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4.
Rev. bras. anestesiol ; 56(4): 413-418, set.-ago. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432394

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os desfechos clínicos de bloqueios anestésicos regionais periféricos nem sempre são os esperados. Ora resultam insuficientes, ora superdimensionados. Para o entendimento e aprendizado desses fenômenos, os meios de rádio-imagem tornam-se esclarecedores. O objetivo deste estudo foi demonstrar os diferentes trajetos e distribuições, respectivamente, de cateteres e de soluções anestésicas (anestésico local com contraste), utilizados em bloqueios regionais de membros superior e inferior. RELATO DOS CASOS: São apresentados três casos de bloqueios regionais periféricos, em que os efeitos clínicos inesperados foram esclarecidos por imagens radiográficas contrastadas. CONCLUSÕES: Com o intuito de certificar a posição de cateteres e esclarecer os efeitos anestésicos inesperados, os estudos de rádio-imagens contrastadas são de grande utilidade, pois correlacionam dispersões imprevisíveis de soluções anestésicas com sintomas e sinais dos bloqueios periféricos.


Assuntos
Humanos , Anestesia por Condução , Anestesiologia , Radiologia
6.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 46-51, jan.-fev. 2006. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-426143

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Nos pacientes com trauma de membros inferiores e com estômago cheio, tantos os bloqueios de plexos nervosos como os bloqueios de nervos periféricos isolados são procedimentos incomuns, prevalecendo os bloqueios peridural e subaracnóideo como primeira indicação. Este relato de caso registrou a escolha do bloqueio do nervo isquiático, como melhor indicação para anestesia em paciente de estômago cheio e traumatismo grave de pé. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 50 anos, estado físico ASA II, obeso moderado (IMC = 29,8), hipertenso, motorista de ônibus por 29 anos, com laminectomia lombar descompressiva (L4-L5 e L5-S1), prévia há 10 anos, em uso de antidepressivos, vítima de acidente de motocicleta, após ter-se alimentado. O teste de Mallampati mostrou-se classe III. Após terem sido excluídas várias alternativas de técnicas para a execução da anestesia, a escolha recaiu no bloqueio isquiático como a melhor opção. A mistura anestésica administrada consistiu de 10 mL de lidocaína a 2 por cento e 15 mL de bupivacaína a 0,5 por cento, ambas com adrenalina a 1:200.000, resultando em mais de 15 horas de analgesia. CONCLUSÕES: A escolha do bloqueio do nervo isquiático por via médio lateral da coxa, como opção anestésica de trauma no pé, baseou-se em critérios previamente estabelecidos como a preferência de anestesia regional em pacientes com estômago cheio e candidatos a cirurgias de urgência nos membros; a limitação postural dos pacientes para realizar certas técnicas, como as espinhais; o conhecimento anatômico da inervação somática dos membros e o domínio de técnicas regionais alternativas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Nervo Isquiático/fisiopatologia , Procedimentos Ortopédicos/métodos , Anestesia/métodos , Bloqueio Nervoso/métodos
9.
Rev. bras. anestesiol ; 54(4): 479-490, jul.-ago. 2004. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-382886

