significativamente mayor para el hipoclorito de sodio. Dicho agente produjo mayor disminución de la sintomatología y mayor supresión microbiológica que las soluciones de vinagre, por lo que se considera que el uso de la solución de hipoclorito de sodio en la pauta expuesta, es un tratamiento preferencial del flujo vaginal

Eficacia y seguridad de fluconazol en dosis única en el tratamiento de la candidiasis vaginal / Efficacy and safety of single-dose Fluconazole in the treatment of vaginal candidiasis

Con el objeto de valorar la eficacia y seguridad de fluconazol en el tratamiento de candidiasis vaginal con dosis única oral de 150 mg, se estudiaron 24 pacientes en las que el padecimiento fue confirmado por microscopia y cultivo positivos. El índice de curación a corto plazo fue de 96.1%, mientras que la valoración final realizada a los 30 días de la administración del medicamento mostró porcentajes de curación clínica de 87.5% y de erradicación micológica de 91.6%. Sólo dos pacientes requirieron una segunda dósis de 150 mg de fluconazol. De ellas, una se curó y la otra persistió con microscopía positiva. La tolerancia fue excelente y no se presentaron fenómenos colaterales ni alteraciones en las pruebas de laboratorio. Estos datos sugieren que fluconazol es un medicamento eficaz a corto y largo plazos para el tratamiento de vaginitis por Candida

Estudio comparativo de la efectividad terapéutica de los óvulos vaginales del ketoconazol versus clotrimazol en el tratamiento de las candidiasis vaginales / Comparative study of the effectiveness therapectic of the vaginal ovulos of ketaconazole vr.clotrimazol in the vaginal candidiasis treatment

Se trataron 600 casos de candidiasis vaginal diagnósticados clínicamente y confirmados por el medio de cultivo de Nickerson y por el examen microscópico directo después de coloración con azul de metileno. El diseño del estudio prospectivo constituyó una comparación abierta con pacientes asignados al azar para que recibieran un óvulo vaginal de 400 mg de ketoconazol una vez al día por tres días consecutivos, o una tableta vaginal de 100 mg de clotrimazol una vez al día por seis días consecutivos. De las seiscientas pacientes con candidiasis vaginal estudiadas, 300 fueron tratadas con ketaconazol y las 300 restantes con el clotrimazol. Quince días después de haber completado el tratamiento, el 93,4% de las pacientes tratadas con el ketoconazol resultaron asintomáticas desde el punto de vista clínico; solamente un 64,3% de las pacientes tratadas con el clotrimazol reunieron estas mismas condiciones (P < 0,0005); igualmente, el estudio bacteriológico arrojó negatividad en el 94,3% de las pacientes tratadas con el ketoconazol y en el 78,7% de aquellas a las cuales se les aplicó el clotrimazol (P < 0,005). De acuerdo con las opiniones recogidas a través del interrogatorio clínico, se pudo establecer el grado de aceptación del tratamiento por parte de las pacientes: la casi totalidad (98%) manifestaron aceptación para el ketoconazol, comparativamente con el 75% registrado entre las pacientes que usaron clotrimazol (P < 0,0005). Las reacciones adversas (2,6% para el ketoconazol y 4,0% para el clotrimazol; P > 0,3), se limitaron a reacciones locales como adema genital, enrojecimiento de los genitales y sensación de quemadura al introducir el medicamento. El estudio permite concluir que, en pacientes con candidiasis vaginal, tres días de tratamiento con óvulos de 400 mg de ketoconazol es más efectivo que seis días de tratamiento con tabletas vaginales de 100 mg de clotrimazol

Candidiasis vaginal: diagnóstico y tratamiento en la práctica ginecológica / Candidiasis, vaginal: diagnosis and treatment in the practice

El tratamiento efectivo de las Candidiasis vaginal se ha convertido en un problema social y terapéutico, porque es una enfermedad muy molesta aunque no compromete la vida, compromete la felicidad de la vida conyugal. El uso de los conazoles en cualquiera de sus formas en el presente, es una solución. Pero el problema de las recurrencias frustran severamente los resultados, por lo que es necesario controlar, tratar los factores predisponentes para el fracaso o la recurrencia. Se debe tener en cuenta que el factor sexual en la que está envuelta la pareja, deberá ser considerado en la terapéutica paralela, así como todos los cuidados para evitar la infectación. Con el avance de la farmacología anti fungicida, deberemos considerar que mientras no consiga la forma de crear defensa en la vagina contra la Candida, ésta seguirá invadiéndola. Por lo tanto, es buena técnica de utilizar de manera profiláctica tratamiento local, de preferencia, o en el futuro, la dosis única oral para prevenir reinfecciones

Tratamiento de candidiasis vaginal crónica recurrente con crema vaginal de Tioconazol al 2 por ciento / Treatment with 2 por ciento tioconazol vaginal cream in chronic recurrent vaginal candidiasis

27 pacientes con candiasis vaginal de tipo crónica recurrente fueron tratadas intravaginalmente durante 3 dias con Tioconazol en crema vaginal al 2 por ciento. En este grupo se logró la negativización microbiológica en 74.1 por ciento de los casos en la evaluación a corto plazo y en 63 por ciento de los casos en la de largo plazo; ninguna paciente se perdió hasta los 35 días post tratamiento. De las 17 pacientes con cultivos negativos hasta los 35 días de seguimiento post-tratamiento, que fueron re-evaluadas entre los 60 a 80 días después de completado el tratamiento, dos pacientes se perdieron y 12/15 (80 por ciento) continuaron siendo microbiológicamente negativas. En consecuencia, es nuestra impresión que los tres casos que se positivaron deben ser considerados como reinfecciones. Desde el punto de vista clínico y de las pacientes, los síntomas y signos revirtieron rápidamente, principalmente durante los primeros 5 días después de iniciado el tratamiento. Cuando los síntomas reaparecen, lo más probable es que la infección esté recurriendo o las pacientes se hayan reinfectado. La tolerancia deberá ser considerada como notablemente buena, no se detectaron efectos indeseables