RESUMO

JUSTIFICATIVA OBJETIVOS: Sob bloqueio peridural torácico baixo ou médio, as alterações hemodinâmicas são facilmente controladas. Como o bloqueio peridural torácico alto (T2-T3) acomete, freqüentemente, as raízes do plexo braquial (C4)C5-T1(T2), algumas destas responsáveis pela formação do nervo frênico (C3-C4-C5) é de se supor, possíveis repercussões motoras deste último. O presente estudo realizado em cirurgias estéticas, sob bloqueio peridural segmentar isolado em T2-T3 ou associado ao bloqueio peridural segmentar em T11-T12, avaliou as repercussões motoras na dinâmica respiratória assim como nos membros superiores e inferiores. MÉTODO: Trinta e duas pacientes, estado físico ASA I e II, sem doença pulmonar broncoespástica, em atividade e peso corporal igual ou superior a 50 kg, foram submetidas a 21 bloqueios peridurais torácicos isolados em T2-T3 e as 11 restantes, a bloqueios combinados em T11-T12, com ropivacaína a 7,5 por cento (45 a 90 mg) associada ao sufentanil (10 a 20 µg). Repercussões hemodinâmicas, respiratórias e motoras nos membros superiores e inferiores foram avaliadas respectivamente, sob monitorização não-invasiva, espirometria, força de preensão da mão e escala de Bromage. RESULTADOS: A média de duração das cirurgias mamárias foi de 105 minutos com depressão motora dos membros superiores (p < 0,001), com recuperação motora acontecendo aos 117,2 ± 51,3 minutos e a primeira manifestação de dor aos 485 ± 221,2 minutos. As cirurgias combinadas, que tiveram uma duração média de 165 minutos, com depressão motora dos membros inferiores grau 1, em 40 por cento e grau 2, em 60 por cento das pacientes pela escala de Bromage, sua recuperação ocorreu aos 223,9 ± 57,1 minutos e a primeira manifestação de dor em repouso, aos 555 ± 197,9 min. As funções pulmonares, VEF1 (l/seg); PFE (l.min-1); CVF (litros) apresentaram-se alteradas respectivamente, em 15,20 por cento (p < 0,009); 13,36 por cento (p < 0,029) e 18,09 por cento (p < 0,007), com elevação...


Assuntos
Humanos , Feminino , Procedimentos Cirúrgicos Ambulatórios , Anestesia Epidural , Hemodinâmica
10.
Rev. bras. anestesiol ; 54(4): 506-517, jul.-ago. 2004. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-382889

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não obstante o bloqueio pleural ter sido convertido quase numa panacéia analgésica, resultados contraditórios foram publicados. O objetivo deste estudo foi observar o desempenho analgésico e espirométrico das funções pulmonares no pós-operatório imediato de 21 pacientes com o bloqueio pleural bilateral em laparotomias medianas de urgência. MÉTODO: Bloqueio pleural bilateral foi realizado em decúbito dorsal horizontal em 21 pacientes com 20 ml de bupivacaína a 0,375 por cento com adrenalina a 1:400.000 administrados por cateter em cada hemitórax durante o pós-operatório imediato. Soluções aleatórias de bupivacaína e de solução fisiológica foram administradas por residentes ou enfermeiras que desconheciam o conteúdo das seringas, e seus desfechos analgésicos avaliados de acordo com a escala de dor Prince Henry ao comparar os valores pré e pós-bloqueio pleural bilateral. Em função da dor pós-operatória, testes espirométricos das funções pulmonares também foram determinados mediante espirômetro portátil. RESULTADOS: Analgesia pós-operatória, com duração média de 247,75 ± 75 minutos foi constatada em todos os pacientes com a bupivacaína, embora tenha persistido dor residual de menor intensidade na região suprapúbica em cinco pacientes (8 por cento) e em dois pacientes na apófise xifóide (3,2 por cento). Nenhum efeito analgésico foi obtido com solução fisiológica. Face à dor pós-operatória, as funções pulmonares, avaliadas antes e após os bloqueios, registraram melhora com a bupivacaína na CVF (p < 0,0367), e no FEV1 (p < 0,0051), e nenhuma no PEF (p < 0,059) e quociente FEV1/CVF (p < 0,1263). CONCLUSÕES: No presente estudo, o controle da dor pós-operatória pelo bloqueio pleural bilateral em laparotomias medianas de urgência foi considerado nulo com solução fisiológica. No entanto, com a bupivacaína o resultado da analgesia não foi totalmente efetivo em todos os pacientes, durante a movimentação no leito e à respiração profunda...


Assuntos
Humanos , Abdome/cirurgia , Anestesia por Condução/efeitos adversos , Cuidados Pós-Operatórios , Volume Expiratório Forçado , Espirometria
11.
Rev. bras. anestesiol ; 54(4): 560-572, jul.-ago. 2004. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-382894

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O clássico bloqueio "3 em 1" por via anterior tem suscitado divergências quanto ao envolvimento anestésico de seus três nervos participantes, o femoral, o cutâneo lateral da coxa e o obturador. O objetivo deste estudo é verificar o desfecho do bloqueio "3 em 1" por via anterior, através das técnicas: injeção única (G1), cateteres curtos (G2) e cateteres longos (G3). Os bloqueios "3 em 1", clinicamente identificados como completos ou superdimensionados foram, adicionalmente, investigados por meio de rádio imagem. MÉTODO: A identificação do espaço subfascial ilíaco nos bloqueios "3 em 1" com injeção única ou com cateteres foi feita pela perda de resistência ao ar. Em vários eventos dolorosos, o volume anestésico administrado variou entre 30 e 40 ml e a introdução cranial dos cateteres foi até 18 cm no espaço subfascial ilíaco. Quando a pesquisa clínica apontava envolvimento do nervo obturador ou de outro nervo adicional ao bloqueio "3 em 1", complementava-se a investigação com estudo radiográfico e tomodensiométrico com o propósito de estabelecer correspondência com a anatomia pélvica. RESULTADOS: O envolvimento dos nervos fêmoro cutâneo lateral e obturador não foram constantes, ao contrário do nervo femoral. No estudo, nenhum bloqueio "3 em 1" completo com injeção única (G1) se manifestou, e sim um bloqueio "2 em 1", com a participação eventual do ramo femoral do nervo genitofemoral (bloqueio "2,5 em 1"). Contudo, quando foram utilizados cateteres curtos (G2), obteve-se bloqueio "3 em 1" em apenas um paciente, ao passo que com cateteres longos (G3) introduzidos no sentido cefálico até 18 cm no espaço subfascial ilíaco, três bloqueios "3 em 1" superdimensionados foram registrados, pelo envolvimento adicional dos nervos fibular comum em dois pacientes e o nervo tibial em um paciente. CONCLUSÕES: Apesar da pequena amostra, com injeção única (G1), sempre se obteve um bloqueio "2 em 1" ou "2,5 em 1", sem a participação do nervo obturador...


Assuntos
Humanos , Anestesia por Condução/métodos
12.
Rev. bras. anestesiol ; 54(2): 239-246, mar.-abr. 2004. ilus, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-361294

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A realização de anestesia regional em pacientes queimados é dificultosa pela localização aleatória das lesões térmicas. Elevadas taxas de alfa1 glicoproteína ácida com grande afinidade para drogas alcalinas, especialmente a lidocaína, têm sido observadas nesses pacientes. Este caso relata como o uso intermitente de anestesia e analgesia regional periférica com altas doses de lidocaína podem ser úteis em fornecer efetiva analgesia num paciente com queimaduras de segundo grau nos quatro membros, abrangendo, aproximadamente, 20 por cento de área superficial queimada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 23 anos, 86 kg, estado físico ASA II, com queimadura superficial da face, segundo grau nos quatro membros e elevada taxa sérica de alfa1 glicoproteína ácida (260 mg.dl-1), teve sua dor controlada com 11,6 mg.kg-1 de lidocaína com adrenalina 1:400.000 administrada por cateteres introduzidos e tunelizados para diversos procedimentos - irrigações e troca de curativos, desbridamentos, fisioterapia, enxertos cutâneos e analgesia diária durante 28 dias. CONCLUSÕES: Em pacientes queimados com injúrias térmicas localizadas nas extremidades, a analgesia regional periférica pode ser útil. As elevadas taxas séricas de alfa1 glicoproteína ácida e o local da injeção podem permitir o emprego de altas doses de lidocaína.


Assuntos
Masculino , Adulto , Humanos , Analgesia , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bloqueio Nervoso/métodos , Cateterismo Periférico/métodos , Dor/tratamento farmacológico , Lidocaína/administração & dosagem , Lidocaína/uso terapêutico , Queimaduras/complicações , Resultado do Tratamento , Pacientes Internados
13.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 694-694, set.-out. 2003.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-350913
14.
Rev. bras. anestesiol ; 53(4): 501-511, jul.-ago. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351787

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: No bloqueio 3:1 é controvertida a participaçäo do nervo obturador. Intervenções cirúrgicas de superfície na face medial da coxa incidem sobre os dermátomos dos nervos femoral e obturador, de limites imprecisos, sobrepostos ou mesmo ausentes. A correlaçäo entre o desfecho clínico com outros meios de diagnóstico podem ser conclusivos sobre o acometimento do nervo obturador. CONTEUDO: Comumente o desfecho de um bloqueio regional é pesquisado mais pela insensibilidade dos dermátomos que a atividade motora dos miótomos. A partir de conhecimentos anatômicos sobre o percurso dos componentes plexulares do bloqueio 3:1, critérios clínicos complementados por outros meios de diagnóstico esclarecem o envolvimento do nervo obturador. CONCLUSÕES: A simbiose entre o desfecho clínico do bloqueio 3:1 com os diversos meios de complementaçäo diagnóstica säo interpretativos e conclusivos e, de acordo com o que a literatura nos indica sobre a participaçäo do nervo obturador, o bloqueio 3:1 com injeçäo única, näo justifica o seu nome


Assuntos
Humanos , Anestesia Local , Bloqueio Nervoso , Nervo Obturador
15.
Rev. bras. anestesiol ; 53(4): 512-517, jul.-ago. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351788

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Poucos relatos existem sobre reduçäo de fraturas da órbita zigomática e do arco zigomático sob anestesia regional. O objetivo deste estudo é verificar a qualidade do bloqueio do nervo maxilar por via extraoral, para reduçäo de fraturas do osso zigomático e do assoalho da órbita. MÉTODO: Quinze pacientes foram submetidos à bloqueio do nervo maxilar pela técnica de Moore (abordagem infrazigomática) para reduçäo de fraturas isoladas do arco zigomático (oito pacientes) e associadas ao assoalho da órbita (sete pacientes). Nenhum paciente recebeu medicaçäo pré-anestésica. Após sedaçäo e anestesia local com 2 ml de lidocaína a 1,5 por cento com adrenalina a 1:300.000, o nervo maxilar foi abordado com 8 ml da mesma soluçäo anestésica através de uma agulha 22G, 10 cm de comprimento de ponta romba. Foram avaliados: o tempo de bloqueio, a latência, o tempo de analgesia, a incidência de falhas, a necessidade de anestesia geral e as complicações. RESULTADOS: Os primeiros três bloqueios foram difíceis, resultando em dois bloqueios parciais e uma falha. Os restantes foram efetivos e os pacientes näo referiram nenhum desconforto ou dor durante o bloqueio e a cirurgia. O tempo para a realizaçäo do bloqueio variou de 5 a 20 minutos, enquanto a latência anestésica ficou entre 3 e 10 minutos. Foram registradas 7 ocorrências de punçäo vascular, porém sem relatos de formaçäo de hematomas. CONCLUSÕES: Reduçäo de fraturas zigomáticas säo factíveis sob bloqueio do nervo maxilar, quando realizadas na fossa ptérigo palatina, permitindo anestesia de seus dois ramos distais, nervo zigomático-temporal e nervo zigomático-frontal


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Anestesia Local , Epinefrina , Lidocaína/administração & dosagem , Nervo Maxilar , Bloqueio Nervoso , Fraturas Orbitárias , Fraturas Zigomáticas
16.
Rev. bras. anestesiol ; 53(3): 338-345, maio-jun. 2003. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-344099

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Vários säo os métodos de localizaçäo do nervo femoral no espaço perivascular na regiäo inguinal sendo o mais comum o do estimulador de nervo periférico. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a necessidade do bloqueio do nervo femoral com o método do estimulador de nervo periférico, comparando-o com o método da perda de resistência tanto pela técnica de injeçäo única como pela técnica com catéteres. MÉTODO: Foram realizados 60 bloqueios do nervo femoral divididos em quatro grupos homogêneos (GA, GB, GC e GD). Trinta bloqueios representaram dois grupos pela técnica de injeçäo única, quinze com agulha descartável 21G (GA) e quinze com agulha isolada adaptada ao estimulador de nervo periférico (GC) e os restantes trinta bloqueios divididos em quinze bloqueios com cateter venoso (GB) e quinze com cateter longo Contiplex® (GD). Todos os bloqueios do nervo femoral foram realizados no espaço perivascular inguinal. O espaço perifemoral foi identificado após a segunda perda de resistência ao ar (fascia ilíaca) (GA e GC), e com 0,3 a 0,4 mA com o estimulador de nervo periférico (GB e GD). Foram avaliados os seguintes parâmetros: tempo para a realizaçäo do bloqueio; presença ou ausência de parestesias ou disestesias; dificuldade de punçäo e falhas. RESULTADOS: Näo foram relatadas parestesias nem disestesias. Duas falhas resultaram no grupo A (p < 0,26), no mesmo paciente e duas dificuldades de punçäo devido aos recentes e vários bloqueios no local. Näo houve diferenças significativas quanto à eficácia entre o método da perda de resistência com o do estimulador de nervo periférico. O tempo despendido pelo método do estimulador de nervo periférico foi maior (p < 0,001). CONCLUSÕES: Embora o uso do estimulador de nervo periférico seja o mais utilizado no bloqueio do nervo femoral na regiäo inguinal, neste estudo, o método da perda de resistência mostrou-se uma alternativa bastante eficaz e viável


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Local , Eficácia , Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea , Nervo Femoral , Bloqueio Nervoso
17.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 581-587, set.-out. 2002. ilus
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-330686

RESUMO

Justificativa e objetivos - Bloqueios nervosos regionais dos membros inferiores são comumente realizados para procedimentos cirúrgicos e analgesia pós-operatória. O objetivo deste estudo é demonstrar um raro e casual registro tomográfico sobre o posicionamento de cateter na fossa poplítea, originalmente destinado ao nervo ciático, e a dispersão da solução anestésica durante analgesia intermitente num trauma de pé. Relato de caso - Paciente do sexo masculino, 54 anos, estado físico ASA III, com trauma grave do pé esquerdo foi submetido a bloqueio do nervo ciático através de cateter colocado no ápice do triângulo poplíteo. Como injeções de 10 ml de bupivacaína a 0,375 por cento com epinefrina a 1:400.000 permitiram curativos e desbridamentos diários com preservação da sensibilidade plantar, o fenômeno foi investigado radiologicamente. Estudos radiográficos e tomográficos contrastados da região poplítea permitiram mostrar o posicionamento do cateter e a dispersão da solução anestésica sob a bainha de cada um dos componentes do nervo ciático. Conclusões - Os relevantes achados tomográficos contrastados da região poplítea comprovaram recente estudo anatômico sobre a individualização da bainha neural, envolvendo os nervos poplíteos com implicações no desfecho do bloqueio nesta região. A analgesia obtida por cateter mantido na fossa poplítea demonstrou ser efetiva apenas no dermátono do nervo fibular superficial (dorso medial do pé e hálux)


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/uso terapêutico , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Epinefrina , Nervo Femoral , Bloqueio Nervoso , Nervo Isquiático , Pé/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios X
18.
Rev. bras. anestesiol ; 52(1): 55-61, fev. 2002. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-311162

RESUMO

Justificativa e Objetivos - A migração do cateter peridural é uma ocorrência rara. No entanto, quando não se obtém bloqueio condutivo após injeção de anestésico local através do mesmo, deve-se suspeitar de que ele não esteja no local esperado. O objetivo deste relato é descrever um caso de migração de cateter peridural (L3ðL4) para o interior do músculo psoas maior direito, confirmado radiologicamente. Relato do Caso - Paciente feminina com 58 anos, portadora de tromboangeíte obliterante foi submetida à amputação do hálux esquerdo sob técnica combinada raqui-peridural. A punção subaracnóidea foi feita em L4ðL5 e o cateter peridural foi passado em L3ðL4 com o objetivo de fazer analgesia controlada pelo paciente (ACP), por via peridural, no pós-operatório, suspeitou-se de migração do cateter peridural que foi confirmada por estudo radiográfico contrastado. O cateter saiu pelo forâmen intervertebral e ficou alojado no músculo psoas maior direito. Conclusões - A ausência de efeitos após injeções repetidas de soluções analgésicas através de cateter peridural faz suspeitar que o mesmo não esteja no local apropriado. Estudo radiológico com contraste pôde confirmar o diagnóstico


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Cateterismo , Analgesia Epidural , Bombas de Infusão Implantáveis , Cateteres de Demora/efeitos adversos , Espaço Epidural , Migração de Corpo Estranho/etiologia , Músculos Psoas
19.
Rev. bras. anestesiol ; 52(1): 62-73, fev. 2002. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-311163

RESUMO

Justificativa e Objetivos - Síndromes de Dor de Manutenção Simpática, Tromboangeíte Obliterante, Esclerodermia Sistêmica Progressiva (doença autoimune) e analgesia pós-operatória respondem muito bem aos anestésicos locais quando em uso prolongado. O objetivo dos casos relatados visa divulgar o uso de catéteres curtos (catéteres venosos) ou segmento de cateter peridural nas situações acima, na falta de material apropriado (Contiplex© e similares) associados ao estimulador de nervo periférico. Relato dos Casos - São relatados casos de Síndrome de Dor Regional Complexa 1 e 2, úlcera de perna por tromboangeíte obliterante para preparação a enxertia de pele, esclerodermia sistêmica progressiva com comprometimento microcirculatório distal do pé, em que foram colocados catéteres venosos contíguos aos nervos periféricos dos respectivos territórios, visando o controle contíguo da dor através de injeções de anestésicos locais. Conclusões - Baseados nos princípios que norteiam a boa prática de anestesia regional e nos resultados obtidos, os casos apresentados mostraram que os catéteres usados podem substituir aqueles especialmente designados para as mesmas finalidades


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dor , Analgesia , Anestesia por Condução/métodos , Cateterismo Periférico
20.
Rev. bras. anestesiol ; 51(1): 53-8, jan.-fev. 2001. ilus
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-278485

RESUMO

Justificativa e Objetivos: Anestesia regional com anestésico local isoladamente ou com opióide, proporciona analgesia eficaz e segura durante a cirurgia, podendo proporcionar analgesia no período pós-operatório imediato. O Objetivo deste relato é apresentar um caso de um paciente com grave fratura exposta de joelho, associada a lesäo de artéria poplíitea, em que foi realizado bloqueio contínuo do plexo lombar esquerdo combinado com bloqeuio contínuo do nervo femoral direito. Relato de caos: P aciente masculino, 27 anos, 67 kg, estômago cheio, com fratura exposta do joelho esquerdo e lesäo da artéria poplítea, apresentava-se com sede, sudorese, palidez, PA de 110/65 mmHg, FC de 83 bpm e com o pé esquerso frio e isquêmico. FOi feito o bloqueio do plexo lombar por via compartimental ilíaca esquerda e bloqueio do nervo femoral com cateter na bainha perifemoral na regiäo inguinal direita, para retirada da veia safena e possível enxerto. Para o bloqueio do plexo lombar foi utilizado 40 ml de uma soluçäo de bupivacaína 0,25 por cento com adrenalina (1:200.000) e para o bloqueio contínuo do plexo lombar foi utilizado para analgesia pós-operatória pelo período de 12 dias. Coclusöes: A associaçäo do bloqueio contínuo do plexo lombar por via compartimental ilíaca esquerda e do bloqueio do nervo femoral direito foram eficazes para os procedimentos propostos. O bloqueio contínuo do plexo lombar proporcionou analgesia prolongada no pós-operatório, inclusive permitindo manipulacäo da regiäo operada por ocasiäo de trocas de curativos


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Analgesia , Anestesia por Condução/métodos , Cateterismo Periférico/métodos , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Nervo Femoral/efeitos dos fármacos , Plexo Lombossacral/efeitos dos fármacos , Bloqueio Nervoso
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